Garoto Exemplar. pt. 2

Um conto erótico de TN
Categoria: Homossexual
Contém 1807 palavras
Data: 16/09/2014 19:55:46
Última revisão: 12/03/2015 19:37:00

Meus dias estavam um tanto entediantes, todos os meus amigos estavam ocupados, meu irmão estava afogando em trabalho e meu melhor amigo correndo atrás de trabalhos e pessoas para fazer nome como fotografo. Apesar de ter conseguido tirar o dia de folga no bar, não consegui marcar nada com ninguém, mesmo sendo sábado todos falavam que estavam ocupados. Após passar o dia inteiro no sofá tentando convencer alguém a me fazer companhia decidi que não precisava desse povo, iria ir em uma boate ou bar nem que fosse sozinho, precisava de contato humano, estava meio pra baixo e um tanto carente. Me empenhei quando me arrumei, queria chamar um pouco de atenção, na esperança de arrumar alguém para passar a noite, coloquei a calça jeans que mais me deixava sexy, uma blusa preta e uma antiga jaqueta vermelho envelhecido que havia ganhado de uma ex, perfume, relógio, o cabelo bem arrumado, com um toque de espião britânico.

Passei na porta de uma boate que o povo da academia que estava estagiando falou que era boa e que estava bombando, acabei desanimando quando vi a fila mesmo sendo nove da noite. No final acabei indo para o bar/boate onde trabalho, fiquei um pouco desanimado mais feliz pelo menos lá podia sentar no balcão que teria alguém para conversar, afinal eu conhecia o povo, e foi exatamente como passei a noite, até o estabelecimento começar a ficar cheio. Estava preste a voltar pra casa, não estava afim de entrar na boate sozinho, passei o olho pelo lugar na esperança de achar alguém que conhecia, acabei reconhecendo um dos amigos de Izaki sentado em uma das mesas. Resolvi tentar a sorte, apesar de não fazer o meu tipo, fui até ele.

- Thales não é?

- Nós conhecemos? - falou em um tom meio grosseiro e suave.

- Sou o irmão do Rafael que namora com o Izaki, nós conhecemos a pouco tempo atrás.

- Rafael, me lembro. - mudando o clima e estendendo a mão.

- Sim, sim.

Fiquei realmente impressionado quando encostei em sua mão, nunca havia achado uma pessoa com a pela tão macia.

- Posso me juntar a você?

- Não tem ninguém para passar a noite? - me olhando - Não digo isso de maneira ofensiva, e que apenas não sou uma boa companhia, ainda mais com álcool. - balançando a mão indicando que podia me sentar junto com ele.

- Mas é mais ou menos isso mesmo. - puxando a cadeira.

O clima mais uma vez ficou tenso, Thales parecia distante e que não estava nenhum pouco afim de conversar.

- O que você faz Thales? - tentando puxar conversa.

- Nada de muito interessante . - balançando o copo com a ponta dos dedos - Gabriel - voltando a me olhar - você está afim de fazer sexo?

- O que? - meio assustado com a pergunta.

- Você é hétero, desculpa por perguntar. - voltando a brincar com o copo.

Fiquei um tempo sem dizer nada, processando o que ele havia perguntado.

- Te disse que não era uma boa companhia - soltando um sorrisinho forçado e levantando.

- A onde você vai?

- Para casa.

- Acho que vou indo também - suspirando - noite meio fracassada.

- Te garanto que com seu rosto e com esse corpo arruma uma garota em menos de cinco minutos lá dentro. - pegando sua jaqueta que estava no encosto da cadeira e apontando com a outra mão para a boate.

- Meio que cansei. - levantando.

Acompanhei ele até a saída do bar, estava um pouco frio na rua, reparei ele colocando a jaqueta.

- Desculpe pelas asneiras que falei. - estendendo a mão.

- Não tem problemas. - segurando sua mão.

- Boa noite. - disse ele com uma voz que acabou amenizando o meu estado deprimente.

- Boa noite.

Comecei a caminhar em direção ao estacionamento, não sei por qual motivos eu voltei a olhar com a esperança de ele ainda estar no mesmo lugar, a única expectativa que se concretizou na minha noite fracassada de sábado.

- Você está esperando um táxi? - voltando para perto dele.

- Estou.

- Quer que te levo até sua casa?

- Não precisa se incomodar. - encolhendo com o vento frio.

- Realmente não será incomodo, não tenho nada pra fazer agora, seria até legal ter alguém para conversar. - sorrindo.

- Certo.

Guiei ele até o carro, minha intenção era ter alguém para conversar, mas Thales é o tipo de pessoa que não é muito de conversa, a única coisa que ele me disse foi seu endereço.

- Você não dirigi? - tentando puxar conversa.

- Não tive tempo depois que completei a idade.

- Sério? Quantos anos você tem? - curioso por conta do que ele havia falado.

- Vinte um.

- Você tem cara de novo, mas quando você disse que não teve tempo pensei que era mais velho. - rindo.

Olhei para ele para ver se estava rindo também, minha surpresa foi quando o vi olhando pela janela do carro, como se não estivesse comigo no carro, fiquei meio sem graça e parei de tentar puxar assunto.

- Você mora aqui? - impressionado na portaria de um condomínio gigantesco.

- Sim. - acenando para o porteiro que ao vê-lo abriu o portão - E a ultima casa no final da rua.

- Sério quão rico você é? - impressionado.

- Muito.

Parei o carro em frente a sua casa e acabei descendo com ele por educação.

- Quer entrar e tomar algo, provavelmente irei fazer café? - me olhando.

- Sério?

- Você realmente gosta dessa palavra não é. - rindo.

- Mania. - fiquei um pouco envergonhado.

Acompanhei ele atravessando o jardim até a porta da entrada gigantesca de vidro, não esperava uma casa tão magnífica, um único salão gigantesco, separando a cozinha apenas por uma bancada de mármore rosado, as paredes com no mínimo uns cinco metros até o teto, todas pintadas de brando destacando as centenas de quadros pendurados, apenas um corredor saindo que presumi que daria para quartos e banheiros.

- Sua casa é muito, mas muito linda mesmo.

- Obrigado. - caminhando em direção a cozinha - fique a vontade.

Não consegui tirar os olhos de alguns quadros, em particular um com uma mulher sentada sobre um barco.

- Não sabia sei se prefere com açúcar ou sem. - me entregando uma xícara com café quente.

- Valeu. - pegando - O que você faz? Sei que é relacionado a artes. - apontando para os quadros.

- Um pouco de tudo, colecionador, expositor e crítico, atualmente estou trabalhando como editor artístico de uma revista- tomando um gole de café - e preparando uma exposição. - sentando no sofá.

- E você tem apenas vinte um? - voltando a olhar para quadro.

- Fui para o exterior antes de terminar o ensino médio, comecei e acabei a faculdade de artes bem rápida. Você gostou dessa tela?

- Sim, uma pintura realmente bonita.

- A dama de Shallot, John Willian Water House, é uma das minhas preferidas.

Não sei explicar o que me deixou excitado, o fato dele ser quase um gênio da arte, ou por ser mais novo que eu, ou simplesmente por conta da sua aparência, seu rosto claro e sem expressão contrastando com seus lábios vermelhos e seus olhos castanhos claro, que passam uma impressão de calma, seu cabelo escuro ondulado caindo sobre seus olhos, lembrei como suas mãos eram macias, criei um pouco de coragem.

- A sua proposta ainda está de pé?

- Proposta? - tentando lembrar.

- Sexo. - meio tímido.

- Você teve experiência com algum homem?

- Umas duas vezes, por quê?

- Queria saber se sabia sobre o que estava falando. - rindo.

- Sei.

- Ok. - gesticulando para sentar ao seu lado.

Para falar a verdade, não entendia muito bem do assunto, os dois únicos caras que eu fiquei eram bem agitados e acabavam tomando atitude, sempre me guiando, fiquei um pouco tenso, pois não sabia o que fazer. Quando sentei Thales subiu sobre o meu colo e me deu um selinho.

- Alguém realmente está animado. - colocando a mão sobre meu pau duro.

- Um pouco. - rindo.

Ele voltou a me beijar, e começou a tirar minha jaqueta, colocando as mãos sobre meus braços, após isso ele começou a deslizar suas mãos sobre meu abdômen tirando lentamente minha blusa. Nunca tinha ficado com alguém que beijasse tão bem quanto ele, estava me sentindo completamente excitado, sua língua macia, sua boca quente e sua pele aveludada me deixou louco, comecei a tirar sua roupa em resposta, queria sentir mais do que suas mãos e seus braços, tirei sua blusa, seu corpo magro parecia um tanto delicado, seu rosto passou de sem expressão para uma que me fez ficar mais excitado. Thales começou a desabotoar minha calça, colocando uma mão dentro da cueca, seus dedos começaram a acariciar meu pênis, logo comecei a gemer de prazer, ele me olhou e soltou um sorrisinho de quem já esperava essa reação. Fechei os olhos por alguns segundos, e quando abri ele já estava de joelhos na minha frente, colocando meu pau em sua boca, deslizando lentamente seus lábios sobre ele, senti sua língua encostando na minha glande, havia esquecido como sexo oral é bom, a ultima garota que peguei não fazia porque achava um pouco nojento. Comecei a sentir que ia gozar, ele havia reparado o mesmo quando passei apertar as almofadas do sofá.

- Vai com calma. - disse pra ele.

- Você tem camisinha?

- Tenho - pegando uma que coloquei no bolso da jaqueta.

Thales pegou a camisinha d minha mão, tirou a calça social junto com sua cueca, colocou a camisinha em mim e subiu mais uma vez no meu colo. Começou a força a entrada do mu pau em seu corpo, minha cabeça literalmente foi para as nuvens, quando senti o quão apertado e macio ele era, definitivamente estava sendo o melhor momento que eu já tive com alguém. Fiquei com medo de estar machucando ele acabei colocando a mão sobre o seu peito tentando pará-lo.

- Não precisa se preocupar. - soltando um olhar de quem dava conta do recado.

Ele voltou a movimentar, tirando minha mão, aumentando a velocidade e a intensidade, ele estava completamente no controle da situação, o que me deu mais tesão. Quando estava preste a gozar o abracei com força, sentindo todo seu corpo úmido e quente encostando no meu, seu pênis estava completamente duro e apertado em meu abdômen, deslizei a mão entre nossos corpos até seu pau senti que estava todo coberto de pré-gozo e comecei a punhetá-lo.

- Vou gozar. - disse para ele.

- Eu também.

Acabei gozando primeiro que ele, mas não demorou muito para ele, senti sua porra quente sobre meu peito. "Sexo entre homens é muito melhor", foi meu pensamento.

- Vou tomar um banho. - levantando - tem outro banheiro no fim do corredor.

- Certo.

Achei estranha a maneira como ele se comportou, mas acabei seguindo o clima e indo tomar uma chuveirada. Quando sair ele estava no sofá de pijama.

- Se quiser pode passar a noite aqui. - m olhando.

- Acho que vou pra casa.

- Você quem sabe.

Acabei saindo de lá, o fato dele não demonstrar interesse me deixou um pouco inseguro e desconfortável.

Chagando em casa fiquei pensando na noite que tive, se ela tinha realmente sido real, mas não conseguia parar de pensar em como foi bom.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive TN a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Como eu já tinha falado, se pararmos para analisar os contos que você já posto que na minha conta já são 4 ( Garoto novo, Garoto arrogante, Garoto doce e Garoto exemplar) Existe um erro porque no começo o conto contava a vida do Daniel que era apaixonado pelo Eduardo que acabou viajando e saiu do conto. Beleza, porém ele tinha um amigo que se chamava Izaki, no qual também já foi contata a historia dele aqui, que acabou ficando com o Rafael. Mais O izaki e o Rafael já estão 10 anos mais velhos. Porque o Daniel que esta com o romance com o Marcelo que é mais velho que o Izaki continua com a mesma idade ?

0 0
Foto de perfil genérica

Mocinho!Que surpresa encontrar seu conto! Pensei que tivesse desistido dele! Vê se não some, chéri! Beijinhos! Bora pro próximo!

0 0