The Scientist - 13

Um conto erótico de Pierrot The Clown
Categoria: Homossexual
Contém 2805 palavras
Data: 16/09/2014 20:35:21

Ele me deu um risinho de lado que pareceu totalmente diabólico, retribui à altura com meu melhor olhar sarcástico. Ele desceu o olhar e viu Rafaela com os dedos entrelaçados aos meus, ficou visivelmente irritado e sumiu casa a dentro. Dei um riso discreto e Rafa me acompanhou. Cumprimentei as pessoas ali e o pai do projeto de marginal me pareceu ser uma boa pessoa. O pai de Rafa foi um amor, sempre me fazendo perguntas e me incluindo nos assuntos. Ficou maravilhado quando disse que pretendia seguir carreira na medicina ou estudar fisica. O pai de Lucas me pareceu uma pessoa divertida, fazendo várias piadas durante o almoço. Rafa me olhava feliz, com um sorriso bobo do outro lado da mesa e seu pai piscava para mim disfarçadamente uma vez ou outra. O almoço seguiu em clima agradável, todos pareciam se divertir, menos Lucas que nos olhava com ódio. Foi levantado por ele o assunto da homofobia e aí pude ver as máscaras caindo.

- Acho que pessoas assim são doentes, depravadas do pior tipo. Nunca imaginaria meu filho vivendo em condições como essas - Disse seu Pedro, pai de Lucas - Você já imaginou, Marcos? Sua princesinha vivendo assim? Me arrepia só de pensar - Riu.

O clima ruim havia se instalado. Lucas ria discretamente e seu Marcos ficou sem palavras.

- Com todo respeito, senhor. Não vejo motivos para vê-los assim, como "doentes depravados". Eles só querem amar, e, sinceramente, alem da bíblia eu não vejo mais nenhum outro argumento suficientemente bom para convencer que homossexualidade é algo errado ou sujo. - Me meti na conversa.

O homem parou de comer e me olhou abismado. Com ares de "quem você pensa que é pra me enfrentar, projeto de punk suja"

- Muitos gostam de apontar coisas como certas ou erradas, e eu acho que o mundo seria um lugar bem mais fácil de se viver se cada pessoa que reprovasse alguma ação simplesmente não a realizasse, em vez de pregar o ódio e indignação por ai. Isso alimenta as pessoas ruins lá fora, e acredite, o sangue derramado de inocentes vitimas de toda essa repressão vai estar diretamente nas mãos de quem tanto faz questão de odiar. - Completei.

Todos na mesa observavam atentos o embate

- Certo menina, mas Deus...

- Deus isso, Deus aquilo - o cortei - Você acha mesmo que Deus reprovaria com repulsa pessoas que só querem amar umas as outras e exaltaria assassinos? Porque é isso que o ódio faz, transforma pessoas em assassinas. Direta eu indiretamente. Felizmente Ele não é esse psicopata que todos pintam - Disse com um meio sorriso e não recebi mais nenhum contra-argumento.

Pedi licença e fui até o banheiro rindo internamente. Mais um pra lista de "odiamos Alice". Quando voltei, seu Pedro não estava mais lá, na mesa só havia uma Rafaela com ar de riso que me puxou até um canto da sala e me beijou.

- Você é a pessoa mais doida e incrível que eu já conheci!!!! Nunca vi meu tio calar em debate, até mesmo meu pai ta de queixo caido Alice!!!! - Disse ela rindo.

- Pelo menos soube calar a boca - Dei de ombros. - Cade eles?

- Meu pai e ele estão no escritório lá em cima e Lucas eu não sei cadê, nem quero saber.

- Sendo assim... - Disse a puxando pela cintura, fazendo seu corpo colar no meu e a beijando.

- Alice... Alice, para - Disse sorrindo em meio ao beijo - Você não cansa? Meu pai pode ver a gente.

- De você? Não canso não. - Disse piscando e ela riu.

- Ta com fome? - Ela perguntou tirando as mechas de cabelo que caiam sobre meus olhos - Aquele almoço tava saudável demais e eu não comi quase nada, preciso de porcarias.

Dito isso, Rafa foi pra cozinha e eu fiquei na sala olhando os dvds da estante. Senti alguém vindo, virei o rosto rapidamente achando que fosse seu Marcos mas para minha decepção era Lucas. Ele era realmente bonito. Alto, forte, o corpo bem cuidado, os cabelos lisos, olhos castanhos, seria perfeito para qualquer garota se não fosse tão babaca. Não sabia exatamente o tipo de relação que ele e Rafaela tiveram no passado mas desconfiava. Voltei minha atenção para os dvds enquanto ele sentava no sofá atrás de mim, no outro lado da sala.

- Sabe, venho tentando entender por muito tempo a cabeça de gente como você. - Ouvi ele falar atrás enquanto deitava relaxadamente no sofá. - Você sabe que Rafa não é.. Isso. Provavelmente você é só uma aventura pra ela como todas as outras.

- Ah é? Não lembro de ter te perguntado nada. - Eu disse virando de frente pra ele e cruzando os braços. Ele riu, um daqueles risos me deixavam enjoada.

- Não a culpo. Sabe, vocês duas são as mulheres mais lindas que já vi, você particularmente não é só um pedaço mas o mau caminho em si. - Disse me olhando de cima a baixo e meu estomago embrulhou. - Se eu fosse ela também iria querer experimentar.

Sai da sala sem dizer nada, pela primeira vez na vida senti medo de Lucas, havia algo na voz dele que me fazia sentir calafrios e aquele tom eu conhecia muito bem. Tom de maldade, frieza. A casa de seu Marcos era grande e enquanto eu andava até a cozinha afogada nos meus próprios pensamentos acabei esbarrando em Rafa que trazia dois copos de suco.

- Droga, desculpa! - Disse rindo.

- Tudo bem, nervorsa por me ver de novo? Eu entendo - Ela me deu um sorriso lindo e mandei para o inferno todas as minhas preocupações.

- Convencida.

- Vou trocar isso la em cima - Apontou pra blusa - vem comigo?

- Claro.

Subimos e acabamos ficando no quarto jogando videogame. Acabei descobrindo que Rafaela gostava de quase todas as mesmas bandas que eu, nossos gostos por livros e filmes era quase o mesmo. Passamos a tarde entre jogos, musicas, beijos e chocolate, até que me veio uma coragem súbita e acabei perguntando:

- Rafa? - Chamei, beijando seu pescoço em seguida. Eu estava encostada na cama e ela sentada no meio das minhas pernas com os olhos completamente vidrados no videogame.

Hum? - Ela respondeu automaticamente, virando a cabeça de um lado pro outro conforme os movimentos do personagem do jogo. Ri baixinho da cena mas logo recuperei o foco.

- Você já teve algo com o Lucas?

Ela pausou o jogo e não olhou para trás, podia jurar que naquele momento ela estava com os olhos fixos em algum canto do quarto pensando no que responder, aquilo pra mim já era uma resposta.

- Namoramos há um tempo atrás, por que?

- Então você... Gosta de garotos também?

- Alice... É complicado. Não posso me rotular agora, olha pra gente, somos jovens, temos muito a descobrir, não posso afirmar com convicção nada agora, mas atualmente prefiro garotas.

A resposta não me agradou nem um pouco, na verdade me deixou confusa e com medo. Medo de realmente ser só uma aventura. Ela deve ter percebido minha cara de paisagem e em seguida completou:

- Prefiro uma garota...

Dei um meio sorriso como resposta, ela sentou ao meu lado e voltou a atenção para o videogame novamente. Fiquei a observando, como era linda, os cabelos loiros bagunçados, as curvas, a maneira que mordia os labios nervosa toda vez que perdia uma fase qualquer, a careta de frustração que ela fazia toda vez que era atingida por um inimigo, o olhar doce e quase infantil que conseguiria amolecer o mais duro dos corações e faria qualquer um cair de joelhos por ela, como eu. Droga, Alice! Fui tirada dos meus pensamentos por uma Rafaela curiosa.

- Você sempre me olha assim - Disse franzindo a testa - um beijo pelos seus pensamentos, senhorita.

- Humm - Respondi me aproximando e ficando a centímetros de sua boca - acho que dessa vez fico sem o beijo. - Sussurrei e voltei pro meu lugar rindo.

- Deixa de ser chata, Alice!!!

- Só tava pensando que você é linda. Nada demais. - Respondi em tom casual.

- Você também é linda. A mais linda que já vi. - Disse, me beijando.

- Para de ser puxa saco.

- Para de quebrar o clima, Alice. - Ela disse sorrindo e me dando vários beijos pelo rosto.

Alguém bateu na porta.

- Rafa? - Ouvi seu marcos chamar e Rafaela praticamente pulou de cima de mim e caiu no chão. Correu pra atender a porta e eu ri baixinho enquanto fingia me concentrar no videogame.

5 minutos depois Rafa volta pro quarto com uma cara nada agradável

- Que foi?

- Lucas vai dormir aqui. Meu pai acabou de me contar.

- O que? Por que?

- Porque amanhã meu tio quer que eu o leve pra conhecer o colégio novo.

- Não me diga que...

- Sim - Suspirou cansada.

Pensei por uns segundos e suspirei também.

- Vai ver quando ele conhecer novas pessoas na escola, deixe a gente em paz, Rafa.

- Eu duvido muito.

- É só ignorar.

- É... - Respondeu indiferente.

- Você ainda gosta dele?

- Gosto tanto que estou com você, né, Alice?

- Exato, tá comigo, esquece aquele babaca. Eu sei que faço isso muito melhor que ele - Disse deitando em cima dela devagar e a beijando.

- Ah você sabe, com toda a certeza do mundo. - Ele disse sorrindo durante o beijo. Fizemos amor ali mesmo e, embora eu sentisse uma vontade gritante de fazê-la gemer tão alto que Lucas pudesse ouvir lá de Marte, eu me controlava e Rafaela também. Seus gemidos foram abafados pelo meu beijo e naquela noite gozamos varias vezes até cairmos exaustas na cama, dessa vez para dormir.

****

Eu andava em um quarto todo branco onde os móveis eram todos perfeitamente alinhados, bem cuidados, elegantes, como se fossem cuidados por uma pessoa perfeccionista. De repente as paredes começavam a descascar, tiras de madeira caiam sobre o chão e em questão de segundos tudo estava banhado em sangue. Eu tentava correr mas não haviam portas, tentava gritar mas minha voz simplesmente não saia, meu peito parecia que iria explodir e nem mesmo lágrimas eu conseguia derramar. Eu sentei no chão e apoiei a cabeça nos joelhos, os abraçando. Fechei os olhos o mais forte que consegui e por um segundo tudo parou. Levantei a cabeça lentamente, como uma criança, um animal aterrorizado saindo da toca sabendo que seu predador esta próximo, eu podia sentir o cheiro dele. Olhei ao redor e tudo estava normal mais uma vez, então comecei a ouvir gritos e mais gritos. Eles se misturavam na minha cabeça e eram tantos que eu implorava por uma arma e uma bala naquele momento.

"Você é um nada, ninguém nunca vai te amar, sabe porque? Vão sentir nojo. Todos vão sentir nojo da pessoa desprezivel que você é"

"Você!!! Você é a culpada de tudo, o maior erro da minha vida foi tentar ser sua mãe."

"A culpa é sua"

"Todos vão embora. Você sabe que nunca será o suficiente para fazer alguém ficar"

Eram tantas que a maioria eu não conseguia entender, eu chorava e implorava pra tudo aquilo ter um fim e felizmente... Elas cessaram. Até ouvir aquela voz que fazia meu sangue congelar:

"Você não vai a lugar nenhum, menininha..."

*******

- ALICE???? ALICE!?

Abri os olhos e vi Rafaela sentada do meu lado, iluminada apenas pela luz do abajur ao lado da cama.

- O que... O que foi?

- Você estava gritando desesperada, o que houve? - disse acariciando meus cabelos e tirando algumas mechas da testas que estavam pregadas por conta do suor. Isso já havia virado um hábito.

- Tudo bem, foi só um pesadelo. Posso usar seu banheiro? - Disse séria e ela me respondeu com uma expressão confusa (ou preocupada) no rosto:

- Claro.

Fui até o banheiro e arranquei a roupa do meu corpo numa velocidade incrível, entrei embaixo do chuveiro e senti a água caindo sobre mim. Ela levou não só as lágrimas que eu derramava ali, quietinha e escondida, como também todos os muros e barreiras de uma Alice que agora me parecia antiga e longe da realidade, tudo que eu via era alguém frágil, tão desesperada por algum tipo de amor que estava apostando todas as suas fichas e seu coração em alguém que provavelmente só queria sexo.

"Oh meu deus, ela nem tem certeza do que gosta ainda. " pensei.Eu estava mais do que acostumada a ficar com garotas só por ficar, a maioria sempre quis de mim apenas sexo, outras eu tinha o prazer de conquistar apenas para quebrar seus corações quando precisasse de um pouco de diversão. Agora me encontrava presa ali e não tinha a menor vontade de sair. O amor sempre me torturou muito mais do que a falta dele, sempre me lembrou do que eu nunca tive e do quanto me disseram que eu nunca teria. Amor pra mim era algo inalcançável. Eu tinha medo, um medo aterrorizante de foder com tudo como sempre. Eu esfregava meu corpo com força tentando tirar inutilmente qualquer vestigio daquele sentimento dentro de mim, mas não adiantava, estava na alma. Tentava tirar toda a dor e vergonha que me machucavam, eram como espinhos em volta do meu coração que me feriam a qualquer movimento, mesmo mínimo. Já estava vermelha, e soluçando tanto que não percebi que Rafaela havia entrado no banheiro até ela me abraçar por trás, ainda de roupas, sussurrando pedidos de calma no meu ouvido com uma voz doce.

- Ei, shhhh, vai ficar tudo bem. Eu estou aqui agora, o que quer que seja que te machuque tanto, você pode, por favor, pedir para ir embora? Não quero nada machucando a minha garotinha dos olhos cor de céu.

- Por que você faz isso? - Perguntei ainda chorando. Ela desligou o chuveiro com um braço, pegou uma toalha e secou todo meu corpo, olhou nos meus olhos e finalmente respondeu:

- Você é a melhor da classe em física, desvenda a mecânica como se fosse o abc, sabe mais nomes de partículas do que palavras que existem no seu vocabulário e ainda não conseguiu achar resposta pra essa pergunta?

Fiquei sem reação. Ela levou a toalha até meu rosto e o secou. Eu a olhava nos olhos, sabia que estava vulnerável, me conhecia o suficiente para saber que meu olhar me delatava naquele momento. Olhar frágil, desprotegido, implorando por ajuda e ao mesmo tempo orgulhoso o suficiente para afastá-la tanto quanto possivel.

Ela me abraçou e o calor do seu corpo, mesmo molhado, me fez esquecer de tudo, como sempre.

- Vem comigo. - Ela disse me levando ainda nua até o quarto.

Estava ali, exposta para a garota pela qual eu finalmente admiti estar completamente apaixonada. Não só livre das roupas, livre das máscaras também. Me senti segura.

- Sei que você adora eles, então... - Ela disse, me mostrando uma camiseta dos sex pistols, com um sorriso sem graça, como se seu coração doesse tanto quanto o meu. Eu apenas chorava silenciosamente. Ela me vestiu e me deitou na cama, me cobriu e logo após se vestiu também, deitando ao meu lado. Ela me olhava preocupada e eu a olhava tentando controlar toda minha confusão interna.

- Não me machuca, Rafa. - Disse com os olhos vermelhos e a voz trêmula.

- Quando eu vou saber o que você carrega aí dentro, hein? - ela perguntou colocando o dedo em meu peito. Sorri fraquinho, com as forças que ainda tinha.

Pesadelos me deixavam frágil, assim como o amor. Isso tinha que acabar. Eu era como um monstro indestrutível, com duas fraquezas. Nada me abalava mas quando deitava a cabeça em um travesseiro, eu mesma me destruia.

- Eu sou uma confusão, Rafa. - Disse com um meio sorriso triste. - Eu acho que não consigo mais. Eu acho que me apaixonei por você e isso é algo a ser temido pois pode te destruir.

Rafaela me olhava, lagrimando.

- Que seja então, você não pode me fazer amar sua confusão e depois ir embora.

Nos olhamos por minutos em silencio. Ela me beijou como nunca antes. Aquele era o beijo mais doce que ja havia provado. Deitei em seu peito e fechei os olhos

- Para de fugir, Alice. Eu não vou embora, então também não vá. - Disse acariciando meu rosto e eu a beijei novamente.

- Se você contar pra alguém que chorei feito um bebê hoje eu te mato - Falei fingindo falsa raiva e ela deu sua primeira risada do dia. Eu também.

- Se você contar que tenho pantufas e um pijama do mickey quem te mata sou eu. - Rimos e ela beijou minha testa. - Descansa. Amanhã você tem muita cola de física pra me dar.

- Boa noite, Rafa. - Eu disse, ela me abraçou forte e adormeci ali.

*****

Meninas (e alguns meninos), muito obrigada mesmo pelos comentários, de coração <3 Vocês são demais. Tá aqui mais um capitulo e dessa vez nem demorei tanto. Ah, só pra avisar e deixar todo mundo curioso: nos próximos capitulos, Mateus, Lucas e Rafa terão mais destaque e vocês vão saber mais um pouquinho da história dos 3, um capítulo vai ser narrado pelo Mateus, inclusive. É isso, muito obrigada mais uma vez, desculpem por qualquer erro, tchau.

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Comentários

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Chorei hahahaha. Lindo, tá de parabéns

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Nossa Alice esse cap foi mto ntenso extremamente viciante mto bom adoro sua historia, na vdd amo essa personagem vc e d escreve mto bem nao demora ta bjoss

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Ain ñ demora não,seus contos são D+!!!

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Cada dia melhor. Continua, não demora muito pra continuar o cinto. :)

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Alice deve ser a pessoa mais amável do quando tiver coragem de realmente revelar quem ela é.... Continua que amo demais essa história. Bjss xD

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Cara, incrivel como os teus capitulos tem o dom de prender a atençao da gente. Somente perfeitos.. Nao demora serio, sinto falta dos teus contos. Beijos

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Incrível,Lindooo, bela escrita . Maravilhoso. Emocionante.

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Viciantes seus contos continua logo.nunca comentava pois nao tinha conta mais ja venho acompanhando desde do inicio.

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Do mesmo jeito que Rafa não vive mais sem as confusões da Alice eu já não vivo mais sem esse conto... <3

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Intenso esse capitulo! Porém excelente! Ansiosa pelo próximo. *-*

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