No dia seguinte ao da minha primeira transa com Kleber, eu acordei com uma mistura de vergonha, culpa e medo. A lembrança do prazer tinha desaparecido, mas o ardido no meu cuzinho estava lá para me lembrar da veadagem que eu tinha feito. Aquilo era errado e precisava parar! Por vários dias eu o evitei na escola. Sentava longe dele na sala de aula, fugia dele no recreio e na hora da saída. Se ele telefonava para minha casa, eu dava qualquer desculpa para dizer que não podia ir à casa dele.
Não demorou muito para ele perceber que era tudo pretexto para me afastar dele. Kleber então começou a tentar se reaproximar de mim, de toda maneira. Ele ficava me seguindo toda vez que eu ia ao banheiro na escola para exibir o pau dele para mim. Ele me perguntava se eu não estava com saudade da pica dele, e eu mentia, dizendo que não. Ele ficava ligando lá para casa para dizer que não conseguia parar de pensar na minha bunda. Nossa, aquilo confundia tanto a minha mente! Se por um lado eu ficava todo besta e convencido de ter uma bunda tão gostosa que tinha virado a cabeça do meu colega de escola, por outro aquilo confirmava minha vocação para veado e me deixava ainda mais inconformado.
Depois de um certo tempo e de várias tentativas frustradas de me convencer a dar para ele de novo, acho que Kleber começou a sentir saudades só de ser meu amigo normalmente, mesmo sem sexo. Por isso ele me telefonou só para me chamar para conversar e jogar videogame na casa dele, sem maldade, dizendo que nada além daquilo ia rolar. Eu topei e voltei à casa dele pela primeira vez desde a nossa foda, e realmente nada de sexual aconteceu entre nós. Mas a ideia de que íamos conseguir voltar a ser amigos sem ter nada de mais íntimo era pura ilusão. Aquilo não ia durar muito tempo, porque a nossa primeira experiência juntos nos tinha mudado para sempre.
Eu comecei a ficar estremecido e vacilar na minha decisão de nunca mais fazer algo gay quando entrou o mês de agosto e saiu nova edição da Playboy com a linda Galisteu na capa. Mas como pode uma revista de mulher nua contribuir para um garoto seguir pelo caminho da veadagem?
Enquanto víamos juntos a revista, Kleber botou o pau para fora e disse que não era para eu me preocupar, que ele só queria bater punheta e não ia tentar nada comigo. Mas a visão daquela bela e grande rola sendo lentamente masturbada, assim tão pertinho ao meu lado, mexia comigo. Eu pensava “Uau, isso já entrou em mim uma vez!”, e a lembrança me fazia piscar o rabo. Ele disse que, se eu quisesse, eu poderia tirar o pau também e me masturbar, que ele não se importava. A princípio eu fiquei meio relutante, mas aquele ensaio da Adriane Galisteu tinha tantas situações de exibicionismo, com ela nua no cruzeiro pela Grécia depilando a chana em público, que eu acabei entrando no clima e puxei meu pinto para fora do short também.
Naquele dia nós só tocamos bronha juntos, mas aquilo foi suficiente para diminuir o clima estranho que estava entre a gente, principalmente por minha causa. A partir daí eu voltei a ficar confortável de estarmos pelados juntos. Eu também voltei a frequentar a casa dele quase diariamente, onde ficávamos quase que o tempo todo vendo as revistas de sua coleção ou assistindo aos filminhos pornô. A gente tirava a roupa e se masturbava juntos, a princípio cada um na sua, sem encostar um no outro.
Certa vez nós estávamos assistindo um pornô, sentados nus no sofá da sala, quando uma cena em que a câmera dava um close numa mulher de quatro me fez comentar:
– Nossa, as pregas dela são tão apertadas que o cu parece um asterisco!
– É. Parece o seu! – Kleber respondeu.
Fiquei muito sem graça com o que ele disse, mas não tinha como escapar do fato de que ele tinha “conhecido esse meu lado”. Ele notou o jeito que tinha me deixado e continuou falando:
– Foi mal, esqueci que você não quer mais lembrar disso. Mas é verdade, seu cu é bem apertado e as suas pregas são assim mesmo, que nem uma estrela. Lembra como foi difícil pra eu meter? Nossa, mas depois que eu consegui foi tão bom! Seu cu ficava fazendo pressão no meu pau, era muito gostoso!
Aquilo foi me dando tanta vergonha que eu sentia minhas bochechas queimando. Eu não respondi nada, fiquei só tentando me concentrar no filme e na minha punheta, ignorando o que ele dizia. Mas era impossível, aquilo tudo que ele tinha dito, de como ele tinha gostado de comer meu cu, estava me deixando excitado e com o pau ainda mais duro. Depois de alguns instantes de silêncio, em que a gente só estava se masturbando, ele recomeçou a falar:
– Nossa, e sua bunda também é muito boa! Toda empinada e redondinha... Muito melhor que dessas americanas – ele disse apontando para a mulher do filme, e prosseguiu: – Aliás melhor que de várias brasileiras também. Toda branquinha e macia. Tenho mó saudade de quando você deixava eu encostar nela!
Quando voltei pra casa mais tarde naquele dia, aquilo tudo que ele disse ficou martelando na minha mente. A forma como ele tinha descrito o prazer que ele teve de comer meu cu, e de como ele adorava meu bumbum estava me deixando com um tesão danado. Além disso, aquilo me deixou com curiosidade, será que minha bunda era tão bonita assim? Eu comecei a olhar ela no espelho, para ver o que ela tinha de tão especial.
Passado aquele dia, volta e meia Kleber tornava a elogiar minha bunda quando eu estava na casa dele, principalmente em comparação com as das mulheres dos pornôs que a gente assistia ou das revistas que a gente via. Segundo ele, a minha dava de dez a zero em quase todas. Quanto mais ele cumprimentava minhas qualidades anais e calipígias, mais eu ficava confuso e orgulhoso. Eu ficava me contorcendo em casa na frente do espelho para admirar minha própria bunda. Além disso eu comecei a arriar a parte de trás do short ou da calça sempre que eu estava sozinho, numa espécie de exibicionismo para ninguém, como se tivesse uma pessoa invisível me olhando e apreciando meu rabo. Eu também passei a dormir de bruços e pelado, ou só com a parte de trás do short arriado, com o bumbum de fora. Às vezes eu ia dormir vestido e, acordando no meio da noite, eu arriava o short por instinto. Só ia perceber isso pela manhã, quando acordava com o cu virado para cima. Esse é um hábito que me acompanha ao longo dos anos e que eu tenho até hoje.
Com a chegada do mês seguinte, foi publicada a Playboy da Nilza Monteiro. Para quem não conhece, ela era uma diva estonteante, que chamava atenção principalmente pela sua bundona carnuda. Lembro que eu estava junto com o Kleber quando ele comprou aquela edição, na saída da escola. Nós partimos direto para a casa dele, ansiosos para ver aquela revista que estava sendo super comentada. Pela capa já dava para ter uma noção da pujança da moça. Vestindo só a parte de cima do biquíni, Nilza exibia um bumbum magnífico, de fazer babar.
Mas a minha impaciência não se resumia só a querer ver as demais fotos do ensaio dela. Eu queria também saber como minha bunda se comparava à dela, e o que Kleber teria a dizer. Será que eu tinha o que era preciso para competir em pé de igualdade com uma das maiores rainhas brasileiras do bumbum da década de 90?
Nós vimos foto por foto o ensaio de cabo a rabo, e bota rabo nisso! Nus e nos masturbando, nós tecemos vários comentários a respeito da bela Nilza. Mas, para minha decepção, Kleber não fez nenhuma menção a respeito dos meus dotes traseiros. Eu estava morrendo de curiosidade, mas ele nem tocava no assunto. Muito acanhadamente, eu perguntei:
– E o meu?
– O seu o quê?
– Você sabe... Comparado com o dela?
– O seu bumbum? É isso que você quer saber?
– É... – respondi envergonhado demais com fato de que eu queria que meu amigo avaliasse meu rabo em comparação com o de uma modelo da Playboy.
– Ah, não sei, fica difícil dizer se você não me mostrar...
– Mas você já viu antes!
– É que tem tanto tempo que você não me mostra, que estou começando a esquecer. Não precisa ficar com vergonha, você já me mostrou antes, não tem problema mostrar de novo.
Com aquela lógica “infalível”, eu fui convencido a exibir minha bundinha. Como eu já estava peladinho (aliás, nós dois ficávamos quase sempre pelados aqueles dias), só precisei me levantar da cama.
– Assim fica difícil comparar, você tem que fazer uma pose parecida com a dela... – sugeriu ele, virando a página para uma foto em que a modelo estava engatinhando nos degraus de uma escadaria.
– Mas não tem escada aqui!
– Não tem problema, finge que essa cadeira é um degrau.
Com os pés no chão e as mãos sobre a cadeira, eu fui tentando me posicionar de modo a copiar a cena o melhor possível, sem nem parar para considerar que eu estava ficando de quatro e pelado, arrebitando a bunda para o meu amigo ver. Para quem não queria mais fazer nada de veadagem, eu estava começando a ter recaída.
Atrás de mim, Kleber colocou a revista lado a lado comigo, para fazer a avaliação dele. Falou:
– Hum, que difícil escolher. As duas são páreo duro. A sua bunda é tão grandona quanto a dela, e tão empinada também. As duas são perfeitas! Mas se eu tiver que escolher eu fico com a sua, porque seu botãozinho é cor-de-rosa, e o dela não dá pra ver...
Normalmente eu deveria ter ficado encabulado de ter outro garoto comentando sobre a cor do meu botão, mas eu estava distraído pelo orgulho de saber que ele achava minha bunda perfeita como a da Nilza Monteiro!
A partir daquele dia, meu bumbum virou ainda mais o centro das nossas atenções. Qualquer oportunidade que eu tinha eu abaixava as calças para ficar com o rabo de fora. Quando eu ia mijar no banheiro da escola, eu não me limitava a tirar o pinto, eu arriava tudo logo. Kleber começou a me seguir sempre que podia para ficar espiando meu bumbum.
Foi aí também que eu comecei a “cuidar” do meu rabo. Eu ficava pegando os cremes hidratantes da minha mãe e passando nas minhas nádegas para tratar a pele e deixar ela sempre lisinha. Todo banho que eu tomava eu fazia a chuca. Não que eu quisesse dar o cu, porque eu ainda achava que aquilo era errado. Mas eu achava que, se meu bumbum era tão lindo e perfeito, e meu anelzinho tão rosado, seria uma contradição deixar que ficasse sujo e fedido.
As minhas neuras e cismas ainda estavam impedindo que eu me entregasse de novo, mas Kleber era persistente demais, e pouco a pouco ele ia conseguindo o que ele queria...