Seria a chegada da idade do lobo? Não sei. Só posso dizer que a cada dia meu marido mais me surpreendia e eu, que no início estranhei, estou adorando.
Temos a mesma idade, experiências de vida semelhantes e mesmo casando virgem aos 22 anos, hoje aos 40 posso dizer que Pedro me ensinou tudo que ele sabe sobre sexo e que muitas coisas aprendemos juntos. Ainda assim acredito que nenhum de nós dois poderia supor o quanto não sabíamos e como tem sido boa essa nossa aventura.
Um dia Pedro, chorando, me pediu perdão. Eu não estava entendendo nada e ele confessou, para meu desespero, que na festa da firma bebera muito e acaba me traindo e que estava muito arrependido e que me compensaria a dor que sabia estar me causando.
- Vamos tirar algo de positivo disso tudo. Acho mesmo que um dia vamos poder dizer que foi o que de melhor nos aconteceu. – Ele interrompeu o assunto assim e foi dormir.
Foi uma semana de cão, mas nunca mais tocamos naquele assunto apesar de eu ter ficado engasgada.
Meses depois Pedro me chega com uma caixa com um laço vermelho 3 vezes maior do que o tamanho da embalagem. Dentro dela 3 outras caixas. Em cada um objeto que eu desconhecia mas um era suficientemente sugestivo – imitava um pênis. Eram brinquedos eróticos: o menor deles era o mais delicioso – um ultra vibrador clitorial. O outro era um vibrador que imitava um pênis negro e tinha um azul com uma bolota na ponta arredondada que Pedro me explicara que era para massagear o ponto G, ponto esse que jamais localizei pois ele é delicioso de se usar em qualquer ponto interno,
Brincamos muito com essas novidades e aos poucos surgiam coreografias e enredos. Logo lá estava eu com um amante negão (o consolador) e um chinês (o azulzinho). Foi assim que pela primeira vez simulamos uma dupla penetração e nossa vida sexual ganhava sabor e novidade.
Um dia ele me filmou com o celular enquanto, atendendo a seus apelos, eu me masturbei. Resisti enquanto pude a ideia de Pedro que queria contratar um profissional para filmar nossas seções de sexo. Acabei cedendo e uma vez por mês, num sábado, recebemos Guilherme, um negão de quase 2 metros que recebe R$ 300,00 para nos filmar.
A primeira vez foi um tormento. Sempre fui acanhada. Um estranho em nosso amplo quarto, com focos de luz e outros aparatos, eu sabia que não ia conseguir gozar. Dito e feito, brincamos até meu marido gozar 2 vezes e eu nada, ainda muito inibida.
Pedro, então, resolveu dirigir minha masturbação numa filmagem solo, sem a participação dele que só me dirigia sugerindo posições. A orientação é que eu deveria olhar para a câmera imaginando que ali estava Pedro, meu marido.
Eu não tinha como fugir, Guilherme já me filmara totalmente nua e em pleno ato sexual insatisfatório. Relaxei, brinquedos ao meu lado na cama e comecei minha masturbação, ainda apenas para satisfazer o maridão.
Montei na minha mente a imagem de uma noite deliciosa e especial em Cabo Frio, quando pela primeira vez tive orgasmos sucessivos – fato raro – fechei meus olhos e busquei minha própria satisfação para a alegria de Pedro.
Quando, ao longe, senti sinais de que o orgasmo poderia acontecer abri os olhos e o desejo de Guilherme, um estranho babando por meu corpo, desejando fazer sexo comigo e com uma imperdoável ereção, incendiou meu corpo e senti arrepios leves e o intumescimento de meus seios. Ao seu lado Pedro, sem roupas, sentado na poltrona e mais uma vez ereto de desejo. Só que ele deixava o olhar passear entre o meu corpo e o negão. Analisava as reações do homem que me filmava, seu olhar injetado e grudado em meu corpo, sua ereção e, em seguida, olhava para mim e agora investigava o meu olhar que se perdia entre a ereção e o olhar de Guilherme.
Para irritar a Pedro comecei a me exibir para o intruso que ele impusera entre nós. Usava apenas o vibrador clitorial, pois queria acabar logo com aquilo, mas para sacanear o Pedro peguei o consolo negro, chupei com todo empenho e vi os dois exultarem quando ao invés de introduzi-lo na vagina fui, vagarosa e pausadamente, enfiando-o em meu cuzinho que piscava satisfeito com aquela sacanagem.
Entrei, sem perceber, em devaneio. Estar sendo observada por 2 homens que ambicionavam meu corpo, percebendo meu marido inebriado pelo desejo que Guilherme deixava, sem reservas, transparecer, me excitou como nunca me sentira excitada durante qualquer masturbação de minha vida.
As pernas começaram a apresentar vida própria sacudindo-se ao sabor das contrações e ficaram trêmulas. Estava difícil controlar 2 brinquedos ao mesmo tempo. Para minha surpresa pedi ajuda ao meu marido:
- Pedro, controla a pica do Guilherme no meu cuzinho porque eu quero gozar com ele bombeando tudinho dentro de mim.
Eu não percebi o que dissera mas estava iniciando um gozo promissor e soltei o consolo negro dedicando-me ao meu grelinho. Vi Pedro, cuidadoso para não entrar no foca da câmera assumir o consolo com uma inesperada eficiência e perdi o tino de tudo explodindo em orgasmos tão intensos que deixei cair meu vibradorzinho enquanto erguia meu corpo em um arco apoiado apenas na cabeça e na ponta dos pés. A sensibilidade era tanta que meu grelo transmitia, literalmente, pequenos choques.
Para meu desespero Pedro assumiu a massagem clitorial grudando o vibrador diretamente na ponta ereta e arrebitada que meu grelinho apresentava e por mais que eu corcoveasse ele não deixava o diabólico brinquedinho se afastar.
Juro que pensei ter ouvido Pedro pedir ajuda ao Guilherme, mas acho que nenhum de nós dois imaginou que ajuda ele daria.
Em poucos instantes minhas pernas são curvadas até colarem na lateral de meu corpo, minha pélvis está erguida, o consolo enfiado fundo em meu cuzinho, o vibradorzinho me alucinando e a imensidão de Guilherme vai, lentamente, centímetro a centímetro, arrombando-me a vagina.
Entro em desespero. Estou traindo meu marido diante dele. Mesmo não tendo como esboçar qualquer reação naquela posição movimento-me para evitar a entrada da pica. A vagina altamente lubrificada e meus movimentos chamam todo aquele enorme membro de Guilherme para o meu interior e meu intenso orgasmo explode numa fúria inédita, estou arrombada e ele começa a bombar forte, tão forte que o consolo escapa do cuzinho, mas ele é enorme e aquilo não faz qualquer falta.
A ejaculação de Pedro se anuncia e se espalha para todo lado atingindo partes de meu corpo e o negão, urrando, está me dando uma surra que só faz aumentar os choques que já percorriam meu corpo. Os seios doem de tão duros. Os arrepios se transformam em um só arrepio em todo o corpo. Estou gemendo, urrando, sem fôlego e quando consigo falar confesso o inconfessável.
- Obrigado Pedro! Não deixa ele parar! Estou morrendo de prazer! Estou totalmente arrombada e não paro de gozar. Olha pra mim Pedro, veja as delícias que estou esperimentan...
Nada mais consigo falar. Tudo aquilo falei gaguejando, em breves intervalos onde ainda existia fôlego. Não consigo sequer respirar. O mundo parou, só Guilherme continua em ação e o vibrador na mão de meu marido continua sobre meu grelinho que nunca esteve tão grande, tão exposto e eu...
EU sou o prazer, sou só prazer, só contrações por todo corpo, doloridas e deliciosas contrações e me perco dentro delas ao sentir explodindo, dentro de mim, a ejaculação medonha, intensa e volumosa de Guilherme.
Estou suada, exausta, já se passaram 5 minutos e meu corpo ainda está nos últimos espasmos da contração vaginal. O peso do Guilherme está sobre meu dolorido corpo. Ele ainda está dentro de mim, agora do tamanho que Pedro só alcança no auge da ereção, mas ele já está maleável, só que eu não quero que ele saia de mim e o estou abraçando com braços e pernas, trocando beijos com ele quando ele não está brincando com seus lábios em minhas orelhas, pescoço e face.
Exausta procuro por Pedro e percebo que é ele o meu travesseiro, inebriado olhando meus olhos refletindo ainda o intenso prazer experimentado, percebendo a alegria com que estou recebendo aquele que tanto resisti em deixar vir a nossa casa.
Guilherme só voltaria um mês e meio depois. Discutimos muito tudo aquilo, nossa relação, sem qualquer briga, sem ciúmes tolos, sem cobranças, precisávamos entender o que acontecera. O filme mostrou tudo e mais do que impressionada sempre me deixou pronta para novo embate sexual com meu macho, meu marido, meu corno – se assim desejar o leitor.
Sabemos que Guilherme nunca mais vai só filmar, vai ser um parceiro de sexo, mas só de sexo. Apesar de delicioso eu jamais trocaria meu marido por ele. Posso conseguir nas ruas muitos negões deliciosos e bem dotados, mas Pedro só existe um e é só meu – por enquanto. Acho que vou ter que retribuir a deliciosa gentileza.
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