Como tinha dito, já escrevi vários episódios, então dei uma corrigida e já estou postando aqui. Nem posso agradecer muito os comentários porque nem está dando tempo das pessoas comentarem. kkkkk. Mas gostaria de mandar um beijo especial para o Joohyun16 e para Learsi:D. Obrigado pelos comentários cheio de ideias e desejos. Posso só dizer que algumas das coisas que vocês disseram podem acontecer, mas outras já estão decididas e não vão, mas tenho certeza que vocês e todos os leitores vão gostar. Beijo galera, vamos continuar a série.
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-> (Sam Smith - Stay With Me. http://youtu.be/pB-5XG-DbAA)
SÁBADO - MANHÃ
Lucas desceu do ônibus na dúvida se era o ponto certo. Ele olhou para os prédios ao seu redor e encontrou aquele prédio de cor vermelho meio terra, era um prédio de 10 andares, era ali que ele tinha deixado Marcela naquele dia. Lembrava dela dizendo que morava no 801, lhe dando mais um beijo na boca e entrando no prédio sem olhar para trás. Lucas tentava mais uma vez entender porque estava ali naquela manhã de sábado, mas ele sabia que não ia conseguir entender, ele só precisava falar um pouco com ela, ouvir um pouco sua voz, a voz que ficou silenciosa pra ele durante toda semana. Lucas respirou fundo, atravessou a rua e o porteiro logo o abordou.
- Porteiro: Bom dia, posso ajuda-lo?
- Lucas: Oi, bom dia. Eu sou amigo da Marcela, estudo na mesma escola dela. Eu gostaria de saber se ela está em casa?
- P: Olha rapaz, eu não conheço você, por isso não posso te dar esse tipo de informação. Você sabe qual o apartamento dela?
- L: Sei sim...
- P: Então toca o interfone, se ela atender, é porque está em casa... (O porteiro deu uma piscadinha para Lucas, parecia que o porteiro o conhecia e queria de alguma forma poder ajudar)
Lucas então se dirigiu ao interfone, digitou play e depois o 8, o 0 e por último o 1. Chamou, chamou mais uma vez, Lucas percebeu suas mãos suando, mais uma chamada, Lucas esfregava suas mãos uma na outra, mais um toque, a ansiedade o dominava, mais um toque, Lucas percebeu que talvez a ideia tenha sido idiota, mais um toque, ele começava a olhar pra rua, mais um toque, Lucas inclinou seu corpo em direção a rua, mais um toque, começou a descer as escadas indo embora...
[- Marcela: Oi?!]
Lucas encarou o interfone, não sabia se respondia ou ficava quieto, de repente estava inseguro.
[- Marcela: Tem alguém aí? Oi?!]
- Lucas: Oi...
[- M: Quem é?]
- L: Oi Marcela... é... sou eu... Lucas...
[- M: Lucas?] (na mesma hora Lucas ficou triste, sentiu seu coração amassado, era óbvio, nada daquilo significou nada, ela nem lembrava dele)
- L: É... Lucas... mas... deixa. Desculpa incomodar. (Lucas mais uma vez virava o seu corpo em direção a rua)
[- M: Espera! Por favor... espera...]
Lucas parou na escada, virou a cabeça para trás, encarou mais uma vez o interfone e esperou.
[- M: Sobe... Precisamos conversar...]
- L: Tem certeza?
[- M: Tenho. Sobre.]
Lucas entrou no prédio, suas mãos começaram a suar novamente. Apertou o botão 8 do elevador e ficou montando a conversa na sua cabeça, pensava no que iria dizer, imaginava qual seria a resposta, começou a ficar nervoso, ansioso. A porta do elevador abriu, Lucas parecia sem ar, pensava se não deveria simplesmente ficar no elevador e ir embora. Quando de repente ele vê uma sombra se aproximar do elevador, seu estômago embrulha, mas não adianta ficar nervoso, era inevitável, a sombra iria o alcançar.
- Marcela: Você vai ficar aí no elevador?
Lucas olhou para ela, Marcela estava deslumbrante, linda como sempre, ainda vestindo um shortinho bem curtinho de pijama que deixava as poupinhas de sua bunda aparecendo, uma blusinha fina, que a deixava com um ar de confortável. Marcela pegou a mão de Lucas e o tirou do elevador e ia o levando até a porta do seu apartamento. Quando estavam quase entrando.
- Lucas: Não, espera...
- Marcela: O quê?
- L: Não precisamos entrar no seu apartamento...
- M: Como assim? Por que?
- L: Marcela... eu não vim aqui pra conversar com você...
- M: Não?
- L: Não. Acabei de descobrir que não...
- M: Então... eu não sei o que dizer...
- L: Mas eu sei, de repente eu sei... eu só queria que você soubesse que aqueles 3 beijos foram especiais... especiais para mim... na verdade... não importa se significou algo pra você... significou pra mim e eu nunca vou esquecer...
- M: Lucas...
- L: Espera, escuta... aquele dia eu precisava estar com você, quando te vi chorando eu senti que precisava te ajudar, senti que precisava te proteger... eu senti uma coisa... uma coisa que... que nunca tinha sentindo antes, e naquele momento o que eu senti foi correspondido, e essa lembrança eu nunca vou esquecer, aquele momento vai ficar guardado no meu coração... eu... eu nem sei porque foi tão importante... mas foi...
- M: Foi importante pra mim também... nunca tive um beijo tão puro... e acho que nunca terei igual aquele...
- L: Então... era isso... eu só precisava olhar em seus olhos e dizer... foi importante... foi importante pra mim...
Lucas então girou o seu corpo e foi em direção ao elevador, Marcela ficou parada, olhando ele embora. Ela não sabia exatamente o que estava acontecendo, Lucas tinha sido legal com ela, mas ela não sentia nada por ele, ou pelo menos achava que não sentia nada.
- Marcela: Espera...
Lucas parou, olhou para trás e viu Marcela vindo em sua direção, ela parecia flutuar. Marcela se aproximou dele, ficou na ponta do pé, colocou suas duas mãos no rosto de Lucas, lhe deu um selinho e sussurrou em seu ouvido: "Tudo teve importância". Ela olhou em seu olhos e sorriu. Lucas sorriu de volta, entrou no elevador e apertou o botão do térreo.
Parada na porta, no lado de dentro do apartamento estava Bia, ela tinha ouvido tudo que tinha acontecido agora no corredor, ela não acreditava no que tinha escutado, Lucas então tinha ficado com Marcela naquele dia, foi ele quem a levou pra casa, então, na verdade, foi ele quem a tinha consolado, não tinha sido Bia. Uma lágrima escorreu de seus olhos, Bia tinha percebido, não adiantava, Marcela nunca seria sua.
-> Segunda Dança (Stars - Dead Hearts. http://youtu.be/OQT2HVfxJu4)
SÁBADO - TARDE
Caio tinha terminado de almoçar, os pais de Camila também, ela nem havia tocado em seu prato. Aquilo incomodava Caio, mas ele tinha que deixar os pais dela tomarem a atitude. Vendo que nada iria acontecer, ele decide falar do mesmo jeito.
- Caio: Camis, vai comer não? A comida tá uma delícia...
- Camila: Eu não estou me sentindo muito bem. Tô com medo de comer e passar mal. Mas daqui eu vou melhorar e como alguma coisinha...
- Mãe de Camila: Minha filha, eu e seu pai iremos sair durante a tarde tá, fiquem direitinho vocês 2. Um beijo.
Caio não conseguia acreditar que os pais de Camila simplesmente não falaram nada sobre o que tinha acontecido, eles verdadeiramente pareceram não terem se importado. Camila então levantou e chamou Caio para ir ao seu quarto. Ela foi logo se jogando na cama enquanto Caio sentou em uma poltrona que tinha ali no quarto.
- Camila: Sabe de uma coisa que acabou que não conversamos direito desde a festa...
- Caio: Sei... sobre o Lucas...
- Camila: Sério, não começa...
- Caio: Não começa você! Ele é seu amigo caramba! Seu melhor amigo, vocês têm que se acertar! Ele está morrendo de saudades de você!
- Camila: Não é simples... eu sofro muito com isso também... mas... não é tão simples...
- Caio: Por que não é simples?
- Camila: Porque eu amo ele... você sabe disso... mas ele... ele... ele não gosta de mim...
- Caio: Mas como você pode ter certeza disso? Você nunca tentou realmente nada com ele...
- Camila: Caio... ele ficou com a Marcela aquele dia...
- Caio: Como?
- Camila: Sim, eu vi quando eles se beijaram.
- Caio: Bafããoo!!
- Camila: NOSSA!!!
- Caio: Que foi?!
- Camila: Muuuuuuuuuito gay agora!! Mas muuuuito gay!! hahahahaha
- Caio: hahahahaha... sua besta! Mas então é isso que está acontecendo? Mas Camis, você não pode ficar com raiva dele, não é justo... ele nem imagina que você o ama...
- Camila: Eu sei que não é justo! Mas dói...
- Caio: Imagino...
- Camila: Mas chega desse assunto, na hora certa eu e ele nos acertamos. Agora, fala de você...
- Caio: Falar de mim?! Tipo o que?
- Camila: Sei lá... qualquer coisa, não quero forçar nada, conte o que você quiser contar... sempre sinto que não sei nada sobre você...
- Caio: Você sabe que eu sou gay...
- Camila: Só isso também. Mas não sei se mais alguém sabe, se seus pais sabem... aliás... não sei nem o nome do seus pais...
- Caio: Meus pais?
- Camila: É... fale um pouco sobre eles...
- Caio: Bem... meu pai é empresário, o nome dele é Augusto, ele trabalha com pedras, mármore e granito.
- Camila: humm... e sua mãe?
- Caio: ... minha mãe?
- Camila: Tá surdinho é?!
- Caio: Não... mas... é que... minha mãe já... morreu...
- Camila: Nossa! Desculpa Caio... sinto muito ter tocado nesse assunto...
- Caio: Tranquilo Camis, já faz alguns anos já. Ela teve câncer, quando ficamos sabendo já tava bem avançado, não tinha muita o que fazer...
- Camila: Desculpa mesmo ter tocado nesse assunto.
- Caio: Têm problema não... não sinto tristeza em falar da minha mãe... sinto só saudade... minha mãe foi muita guerreira, ela passou por tanta coisa, ela sempre me deu muito orgulho. Minha mãe sempre foi minha heroína... (Os olhos de Caio encheram de lágrimas ao falar sobre a mãe dele)
- Camila: Ela sabia que você era gay? Não precisa responder se não quiser...
- Caio: Eu não sei... Acho que mãe sempre sabe de tudo, mas eu não sei... Quando ela morreu eu tinha 10 anos e eu meio percebi que era gay foi pelos 11 anos...
- Camila: 11 anos?!
- Caio: É... (O celular de Caio tocou. Era Marcos) Só um segundo Camis, tenho que atender, é o Marcos...
- Camila: Marcos?!
Caio atendeu o celular.
[- Caio: Fala Marquinhos]
[- Marcos: E ai Caio, então véi, tava pensando aqui, vai fazer o que amanhã a noite?]
[- C: Pensei em nada não...]
[- M: Quer ir no cinema?]
[- C: Beleza. Que horas?]
[- M: Tava pensando em chegar no shopping umas 19h e ver os filmes que estão passando e decidir na hora... Que você acha?]
[- C: PERFEITO! Marcado. Nos vemos lá então]
[- M: Ótimo! Valeu]
Camila olhava para Caio, ansiosa para saber o que estava acontecendo.
- Camila: Marcos então... Pode começar cotando isso desde o início, desde quando você é amiguinho do Marcos??
-> (Meghan Trainor - All About That Bass. http://youtu.be/7PCkvCPvDXk)
SÁBADO - NOITE
Daniel tinha marcado de encontrar no shopping com Amanda, o que ele não esperava era que seu provável encontro não seria de fato um encontro. Amanda não estava sozinha, ela tinha chamado além de Daniel, mais 2 amigos seus, e os dois amigos dela eram ninguém mais ninguém menos os 2 meninos que mais incomodavam Daniel ultimamente, Jonas e Heitor.
Chegando no shopping Daniel já foi cumprimentando sua garota e logo depois falou com Heitor e Jonas. Jonas, sem estar bêbado, era um garoto muito tranquilo, de fala mansa, aquele rostinho de índio, tão bonito. Daniel estava preocupado, será que ele lembrava de alguma coisa? Se Jonas falasse alguma coisa, Daniel estava ferrado, como ele iria lidar com isso. Heitor já era diferente de Jonas, era um menino pequeno, tinha 15 anos mas parecia ser mais novo que o próprio Daniel que tinha 14, um rostinho tão angelical, ele era branquinho, mas tinha umas bochechas rosadas, olhos castanhos claro, tão fofo. Daniel começou a reparar que Heitor era magrinho mas tinha uma bundinha empinadinha, gordinha, ele era um tipo "falso-magro", e então Daniel começou a imaginar Heitor dando sua bunda a um desconhecido no banheiro, essa imagem agora não saia de sua cabeça, e rapidamente o pau de Daniel estava duro como aço dentro da cueca.
Daniel estava muito excitado, e estava começando a ficar com medo de perceberem, ele decidiu então ir ao banheiro do shopping tocar uma punheta rapidinho para aliviar.
- Daniel: Gente, tô precisando ir ao banheiro, você podem ir para a praça de alimentação eu encontro vocês lá.
- Jonas: Também tô precisando ir ao banheiro. Vamos então?
- D: ... é... cla-claro...
- Amanda: Esperamos vocês em frente ao Burger King então, certo?
- D: Certo.
Daniel estava desconcertado, ele estava com o pau duro estourando na bermuda, estava indo ao banheiro justamente para poder se aliviar e ninguém perceber, e agora Jonas iria com ele ao banheiro, ele iria perceber tudo. Quando eles estavam quase entrando no banheiro, Jonas segurou Daniel pelo braço e disse bem baixinho:
- Jonas: Fica difícil pra você esconder todo esse volume né...
- Daniel: Como? Do que você tá falando?
- J: Desse teu pau aí. Na hora que você ficou de pau duro lá na roda eu percebi...
- D: É vontade de mijar.
- J: Sei...
- D: É sim! Por isso estou vindo ao banheiro!
- J: Beleza, acredite no que você quiser, a questão é... quando eu vi o volume na tua bermuda me deu a maior vontade de chupar essa pica de novo... mas dessa vez eu quero estar sóbrio, pra lembrar de cada detalhe dessa tua pica gostosa...
- D: QUE ISSO JONAS??!! TÁ MALUCO DOIDO??!!
- J: Fala baixo Daniel! E sem essa tá... você acha que eu não lembro da festa? Você acha que eu não lembro que eu te chupei? Você acha que eu não lembro de você todo tarado metendo o dedo no meu cú?
- D: E-eu... nã-ão sei o q-que...
- J: Cala a boca! Eu não quero ferrar com você não... Pode continuar saindo com a Amanda, adoro minha amiga e você é um garoto legal, mas tem uma pica que me deixa salivando... Bora ali no banheiro, deixa eu te chupar, deixa?
Daniel estava suando frio, ele não sabia o que fazer, estava petrificado. Jonas então lembrava de tudo, ele podia contar para todo mundo e ainda por cima, Jonas queria entrar no banheiro masculino do shopping agora para chupar meu pau. Daniel estava com medo, mas mais do que com medo ele estava com tesão. Daniel entrou no banheiro e fez sinal para Jonas, o banheiro estava vazio, logo, Daniel entrou em uma cabine e Jonas entrou logo atrás, fecharam a porta. Jonas rapidamente arrancou a bermuda de Daniel e o pau de 19cm de Daniel pulou pra fora com bastante vontade. Jonas olhou aquela tora negra, cheia de veia pulsante, aquele cabeção roxo babando e não aguentou, ajoelhou no chão caindo de boca naquele mastro. Daniel gemia baixinho, mas louco para dar uns gritos. Jonas chupava toda a extensão do seu pau, colocava ele todo na boca, ficava só na cabeça as vezes, tocava uma punheta ao mesmo tempo. Daniel agarrava os cabelos de Jonas e puxava sua cabeça em direção ao seu pau.
- Jonas: Você quer meter um pouco em mim?
- Daniel: O QUÊ??!!
- J: Não hoje... mas quero muito sentir essa cabeça me rasgando...
Daniel não acreditava no que escutava, não acreditava em nada daquilo, Jonas o atacando na cabine do banheiro de um shopping. Jonas continuava sugando o pau de Daniel e ele já estava perto de gozar.
- Daniel: Para não... tô quase... tô quase
Jonas pediu para Daniel gozar em cima da bunda dele, esfregando seu pau na portinha do cú mas sem penetrar. Daniel aceitou e começou a esfregar vagarosamente seu pau na bunda daquele indiozinho gostoso. Em poucos momentos Daniel segurou na cintura de Jonas e gozou muito nas costas dele.
- Jonas: Da próxima vez... espero que você possa gozar dentro de mim...
- Daniel: Você não faz ideia do quanto quero isso...
Daniel e Jonas foram para a praça de alimentação e a noite continuou normalmente.
-> (Vance Joy - Riptide.http://youtu.be/uJ_1HMAGb4k)
DOMINGO - MANHÃ
Bia acordou meio desanimada naquele domingo, não podia nem lembrar tudo que escutou no dia anterior sobre Marcela e Lucas que já se sentia triste. Olhou seu celular e viu umas 10 mensagens de Marcela no Whats App, ela não iria responder agora, aliás, ela não queria responder nunca mais, mas ela sabia que uma hora iria responder, só não seria agora. Bia decidiu então ir no Museu da Imagem e do Som ver a Mostra sobre a Nouvelle Vague que há tempos estava adiando. De uma coisa Bia tinha certeza, hoje não era dia de Marcela.
Bia estava encantada vendo coisas sobre Godard, Truffaut, Resnais, Rivette... Obras de alguns dos mais importantes cineastas desse período do cínema. Bia admirava os filmes quando se deparou com uma figura conhecida...
- Bia: Oi?
- ?: Hã... Oi! Beatriz certo?
- B: S-sim!
- ?: Gostando da exposição sobre a Nouvelle Vague?
- B: Adorando professora Isa, amo Godard e Truffaut.
- Professora Isa: Por favor, aqui não estamos em sala de aula, por favor, só Isa...
- B: Claro, Isa...
- PI: Mas então o que você mais está gostando?
- B: Particularmente, tudo! Eu gosto do amoralismo que a Nouvelle Vague trouxe nos diálogos, gosta dessa falta de linearidade nos filmes, e claro, lembrar que eles que inspiraram grandes nome como Scorsese, Coppola, Altman, de Palma...
- PI: Que legal que você está gostando...
Bia não sabia, mas mais do que a exposição, Bia estava gostando da companhia daquela professora, Bia tinha novamente as mãos suando ao olhar toda aquela beleza, Bia não lembrava mais como era se apaixonar de maneira saudável, será que ela conseguiria largar Marcela?
-> (David Cassidy - I Think I Love You. http://youtu.be/2r9UtIhOI8M)
SÁBADO - TARDE
Claudio ligava para Marcos.
[- Claudio: Marquinhos?]
[- Marcos: Fala...
[- C: Então, tava pensando em lá no clube pegar uma piscina e jogar uma bola, vamos?]
[- M: Eu... eu não posso Claudio... Claudinho...]
[- C: Como assim não pode?]
[- M: Minha mãe disse que tô de castigo, não sei porque direito, até segunda descubro facilmente.]
[- C: Que pena então... Acho que vou dar um pulo sozinho lá então. Se cuida aê...]
[- M: Claro ,claro, vai lá. Você me conhece, vou ficar de boa aqui em casa, é bom que descanso...]
Claudio ficou um pouco triste, mas afinal, Marcos estava de castigo e não a nada que ele poderia fazer. Ficaria para um próximo passei.
-> (Joss Stone - Tell Me What We're Gonna Do Now. http://youtu.be/Kwynr6vCcgk)
Caio tinha acabado de encontrar com Marcos na praça de alimentação, logo foram para a fila escolher o filme a ser assistido, escolheram um filme de terror que estava passando, lancharam rapidamente e foram ver o filme. Caio não gostava muito de filmes de terror, esse tipo de filmes desenterravam sentimentos que estavam profundamente escondidos dentro de Caio, mas Marcos estava tão empolgado em ver o filme que Caio não conseguiu dizer não.
O filme rolava e Caio sofria, ele sentia seu coração pular, saltar, doer, sua boca estava seca, ele estava apavorado. Em um momento de maior susto, Caio não aguentou, instintivamente ele deu um pulo na cadeira e agarrou a mão de Marcos na cadeira ao lado. Marcos tomou um susto, não com o filme, mas com a atitude de Caio, Marcos pensava em como um garoto de 14 anos pode ter tanto medo assim de um simples filme de terror. Marcos olhava para o rosto de Caio, ele demonstrava estar tão assustado, de repente, olhando para o rosto de Caio, ele parecia ter 7 anos e não 14. Ele parecia tão vulnerável, Marcos sentiu uma vontade enorme de protege-lo e apertou forte sua mão. Caio sentiu o aperto forte e olhou para Marcos, seus olhares se encontraram. Caio sentiu seu coração bater mais forte, Marcos sentiu sua mão suar, olhos fixos um no outro, Marcos chegou a ficar com a boca seca. Eles vagarosamente começaram a aproximar os rostos um do outro, ainda de mão dadas eles iam se aproximando, com os olhares fixos, cada vez mais perto, mais perto, seus lábios estavam poucos centímetros um do outro, estavam quase se encontrando, quando de repente...
As luzes do cinemas foram acessas, o filme tinha acabado, Caio e Marcos saíram do frenesi que se encontravam, se afastaram rapidamente, soltaram as mãos e ficaram se entreolhando constrangidos.
- Caio: ... é... isso... eu... você...
- Marcos: ... eu... você... sabe... isso...
- C: Então, depois falamos sobre isso?
- M: Isso! Vamos esquecer por um momento isso...
Os dois olharam mais uma vez nos olhos um do outro, ambos não sabiam o que estava surgindo ali, mas tudo vinha na cabeça, como um turbilhão de memórias, o banho no vestiário, o carinho, a proteção, as mãos dadas, o quase beijo... Eles estavam embaraçados, mas conseguiram tirar essa situação de letra. Decidiram então sair da sala de cinema e ir embora, afinal, amanhã todos tinham aula cedo.
Na saída do cinema o clima já estava um pouco mais normal, um fazia piada com o outro. Os 2 riam e se divertiam, mas olhando ao longe, uma pessoa não acreditava no que estava vendo. Claudio tinha ido ao shopping com a mãe, e estava vendo seu melhor amigo saindo do cinema com o Caio.
"Ele disse que estava de castigo, que não podia sair... E estava no cinema com o Caio?! O que está acontecendo entre esses dois? Primeiro o vestiário, agora o cinema sozinhos... Marcos não quis sair comigo, mas saiu com ele... Eu vou descobrir o que está acontecendo! Eu vou acabar com esse Caio, ele vai ver... Marcos, o que você está fazendo?" pensava Claudio, bufando de raiva vendo os dois indo embora do shopping.
-> (Lily Allen - Smile. http://youtu.be/0WxDrVUrSvI)
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Será que Lucas conseguiu conquistar Marcela? Será que Bia finalmente irá conseguir esquecer Marcela? O que Bia está sentindo em relação a sua professora? Daniel continua experimentando o outro lado, será que ele é gay? O que acontece entre Caio e Marcos? O que tá rolando ali? O que Claudio pretende?
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Bem galerinha, eu já tenho mais episódios escritos, mas provavelmente só postarei amanhã. Comentem sempre!! Quem quiser mandar um e-mail para mim para ter um link mais direto, é só mandar para leoleoleopinheiro@outlook.com
Mandar outro beijo especial para o fran que sempre faz comentários ótimos sobre a série.