Saimos da boate às duas e quarenta, com Alex e Zeca um pouco bebados e ainda precisando dormir na casa dos pais. Tony levou cada um embora, e no final restamos nos tres. Fomos para minha casa, numa conversa animada dentro do carro, mas nada sobre o que pretendiamos fazer.
Cheguei indo direto para um banho, pois estava pegajoso de suor. Ainda me sentia um pouco "alto", de modo que nao me constrangia com nada, achava tudo muito bom, sem problemas. Entrei entao na sala de cueca, e cabelos umidos, indo pegar sorvete de chocolate no congelador, levando o pote para a sala.
Tony e Bruno ouviam baixo um disco do Odyssey que eu tinha, no Native New Yorker, e ficaram me olhando andar pela sala quase nu. Bebiam uisque.
- Caramba - falou Bruno, massageando o penis - Todo perfeitinho o moleque.
- So' vai mexer quando eu mandar - disse Tony, serio, entornando o resto do uisque e indo mudar o disco - Essas musiquinhas de veado nova-iorquino...
Colocou rock, e era Led Zeppelin. Continuei tomando o sorvete, sentado perto dele, observando Bruno me olhar fixamente. Tony reparou nele.
- Nem disfarça, seu safado! - deu uma risada - Falta estraçalhar o Marquinhos na minha frente.
Preparou e bebeu mais uma dose de uisque e entao, sem nada dizer, começou a se despir ali mesmo na sala, me olhando daquele jeito de maniaco dele. Larguei o sorvete e me erguendo, livrei -me da cueca, chutando -a para o lado.
- Olha isso, Bruno - falou Tony com um sorrisinho arrogante, me pegando forte nos braços e me beijando com voracidade, apertando minha bunda, me virando de costas para o outro e abrindo as polpas de minhas nadegas para que Bruno visse.
- Porra, Toninho! - disse ele, como sufocado, começando a se despir com pressa.
Tony sorriu, ainda me beijando, e trocou significativo olhar com ele. Senti entao o corpo forte e quente de Bruno me agarrando por tras, respirando forte, me beijando o pescoço, alisando minha pele. Eu delirava em meio aos dois, arrepiado, irritado de tanta excitaçao. Logo Tony se afastou, sentando -se no sofa, apontando Bruno que, me virando, enfiou furioso a lingua na minha boca, quase me sufocando no aperto de seus braços.
- Quanta fome, Bruno! - disse Tony numa risada, se masturbando - Vai encher o papo, desgraçado.
Por minha vontade, me abaixei e abocanhei o membro de Bruno, que era mais escuro, comprido e fino do que o de Tony. O cara urrava, socando aquilo na minha boca, me segurando os cabelos com força.
- Nao goza na boca dele! - falou Tony indo me tirar dali, me pondo no sofa e beijando por longo tempo - Agora voce so' olha, Bruninho.
Colocando -me de quatro no sofa, Tony começou aquela penetraçao com a lingua que me ensandecia. Passei a gemer alto, sem me conter, e Bruno, hipnotizado com o que via, estando perto do som ligado, aumentou um pouco mais o volume, com receio de que os vizinhos ouvissem a gemedeira. Tocava Black Dog, do Zeppelin, e eu adorava.
- Veja se aprende, meu caro - disse Tony a ele, se posicionando para me penetrar.
Por uns dez minutos ele me deu daquilo que eu mais gostava, e com furia e velocidade, sorrindo e suando, se exibindo mesmo para o outro que se masturbava feito louco, nos olhando, fascinado.
- Faz ele gozar? - perguntou Bruno, ofegante.
- Sempre. Ne', Marquinhos? - disse Tony me beijando, tirando de mim um sorriso como resposta.
Ele saiu de dentro de mim, gotejante de suor, e olhou para Bruno.
- Mete nele - falou.
O outro veio, voraz, me enchendo de estocadas urgentes, me tirando gemidos altos. Agarrei -o mais forte, com um golpe de pernas, perto do climax. Bruno me beijou com sede.
- Chega de beijar ele, Bruno! - disse Tony se aproximando e me fazendo masturba -lo - Faça ele gozar, cara, mostra se sabe mesmo ...
- Filho da puta - disse Bruno rindo, me fodendo com mais vigor, quase com raiva.
Nao precisou muito e logo explodi de prazer, sujando minha barriga, vendo os dois rirem, se olhando satisfeitos. Tony,porem, logo ficou irritado, pois Bruno dava mostras de que ia ejacular, mas nada anunciava.
- Goza fora, merda! - exclamou - Nao vai encher o meu moleque de porra, nao!
Bruno obedeceu, saindo e fazendo mençao de que gozaria em minha boca, mas Tony impediu.
- Tambem nao! - afastou -o, fazendo com que Bruno ejaculasse em minha barriga uma quantidade grande de esporro.
Tony gozou logo, na minha cara, onde passei os dedos e lambi, sorrindo para ele.
- Safadinho - ele falou, ofegante.
Descansei um minuto ou dois e fui tomar outro banho. Mal vesti uma cueca limpa e cai na cama, tonto de cansaço, pois eram quase quatro horas da manha. Nao sei como Bruno se virou la na sala, mas as dez horas, quando acordei, quem dormia do meu lado com a perna entre as minhas era Tony, pelado, mas limpo, cheirando à agua de banho.
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Obrigada, gente! Fiquei com vergonha de escrever essa parte :)
Comentem, e ate o proximo!