A verdade e Descoberta- Parte 1
Sentir meu coração pulsar mais forte. Não estava conseguindo me controlar perante a ela. Querendo ou não, fazemos parte da mesma família, alinha por gerações. Somos os prodígios que estão prestes a entrar em extinção. Solto uma golfada de ar. Olho fixamente para ela, agora a analisando atentamente. Impossível! Quem seria capaz de fazer isso.
Jefferson. Seu nome passou pela minha mente de imediato. Não seria novidade, agora eu compreendo o jeito que ele falou comigo, de sua ameaça. O que eu não compreendia, por quê ela?
-Por que eu fui capaz de descobrir o que está planando para o futuro! –O fantasma, digo, Fernanda me respondeu como se fosse capaz de ler meus pensamentos. –Mas eu sou capaz. –Revirou os olhos, aborrecida, em seguida fez beiço pra direita.
Minha mente estava prestes a explodir. Tudo estava sendo difícil naquele momento. Então eu decidi me aproximar mais dela. O frio logo tomou conta de meu corpo, sentir os pelos dos meus braços se eriçarem. Um calor dentro de mim foi capaz de se acender e juro que sentir meus olhos mudarem de cor.
-Fernanda, por quê? –Questionei. Não sabendo lidar com aquela situação. Ao invés de eu ficar chorando e me preocupando com o amor, eu deveria agir e correr atrás de respostas. Pra solucionar esse caso todo, que já está me deixando farto.
-Sabia que minha morte mudaria seu jeito. –Ela brotou um típico sorriso na cara, aquele encantador e sincero. –Seu pai é o Zero. –Seus olhos ficaram duros e sua face irreconhecível. Seus lábios estavam trêmulos. –Ele é o pior ser da face da terra que pude enfrentar. Agora eu entendo porque ele em outras vidas foi seu pai.
Exatamente! Tudo fazia sentindo. Meu pai é de uma espécie que é capaz de viver durante por muito tempo, sendo que tem um porem. Nos Yuma, somos capazes de viver por muito tempo sendo que precisamos alimentar do sangue divino. No caso os prodígios. Somos uma raça igualada aos vampiros. Sendo que podemos andar no sol, diferente deles (os vampiros) usam um cordão para se proteger e manter sua identidade escondida.
-Suspeitava que ele fosse o Zero! Então daqui a dias um meteoro irá vim para terra. –Falei em voz alta, chamando a atenção de todos.
-Sim. E ele irá usar seus poderes pra se sair como o ‘bonzinho’ da historia. Assim mostrara para o mundo, através da televisão que nos existimos, quando eu falo o ‘nos’ me refiro a todos prodígios.
Sentir meus olhos se arregalarem mais ainda. A magia estava preste a ser solta. Minha mão estava com uma energia de pura fúria. Eu deveria guarda aquele ódio e rancor na hora que o enfrentar. Se meu pai está vivo até hoje, isso diz que ele é muito poderoso.
-Não! –Berrei. –Só se ele passar pelo meu cadáver. –Sentir meu corpo se arrepiar. Uma sensação avassaladora percorreu pelo meu corpo, deixando-o sensível. Um pressentimento nada agradável me preencheu.
-É quando Stark morre. –Sua voz aveluda mudou, para tristonha. Seus olhos ficaram caídos e o sorriso que tinha no rosto morreu ao pronunciar o nome do meu irmão, meu amor. –Ele quer usar Stark porque ele é uns dos anjos soberanos, cujo se seu sangue for derramado irá despertar um ser irreconhecível e maldoso!
-Como? –Perguntei. –Isso não irá acontecer. Ainda mais que agora decidimos ficar juntos, onde tudo está entrando nos eixos. Quem ele pretende libertar? –Arqueei a sobrancelha.
-Um Nephilim. Ou melhor, um Nefill. Fica mas adequado dizer dessa maneira. –Sua mão ficou próxima da boca, ela olhou pra suas ensanguentadas com desgosto e gemeu. –Você irá precisar de mim a partir de agora.
-Seria bem melhor você viva. –Não dei importância.
-Tem razão. Mas eu quis o enfrentar sozinho. –Bateu em seu peito. –Só lhe digo algo, ele é muito poderoso. Não sei se tu será capaz de derrota-lo.
-Ok. –Cortei o assunto. –Tu deveria está me incentivando e botando confiança em mim, certo? –Fiz uma pergunta capciosa, a fazendo refletir.
Enquanto isso, eu olho ao redor daquele local. Sentir diversos olhos fixos em mim. Engulo minha própria saliva e dou um olhar sério pra cada. Stark estava preocupado, eu sabia. Seus olhos diziam tudo e sua face também.
-Estou sendo realista. Não quero iludi-lo. –Foi direta, clara e objetiva.
Até morta ela não muda. Aquela barriga cresceu rapidamente. Ela agora estava estudando meu jeito, aquele seu jeito cauteloso como de sempre me deixava com raiva. Fernanda poderia ser loira, mas de burra nada tem. Sempre se fingiu de uma. Como dizia ela é pior de que cobra. Mas nesse momento pude perceber que ela mudou. Agora se importara comigo e está ao meu lado dando forças.
-Nem tanto, estou fazendo isso para o bem da humanidade. –A justificou. Tinha me esquecido que ela é capaz de ler mentes, uma psíquica excelente.
-Olha logo você se preocupar com a humanidade? –Digo em tom de deboche.
-Meus pais são humanos. –Falou rapidamente, virando o rosto pro outro canto. Pude ver a tristeza nela. Lógico, grávida pronta pra dar luz a uma bela criança e morre? Quem não ficaria triste, e apesar de tudo ela ficaria assim para sempre.
-Queria está viva. Esse é o momento de eu perceber o quanto eu fui terrível contigo, querendo separar o amor entre irmãos de vocês. –Sua voz agora era pura magnólia. Doce. –Nessa vida você me fez perceber que quando amamos, somos capazes de tudo. E eu vejo essa determinação em você Lucas.
O silêncio reinou. Aquele era o momento de eu agradecê-la. Por algum motivo palavras não saiam de minha boca. Não emitia som algum. Dou uma olhada triste para ela e vê-la naquele estado fez com que meu coração ficasse inquieto, coração inquieto.
-Fernanda. Sinceramente não sei o que realmente lhe dizer. –Finalmente disse. –Você me ensinou diversas lições, e uma delas foi importante e acrescentei na minha vida: lutar pelo que é meu, pelo que amo. Você vivia lutando pra ter Stark aos seus braços.
Sinto todos soltarem um “ahhhh” de medo, desespero e discórdia. Não acreditando que aquilo era verdade. Menos Bruno e Matheus não disse nada. Aqueles dois, significava muito um para o outro.
-Fico engrandecida por suas palavras sinceras. –Se aproximou de mim. –Lucas tome cuidado, tem gente que te rodeia mais quer ver seu mal. –Sua voz foi dura e seu jeito sério. – Quer ver sua tragédia e tira-lo de Stark.
Acrescento mentalmente Erasmo.
-Não. –Me respondeu após ler meu pensamento.
Ezequiel? Penso duvidoso. Por qual motivo ele iria me ver morto.
-Praticamente sim. Posso dizer que em termos. –Respondeu sendo fria.
-O que realmente ele quer? –Desaproximo dela.
-Stark para ele.
-Como você sabe?
-Por que eu já me esbarrei com ele. Lhe digo algo, aquilo não é flor que se cheire. Agora você ver, um anjo trilhar o caminho do mal. Temos o livre arbítrio? Sim. E ele escolheu qual caminho seguir. E esse é o momento qual você decide o seu Lucas.
-A luz! –Respondi rapidamente.
-Você pode dizer isso. Seu coração diz ao contrario. –Me estudou, me rodeando. Parou na minha frente. –Muitas informações pra poucos minutos. Pense bem em tudo que lhe disse e ah...-Pausou. –Já ia me esquecendo, daqui em diante eu estarei sempre ao seu lado, algo que nos uni fez que após a vida eu ficasse contigo.
-Será um prazer conhecer a nova Fernanda. –Assim ela se materializou novamente, acenando para mim em forma de um adeus. Sentir que aquele adeus não seria o primeiro e nem o ultimo, viria vários depois daquele.
Olho para trás, a horda. Minha horda. Sinto um aperto no coração, queria tanto que David estivesse conosco. Sua presença seria de muita ajuda. Sua inteligência então, seria um prazer para todos. Aquele sorriso encantador veio em mente, seu jeito gótico e meigo fez ter cenas dele andando pela escola em busca de um novo amor.
Momentos bons. Onde também tinha Ivan. O garoto que tinha a intenção de me ajudar, e acabou se sacrificando por mim. Eu deveria fazer o mesmo. Devo proteger Stark de todo o mal que nos ronda.
-Vou-me embora! –Disse me virando pra eles.
-Mas já. –Escuto uma voz tangível ecoou pela sala. Eu a procuro e vejo minha mãe num lindo vestido de cetim vermelho com alguns cortes. Uma taça de vinho em sua mão e cabelo preso. Sua face estava linda. E aquele sorriso me deu arrepios. Assim me fez recordar do nosso momento no porão, aquelas gotículas rastejantes no chão e grudento. Pareciam sedentas de fome.
-Sim, preciso descansar. –Mentir. Estava indo agir, coisa que nunca fiz antes. Iria acabar com aquele lenga, lenga de uma vez por todas.
-Uma pena. –Sua voz ficou fraca. –Deveria ficar mais um pouco. Se essa é sua decisão eu a respeito. –Sorriu.
-E eu apenas agradeço. – A encaro, tentando achar traços da minha mãe. Nada. Ali não tinha nada de minha mãe. Esse fato me entristeceu. Logo escuto o restante do grupo dizendo que também iria ir embora.
Sinto alguém me abraçar por trás com força. Aquele aroma preencheu minhas narinas. E aquele calor indicava quem seria. Com certeza Stark. Viro para ele, mantendo um contato fixamente. Sua boca está próxima a minha. Não sabia pra onde olhar, se seria em seus olhos ou boca. Meu corpo o deseja e o chamava cada vez mais. Sua mão entrelaçou na minha e esse seria o momento certo para eu provocar ele. Mordo seu lábio e bagunço seu cabelo, o irritando.
-Mãe eu vou embora. –Escutei Erasmo dizer. Sua voz fraca me deixou sem ação. Ele está assim por minha culpa. Lembrando-se do fato dele ser meu irmão e ter que mata-lo também me atingiu e cheio. Imagina ter que matar seu próprio irmão, mesmo sangue. Já bastava ter que eliminar o meu querido pai. Agora irmão.
Stark e eu estávamos do lado de fora. Aguardando todos saírem de casa. Quando me despedi de minha mãe foi um abraço longo e intenso. Com troca de caricias e compreensão. Um enorme afeto trocado de mãe para filho. E ainda mantemos um contato entre olhares. O que me cativou foi suas palavras ‘logo nos veremos’. Não pretendia vê-la nem tão cedo. Mas eu sentir que suas miseras palavras não era normais, e continha duplo sentidos. Lá fora ainda aguardando todo mundo eu decidi puxar Stark para ali perto debaixo de uma arvore.
-Pra que isso. –Disse sorrindo.
-Quero aproveitar você. –Beijo sua boca. Nossa que gosto ótimo. Eu sugava bastante seus lábios contra os meus. Logo fui invadindo sua boca com minha língua, logo ele cedeu. Estava à procura da sua. Quando ambas se encontraram sentir elas se sincronizarem e começar a dançar. Sua mão ficou presa em meus peitos, o massageando. Uma minha acariciava seu rosto, enquanto a outra apalpava sua bunda.
-É... melhor... pararmos. –Disse arfando e recuperando o fôlego após desgrudar sua boca da minha. Apenas beijo sua bochecha e começo a rir. –Qual a graça.
-Você é meu bebê. Apesar de ser mais velho do que eu! –Sorrio novamente, sendo que constrangido pelo que eu disse. Nunca soei assim...tão fofo.
-Own me fez até gemer agora. Sabe que eu te amo. –Deu selinho. Estava preste a vim o momento do grude-grude.
-Sim. –Respondi convicto e com muito amor. Minha voz saiu naturalmente. –Você é apenas meu, meu ouro precioso. –Brinquei dando soco em seu ombro.
-Nossa! Você voltou muito gostoso na cidade, quando eu te vir tive a imagem de que queria logo me atracar contigo. –Assim riu. Era bom descontrair um pouco. Mesmo que o mundo está em perigo. Mas a ideia de Zero ainda não estava clara, por qual motivo ele queria salvar a terra mesmo que iria mostrar que nós prodígios existimos. Eu sabia que esse seria seu único plano. E que detrás disso tinha algo a mais.
-Terra para Lucas? –Tirou-me de meus devaneios.
-Desculpa, estava eu aqui pensando. –Sentir uma luz ofusca se acender perto de mim, era ele. A luz foi tão forte que quase me cegou. Tive que tampar meu rosto. –Stark! –Disse aborrecido.
-Acordou. –Riu. –Contigo eu me sinto completo.
-E eu, feliz, satisfeito, esperançoso, determinado e forte!
-Uau, eu surjo tantos efeitos assim nas pessoas? –Perguntou.
-Em mim sim. –Sinto meu rosto queimar.
Uma rajada de vento passou por nos. Vento reconfortante. Olho para trás e vejo David acenando para mim com um sorriso na cara e ao seu lado seu irmão gêmeo, Devi. Os dois realmente têm traços familiares o que muda é que um é maior do que o outro. Aquele sorriso que cativou alguns corações estava ali naquele momento. Sinto meus olhos arderem. Pisco rapidamente e quando meus olhos ficam normais eles haviam desaparecido, uma folha vinha em minha direção, estendo a mão e ela cai no centro dela. Eu olho bem pra ela e consigo ler o que está escrito ‘saudade’. Como ele é tão fofo.
-Vamos? –Olho para trás ouvindo a voz de Bruno em meus ouvidos.
-Com certeza. –Seria o momento exato para fazer perguntas. Mas decidi deixar pra depois. Cada um tomou o seu rumoEm casa com Stark eu aproveitei o momento e o puxei pra cama. O enchendo de beijos. Minha boca explorava cada parte de seu corpo, sugando firme. Ele gemia. Primeiro foi o pescoço, dando leves mordidos. Tiro sua blusa e vou até seus mamilos. Revezava. Primeiro chupava o direito e em seguida o esquerdo. Fui percorrendo minha boca pela sua barriga até chega de encontro ao seu pau. Tiro sua calça com cuidado e em seguida a cueca boxer. Abocanho naquele pau sem esperar ele pedir. O chupo com desejo, ferocidade. Lambia sua cabeça e depois abocanhava toda extensão de seu pau com firmeza, fazendo ele soltar gemidos. Ver aquela cara de prazer me deixava em êxtase. Seu suor e cheiro me hipnotizado e fazia com que meu desejo aumentasse ainda mais. Levanto suas pernas dando acesso a uma visão maravilhosa. Seu rego estava piscando. Sem pensar começo um cunete delicioso. Afundava minha língua lá dentro com força. Ele se contorcia na cama, de um lado para o outro. Até que eu paro. Agora seria minha vez. O puxo para um beijo, ele já havia entendido o recado e logo começou agir. Fez os mesmos percursos que os meus. Pescoço, peitos e pau. Nossa como ele melhorou dês da ultima vez, sua boca é reconfortante e macia que fazia eu ir as nuvens e voltar de tanto prazer que recebia.
-Me come! –Pediu.
Logo atendo seu pedido o virando de costas pra mim na posição de quatro. Pego uma camisinha da minha carteira e capuz meu pau. Sem demoras fui introduzindo meu pau, centímetro por centímetro. Ele gemia de vez em quando e eu parava pra se acostumar. Até que sinto meu pau sendo engolido por seu cu. Nossa que sensação agradável e prazerosa era aquela. Parecia que tinha perdido a virgindade. Começo dar firmes estocadas, fazendo um vai e vem freneticamente rápido. O suor que surgia pelo meu corpo pingava em suas costas. Nossos corpos se encaixavam perfeitamente. Depois de minutos decidi o pôr na posição frango assado. Assim teria acesso de meter nele e beijar sua boca. Algo casual e romântico ao mesmo tempo. Aproximo meu rosto do dele e o fudendo consigo beijar, sua boca estava com um gosto adorável. Logo sinto seu cu contrair meu pau, isso era sinal que ele tinha chegado ao orgasmo sem ao menos se tocar e eu também cheguei, inundando seu cu de porra.
Meu corpo cai em cima do dele. Sinto meu pau amolecer. Começo a beijar seu pescoço.
-É tão bom quando estamos juntos. –Digo sorrindo e saindo de cima de seu corpo. Sua cabeça ficou se aninhando em meu peito. Seus olhos ficaram presos em minha boca.
-Exatamente meu amor. –Aquele era uma versão diferente do Stark de antigamente.
-Amo quando você me chama de amor. –Beijo seu nariz lentamente. Começo a acariciar seus cabelos. –Tudo está entrando nos eixos. Estamos juntos sem que ninguém nos impeça de amar um ao outro.
-Hurum.
Eu sabia que deveria salvar a terra das garras de Zero. O que ele tem em mente é abominável e isso requer o caos. Tento pensar em algo para acabar com tudo isso e saberia uma forma de exterminar ele de uma vez por todas. Apesar de ter praticado bastantes esses dois anos fora ajudou bastante. Olho para Stark e tento estudar sua face, ele parecia uma incógnita. Apenas sério.
Eu deveria se cauteloso aquele que estão ao meu redor. O que eles desejam para mim. Sentir saudade de Isadora. Ela saberia como minha batalha com meu pai iria terminar, apenas um iria morrer e eu tive a sensação de que seria eu. Parecia estranho mais, não dei ideia a esse fato. O tempo sempre muda e o que pensamos também através de um ato.
-Está tão calado por quê? –Stark me perguntou.
-Motivo algum, apenas pensando em nos dois e como será daqui pra frente o nosso amor, após ter superado bastante coisa. –Sorrio satisfeito.
-Verdade. Somos a prova do que o amor quebra barreiras. E também que ele é mágico. –Sua voz ficou mais alta e seu olhar ficou preso em meu rosto.
-Tantas coisas mudaram. –Disse. –Perdemos pessoas fantásticas que fazia parte de nossa vida. –Sinto minha voz pura taciturna.
-Lembra que elas sempre ficarão inesquecíveis em nos. –Explicou com um sorriso radiante em seu rosto, dando amostra aqueles seus dentes brilhantes.
-Vivo me perguntando se daqui em diante teremos paz mesmo. –Ele me encarou. –Sinto que Ezequiel não gostará nada disso.
Sua atitude e modo de agir me surpreenderam:
-Ele não tem que gostar de nada. Eu que faço minhas escolhas. E eu escolhi você...meu amor.
Beijo sua boca com ternura. –Você é uma caixa de surpresa. –O elogio. –O que não compreendo é que ele tanto interfere no nosso amor? –Levanto uma sobrancelha.
-Também não. Eu optei por ser eu um anjo e tu um demônio? –Assim caímos na gargalhada.
-Quem diria, o anjo se apaixonou pelo demônio irmão. Uma excelente historia de amor.
-Não é! –Concordou se levantando da cama. –Vou tomar banho, vem comigo? –Sugeriu e me convidou. Levanto e vou com ele.
No banho nos se pegamos. Eu o ensaboava, e ele a mim. Após o banho ele disse que teria que sair, resolver algumas coisas. De cara eu aceitei e ele se foi. A casa novamente estava vazia, contendo dentro dela só a mim. Precisava de Jennifer naquele momento, mas logo penso que ela também está resolvendo seus problemas.
Começo a ficar tonto. Minha visão fica embaçada e tudo começa a girar ao meu redor. Sinto minha alma sendo puxada pra outra dimensão. Mas fui forte e me controlei. Logo uma esfera surge em minha frente e mostrando que no dia seguinte será o alinhamento dos planetas. Eu observava atentamente, até que algo fez sentindo. O sangue de um anjo e a morte do demônio. Iria trazer de volta aquele Nefill e faria do meu pai o governador da terra. Aquele pensamento me deu calafrios.
‘Quando todos os planetas se alinharem ele irão crucificar o anjo mais poderoso e consigo o demônio primordial, o único.’ Lembro-se da frase no livro. ‘Consigo também irá derramar o sangue do anjo para o sacrifício, trazendo de volta o Nefill que viveu na época da Gneshas.’
Tento recordar de mais algo importante, minha mente estava ficando vaga devido ao embaraço que eu enxergava e a tontura.
‘Por ultimo assim que o pentagrama for feito e junto com seus elementos (cada ponta simboliza algum elemento) o pacto estará pronto’
Até ai tudo bem...
‘O dia não existirá mais, a noite tomara conta do dia e as trevas apagara a luz.’
Assusto-me.
‘O local será onde tudo começou, onde que tem a magia poderosa, onde que se sente feliz e triste.’
Onde seria o local. Magia, feliz e triste. Pensei em algum lugar que uma vez me deixou assim. Quanto mas eu pensava, minha mente doía. Sentia ela sendo martelado por algo.
‘Pra finalizar, assim que todo processo for feito das terras e arvore ele surgira. ’
Ah isso não vai acontecer mesmo! Penso determinado. Um sentimento indecifrável tomou conta de mim e eu sentir que aquele seria o ultimo dia na terra. Eu deveria proteger Stark de todo mal. Ele é mais importante do que a mim. então fui capaz de ligar pra ele.
-Fala. –Disse.
-Stark toma cuidado com Ezequiel. –O alertei.
-Por quê? –Me pergunto.
-Ele está te usando pra algo. –Respondi.
-Pode ficar tranquilo amor, ele não está me usando.
-Como? Então quer dizer que depois de tudo tu não confia em mim! –Sinto eu ficar alterado.
-Não foi isso que quis dizer...
O interrompo. –Eu entendi isso. Como você quer que nosso relacionamento avance já que nem confiar em mim confia? –Berro.
-Ezequiel é do bem. Ele não me usaria pra nada.
-Vai lá, confia mais nele do que em mim.
-Simples. Pelo fato de ser um aliado meu. Somos anjos.
-Isso não interfere em nada Stark. Ele pode muito bem trilhar o caminho da escuridão.
-Não! Lucas já chega! Não confio em você, talvez possa está me usando para o sacrifício de amanha e dominar o mundo. Foi sempre que você quis. O caos, lembra?
-Idiota. Você vai se arrepender por isso.
Sinto dor na cabeça. Tudo gira. E recordo-me que no dia seguinte seria o alinhamento dos planetas, e a crucificação do meu corpo e alma. Caso alguém conseguir isso, esse Nefill pode ser liberto. Eu possuo um poder imenso dentro de mim que ainda não foi liberto, está aprisionado. Eu estava ate vendo como seria dali em diante, mortes, escuridão e dor. O aperto no coração foi intenso.
Desligo a ligação na cara dele. Sinto tudo em volta de mim flutuar. Quando olho no espelho sou capaz de reconhecer o meu ‘eu’.
-Belo. Estou ansioso por amanha! –Sua voz fria e gutural me deixou arrepiado.
-Eu também! –Disse com um sorriso brotando em meu rosto.
Apenas ouço o barulho do espelho se espatifando. Caído no chão em diversos cacos de vidros. Naquele momento, eu apenas me sentir....
Vazio!
Desculpa pela demora gente, estou passando por situações difficiles e isso tem me prejudicado em diversas coisas, por exemplo na escrita. Já não escrevo bem, ai vem essa, já sabem o resultado. Gosto de fazer o melhor pra vocês, não gosto nada de qualquer jeito. Gosto de escrever quando estou inspirado, determinado e com ideias. Enfim, agradeço pelos comentários que tem ajudado como incentivo pra prosseguir o conto. E também a leitura, tem bastante gente da casa lendo e isso me deixa muito feliz, de coração. Um abraço enorme pra cada um e até o ultimo dessa parte, espero que gostem e um beijo.
watsapp: podem chamar sou gente boa. Tchau e um ótimo final de semana pra ocês <3 my angels
