Império - Parte 11 - Parte 5.

Um conto erótico de Mr. Grey.
Categoria: Homossexual
Contém 1530 palavras
Data: 26/10/2014 02:21:19
Última revisão: 26/10/2014 02:31:11

Império - Um final para nós dois é um grande talvez - Parte 11 - Parte 5.

* * *

Desvio de seu murro direto, abaixo-me e empurro meu punho fechado para a frente, ele desvia evitando que pegue em seu rosto e segura meu antebraço com as mãos, vira de costas pra mim e arrasta-me por cima dele, me jogando no chão. O chão é fofo demais para que minhas costas fiquem doloridas, respiro fundo e o encaro, não sei o que ele está pensando, mas não é nada legal pelo seu olhar.

- por que você tem que está sempre de mau-humor comigo?

- não estou mau-humorado. Só não... levanta.

- e se eu não quiser levanta?

- chutarei você até que levante. Não tenho todo o tempo do mundo pra perde com você.

- então porque me treina? Quando simplesmente poderia me manda embora e deixa que eu morresse. Então chute-me, vamos lá valentão.

- você pediu.

O primeiro chute foi fraco, o segundo já aumento um pouco a força, no terceiro eu rolei para o lado para desvia dele. Fico de joelhos e levanto do chão, o encaro, ele começa a me dá tapas de leve no rosto, se tem uma coisa que eu odeio é isso. Não suporto que batam na minha cara.

- para - peço.

- não - responde ele dando mais um tapa em meu rosto.

- para porra - grito. - isso me irrita, que caralho, vou te foder todinho agora seu filho de uma puta. - parto pra cima dele lançando diversos murros e chutes, mas ele é rápido demais e segura meus braços e passa um de seus pés em minha pernas, me fazendo cair novamente no chão fazendo com que ele fique em cima de mim.

- idiota, saia de cima de mim - o empurro, mas ele não sai, ele se senta em minha cintura, por cima do meu pau, e prende meus braços no chão pelos pulsos com suas mãos.

- não vejo motivos para que me chame de idiota. Se já que ir embora pode ir.

- você mesmo disse que eu só poderia ir quando estivesse pronto, que depois disso me deixaria ir por livre espontânea vontade. E por que agora está me mandando embora?

- você já perguntou isso.

- e você não me respondeu - digo em irritação.

- porque ao contrário de você... eu me importo... me importo com as pessoas que eu amo.

- eu não tenho culpa por não ter percebido, depois não quer que eu não chame-o de idiota. Você se presta ao ridículo.

- cala-se, você não sabe de nada. Não sabe como é sofre por amor, sempre foi um devasso, nunca amou ninguém.

- eu? Um devasso? Você está me achando com cara puta Gustavo?Você não sabe nem um terço do que eu passei, eu não me permitir ama ninguém depois do Miguel, eu sofri muito com sua traição. E você? Por que escondeu seu amor de mim? Você tem tanta culpa quanto eu, na verdade, a culpa é sua. Se você tivesse a sã consciência, teria me dito. Mas resolveu fugir, não foi homem o bastante para assumir que me amava! - grito a última frase e me encara horrorizado.

- vamos lá, não acabamos - diz ele esticando a mão para ajuda-me a levanta do chão.

- mas pra mim já deu, não quero mais fica treinando essa merda de luta. Não há cabimento, não vejo sentido nisso. Vingança não se faz lutando, não sou um herói.

- idiota - resmunga ele de forma agressiva.

- Guga.

- a parti de agora pra você eu sou Gustavo. Não quero nenhum tipo de intimidade contigo, professor e aluno não se devem a esse luxo.

- você está todo irritadiço. É por que eu não te amo? Não tenho culpa, não mando em meus sentimentos.

- não, é por você se tão idiota ao acha que eu te amo.

- ah? Mas você me disse...

- eu estava errado, não o amo, não posso amar alguém que não me amaria, você não tem coração.

- cala a boca, tenho sim, você não sabe de nada sobre o que é amor.

- ah, e você que mesmo me ensinar?

- não, seu idiota.

- olha quem fala.

- deixa de ser infantil, você é irritante, arrogante e idiota, brochante e idiota de novo. Criança - grito o empurrando. Ele me segura pelo braço assim que me levanto e me encara, em seguida me leva até o canto, fazendo-me encosta na parede. - não faz isso - peço.

Mas já é tarde demais, ele me beija, e coloca sua mão direita em minha cintura e a esquerda na minha nuca. Tento resistir ao beijo, mas é impossível, ele beija bem demais, deixo que meu corpo se entregue, quero senti-lo. Posso fazer isso, não, não posso, eu namoro, o empurro e corro, mas tropeço em algo no caminho e vou de encontro ao chão, vire-me apoiando-se sobre os cotovelos, ele vem até mim e fica de cócoras do meu lado.

- não me diz que foi ruim, sei que não foi.

- não foi - queria menti, mas não estava pensando por mim, as palavras saiam de minha boca sem eu sequer ter pensado nelas.

- eu não deveria fazer isso, você... bom... você namora. Eu não posso estraga o seu relacionamento dessa forma.

- não se culpe, não foi só sua culpa. Se eu não quisesse não teria deixado... você sabe, me beija.

- então você queria que eu te beijasse?

- não, não seja burro. Não queria, mas quando me beijou não consegui impedi-lo, era pra eu te chutado o seu pau e ter te dado um bom soco na cara.

- como se isso fosse fácil.

- você se acha demais.

- não me acho, elas que me procuram ou talvez eles melhor dizendo. Só quis dizer o ditado popular dito por todos e...

- e que não precisa explica porra nenhuma que eu já entendi. Você alonga demais as palavras e não consegue se decidir, você é estranho.

- é porque eu te amoenrubesço. Não estou acostumado com alguém dizendo eu te amo a não ser o Cláudio.

- desculpe.

- não precisa, vamos treina?

- não. Não quero mais treina, você tirou toda a minha disposição em apenas um beijo.

- hum... bom saber - apoio-me nas mãos e me levanto do chão, limpo minhas mãos na bermuda branca que peguei emprestada do Gustavo.

- vamos assistir TV?

- demorou, algum filme? Opção?

- tem uns de terror aqui, caso sinta medo posso fica agarradinho com você no sofá para que se sinta protegido.

- melhor não.

- a gente estava brigando agora pouco e já estamos se amando, viu? Amor e ódio, lado a lado.

- não há amor e ódio entre a gente, a não se que você me odeie, fato, mas caso ao contrário.

- não tem "mas caso contrário". Não te odeio, se eu pudesse medi meu amor por você através das estrelas eu passaria o infinito contando-as.

- que porra é essa - riu. E ele faz o mesmo.

- foi clichê demais eu sei, até pra mim, vomite, pode vomita.

- que nojento - faço cara de nojo.

Ele não fala nada, segue pela sala em direção a uma porta e a atravessa. Faço o mesmo que ele, e abro a porta, vejo um vulto do meu lado e me assusto, ele me encara encostado do lado da porta. A porta se fecha atrás de mim e ele continua lá, imóvel e continua a me encara, fico imóvel esperando qualquer reação de sua parte, ele vem até mim e coloca sua mão na minha cintura, arrasta-me até o sofá e me joga nele com uma das mãos, e se deita por cima de mim encostando seu nariz em meu pescoço e cheirando.

- sinto muito, mas eu preciso do seu corpo mais que tudo nesse mundo. Eu sempre quis - sussurra em meu ouvido.

- eu queria pode dizer que parasse, mas não posso, estou a quase duas semanas sem foder. Eu quero muito - digo também sussurrando em seu ouvido.

- então colocarei para esquenta seu cu - diz ele de forma safada.

- adoro - sussurro suspirando em seguida.

Ele me beija de forma calma e demorada, sua língua quente invade a minha boca colocando-me em estado de êxtase. Deslizo minha mão para dentro de sua camisa e sinto seu abdômen, sinto cada parte de seu tanquinho os gominhos sobressaltados com a palma da mão. Desço a mão para a cintura, em seguida para a sua bunda, aliso-a e depois abaixo o short, o deixando de cueca, ele para de me beija e me encara, suspira fundo e volta a me beija novamente.

Meu cotovelo bate em algo duro, e ouço o barulho da televisão sendo ligada.

- o Cláudio Pimentel encontra-se internado em uma clinica especializada em tratamentos para pessoas que sofre de distúrbios mentais, após tenta mata o irmão mais velho, por quais não sabemos os motivos. Para mais informações sobre o caso, acompanhe-nos.

- para, para - digo o afastando e me sento no sofá. - não acredito no nessa porra, meu Deus, o Cláudio acha que estou morto e ele... ele tentou mata o irmão... eu preciso voltar.

- se acalma - pede ele alisando meu rosto.

- não tem como se acalmaramanhã mesmo eu farei essa maldita vingança, eles fizeram com que o Cláudio fosse destruído, então eu mesmo farei com que eles sejam destruídos. Eu mesmo destruirei o império de todos eles.

* * *

Bom gente. Até a próxima e desculpem-me pelos erros ortográficos.

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