OBSESSÃO (COMENDO O MÉDICO GOSTOSÃO E MOSTRANDO QUEM MANDA)

Um conto erótico de Augusto Treppi
Categoria: Homossexual
Contém 1095 palavras
Data: 28/10/2014 00:49:03
Última revisão: 18/02/2017 16:57:32

1 – Esta não é uma sequência das postagens do SUBMISSÃO, meu próximo livro.

2 – Este é um trecho de OBSESSÃO, meu terceiro livro, lançado em formato e-book.

3 – Este livro está em promoção durante essa semana, pela metade do preço. De R$ 14,90 por R$ 7,45. Este link joga direto no site do PREÇO ESPECIAL: http://www.comprelivrosgls.com.br/obsess-o-e-book-promoc-o-pre-lancamento.html

VAMOS EM FRENTE COM A LEITURA.

Enquanto ajeitava tudo para ir dormir, ouvi a porta sendo aberta. Estampando o velho sorriso enigmático, misto de arrogância e safadeza, meu homem se aproximou carinhoso, embora seu semblante apresentasse sinais de preocupação. Mas era assim mesmo, o moleque vivia stressado com trabalho. Sabe Deus o que tinha ficado fazendo até tão tarde.

Eu estava só com a calça molinha do pijama, sem camisa. Com mão firme, ele me puxou pela cintura e foi logo colocando os lábios grossos em meu peito. Quando começou a sugar os mamilos, foi impossível não amolecer, gemendo em seus braços. Se ele intimidava pelas atitudes agressivas, também me dominava pela incrível pegada, capaz de me fazer esquecer até do meu nome.

Assumindo total controle, o garanhão me conduziu todo cuidadoso para o quarto. Nem parecia aquela fera que tinha me derrubado na sala com um único golpe. Totalmente entregue, eu só reagia aos seus estímulos e tentava agradá-lo, cada vez mais lânguido e delicado. Sem me soltar, ele me fez subir na cama, dizendo com firmeza:

- Fica de quatro meu doc gostoso...

Sem titubear, assumi a posição ordenada, sentindo meu short ser puxado até o meio das coxas. Instintivamente, soltei um gritinho ao perceber o cu sendo invadido pela língua poderosa do meu amante, que me lambia por dentro. Ouvi o zíper do jeans sendo aberto e olhei para trás, sorrindo timidamente, a espera do abate.

Denilson não perdeu tempo. Sem tirar a roupa e nem mesmo descalçar os tênis, subiu na cama e montou em mim. A penetração foi ininterrupta, até que eu sentisse o tecido grosso da calça em contato com a minha bunda. A meteção começou forte, parecia que meu macho descarregava ali todas as contrariedades do dia. Sem conseguir segurar tamanha fúria, cai deitado de bruços, com ele por cima. Fazendo esforço devido a nossa diferença de tamanho, ele me puxava pelos cabelos até que minha boca ficasse ao alcance da sua. Os beijos dados eram bem molhados, me deixando com o rosto todo melado.

O gozo veio em fortes golfadas. Meus gemidos se confundiam com os urros do homem em cima de mim. Deixando o pau sair espontaneamente, ele se levantou, visivelmente mais relaxado:

- Porra doc, que cuzão heim? - Seu sorriso agora estava mais iluminado e alegre. - Aí, troca esses lençóis que ficou uma sujeira. Só vou tomar um banho pra deitar, nem vou jantar, tô cansadasso.

- Pode deixar Dê... - Respondi, bem manso, enquanto limpava o restinho de porra que ainda insistia em sair do meu anus. - Vou arrumar a cama bem gostosa pra você... Não demora, tô te esperando.

O banho foi rápido e o moleque voltou em ponto de bala, deitando ao meu lado:

- Dá uma chupadinha doc, nem to aguentando metê mais, mas preciso baixar o bicho senão nem durmo.

Comecei a rir dessa animação toda e já fui com a mão segurar o "bicho". Aproveitando o entusiasmo, dei a notícia:

- Dê, semana que vem vou pra um congresso médico, então vou ficar dois dias fora. Mas não se preocupa, deixo tudo organizado com a Zezé.

A musculatura do garoto se contraiu e só ouvi a voz grave dizendo:

- Negativo.

Surpreso, perguntei meio atordoado:

- Como assim?

- Negativo doc, semana que vem não tenho como viajar, então não posso te levar. - Ele mal conseguia disfarçar a irritação, mas se continha.

- Me levar? Mas não precisa me levar Dê, esses congressos tem tudo incluído, vou com todo mundo. - Eu não estava me fazendo de desentendido, estava realmente sendo sincero.

De um pulo, meu parceiro levantou da cama, já discursando em outro volume de voz, com o temido sotaque:

- Mas que porra! O que que cê não intendeu? Cê acha que vô liberá um viado gigante, boa pinta, gostoso pra caralho, pra saí puraí em congressinho? Um viadão branquinho e todo delicadinho feito ocê no meio da macharada? Negativo, não vai e acabô. Quando tivé otro e eu pudé te levo.

Eu sabia que não podia admitir uma coisa dessas. Precisava cortar um pouco as asas do machão, senão onde iríamos parar? Mesmo tenso, decidi reagir:

- Dê, não tem nada a ver isso que você está falando... Vivo com você, você é meu macho, tá certo, mas tenho também uma vida própria, uma carreira... - Como sempre, nem consegui terminar de falar.

- Ah, eu sei disso, cê é o dotor importante, que não pode cuidá direito do seu homem porque tem carrera... - O tom era meio irônico e, sinceramente, isso me irritava, afinal eu abria mão de tudo por ele. - Cê sabe como eu tenho que me virá pra tentá te dá o luxo todo que cê qué? Cê sabe no que cê tá transformano minha vida?

- Mas Dê, para com isso, você não precisa me dar nada, sempre te falei. A gente tem uma situação financeira tranquila... São só dois dias de congresso...

- Porra! - O grito me fez tremer. - Chega! Que situação financera tranquila o caralho! Sô homem porra, mas cumé que vô bancá essa dinherama que cê gasta? Nem dois dia, nem meio dia, cê não vai, e acabô a conversa!

- Mas Dê...

Ainda pensei em argumentar, quando fui arrancado da cama com violência e jogado contra a parede.

- Mais o que? Fala, mais o que?

O murro dado na porta do guarda roupa, bem ao lado da minha cabeça, me fez encolher.

- Para Dê, por favor... - Falei com voz tremida, meio de choro.

A minha docilidade quebrou o clima de guerra, amenizando a violência do moleque. Respirando fundo, ele me pegou pelo braço com força e foi me levando em direção à porta:

- Sai daqui doc, vai dormir na sala ou no quarto de hospedes. Nem mais uma palavra. Não tem congresso, não tem viagem, esse assunto morreu. Não me obriga a fazer uma besteira.

Amedrontado e de cabeça baixa, ouvi a porta batendo atrás de mim.

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