Estela acordou na manhã seguinte bem cedo, antes de David. Antes de sair da cama, tomou alguns minutos para refletir sobre o que estava acontecendo com ela. A entrada de Luis em sua vida e os sentimentos e sensações que ele despertara colocaram em cheque sua relação com David. Afinal de contas, se essa relação fosse sólida, será que ela seria abalada daquela forma em tão pouco tempo? David era um bom homem, sem dúvida, carinhoso, amoroso, do jeito dele, e que sempre fizera questão de deixar claro que amava Estela. Ele dera um sentido de estabilidade na vida dela, a fez olhar para a vida com responsabilidade, maturidade e com a necessidade de traçar objetivos e lutar por eles. O problema é que ele tirou toda a possibilidade de inovação, aventura e desafio. Estela nunca foi porra louca, é verdade, porém sempre gostou de sair do senso comum, daquilo que a sociedade se acostumou a considerar normal. Estela nunca gostou de ser normal. Isso começou a mudar quando conheceu David e ele a fez ver que seu tempo de aventuras havia passado, ela agora era adulta e deveria agir como tal. Trabalhar em um morro e se relacionar com um chefe do tráfico, certamente, não era normal. Talvez por isso a atraía tanto. A noite passada foi um pedido de ajuda, ela queria se sentir desejada, queria ser dominada e comida por um macho, mas isso não aconteceu. Queria dormir com o corpo doendo e melado após um sexo forte e intenso. Nada disso aconteceu e ela acordava naquela manhã frustrada e decepcionada com aquele homem ao seu lado.
Decidida a ir embora, não esperou David acordar. Escreveu um bilhete, explicando o motivo da pressa, e foi pra casa, vestir-se e ir trabalhar. O noivo ainda não sabia desse emprego. Ela havia dito apenas que estava ajudando uma amiga de faculdade, mas não falou que era fixo. Em casa, tomou um banho demorado, queria relaxar e lavar aqueles sentimentos de decepção e tristeza de sua alma, queria chegar limpa na creche. Ao se vestir, escolheu um vestido acima do joelho e levemente decotado, realçando seus fartos seios. Caprichou também no perfume, esmeros que ela ainda não havia tido. Inconscientemente, estava se arrumando para o chefão. Chegou alegre ao trabalho, de alguma forma, estar ali lhe fazia bem. Foi direto pro quarto de Julinho e o pegou no colo, abraçando-o e beijando-o bem gostoso. Estava com saudade dele, pois havia saído bem cedo no dia anterior. Estava com ele no quarto quando Fernanda entrou com uma expressão de dor no rosto. Estela perguntou o que houve e sua resposta foi sucinta:
- O Leo acabou comigo esta noite. Ele chegou aqui ontem com o capeta no corpo e me comeu como nunca - disse Fernanda, desabando numa poltrona. Estela suspirou de inveja.
- Ô inveja. Ontem, eu cheguei na casa do David querendo ser pega de jeito. Eu estava ardendo de tesão, hiper melada, com o corpo tremendo por uma rola bem dura, que me levasse à loucura, mas nada.
- Ele negou fogo?
- Nós transamos. O problema é que o David só aceita transar depois de tomar banho, escovar os dentes, se perfumar... e ontem eu não queria nada disso, queria suor, queria cheiro de homem, de macho, não de sabonete. Queria tirar a calça dele e subir aquele cheiro de virilha suada que passou o dia no sol, mas ali subiu foi um cheiro de lavanda. Perdi totalmente a vontade de chupá-lo. O pau perde o sabor. E ele ainda usa camisinha. Queria que ele gozasse dentro de mim ou pelo menos em cima de mim, na minha cara, pra eu dormir toda melada, toda grudada, sentindo o cheiro dele.
- Menina, que diferença entre seu noivo e o Leo. Primeiro, que ele chegou aqui ontem completamente molhado de suor, o cheiro da virilha dele tomou conta do quarto. E depois ele não usa camisinha nem amarrado. Se eu não quiser engravidar que eu me vire, tome remédio, sei lá. Ele diz que perde o tesão com camisinha e eu concordo. Ele só usou preservativo no nosso começo e quando foi comer minha bunda. Mas, hoje em dia, nem assim ele usa mais. E é bom demais dar o cu sem camisinha, sentir aquela rola deliciosa duríssima toda enfiada na bunda. Meu Deus, eu me arrepio só de lembrar. Não sei como você aguenta esse sexo limpinho e higiênico.
- Pra falar a verdade, nem eu. Cansei de tanta limpeza. Ele é um homem maravilhoso, carinhoso e tudo, mas em termos de sexo, é uma negação. Nunca negou fogo nem broxou, mas sexo pra ele tem de ser nas condições dele, do jeito que ele quer e pronto - o telefone toca e a conversa acaba. Estela sai do quarto e vai ao quintar brincar com Julinho. Senta no balanço e começam a brincar. Julinho adora se balançar, dá altas risadinhas. Em um desses vôos, na volta, alguém segura Estela pela cintura. Era Luis, que a abraça por trás. - Devagar, moça, está querendo levar meu filho para outro planeta? - Estela sorriu e respondeu: - não se preocupe, eu o traria de volta. - Só me diga para qual planeta você o levaria e eu iria buscá-los - respondeu Luis, erguendo Estela para que descesse do balanço. Ele continuou abraçando-a pela cintura sob o pretexto de brincar com o filho. - Que perfume gostoso você está usando. É diferente dos que você usou nos outros dias - falou baixinho no seu ouvido, provocando um leve arrepio em Estela. - É diferente sim. Esse é novo. Que bom que você gostou. Tive vontade de vir trabalhar cheirosa hoje - respondeu também baixinho, se deixando aconchegar nos braços de Luis. - Tive uma ideia: que tal nós levarmos nosso bebê para passear pela comunidade? Só você, eu, ele e seu perfume novo?
Estela aceitou o convite, sem deixar passar o fato de Luis ter dito 'nosso bebê'. Saíram andando pelas ruas da comunidade, com Julinho no colo de Estela e Luis ao seu lado, invariavelmente tocando em seu braço ou passando o braço pela cintura dela. Por onde passavam, chamavam a atenção dos moradores, que observavam curiosos o chefão do local andando abraçado com uma jovem desconhecida de cabelos negros curtos. Estela também percebia tudo e gostava da sensação. O tesão do dia anterior voltava e ela agora desfrutava dele com prazer. Deixava-se ser abraçada e, de vez em quando, deitava a cabeça no ombro forte dele. O tempo começou a mudar, nuvens negras e pesadas apareceram no céu, anunciando chuva. Estavam longe da creche e não haveria tempo para voltar. Luis os levou, então, a um galpão onde guardava os produtos da seu armazém. Logo após entrarem, desabou um temporal. Estela acomodou Julinho em cima de uns sacos no canto e Luis tirou sua blusa para cobrir o filho, que logo adormeceu. A chuva caía forte lá fora e Estela lembrou dos banhos de chuva que tomava na adolescência. Comentou com Luis que, sem aviso, a puxou pela mão e saíram do galpão. Ficaram ensopados, mas riam e brincavam debaixo da chuva.
Voltaram ao galpão encharcados. De repente, um silêncio se fez ouvir lá dentro. Apenas o som da chuva e do coração de ambos batendo. A roupa de Estela deixou seu corpo mais exposto e, ao perceber, virou-se costas. Luis a puxou de volta e a apertou forte contra seu corpo. Beijaram-se ardentemente, ambos engolindo a língua um do outro. Estela abraçou o pescoço dele enquanto sentia as mãos de Luis em sua bunda. Ele apertava de um jeito que a deixava sem ar. Em um só movimento, a ergueu com os pés na sua cintura e caíram em cima da palha do galpão. Os beijos não cessavam, Estela estava totalmente enganchada no corpo dele, braços e pernas. Luis se ergueu um pouco e, com violência, abriu a parte da frente do seu vestido, fazendo os botões voarem. Os seios dela surgiram em todo o seu esplendor. Como um animal faminto, Luis engoliu os seios fartos e chupou até deixá-los vermelhos. Estela teve seu primeiro orgasmo e gemeu alto, segurando a cabeça dele. Luis passou a atacar o corpo seminu de Estela, com mordidas, beijos e chupões. Suas mãos entraram pelo vestido, apertando sua bunda enquanto a boca se aproximava da boceta ensopada. Novamente usando de violência, rasgou a calcinha e começou a chupar aquela xaninha pequena e rosa, muito cheirosa e melada. Chupou sua boceta com incrível habilidade e fez Estela ter outro orgasmo.
Luis subiu pelo seu corpo e voltou a beijá-la. Estela se virou para ficar por cima dele e explorar aquele corpo másculo. Seu peito era peludo e forte e Estela beijou e lambeu cada centímetro. Desceu até sua calça, abriu o cinto e a puxou pra baixo. Sua cueca estava muito estufada e, quando ela a abaixou, subiu aquele cheiro que ela tanto desejava. Estela ficou assustada por aquele pau enorme, maior do que o do irmão, mas sua boca encheu d'água e ela começou a chupar. Engolia a rola, punhetava, lambia e se deliciava com seu sabor. Chupava suas bolas enormes, lambia a virilha suada do macho e voltava a chupar. Luis se contorcia, gemia, mas puxou Estela de volta, pois não queria gozar na sua boca. Voltou a ficar por cima, ela abriu bem as pernas para recebê-lo e Luis enfiou o cacete, sem camisinha, sem nada. Mais um orgasmo de Estela ao sentir aquele monstro lhe invadir. Luis a comia com força, mamava seus seios e beijava sua boca. Não demorou e ele gozou cinco jatos fortes de porra, provocando o quarto e último orgasmo de Estela. Luis permaneceu dentro, pois Estela não permitiu que ele saísse. Ficaram abraçados e se beijando, sentindo a respiração e batimentos um do outro. Estela não parava de acariciar aquele corpo, sentia o esperma escorrer pela sua boceta e o pau amolecer lentamente. Luis olhou pra ela carinhosamente, lhe deu um beijinho nos lábios e disse: - você é minha, minha estrela.