Ola amigos, desculpa a demora a postar essa parte, escrevi ela duas vezes e Fechei a aba sem publicar, pois não conseguia expressar aqui tudo o que wu realmente queria. Tambem quero agradecer os votos de felicidade e tals, vocês são demais.
E era como um fantasma, ele nao saia da minha cabeça, continua e continua. 2 da manhã, deitado olhando para as conversas, relendo ameaças, observando as cicatrizes crescerem mais escuras. A surpresa e o medo dele me pegaram desprevenido de novo, enquanto eu via que eu não o conhecia, ou talvez nunca conheci, e entre gritos silenciosos,eu nunca sonhei com isso. Enquanto minha cabeça rodava eu fazia um retrospecto de nós, do "nosso" amor.
Aquele amor que eu achava tão bom, e agora esse amor é mau, e esse sentimento que era como dar vida aos mortos. E eu estava gritando, sonhando e desejando por alguem novo, que me fizesse esquecer tudo aquilo. Mais eu estava gritando no escuro, esse alguem infelizmente não chegava a tempo de me livrar de toda essa dor.
Foram dias e noites, em que o medo se arrastou na minha frente, eu já não tinha noticias sobre ele, e não via-o em lugar algum, e esses dias foram passando, e eu fui deixando isso pra lá, porque tudo já havia queimado, quebrado e acabado.
Resolvi dar continuidade na minha vida, eu não poderia apenas ficar trancado em casa por causa dele. Em uma quarta-feira, um amigo me liga para darmos uma volta, pois eu estava á muito tempo dentro de casa. Aceitei, estavamos andando ba frente da igreja, e eu estava ali, mais com o pensamento distante, estávamos atravessando a rua, quando um carro começa a frear, quase batendo em nós, que continuamos andando.
Cheguei em casa naquela noite, e apenas queria ficar sozinho, deitei na cama, e por lá fiquei, ate ouvir o toque de notificação do celular, então , mesmo sem querer, abri os olhos e desbloqueei, era o ícone de bate-papo do facebook, abri, era de um cara chamado Junior.
" Desculpa, quase te atropelei hoje :( "
Não entendi o que ele tava falando, então mandei:
" Eu? Não entendi."
" Sim, você mesmo, hoje a tarde el frente a igreja"
" Acho que você deve estar me confundindo "
" Você não estava na frente da igreja Santa Cruz hoje, você e mais um cara?"
" Estava sim, mais não lembro de alguem ter quase me atropelado. "
" Um carro branco, quando você tava atravessando a rua, ainda buzinei."
" Pior que não lembro, mais como sabia que era eu?"
" Bom, eu sabia que já havia visto o seu rosto no face, ai procurei e não foi difícil de achar"
Bom, eu estava tão desligado que não lembrava, mais se ele falou, disse ate a hora, deve de ter acontecido, então, resolvi abrir o face dele, e não pude deixar de notar em quanto ele era bonito, era moreno claro, tinha uma barba por fazer, aparentava ter uns 28 anos. Resolvi continuar conversando com ele, pois não via mal algum.
" Mais então, prazer, eu sou o Carlos, tenho 19 anos, e obrigado por não ter me atropelado haha"
" Prazer Carlos, eu sou o Junior haha, tenho 23 anos, sou professor, e começa a prestar mais atenção na rua, vai que eu não tava prestando atenção, teria te atropelado"
" Hausus agora vai querer que eu te peça perdão pessoalmente? "
" Ate que não seria uma má ideia "
" O que?
" Você me agradecer pessoalmente haha"
" Pode ser, vemos um dia então "
" Quando você pode? "
"Posso todo dia, afinal, não estou trabalhando"
" Pode hoje?"
Hesitei um pouco, afinal, iria sair com uma pessoa que eu não conhecia. Mais aceitei, afinal, tava ali deitado sem fazer nada mesmo. Expliquei aonde eu morava, tomei um banho, me arrumei, ele disse que em meia hora estaria lá, passou quase uma hora e ele não havia chego, então, como eu não tava afim de sair, e também tava com medo de sair com um desconhecido, deitei na minha cama. De repente, escuto batidas de palmas em frente a minha casa, levantei abrir a janela, e dei de cara com um cara um pouco mais alto que eu, com um cabelo penteado de qualquer jeito, uma calça preta, colada nas pernas, que diga-se de passagem, grossas,com uma camiseta xadrez, e uma jaqueta de couro toda detalhada, cor preta.
" Você que é o Carlos?"
Disse aquela voz meio rouca e suave ao mesmo tempo;
" Sim, sou eu haha já vou ai. "
Fechei a janela, abri a porta, ele estava me esperando ao lado do portão. Abri o portao, ele me cumprimentou e fomos andando pelas luzes brilhantes, na noite escura, ate o seu carro, ele abriu a porta para mim, e eu entrei, meio com medo, e meio com vergonha. Ficamos um tempo calados, ate ele começar a me contar sobre a sua vida, e eu sobre a minha, porém, nada demais. Andamos, andamos, ate ele perguntar aonde iríamos, falei que poderiamos ir em algum barzinho, entao, rodamos pela cidade ate achar um barzinho aberto, agora já estávamos conversando mais normalmente. Ele parou o carro em frente a um barzinho, abriu sua porta e veio em minha direção, então, abriu minha porta. Entramos no bar, pedimos uma cerveja, e ele me fala sobre seus sonhos e medos, planos e imaginações, e eu olhava para um colar em forma de guitarra que ele tinha, enquanto olhava seu colar, nossos olhos se encontravam algumas vezes, e eu não podia deixar de observar em como ele era lindo, mais não pensei nada demais sobre ele, era apenas uma pessoa normal igual todas as outra. Jogamos mais conversa fora, e eu estava me sentindo feliz, pela primeira vez desde que sai do quartel, ele era inteligente, ele era engraçado, ele sabia me fazer sorrir. Pagamos a conta (ele pagou) e ele me levou pra casa, desci do carro e perguntei se ele queria conhecer minha casa, ele falou que sim, e desceu do carro também. Abri a porta de casa e o convidei para entra, e como minha casa era pequena, era quarto cozinha, então sentei na cama, e ele sentou também, comecou a brincar com a minha cachorrinha, e eu apenas olhava ele brincar com ela, nessa noite eu teria que ir buscar uma amiga que chegaria de viagem as meia noite, e já faltavam 15 minutos para a meia noite, então ele se despediu de mim, ali sentado mesmo, e eu estava olhando para baixo, quando ele me surpreende com um beijo na bochecha.
Então olhei para ele e nos beijamos, deitando na cama, o beijo dele era muito bom, estava com o gosto de tridente que ele havia comprado no barzinho, era suave, era devagar e rápido. Então ele se levantou e nos despedimos novamente, levei ele ate a porta, não nos beijamos, voltei pra dentro, tranquei minha porta e com roupa e tenis cai em cima da minha cama.
Bom, por enquanto é isso. Comenteeeeem Hausus abraços.
