Cap.5
NARRADO POR ISAC
- Olha aquilo !- dizia, cutucando Edu pra ele ver Hanz e Leonam juntos.
- É, parece que eles se entenderam- dizia eu, sorrindo ao ver Leonam beijar o rosto de Hanz, que em seguida deu um selinho.
- É. Hanz merece ser feliz pelos últimos meses da vida dele.
NARRADO POR HANZ
Eu estava sentindo a doença piorar dentro de mim, ao mesmo tempo que eu ficava cada vez mais apaixonado por Leonam.
- Leo, porque esse suspense todo ?- dizia eu, sentindo ele tapar meus olhos pra que eu não visse o novo presente que ele havia comprado pra mim.
- Calma, eu não quero que você veja antes da hora- entramos no quarto dele e logo ele tirou- tadan- sorri
- Ai que namorado fofo eu tenho- era uma pelúcia em forma de coração, bem grandona, escrita eu te amo bobão, e tinha uma foto nossa- não acredito que você fez isso. Você não existe- falei, beijando sua boca lentamente. Ao mesmo tempo em que eu era feliz ao lado dele como nunca antes, eu sabia que a minha hora chegava. Isso era desesperador ! Sabia que havia chegado a hora de abrir o jogo com ele. Mesmo que isso fizesse nós dois sofrermos, ele tinha que saber que faltava pouco tempo pra eu me deixar esse mundo. Havia convidado ele pra um piquenique.
- Nossa, eu nunca fiz piquenique antes. Estou ansioso- eu tentava demonstrar felicidade, mas estava difícil. Talvez fosse o momento mais difícil da minha vida. Chegamos na parte mais alta do parque. O céu estava lindo aquele dia. Colocamos a toalha no chão, e espalhamos nossas coisas por sobre ela- valeu por ter me trazido até aqui- disse ele, me beijando.
- Eu quero que a gente se divirta- colocamos algumas músicas animadas e começamos a comer.
TEMPO DEPOIS
Estava escorado numa árvore, ele sentado a minha frente, recebendo o meu abraço
- Olha aquela nuvem, parece uma maçã- olhei pra cima e realmente parecia.
- É mesmo- ficamos quietos por alguns segundos, até ele se manifestar.
- Eu sinto que você não está bem. O que houve ?- é, ele sempre sabia quando eu não estava bem- tem a ver com aquele problema que você não quer me contar ?- ele se virou e olhou diretamente em meus olhos.
- Tem sim Leozinho. Eu não queria te contar, por quê vai ser muito sofrido para nós dois, mas já não dá pra segurar. É necessário que você saiba- ele ficou surpreso.
- Então é realmente bastante sério. Fala logo que eu já estou nervoso.
- Bem- respirei fundo- eu não estou bem. Eu estou doente. Muito doente- ele me abraçou forte.
- Seja o que for, podemos superar.
- Não, não podemos- comecei a chorar- é muito grave. Esta me matando aos poucos. Eu não tenho mais muito tempo de vida. Eu, eu vou morrer Leo- ele me apertou, e ouvi seu choro.
- Não pode ser- sua voz foi bem falha- você não pode me deixar, eu preciso de você aqui comigo Hanz- respirei fundo e tentei parecer o mais calmo possível.
- Isso não é possível Leo. Comece a se acostumar com a ideia de que você não vai mais me ver. Eu queria que não fosse assim, mas infelizmente é o que o destino quer.
- Não. Eu desafio o destino, não pode ser, você não pode me deixar, eu já tinha feito muitos planos, Hanz- sua cara de choro fazia tudo ficar ainda mais desesperador.
- Por favor Leo. Eu não quero que chore por mim- puxei seu rosto e fiz ele olhar pra mim- eu quero que lembre de mim sempre como aquele que te fez sorrir, e eu quero que saiba, você é a única pessoa que eu amo de verdade. Ele me abraçou novamente e começou a cantar uma música que eu conhecia.
NÃO TEM SEGREDO- CALCINHA PRETA
Ele- Eu queria tanto me entregar
Eu- Não tem segredo
Ele- Mas é muito cedo pra te amar
Eu- Não tenha medo
Ele- Eu não vou te abandonar jamais
Eu- Eu sou assim, dentro de mim
Um bom rapaz
Ele- Eu sou assim, louco por ti
Te amo demais
Eu- Vivo sonhando com você
Ele- Então me abraça- o abracei mais forte
Eu- É só você querer
Ele- Então me abraça
Eu- Assim eu vou me entregar
Ele- Me dá um beijo
Eu- Se a gente se beijar
Ninguém vai segurar
Ele- Não duvide nunca amor
Eu te quero muito amor
Temos muito tempo pra amar
Ele- Não duvide nunca amor
Eu te quero muito amor
O amor não cansa de esperar
Ao final dessa música, estávamos os dois debulhados em lágrimas, o beijei carinhosamente. Sentia o doce sabor de suas lágrimas.
- Não se esqueça nunca de mim- falei, o abraçando fortemente.
- Nunca esquecerei.
Aquela noite pedi pra Marcos trocar de quarto comigo, pois eu queria muito ficar perto dele. Vi ele saindo do banho, estava visivelmente triste. Seus olhos estavam inchados. Puxei ele de uma vez e o beijei. Foi tão forte que ele deixou a toalha cair,revelando seu pênis branco e de bom tamanho. Ele não demonstrou reação. O deitei na cama e comecei a beija-lo. Beijei seu pescoço e senti algo me cutucar. Era seu pênis, tomando forma. Percebi que ele ficou vermelho.
- Tudo bem- falei em seu ouvido- se estiver de acordo pra você, a gente pode tentar. Lentamente encostei minha mão em seu membro, que latejava de duro. Tirei minha camisa e ele ficou fascinado. Deslizou sua mão pelo meu corpo e sorriu. Comecei a beijar o seu corpo, e descer lentamente, aproveitando cada curva daquele maravilhoso corpo. Logo cheguei em seu membro, que já babava. Eu sabia o que tinha que fazer, só não sabia como. Lambi primeiramente a cabeça, ele gemeu. Fui deixando aquilo descer pra dentro da minha boca, procurando não esbarrar os dentes. Ele gemia, sinal de que gostava. Lambia bastante a cabeça, logo parei. De uma hora pra outra, e tomou o controle da situação. Puxou me, e subiu em cima de mim. Beijou meu pescoço, acabou deixando uma marca ali. Foi beijando todo o meu corpo, parte em parte. Puxou meu short bruscamente, e logo me deixou pelado. Sorriu, e do mesmo jeito atrapalhado que eu, começou a me chupar. Era uma ótima sensação, que quase me leva a loucura com tanto prazer. Ele lambia e chupava magistralmente, parecia que sabia como fazer. Ficamos diversos minutos assim- para, eu vou gozar assim- ele obedeceu e parou. O puxei para um beijo, e perguntei- qual de nós ?- prontamente ouvi a resposta.
- Eu. Sempre quis ter você dentro de mim- sorri, e o beijei novamente. Peguei uma camisinha e coloquei em meu pênis(já tinha treinado antes kkkk). Achamos um óleo, e passamos. Fui tentando abrir espaço com meus dedos, não sabia o que ele iria sentir realmente, mas não seria tão bom assim, disso eu sabia. Encostei meu pênis na entrada, e comecei a colocar, lentamente. Ele gemeu.
- Mais devagar- protestou. Procurei diminuir a dor. Logo chegamos ao final. Esperei um tempo pra ele se acostumar, e lentamente comecei a me mover. Como era apertado. Ele gemia bastante. Fui acelerando, e comecei a sentir prazer. Tentava ir devagar, mas meu corpo queria ir mais rápido. Minutos depois, gozei fartamente. Vendo que ele não tinha gozado, chupei ele novamente, até gozar em minha boca. Nos beijamos novamente, e eu o abracei por trás.
- Te amo- beijei sua nuca e fiquei esperando ele dormir, massageando seus cabelos. Porque a vida tinha que ser tão cruel comigo ?
Continua
Gostaram ??? Obrigado pelos comentários.