Império – Um final para nós dois é um grande talvez – Parte 07 – Parte 1.
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Ele me mudou de posição, colocando-me de frango assado, passou mais um pouco de lubrificante com os dedos na entrada do meu cu e um pouco mais em seu pau. Segurou nas partes de trás dos meus joelhos, fazendo-me fica mais aberto, mostrando todo o meu cu rosado, que já estava piscando de prazer. Assim que ele me invadiu, uma dor fina passou pela minha espinha, arrepiando-me todo, por mais que eu já não fosse mais apertado, mas toda vez que ele me penetrava doía um pouco, uma dor prazerosa e gostosa.
- ah – gemi. – não para, por favor, ah, isso, continua ahhh que gostoso. – implorei com os fechados por causa do prazer que eu estava sentindo. A dor já havia passado a pouco tempo.
O pênis dele saia e entrava em mim de forma rápida, em um ritmo frenético, como se fosse de uma boa batida de música eletrônica soando dentro de uma boate à noite. Abri os olhos e os revirei, o prazer que eu estava sentindo com toda certeza não era medível, e se existisse uma máquina pra isso, creio que a própria pifaria, pois o meu prazer já estava acima de mil. Senti as veias de seu pênis pulsando dentro do meu cu, senti-me como se estivesse tomando sorvete pela primeira vez, uma sensação gostosa.
Com o passar do tempo a velocidade de seu pênis só aumentava, me invadindo de forma rápida e ardida, o meu estava ardendo, mas era uma ardência gostosa, misturada de ambas sensações: tesão e amor. O cheiro do sexo já era captado pelo nosso olfato, era um cheiro bom, misturado com suor de ambos corpos e a exaustão, indo a procura de mais prazer. Suspirei fundo gemendo cada vez mais alto, gozando em minha própria barriga sem nem sequer ter topado em meu pênis. Senti os jatos quentes do Cláudio me invadirem, preenchendo meu cu com a sua esperma quente e viscosa.
Ele se deitou de lado, com o seu pênis ainda atolado dentro do meu cu, e levantou a minha perna direita deixando-me na posição parecia com de uma tesoura aberta. E sussurrou em meu ouvido: - ninguém vai te fode gostoso como eu – e passou a morde a minha orelha, me arrancando alguns gemidos.
Senti seu pau amolecer e sai de dentro de mim, junto com a sua gala espeça, senti a ponta de seus dedos pincelando a entrada do meu cu e gemi fechando os olhos, ainda ardia um pouco. E depois levou as pontas de seus dedos a minha barriga, onde a esperma escorria e melava o lençol, e passou eles pela minha bochecha, depois pelo os meus lábios, abri a boca lentamente e ele colocou os dedos dentro, para que eu chupasse, e assim fiz, sentindo nossos gostos misturados. Ele apoiou sua mão em meu ombro e eu se deitei ereto na cama, e ele subiu em cima de mim, fazendo com que sua bunda pressionasse meu pau e me beijou em seguida.
A sua boca invadia a minha de forma feroz, não tinha nada de apaixonante ou doce no beijo, era como se ele precisasse daquilo para sobreviver, e era o que eu estava oferecendo. Nossas línguas se moviam, uma dentro da boca de cada um da mesma forma. Ele parou de me beija, e me passou a beija meu pescoço, me dando um chupão em seguida. Fazendo-me lembra de sua irritação durante a manhã, e de pen-drive que eu quebrei assim que desci do carro, o empurrei e ele me encarou confuso, como se esperasse uma resposta para o que eu tinha feito.
- o que foi¿ - perguntou.
- nada, é só uma coisa que eu lembrei que tinha que fazer.
- você vai sai¿
- não, resolverei aqui mesmo, agora.
- não estou entendendo mais nada. Vamos volta de onde estávamos. – falou ele colocando a mão em minha nuca e me puxando para me beija.
- não. – eu virei o rosto, e ele beijou a minha bochecha.
- Kleber...
- olha, eu vou ser bem direto. Eu gostaria de saber o motivo pelo qual você ficou irritado hoje pela manhã.
- por que você está dizendo isso¿ Não... – ele suspirou forte – você desconfia que eu estou te traindo, é isso¿ Você desconfia de mim¿ - perguntou ele semicerrando os olhos, criando uma ruga entre as suas sobrancelhas.
- assim, se eu fosse você não se entregaria logo de cara. Sabe, eu pensei que você fosse uma pessoa legal, diferentemente de todos os que te cercam, mas me enganei, você é duas vezes pior que eles. – falei me levantando da cama, mas ele me segurou pelo pulso, voltando-se para ele.
- mas eu... eu não estou te traindo.
- não está¿ então como me explica o pen-drive que a sua querida filhinha me deu hoje pela manhã, ela me afirmou com todas as palavras de que você fazia atividades que não era procura apenas emprego. E você acabou de se entrega com o “você desconfia que eu estou te traindo, é isso¿”. – falei debochadamente abrindo aspas com uma das mãos, pois a outra ele estava segurando. – agora me solta. – falei puxando meu braço, mas ele não soltou.
Um silêncio cresceu entre nós dois e ele me encarava, os seus olhos azuis já não me passavam mais uma sensação de conforto, e sim de raiva.
- você viu o conteúdo do pen-drive¿ - perguntou de forma calma. – você acreditou em tudo o que viu¿
- ah, então era mesmo verdade, no pen-drive tinha as suas atividades extra conjugais, né mesmo¿
- não, não tinha. No pen-drive tinha cenas de eu traindo a mãe dela, com você.
- como assim¿ - perguntei surpreso. – como ela conseguiu a nossa transa¿
- eu não também não faço ideia, mas ela só não planeja te destruir judicialmente, como também planeja te destruir moralmente.
- tudo faz sentido, vadia, ela veio aqui antes da nossa primeira transa, ela deve ter instalado câmera em algum lugar desta casa ou isso é, se ela já não a tivessem instalando antes. E uma pergunta que não quer cala. Como ela descobriu o meu endereço¿
- também não sei, não faço ideia.
- vadia – falei passando as duas mãos pelo cabelo, ele já havia me soltado. – não acredito, eu estou mais que fodido, eu estou arregaçado, pior que puta.
- não, não está, não vou deixar que ela publique esse vídeo. Nem que pra isso tenhamos que feri-la.
- você está me assuntando, ela é a sua filha. Você não teria coragem.
- e como uma boa filha, todo bom pai tem que ensina-lhe uma boa lição.
- ela que me atingir, não a você.
- no vídeo também mostra eu, então ela vai atingir nós dois moralmente. E não vou deixar que isso aconteça, sabe como será difícil arruma um emprego depois que esse vídeo for lançado na internet¿ Será imensa. Vem – disse ele levantando da cama. – vamos toma banho, temos que fazer uma visitinha surpresa a minha antiga moradia. – completou rindo.
- elas vão surta, ou melhor, tentarem me mata.
- não será possível, estarei lá – disse ele vindo em minha direção e segurando meu rosto com as mãos e me beijando. – não deixarei que nada de ruim aconteça contigo, enquanto eu estiver vivo, não deixarei.
- na verdade, eu não tenho medo delas. Eu tenho medo do seu irmão.
- o que tem ele¿ Ele já conseguiu o que queria.
- não sei se é só isso que ele queria, você tirou a felicidade dele por anos é bem capaz que ele venha a tira a....
- não, não vai. Até porque, você está comigo meu Anjo, nada, se depender de mim nada acontecera com você.
- Anjo é¿ - perguntei rindo.
- apelido novo. Se não gostou eu posso te chama de capeta.
- não, anjo é melhor. – pisquei o olho direito pra ele. Que riu seguida.
Arrastei-o para o banheiro, e entramos debaixo do chuveiro a água quente escorria por nossos corpos enquanto nos beijávamos. Um beijo gostoso, que me fazia esquece de toda a confusão que está acontecendo em minha vida, rezo para que isso um dia, tudo acabe bem.
Nós nos arrumamos. Eu com uma camiseta branca e um short azul, ele com uma bermuda jeans azul claro e uma camisa preta de mangas com o símbolo da Lacoste. O seu cabelo arrepiado lhe dava um charme a mais, um charme de uma velha madura, só que mais nova ao mesmo tempo, sua barba por fazer também lhe dava uma aparência, só que mais sexy do que o normal. Quando eu estava penteando o meu cabelo, a campainha tocou, fui atender com o Cláudio me seguindo atrás.
Assim que abrir a porta quase morri de susto, era um homem de pele branca, olhos azuis e cabelos louros, e usava um terno bem refinado na cor preta e uma gravada vermelha com os cabelos espetados para cima. E eu o reconheci, era o Miguel, um dos meus melhores amigos do ensino médio, ou melhor, o meu primeiro namorado.
- como esse mundo é pequeno, não é mesmo Kleber¿ - perguntou ele com um sorriso no rosto.
- o que você faz aqui, Miguel¿ - perguntou Cláudio. Ele também sabia quem ele era, fiquei um pouco surpreso.
- sabe, quando a Clarisse me contou eu não consegui acredita, mas aqui vejamos. Meu ex-namorado e o pai da minha melhor amiga. Que cena chocante, mas não vim aqui para debocha de vocês dois, vim aqui por outro motivo.
- que motivo¿
- você está convocado para se defender contra acusação da Clarisse, por agressão a mulher. E se não comparece no dia informado neste papel aqui – ele me entregou o papel com o símbolo judicial impresso nele, dentro de uma pasta transparente de plástico. – você se complicara. Agora tchau, e senhor Cláudio, espero que o senhor não seja mais um trouxa subordinado por esse ai. – falou ele apontando em minha direção, encarando-me com um olhar de desdém, que estava mais pra nojo. E indo em direção a seu carro que estava estacionado em minha porta, próximo ao meu.
- pelo visto ela foi mais rápido do que eu pensei. – disse Cláudio, mais para si próprio.
Eu não estava acreditando, o destino prega algumas peças em sua vida que faz com que seu mundo gire ao contrário. Primeiro o William, depois a Clarisse, e uma possivelmente Michele. E agora, o Miguel, meu primeiro namorado, que ficou me infernizando dois meses pós nosso fim de namoro, mandando todos aqueles que queria me namora pula fora, pois “eu era uma má pessoa” ao seu ver, está de volta.
Continua...
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Até a próxima parte...