LuhAngel - Gelo(Cap. 2)

Um conto erótico de Stefan
Categoria: Heterossexual
Contém 962 palavras
Data: 31/10/2014 18:03:23
Última revisão: 31/10/2014 18:13:38

Segundo Capítulo. Desculpem a demora pra postar, brevemente sairá o 3.

Recomendo, para quem ainda não leu, o primeiro capítulo.

Embora esse capítulo não tenha tanto erotismo quando o primeiro faz parte da história. Prometo compensar no terceiroNos dias seguintes aconteceram duas coisas que achei que nunca aconteceriam comigo.

A primeira delas foi que comecei a ter ainda mais tesão pela minha vizinha.

A segunda, e mais impressionante, foi que criei coragem para investir nela.

Na manhã seguinte à descoberta, a primeira coisa que fiz quando acordei foi comprar créditos no site onde a Luh fazia seus shows. O site falava de três dias para que o pagamento por boleto fosse confirmado, mas achei melhor não arriscar o número do cartão de crédito, então optei pelo boleto e me programei para sair mais cedo de casa e fazer o pagamento no caminho para a faculdade.

Na saída do prédio dei de cara com minha vizinha de costas, vestida com a camiseta da faculdade, calça jeans colada e a mochila nas costas. Na hora fiquei paralisado, olhando para ela rebolando aquele bundão enquanto caminhava e deixando todas as memórias do showzinho da noite passada voltarem. Fiquei de pau duro instantaneamente. Quando ela se virou para fechar o portão notou que eu estava no final do corredor e me ofereceu um sorriso.

- Bom dia.

-Ah..B-Bom Dia. – Respondi meio sem jeito, já ficando vermelho. Ela disfarçou um sorriso, percebendo que eu estava olhando-a.

-Hum... Vai sair? – Fiz que sim com a cabeça. – Então vou deixar encostada, tá? – Luh saiu ainda sorrindo. Eu fiquei parado, pensando como era idiota e azarado e como era ridículo pensar que poderia passar da punheta com aquela mulher. E foi justamente quando me ocorreu que na verdade tinha uma verdadeira oportunidade de ouro ali e nem pensei mais, apenas disparei até a porta.

Minha vizinha já estava quase atravessando a rua para esperar o ônibus quando me ouviu gritando seu nome e virou-se.

- Luciane, você vai pra faculdade? Tô indo pra lá agora, quer carona?-

-Sério? Obrigada – Ela me deu outro sorriso.

No caminho começamos a conversar sobre a faculdade e outras trivialidades até que ela me perguntou por que nunca tinha me visto saindo naquele horário. Resolvi mentir e dizer que sempre saía um pouco mais tarde, porém naquela semana estaria indo naquele horário e combinei de dar-lhe carona, assim teria mais oportunidades para tentar alguma coisa. Também me ofereci para dar-lhe carona na volta para casa, já que saíamos no mesmo horário. Confesso que até hoje não sei como não bati o carro, pois era impossível ficar olhando para a rua quando tinha aquela delicia ao meu lado, e posso até jurar que ela tinha um sorrisinho no canto da boca, como se estivesse percebendo que eu a olhava.

Nesse dia não assisti nenhuma aula. Lembrei-me do boleto e sai no meio do primeiro horário para pagá-lo, depois disso só voltei no horário de saída para levar a Luciane para casa.

Todos os dias conversávamos mais e descobríamos muitas coisas em comum. A conversa era sempre agradável e percebi que ela também se divertia, passou a falar comigo pelo celular também e me encontrar de vez em quando no horário do intervalo, que alguns dias da semana coincidiam. Nesse meio tempo monitorava a conta dela no site, que não teve nenhum movimento desde o ultimo show, de modo que meu único recurso para as punhetas era a imaginação.

Aos poucos fui ganhando confiança e num determinado dia resolvi dizer que tinha esquecido a chave de casa e perguntei se poderia ficar no seu apartamento até meus pais chegarem.

- Claro que pode. Só não presta atenção na bagunça... – Ela sorriu, sem perceber malícia nenhuma.

Quando chegamos ela ligou a TV, me ofereceu o sofá e foi se trocar. Voltou com um shortinho curto de ficar em casa e uma blusa antiga da faculdade. Comecei a ficar de pau duro e resolvi arriscar um pouco, deixar que ela percebesse. Ela dava umas olhadas, mas não esboçava reação, então resolvi ousar um pouco mais. Estávamos no mesmo sofá e fui me aproximando aos poucos dela, que estava na outra ponta. Ela continuava sem reação.

- Nossa Lu, você é muito gata! – Falei olhando pra ela. Acho que era o tesão me dando coragem.

Ela me olhou meio espantada e ficou vermelha, mesmo assim tentou agir o mais normal que conseguia – Valeu Pedro.

Eu esperava uma resposta mais “calorosa”, porém já tinha ido longe para voltar agora

- E sério! Muito gata...E bem gostosa também. – Passei os dedos por uma mecha de cabelo dela e coloquei atrás da orelha, como ela fazia as vezes. Dessa vez ela segurou minha mão e me olhou.

- Olha Pedro, você é um cara legal, mas eu não... É que eu não to afim, sabe? – Ela falou ficando meio constrangida.

- Ahh... Qual é? – Coloquei a outra mão na coxa dela e fui subindo para a cintura. – Você podia me dar uma chance... –

Tentei beijá-la, mas ela afastou seu rosto do meu e me empurrou. – Acho melhor você sair. – Ela me olhou sério.

Nessa hora a sala congelou. Tentei me desculpar, mas me atrapalhei. Ela balançou a cabeça dizendo que estava tudo bem, porém enfatizando que achava melhor que eu fosse.

- Ehh... Vou ver se alguém já chegou. – Falei sem olhar pra ela, envergonhado.

- Tá bom. – Ela me respondeu secamente.

Nos dias seguintes as coisas mudaram. Luciane não pegava mais carona comigo, ela me mandou uma mensagem agradecendo e dizendo que os horários da aula tinham mudado e não daria mais certo. Fiquei puto comigo mesmo.

Ela ainda falava comigo quando me encontrava, mas sempre mantendo certa frieza e eu não tentei um segundo pedido de desculpas por ter vergonha. Então ficamos nisso.

Até o Sábado.

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