Já amanhecera fazia uma hora e meia o sol ainda não incidia sobre seu corpo mas ela sabia que mais alguns minutos e isto ia acontecer, não conseguira dormir ali presa de joelhos aos grilhões, seus pulsos e tornozelos latejavam de dor, os joelhos sangravam sobre as pedras portuguesas, o sol já subia os degraus da praça do tronco onde estava presa como um bicho, sede e fome se revezavam em sua tortura, a boca seca e sem saliva e o estômago a roncar de dor eram martírios constantes, de onde estava podia ver os escravos a irem pra lida, alguns lhe olhavam com piedade e aquilo lhe incomodava pois sempre fora de uma rebeldia até então indomável, chorou silenciosa de cabeça baixa posta sobre os pulsos, chorou calada de ódio, de fome, de agonia, enquanto o sol começava a subir por seu corpo lhe mostrando o verdadeiro significado de quente, agora debaixo do sol sentia o suor cair nos olhos sem sequer poder limpar já que suas mãos estavam aprisionadas ao chão, a sede aumentava exponencialmente e agora já era insuportável, sua cabeça latejava de dor, suas costas doíam pela posição incômoda, tentava não pensar em nada, tentava afastar a dor mas era inútil suas coxas suavam e escorriam, o tempo passava e passava fazendo sua dor aumentar, fazendo o sofrimento e o incômodo chegarem ao nível de enlouquecer, já fazia mais de duas horas desde que o sol a cobrira com seu calor escaldante e ela já não pensava direito, apenas aguardava algum alento que nunca vinha, mais uma hora, mais uma volta no ponteiro debaixo do sol, será que era isso, seu fim seria ali amarrada como um animal ao qual o dono sacrifica sem remorso ???
Seus joelhos já sequer doíam mais apenas sangravam, teve vontade de urinar a algum tempo e o fez ali mesmo misturando o odor de seu suor e sangue com sua urina, já nem mais abria os olhos pro suor não cair neles e foi assim as cegas que lhe puxaram com violência pelos cabelos fazendo-a olhar pra cima, semi abriu os olhos e pôde ver o coronel ali de pé à sua frente, altivo e como sempre bem alinhado ele sorria cínicamente de seu suplício:
-Não pôde se segurar negra puta, tinha que deixar o cheiro fétido da sua urina na minha praça !!!
Ela nada respondeu não tinha forças, um açoite no meio da cara a fez gemer de dor, sentiu os grilhões serem retirados e caiu mole ao chão esticando as pernas depois de uma eternidade ali de joelhos, a dor foi aguda pois as feridas em seus joelhos doíam ardendo como pimenta, lhe pegaram por um dos braços e saíram arrastando pelos degraus abaixo, não tinha forças pra nada a não ser gemer de dor enquanto era arrastada pelo chão como um saco de feijão, podia ver o coronel vindo na mesma direção que era arrastada, lhe largaram ao chão, olhou em volta e percebeu que estava na senzala, o chão de terra batida já havia sujado seu rosto, viu um dos capatazes fazer um buraco no chão e encher de água.
- Fique a vontade para matar a sede negra !!!
Nunca pensou que ficaria feliz ao receber uma ordem na vida, se arrastou até aquele buraco e sem conseguir ficar de joelhos bebeu deitada de lado, como era bom molhar a garganta mesmo sendo com aquela água suja do buraco, quase esvaziou o buraco com sua sede, um dos capatazes a puxou lhe fazendo sentar, o coronel se aproximou.
-Eu vou perguntar uma só vez negra está com fome ???
Mesmo que odiasse aquela submissão precisava comer pois seu estômago ardia de tão vazio, então sacudiu a cabeça afirmando que sim.
-Quando comeu pela última vez cadela ???
-Antes de ontem !!! Respondeu com avidez pois a fome já era insuportável .
-Imaginei, você comeu antes do mercado de escravos de ontem de manhã, ou seja sábado de noite, nossa quase 48 horas !!!! Falou olhando em seu relógio de ouro português.
-Aqui negra como eu lhe disse você vai aprender que sou seu dono, se quiser comer vai ter que merecer, mostrar submissão, e então o que me diz negra ??
A fome lhe apertava e remoía, queria comer mas a alma rebelde falou mais alto e ela calou-se, o coronel a chutou no estômago com força.
-Negra puta, é sua última chance, se resolver não aceitar minha benevolência vou lhe deixar até domingo sem comer sua imunda eu juro por nosso senhor Jesus Cristo !!!
Sua fome era monstruosa, o chute na barriga doía em suas entranhas.....ela sabia que precisava comer.
-Eu...eu....preciso comer ....a fome....!!! Nem sequer terminou a frase e Gonçalves o braço direito do coronel a puxou pelos cabelos e lhe pôs de joelhos, grunhia de dor, seus joelhos feridos queimavam.
-Bom negrinha eu vou lhe dar a honra de sentir em sua boca nojenta o meu majestoso .....a sua boquinha vai decidir se vai matar sua fome entre os porcos da fazenda ou com um belo prato de carne, bolo de milho e aipim !!! Ele se sentou em cima de alguns sacos de milho que eram usados pro angu dos escravos e pôs o seu " majestoso " pra fora, ela nunca havia visto a piroca de um branco, sua cabeça era avermelhada e inchada, podia se ver as veias grossas e latejantes, devia medir uns 20 centímetros e estava duro já pois o coronel se excitava em seu sadismo e no sofrimento que empunha aos seus escravos.
-E então já tem sua decisão tomada negra ??
Os capatazes riram da ironia do coronel, Gonçalves empunhava a arma na mão ela sabia que se tentasse qualquer coisa contra o coronel seria morta ali mesmo, sem dizer nada engatinhou com dificuldade até o meio das pernas do coronel, já tinha visto outras escravas fazerem aquilo, chamavam de pete, até a irmã hoje morta numa fuga mal sucedida ela já vira fazendo aquilo, pegou a piroca babada com seu pré gozo e acariciou, respirou fundo e mergulhou o pau em sua boca mamando na cabeça, mamava naquela cabeça inchada enquanto sentia os joelhos queimarem, sentia na boca cada pulsada daquele membro, passava a língua em volta da cabeça e depois ia até o meio do membro com a boca.
-Isso negrinha, mame na piroca gostosa do seu dono e senhor !!!
Ela continuava a chupar o pau, começou a acariciar o corpo do pau enquanto sugava a cabeça, sentia o coronel se contorcer de prazer.
-Lambe sua puta, quero sentir a sua língua no meu pau !!!
Obedeceu e de pronto começou a lamber da base até a cabeça, lambia devagar e quando chegava à cabeça sugava um pouco, o pau parecia aumentar de tamanho a cada sugada, ela não notou o aceno de cabeça do coronel para seus homens, ela de repente foi pega pelos braços e amarrada com os braços pra trás, seus pulsos feridos arderam demais, o.coronel a pegou pelos cabelos com força.
-Chegou a hora de um pete mais selvagem negrinha !!!!
Ele pôs a pica na boca dela e agora forçava até a garganta, ela engulhava no pau que latejava entre suas amígdalas enquanto a baba escorria pelo seu queixo caindo no chão de terra batida, ele socava sua cabeça no pau lhe sufocando, ela tossia e babava tendo ânsias fortes de vômito, ele de vez em quando tirava e batia forte com ele em sua cara, ela aproveitava esses momentos para respirar um pouco mas logo ele voltava a socar o pau dentro de sua garganta com violência, a cabeça socava o fundo da garganta fazendo-a engulhar demais, ela só não vomitava pois não havia nada em sua barriga, de repente dois dos capatazes pegaram em sua cabeça forçando até o fundo de sua garganta enquanto outro lhe tapava o nariz, ficou apavorada pela boca não conseguia respirar pois o pau daquele homem era grosso e cabeçudo e lhe sufocava a garganta e agora lhe tapavam o nariz, ela tentava subir a cabeça pra tirar da boca aquele sufocante cacete mas um dos capatazes forçava ainda mais sua cabeça pra baixo, ela começou a sentir a falta de ar e mesmo amarrada esperneava tentando ter ar novamente, seu nariz era esprimido e o pau tapava sua garganta, começou a ficar sem ar se debatia mas não conseguia se mover pois era presa, começou a sufocar, sentia o pulmão arder querendo ar enquanto se contorcia com a asfixia, seu olhos começaram a revirar aumentando o desejo do coronel, ela começou a se esvair caminhando para um desmaio enquanto sua baba escorria pela vara daquele homem sádico, seu corpo começou a amolecer com a falta de ar e ela já sequer conseguia se debater quando sentiu algo grosso viscoso e quente descer pela garganta, era o gozo do sádico coronel Lens, ele enchia seu estômago faminto com porra grossa enquanto suas vistas escureciam pela asfixia, ela então desmaiou sequer sentia as golfadas de porra que o coronel disparava na sua garganta .....depois do seu desmaio o coronel se deliciava com seu gozo naquela boquinha de ninfeta, saciado acenou e os capatazes a largaram, ela caiu desfalecida no chão, sem nada para obstruir ela puxou o ar bem fundo e começou a tossir colocando pra fora o gozo que ainda jazia em sua boca e garganta, tossia se reanimando aos poucos enquanto de pé o coronel guardava o seu " majestoso " nas calças, ela abriu os olhos tonta deitada no chão, sua visão ainda turva ela sentiu a cusparada em seu rosto.
-Quando ela se recuperar lhe deem comida e leite em abundância depois a mandem para Elaika cuidar dos seus joelhos depois a ponha na espera de minha assinatura !!!!
Ali deitada no chão mesmo tonta e desnorteada se recuperando de uma quase morte por asfixia ela sabia que a assinatura do coronel fosse o que fosse seria dolorosa .
Em breve capítulo 4: Marcando negras