Ei, eu mudei ouviu Cap.9

Um conto erótico de ei, eumudeiouviu
Categoria: Homossexual
Contém 1271 palavras
Data: 04/10/2014 23:35:21

Respondendo a dúvida do leitor Vi(c)tor, a minha conta é usada por mais de uma pessoa, por isso esse número grande de textos. Você não me ofendeu fofo. Beijos

Cap. 9

NARRADO POR LUCAS

Eu tomava uma xícara de café, olhando pra ele, que sorria. Foi quando me lembrei do que tinha achado.

- Ah, Marcos, eu queria mostrar isso pra você- peguei a página do CREAP- é um centro de reabilitação. Porque a gente não vai lá, depois ?- ele leu, e olhou pra mim.

- Eu tenho vergonha- fechou os olhos, e baixou a cabeça. Por algum motivo, toquei o seu rosto, e o ergui.

- Porque ter vergonha ? Você não vai ser o único com esse problema lá. Você vai lá pra procurar ajuda !- ele suspirou e falou.

- Você vai comigo ?- sorri.

- Vou- ele parecia mais alegre. Olhei pro relógio, e percebi o quão atrasado estava- nossa, a gente tá atrasado, vamos- puxei ele pelo braço e saímos quase correndo.

TEMPO DEPOIS

Ainda não tinham fechado o portão, havíamos conseguido entrar. Os alunos já estavam todos na sala. Subimos rapidamente as escadas e batemos na porta.

- Podemos entrar ?- perguntei, vendo em seguida a professora balançar a cabeça, afirmando. Entramos e me sentei em meu lugar. Vi ele sentar ao meu lado. Olhei pra cadeira atrás, e não vi o japonesinho- porque será que ele não veio ?

NARRADO POR RYU

Ai, como estou doente. O médico disse que é dengue. Só quem já teve sabe que é horrível. Eu não esperava pegar essa doença ocidental. Mas peguei. Agora não posso ir pra aula. Meu corpo dói bastante, e a febre é alta. E a única pessoa que eu queria ver agora era o Lucas. Será se eu ligo ? Acho melhor mandar uma mensagem. Poxa, logo agora que vai ter o festival da cultura japonesa. Acho que ele ia adorar ver.

" Lucas, sou eu, Ryu. Eu não pude ir pra aula hoje, acabei descobrindo que estou com dengue, e tenho que esperar um tempo em repouso " esperei ansiosamente para que ele respondesse, e não demorou muito pra isso.

" Oi japonesinho. Já estava sentindo sua falta. Que pena que você está doente, quer que eu vá ai te ver ?" ai que meigo.

" Eu não quero dar trabalho" mentira, eu queria que ele viesse.

" Não é trabalho nenhum, você mora no Laguinho, eu já aproveito que tenho uma coisa pra fazer por ai e passo ai " sorri

" Tudo bem então. Te espero. Sayonara"

" Kkkk beijos fofo"

Eu amo o jeito que ele me trata, eleva minha alto estima, deixa meu coração nas nuvens, tira meus pensamentos da razão, e leva tudo pra ele. Estou apaixonado ?

NARRADO POR LUCAS

A aula havia terminado, e combinei com Marcos que o esperaria em casa.

- O que, eu não acredito que você tá ajudando o Marcos !- ela estava de boca aberta.

- Fecha ou então entra mosca-falei, a fechando com minhas mãos.

- Kkkk mas, não foi ele que fez tudo aquilo ?

- Foi. E apesar de ter me ferido profundamente, eu não consegui guardar rancor dele. Ele parece realmente arrependido, fora que ele não tem ninguém que o ajude, já que todos fugiram, então serei eu que o ajudarei- ela sorriu.

- Você tem um coração ou uma manteiga ai dentro ?- sorri.

- Sinceramente não sei

TEMPO DEPOIS

Estava terminando de fazer o grude, digo, comida que eu comeria. Logo percebi ele chegar.

- Até que enfim Marcos, estava preocupado- abri a porta e quase caio pra trás. Tá gente, eu tinha que assumir. Ele ainda era um gostoso. E usando aquela roupa, ficou ainda mais lindo. Estava meio parecido com esse garoto https://fbcdn-photos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/v/t___n.jpg?oh=72f374528a57baddadc9f7&oe=54CEEA94&__gda__=_8ab11466aedfa5d5027a40de87cEstava sorrindo. Parecia que toda a sua animação tinha voltado

- E então ? Vamos.

- V-vamos- fechei o apart, e saímos. Fomos andando, pois o bairro ficava perto. Logo paramos, em frente ao local. Olhei pra ele, parecia nervoso- vamos entrar ?

- Claro- lentamente subimos as escadas, e entramos. Logo chegou uma mulher.

- Olá, posso ajudar vocês, me chamo Marina, sou a diretora desde local- ela sorriu e nos cumprimentou.

- Nós viemos saber como funciona tudo aqui- o puxei e coloquei meu braço em seus ombros- ele está passando por esse problema, e ele quer mudar.

- Bem, pelo que entendi você está disposto a fazer o tratamento- ele balançou a cabeça, concordando- bem, você sabe que tem que ficar internado né ?- novamente balançou a cabeça- pois bem. Se ele for mesmo fazer o tratamento, ele terá que viajar para Porto Grande. O nosso sítio fica na zona rural do município. Lá, ele ficara isolado do mundo exterior, por 6 meses, sem contato com o mundo exterior. É necessário que se fique isolado, para que não tenha como ele fazer algo impensado. É um tratamento bem difícil, e é necessário apoio daqueles que você mais gosta, família por exemplo- ele olhou pra mim.

- A minha família se afastou de mim doutora. Hoje, a única pessoa que eu tenho é ele- falou, apontando pra mim. Na minha cabeça soou estranho, mas eu deixei passar.

- Pois bem, então você deve apóia-lo. Através de cartas e alguns presentes legais. Deve mostrar que você quer ver ele vencer. Como é seu nome ?

- Marcos

- Então, Marcos. Como eu disse, nos primeiros dias é difícil. A abstinência faz você ficar agitado, e irritado. Mas com as atividades que você vai fazer lá, cada vez mais sua mente vai tirar aquilo da cabeça. Não utilizamos nenhuma droga no tratamento. Apenas psicólogos e atividades, que farão você esquecer as drogas, entendeu ?

- Sim- ele já estava menos envergonhado. Até sorria.

- Pega esse formulário e leva pra casa. Se você for realmente fazer o tratamento, você vem e se inscreve. É gratuito, pois somos sustentados pelo governo. Mas não se esqueça, você vai ter benefícios que durarão pra sempre com esse tratamento.

- Ok

- Obrigado por tudo garotos, até a próxima.

- Até- lentamente saímos, ele parecia estar em choque.

- Viu seu cabeça dura, foi difícil ?

- Não.

- Então, quero que você me prometa que vai se inscrever. E que até lá, não usará nada- ele respirou fundo, e olhou nos meus olhos.

- Por você, prometo- senti um calafrio aquele momento- bem, eu vou pra casa agora. Mais tarde te ligo, beijos- vi ele se distanciar. O que está acontecendo comigo ? Eu não posso voltar a gostar dele. Chacoalhei minha cabeça e segui para a casa do Ryu. Era bem pertinho. Logo cheguei e bati na porta. Uma senhora de olhos puxados veio atender.

- Olá- ela falou, sorrindo.

- Oi. Sou o Lucas, vim saber como está o Ryu.

- Ah sim, ele me disse que vinha. Pode entrar, vou te levar ao quarto dele- entrei, e era uma casa bem decorada. Tinha realmente o ar de oriental. Subi as escadas e bati na porta do quarto dele. Abri a porta e lá estava ele caidinho. Entrei, ele me viu, sorriu.

- Lucas, você veio mesmo- sorri, enquanto fechava a porta.

- Claro que sim. Não iria te deixar esperando- sentei na beira da cama e fiquei o observando- você está muito mal ?- perguntei, acariciando seus cabelos.

- Um pouco. Estou com muita dor no corpo, e com febre, só isso- olhou pra mim e eu fiquei alguns minutos, apenas olhando pra ele.

- Você perde uma parte do seu charme sem os óculos- ele ficou levemente vermelho. Não sei o que deu em mim. Não sei se foi o calor do momento, o clima que rolava, ou o misto de sentimentos que eu tinha por ele, que me fez fazer isso. O beijei.

Continua

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Comentários

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Ah que lindinho esse Lucas. Carinha super do bem. Muito parecido comigo que se preocupa com todo mundo, sempre pronto pra cuidar, ajudar. Acho que Ryu merece passar uns momentos gostosos com Lucas também. Essa doença de Ryu e de amor. Sô Lucas pode fazer ele ficar bem. Linda essa história.

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Desculpa cara não sabia ;) ah queria ver ele e o Marcos hehe mas não faça nada com o Ryu ele é legal kkk's

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Ai meu deus n vai matar o coitado em... n é pq eu so time marcos que quero que o ryu morra

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