Bem, esse é o capítulo final, foi uma história curta, mas realmente era tudo que eu queria dizer.
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Quando retomamos completamente nossas forças ela tratou de me beijar, éramos só nos dois dessa vez, nada mais existia, não nos preocupávamos com nada, apenas em sentir um ao outro. Rafaella percebeu quando meu pau deu sinal de vida, parou de me beijar, e por um breve momento olhou bem no fundo dos meus olhos, nessa hora, eu sabia, tudo ia ficar bem se eu estivesse do seu lado. Ela aproximou minha pica da entrada de sua buceta e começou a cavalgar. Lentamente eu via seu corpo subir e descer enquanto nossas bocas de novo se tornavam uma só, queria que aquilo fosse eterno. Não sei quanto tempo passamos naquela posição, mas sei que não foram alguns minutos, realmente já estávamos quase desabando quando eu senti que o gozo se aproximava, eu a avisei que não aguentaria mais, ela nada fez, continuou os movimentos com uma força que ela tirou não sei de onde. Desfalecemos nós dois em sua cama, novamente nossos corpos estavam juntos e exaustos. Foi um bom tempo para recuperar a energia, mas tratei de tirar a história a limpo.
Eu: Como assim você está namorando?
Rafaella: Não se preocupe, eu disse aquilo pra mãe te deixar voltar para casa, falei a ela que estava ficando com o Felipe.
Minha única reação naquele momento era cair em gargalhadas, hora da apresentação: Felipe é um amigo meu e da Rafaella. Nessa época ele tinha uns 18 anos, costumava sair muito comigo e com minha irmã, o que fez com que fôssemos os únicos que sabiam que ele era gay. Por vim de uma família muito religiosa e tradicional tentava ao máximo esconder sua opção sexual, diversas vezes nós pedimos a ele que dissesse a verdade aos pais, mas o medo sempre o vencia.
Eu: Boa ideia.
Rafaella: Obrigada, mas você realmente pensou que eu te trocaria?
Eu: Claro, pensei que você tinha encarado a realidade e partido pra outra.
Ela colocava sua mão direita em meu rosto.
Rafaella: Nunca pense isso, eu te amo, só você importa pra mim.
Eu: Eu também te amo, prometo fazer de tudo pra ficarmos juntos pra sempre.
Trocamos sorrisos que em breve se tornou um beijo, ela tem um beijo que me faz esquecer de tudo, afinal, não preciso pensar em nada se estou com minha maninha. Uma hora resolvemos vestir nossas roupas e arrumar seu quarto que estava totalmente bagunçado pela nossa “brincadeira de irmãos”.
Os dias seguiam com nossa mãe nem percebendo o que acontecia dentro de sua casa. As provocações de Rafaella eram bem sutis. O Felipe vinha em casa quase todo dia, eles passavam algum tempo no quarto da minha irmã para tentar encobrir o que realmente acontecia, mas era apenas minha mãe sair de casa para que a verdadeira história de amor começasse. Foi uma época muito conturbada, por diversas vezes nosso castelo quase desmoronou, mas, sempre dávamos um jeito.
Tinha se passado 3 meses desde que voltei pra casa, os sorrisos de Rafaella alegravam meus dias, e quando nossa mãe saia a felicidade era maior ainda. Minha irmã acabou de terminar a faculdade e, por ser uma das melhores alunas da sala, encontrou facilmente um emprego na sua área. Estávamos na sala comemorando sua vitória quando nossa mãe recebeu uma ligação do trabalho a chamando.
Mãe: Parabéns Rafaella, eu queria ficar aqui pra comemorar, mas tenho uma urgência no trabalho, volto daqui umas 2 horas.
Rafaella: Ok, até mais.
Levantei da cadeira e fui em direção ao sofá, onde Rafaella estava. Deitei com a cabeça em seu colo.
Eu: Já sabe o que vai fazer agora?
Rafaella: O que nós dois já tínhamos planejado, vou procurar um lugar bom e barato pra gente ficar.
Eu: Mas... O que vamos falar pra mãe?
Rafaella: A gente joga uma história qualquer... Já se passou um bom tempo desde que tudo começou, acho que ela não vai desconfiar, afinal, os filhos crescem um dia.
Olhei pra seu rosto e sorri, estava tão feliz, agora poderíamos ficar juntos e ninguém atrapalharia. Coloquei minha mão em sua cintura e a abracei, e continuei lá, com seu corpo colado ao meu. Essa era minha forma de agradecer, e era tão bom, sentir sua pele, o cheiro de seu cabelo, coisas que eu nunca iria abandonar, coisas que eu amava.
Acabou que Rafaella estava certa, nossa mãe até gostou da ideia de ver seus filhos crescidos, mas não conteve as lágrimas na hora da despedida.
Mãe: Se comportem, amanhã eu volto para visitar vocês.
Eu: Ok mãe, até mais.
Assim que nossa mãe foi embora nós entramos na nossa nova casa, era bom saber que aquele espaço era só meu e dela. Ela... estava tão bonita, um batom vermelho que sempre se destacava graças a sua pele branca, um vestido rosa que ela amava e uma sapatilha branca. Peguei seu som e coloquei as mesmas músicas que tocavam no dia que voltei. A cama ainda não tinha sido montada, eram apenas dois colchões no chão, mas, só íamos usar um. Ela estava na cozinha arrumando algumas coisas quando começa tocar The Sound of Silence, com a mão direita a puxei ao meu encontro e começamos uma dança que acompanhava o ritmo lento da música, queria fazer daquele momento algo especial. Nossas bocas se aproximavam e o calor nos consumia, o beijo era algo perfeito, e naquela hora, eu percebi que era o “garoto” mais feliz do mundo, ou como diria Charlie, naquela hora, eu me senti infinito.
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Meus sinceros agradecimentos a quem leu a história. Eu realmente espero que o final tenha transmitido os sentimentos que me acompanhavam naquele dia. Desejo a todos uma vida feliz. Por favor, se você têm alguma ideia do que eu posso fazer agora deixe nos comentários. Obrigado por tudo.