Ei pessoal, desculpe a demora estava sem internet. Obrigado a todos os que vem acompanhando e principalmente a Drica (Drikita), Igor C., P3dr0r!ck, B Vic Victorini, Geomateus e têu pelos comentários. É muito bom receber o feedback de vocês. Bom, vamos ao conto:
Felipe começa massageando meu membro devagar, por cima de minhas calças. Meu primeiro pensamento é tirar sua mão dali, mas seu toque me faz sentir tanto prazer que sequer consigo raciocinar direito. Há muito tempo que não transo com alguém e mesmo sabendo que isso poderia acontecer, devido a sua proposta inicial, pensei que teria mais forças para me controlar, mas acho que isso não vai ser possível.
Suas mãos penetram minhas roupas e encontram meu pau duro como pedra, meu corpo não consegue reagir a tamanha excitação, e ele entende como um sinal para continuar. Sou masturbado lentamente, o que me faz gemer de prazer com a sensação que seu toque causa em meu corpo. Continuo dizendo a mim mesmo que isso não está certo, que o garoto não me deseja de verdade, ele só acredita que tem uma dívida comigo e essa é a única forma de pagamento que ele conhece, mas meu corpo clama pelo contato de suas mãos no meu pau e em minhas bolas.
Ele aumenta o ritmo da punheta, o que faz eu me contorcer de tanto desejo, o calor de seu corpo colado ao meu me faz querer arrancar minhas roupas e possui-lo nesse instante, uma vez que aparentemente ele já estava pelado. Eu parecia um animal no cio louco para me acasalar com aquele garoto e faze-lo meu a noite inteira, mas o som de disparos faz com que eu volte à consciência.
Felipe interrompe a punheta e ergue o corpo assustado, enquanto eu ajeito as minhas calças, pegando minha espada e já saindo de sua barraca para verificar o que esta acontecendo. Corro até o lugar em que eu, Barbie e Jonas fomos recebidos, pois é de lá que os disparos estão vindo. Quando chego ao local, vejo alguns homens em andaimes do lado de dentro da cerca atirando em algo do lado de fora.
Jonas estava com uma arma em punho diante do portão pelo qual entramos, e estava preparado para derrubar qualquer coisa que atravesse para dentro.
- O que está acontecendo? Perguntei
- Parece que alguma manada está tentando entrar. Ele respondeu.
- Quantos são?
- A Barbie disse que uns 10, eles vão ver agora.
- Onde ela está?
- Lá em cima, com os outros.
Só então me dou conta de que Barbie está no andaime juntamente com outros três homens, eles não estão mais atirando, mas parecem não ter certeza se acabaram com todos eles.
- Onde vocês conseguiram tantas balas? Pergunto, curioso.
- A Barbie e eu descobrimos um depósito de armas em Brasília, há uns dois anos. Daí trouxemos tudo pra cá, foi muita sorte. Respondeu Jonas.
- Sorte é pouco, aquela cidade deve estar infestada de zumbis. Eu disse encabulado.
- Nem tanto, parece que a cidade conseguiu evacuar bastante gente antes de tudo ir à merda. Disse Jonas.
Não consigo continuar o assunto, pois nesse instante Barbie está se aproximando com seus companheiros de vigilância.
- Nós vamos ter de ir lá fora pra ver se não sobrou nenhum. Ela fala.
- Eu vou com vocês, tenho muita experiência num corpo a corpo com essas coisas. Digo.
- Toda ajuda é bem vinda, vamos abrir o portão e acabar logo com isso. Ela responde.
Com isso nós saímos para verificar o entorno da cerca, enquanto os três homens foram por um lado, eu e Barbie seguimos pelo outro para tornar a coisa mais eficiente.
Não chegamos a andar muito quando avisto dois zumbis se aproximando da cerca, eles deviam fazer parte do bando que acabou de ser exterminado. Barbie já ia atirar neles, mas a interrompi, fazendo sinal dizendo que eu cuidaria daqueles dois. Não foi trabalhoso, simplesmente decepei os dois com a espada e continuamos a vistoria.
Quando terminamos de olhar tudo, voltamos para a segurança do acampamento, e depois de fazer um levantamento de tudo com o chefe, resolvi que era hora de encarar a situação com o Felipe.
Ao me aproximar de sua barraca, logo vi que ele ainda estava acordado, pois dava para ver seus movimentos pelo lado de fora. Entrei e ele estava arrumando suas coisas num canto, quando me viu, seu rosto ficou sério e após um momento ele se deitou e ficou olhando para cima. Eu retirei minhas botas e me sentei ao seu lado.
- Cara o que aconteceu mais cedo, não pode se repetir, tá entendo? Eu disse tentando parecer firme e calmo ao mesmo tempo.
- Mas você quer, e inclusive já pagou por isso, com aquela comida toda que você me deu e continua dando. Ele disse sério.
- Sim, mas eu disse que como pagamento eu ia querer dormir aqui e não que você me atacasse no meio da noite.
- Você não precisa ficar com enrolação, sei que você quer me foder, pode vir não tem problema. Eu aguento.
Nessa hora fiquei espantando com a forma como ele falou, Felipe já devia estar acostumado a fazer esse tipo de coisa para conseguir comida. Olhei em seu rosto e não vi nenhuma emoção ali, apenas a resignação de alguém que faz o que é preciso para sobreviver.
- Não vou negar que faz muito tempo que não transo com outra pessoa, mas não quero que seja assim, com o outro agindo como se estivesse apenas cumprindo uma obrigação. Eu digo com certa emoção na voz.
Essas palavras fazem com que Felipe fique pensativo por alguns instantes, meio confuso com toda essa situação.
- Por que? Ele pergunta.
- Porque eu ainda lembro como eram as coisas antigamente, eu não quero ser como esses caras que se aproveitam de você, ou como tantos outros que já vi por ai. A maioria das pessoas parece que perdeu sua humanidade, mas eu gosto de manter a minha. Digo quase num sussurro.
Percebo que ele não parece completamente convencido pelo que acabei de dizer, afinal, desde antes do apocalipse, confiar nas pessoas já se mostrava uma tarefa difícil, imagine agora em que a luta pela sobrevivência é muito mais brutal.
- Bem, se você não quer nada comigo então vou dormir. Ele fala depois de um tempo.
Decido ir dormir também, depois de toda a agitação de hoje o melhor a fazer é descansar.
Depois disso alguns dias se passaram, eu me ofereci para participar do grupo de vigilância, que incluía Barbie e Jonas. Em nossas conversas durante os turnos de vigília descobri que os dois realmente eram um casal como eu suspeitava, ambos eram de São Paulo, ela uma estudante de medicina brilhante, havia conseguido uma bolsa na PUC com quinze anos, mas um ano antes de se formar resolveu trancar o curso e “viver como uma pessoa normal por um tempo” em suas próprias palavras. Estava se arriscando como atriz em comerciais quando a epidemia começou. Jonas, por outro lado, antes de tudo ir pelos ares era aquele tipo de garoto que vivia em confusões com os amigos e adorava virar a noite em baladas. Os dois se conheciam desde crianças, mas só começaram a namorar sério apenas um ano antes do fim do mundo.
- Na verdade desde moleques a gente já se gostava sabe, mas acho que tínhamos um acordo tácito de que cada um tinha que ter suas próprias experiências antes da gente saber se o que sentíamos um pelo outro era sério mesmo. Disse- me Jonas numa madrugada enquanto vigiávamos a cerca.
Enquanto isso meu relacionamento com Felipe ia se desenvolvendo a cada dia, ele pareceu entender que eu não iria trocar sexo por comida e assim ele não tentou mais se aproximar de mim a noite, mesmo porque, a maior parte delas eu passava vigiando a cerca.
Continuei vivendo em sua barraca, primeiro porque não tinha mesmo outro lugar pra eu ficar, e depois, eu o pagava com parte dos suprimentos que ganhava pelo meu trabalho, o que fazia com que ele não precisasse mais se submeter as vontades dos caras que vivam ali. Havia, é claro, comentários de que eu estava comendo ele sempre, mas nada que prejudicasse minha convivência com os outros.
Certa noite, quando não participei da ronda na cerca a noite, resolvi que iria tirar o sono atrasado e portanto, mal comi e já fui me deitar. Felipe já estava em seu colchão, mas percebi que ainda não estava dormindo então não me preocupei em fazer barulho enquanto trocava de roupa. Em dado momento, enquanto estou só de cuecas percebo seu olhar em meu corpo, que convenhamos não é de se jogar fora. Do nada ele pergunta:
- Fernando, você sempre gostou de homem?
- Sim, desde criança eu já tinha percebido que preferia os meninos as meninas. Por quê?
- Por nada. Ele disse simplesmente.
Fiquei curioso com aquilo e por isso também resolvi perguntar.
- Você gosta de homem?
- Não sei dizer, acho que sim, mas nunca fiquei com alguém de quem eu gostasse e os caras daqui só me pegam quando estão bêbados ou as outras putas já estão ocupadas. Então eles só metem em mim e vão embora. Ele disse triste.
Confesso que aquilo me deixou triste, o garoto mal devia ter entrado na puberdade antes do mundo acabar e já teve que vender o corpo antes mesmo de se descobrir. Sem pensar, fui ao seu encontro e o abracei, ele não recusou minha aproximação e se aninhou em mim.
Juro que não tive a intenção de me aproveitar de seu momento de fragilidade, mas meu pau começou a dar sinais de vida quando Felipe se aproximou. Tentei disfarçar, mas ele percebeu, olhou em meu rosto e deu um sorriso bem discreto. Fiquei meio sem graça, mas como meu tesão estava maior que o Empire State, comecei a acariciar seus braços nus, o que ele não ofereceu qualquer objeção. Passei minha mão em sua bochecha e ele fechou os olhos e levantou o rosto como se o estivesse oferecendo a mim para que fizesse dele o que quisesse.
Segurei seu queixo e lentamente juntei meus lábios aos seus, foi indescritível, era como se sua boca houvesse sido feita sob medida para a minha, seu beijo era calmo, meio inexperiente é verdade, mas mesmo assim maravilhoso. Eu sabia que Felipe normalmente era quem dava prazer aos outros, por isso, mesmo com um tesão do caralho consegui me segurar para proporcionar ao garoto uma foda de verdade, em que ambos se sintam saciados.
O coloquei deitado e removi sua blusa e fui dando pequenas mordidas pelo seu corpo, ele estava gemendo de prazer, segurando o lençol do colchão com muita força. Voltei à sua boca e o beijei novamente. Seus braços envolveram meu corpo e suas mãos se agarraram a minha pele me fazendo quase gritar de tanto tesão. Iniciei os movimentos de foda com ele ainda com as calças, minha nossa eu estava me segurando muito pra não gozar daquele jeito mesmo, estava muito gostoso. Felipe nada dizia, mas seu rosto traduzia as emoções que ele estava sentindo e posso dizer com certeza que ele estava adorando também.
Ele tomou a iniciativa de tirar minha cueca, o que o acompanhei logo em seguida. Cuspi na minha mão, passei a saliva em meu pau e já coloquei meu membro no cuzinho de Felipe. Antes de penetra-lo olhei em seus olhos e sorri o qual ele correspondeu, caramba, ele era muito lindo. Beijei seu pescoço, e comecei a enfiar meu pau dentro dele.
Como eu estava me segurando para não gozar, comecei bem devagar, enfiando tudo e depois quase tirando e colocando novamente. Nós estávamos na posição de frango assado, dava pra ver o quanto ele estava curtindo, ele se retorcia de prazer enquanto eu o possuía. Comecei a ir mais rápido e mais forte, Felipe nem se dava ao trabalho de esconder o que estava sentindo, aposto que se alguém passasse por perto ouviria o que estávamos fazendo, mas naquela hora não estávamos raciocinando muito bem.
Não conseguia controlar mais minha excitação, estava metendo com tudo nele enquanto o beijava inteiro. Felipe estava arranhando minhas costas enquanto eu urrava de prazer. Não estava mais aguentando segurar e percebi que iria gozar. Acelerei as estocadas enquanto o garoto gritava de tanto tesão. Quando gozei, foi como se meu corpo inteiro estivesse recebendo pequenas ondas de choque, meti com muita força em Felipe, queria fazer a sensação durar o máximo possível, foi muito gostoso, fazia anos que eu não transava com alguém e já quase tinha me esquecido como era a sensação.
Me deitei ao seu lado, ambos estávamos bastante suados e Felipe tinha algumas mechas de cabelo grudadas na testa molhada de suor. Olhei em sua direção e dei um sorriso safado que me foi prontamente correspondido. Me inclinei em sua direção e o beijei mais uma vez, seria uma longa noite.