Conheci o Antônio à 4 anos. Na época eu estava com 16 anos, nunca tinha namorado sério e sonhava com um príncipe encantado. Sempre fui muito protegida pelos meus pais, era quase impossível dar uma escapadinha e em função disso tinha apenas trocado uns beijinhos com moleques do colégio.
Nós éramos muito religiosos, e acredito que por isso meus pais aceitaram tão bem o Antônio. Ele havia acabado de se mudar para a nossa cidade juntamente com os pais e os irmãos, Danilo e Daniele. Logo eles começaram a freqüentar a nossa igreja e fizemos amizade.
Fiquei mais amiga da Daniele, que tinha a mesma idade que eu. Danilo era o filho do meio e Antônio o mais velho. Comecei a admirar o Antônio à distância, pois ele tinha já seus 22 anos e imaginei que nem daria bola para a pirralha amiga da irmanzinha dele.
Eu não era feia, mas ainda meio moleca. Sempre fui baixa, medindo 1, 65, pesava 50 kilos, minhas formas eram medianas, seios médios e bumbum também médio. O que eu mais gostava em mim eram os cabelos, castanhos claros, ondulados e longos. Tinha um rosto também bonitinho, olhos castanhos mel, nariz um pouquinho largo e lábios rosados. O que eu sempre odiei foi minha cor de pele, muito branca.
Jamais imaginei que poderia despertar interesse em um homem como o Antônio, que na época já tinha virado Júnior, para diferenciar do pai que também chama-se Antônio.
O Júnior era um moreno de pele cor de chocolate, alto, quase 30 centímetros mais alto que eu, forte, pois sempre gostou de esportes, e a genética ajudava também. Olhos escuros, negros mesmo. Sobrancelha negra e farta, porém bem desenhada que sempre admirei e fazia seu olhar ficar mais forte e intimidador, era realmente uma sedução aquele olhar. O nariz afilado e um pouco pontudo, e lábios carnudos e vermelhos, levemente arroxeados, lindos.
Meu nome é Bianca, mas sempre me chamaram de BiBi, pois é eu era infantil e nem me ligava nisso. Daniele virou minha melhor amiga e sempre que nos encontrávamos na igreja era BiBi prá lá e prá cá. Eu gostava daquela menina, ainda gosto.
Certa vez todos os membros da igreja se reuniram pra ir num sítio, fazer uma confraternização, que era comum todos os anos fazermos. Lá tinha uma piscina média, um imenso campo de futebol e até um lago pra pescar. Claro que tínhamos que entrar na piscina de short e blusa, mas o importante era aproveitar o dia e eu já estava acostumada a rigidez da igreja.
Enquanto nós meninas nadávamos, os meninos jogavam bola, já que era proibido entrarmos juntos na piscina. Depois do almoço a Daniele me chamou pra ir ver os meninos jogarem bola, ela estava interessada num dos rapazes da igreja e queria aproveitar pra paquerá-lo.
Eu confesso que quando me sentei na beira do campo, no gramado mesmo, e me deparei com o Júnior de short de jogador de futebol e uma camiseta regata, eu fiquei vidrada, não conseguia tirar o olho. Era uma coxa grossa e peluda e braços tão fortes que eu acho que até devo ter babado.
Nem piscava pra não perder nada, e acho que ele notou, afinal eu não conseguia disfarçar. Teve um momento que ele me encarou e eu retribuí o olhar, mas logo desviei e acredito que minha bochecha deve ter ficado da cor do tomate, porque eu tenho essa bendita cor branquela que sempre me entrega.
Logo em seguida a Daniele me chamou pra ir nadar novamente e eu aceitei, estava envergonhada. Quando me levantei com ela e fui saindo em direção da churrasqueira que era ao lado da piscina, olhei para trás, ele estava me olhando e sorriu pra mim. Me virei apressada e segui a Dani rapidamente, pensei que ele estivesse rindo de mim por estar o olhando tão descaradamente. Mas os fatos a seguir me provaram que eu estava enganada.
Ao final o dia, quando todos estavam arrumando as coisas pra irmos embora, ele mandou recado pela Dani para o encontrar no lago, que estava vazio a essa altura. Fiquei curiosa e envergonhada, mas fui corajosamente ao seu encontro. Eu já tinha tomado banho e minhas coisas estavam arrumadas na minha mochila. Portanto imaginei que eu teria alguns minutos livres antes de meus pais me procurarem.
Quando o avistei na beira do lago e me aproximei, fiquei mais uma vez embasbacada, ele estava lindo, de calça jeans e camisa pólo vermelha. Jamais me esquecerei dessa conversa, que selaria meu futuro.
- Oi Bianca.
Todos me chamavam de BiBi, então estranhei o Fato dele me chamar de Bianca, logo pensei que ele brigaria comigo por ficar encarando ele, eu me sentia tão menina e ele já um homem feito, fiquei com medo dele contar
para os meus pais que eu o encarei no jogo.
- Oi. – Eu disse olhando pro chão.
- Eu quero conversar com você uma coisa, já tem um tempo mas só hoje tomei coragem pra falar.
Estranhei e o encarei sem saber o que pensar ou falar.
- Faz tempo que eu tenho reparado em você, te acho linda e uma moça séria de família. Bianca, você aceita namorar comigo?
Eu fiquei totalmente estupefata, não porque ele me pediu em namoro antes mesmo de me dar um beijo, porque isso era normal na nossa igreja, mas por ele, o cara mais lindo da igreja, que eu era afim a um tempão, se interessar justo por mim.
- Tem certeza que você gosta mesmo de mim?
- Tenho e hoje os seus olhos me deram a resposta que eu estava procurando.
Ele se aproximou de mim, colocou as mãos nas laterais do meu rosto e me beijou. Apenas um selinho, mas naqueles lábios macios eu delirei. Ele se afastou e ficou me encarando, olhando dentro dos meus olhos e eu só pude dizer uma palavra:
- Sim.
À partir daí foi fácil, descomplicado. Meus pais o aceitaram porque conheciam a sua família e éramos todos da mesma igreja. Ele era um bom rapaz e meus pais sabiam disso. O que os meus pais não sabiam é que nem sempre ele é tão bonzinho assim.
Logo nos primeiros meses de relacionamento, meus pais confiaram totalmente no Júnior. Eles nos deixavam namorar na varando e rolava beijões de novela. O Júnior se revelou muito quente e atrevido, sempre me dando amassos e tentando passar a mão nos meus seios e bunda.
No começo eu não deixava, mas com o tempo eu perdi a vergonha e a paixão por ele falou mais alto. Ele me beijava forte, chupava meus lábios e minha língua com vontade. Massageava meus seios bem forte e segurava minha bunda por baixo da saia. Chegava a me levantar do chão segurando minha bunda e me puxando pra esfregar o pau duro em mim.
Logo começou a massagear meus lábios vaginais por cima da calcinha e não demorou muito pra tomar mais liberdade comigo e passar os dedos pelo meu grelinho escorregadio. Eu ficava encharcada e sentia meu clitóris latejar, mas infelizmente ainda não sabia me masturbar e ficava com o desejo insatisfeito.
Até que um dia, passados já uns 2 anos, ele me encostou na parede e se ajoelhou na minha frente, puxou a minha calcinha pro lado e começou a me lamber. Eu abri as minhas pernas o máximo que dava, e ele começou a chupar, como se estivesse beijando a minha boca, porém na minha boceta.
Com aquela língua quente, macia e abilidosa me acariciando e aqueles lábios gostosos me chupando, eu gozei maravilhosamente gostoso pela primeira vez na minha vida. Eu rebolei tanto na sua boca e puxei tanto o sei cabelo que não sei como não quebrei o pescoço dele. Foi delicioso demais.
Isso aconteceu ainda algumas vezes, Porém eu nunca, jamais peguei em seu pênis. Nem por cima da calça. Era só ele ir por esse lado que eu já me afastava e falava que era melhor pararmos.
O problema é que eu tinha medo dele se descontrolar, eu não queria perder a virgindade. Ele gemia e ficava tão ofegante quando se esfregava em mim que eu temia evoluirmos e ele me atacar.
Resumindo: ele me dava prazer, me fazia gozar, e eu nada de retribuir. Acho que ele aceitava porque me amava e ele nunca me deu motivos pra desconfiar da sua fidelidade.
Depois de 2 anos e meio de namoro, finalmente nos casamos. Foi uma cerimônia linda e saímos em lua de mel para uma cidade praiana maravilhosa. Viajamos de noite no carro do pai dele que ele pegou emprestado e fomos para uma quitinete alugada.
Chegamos e eu fui tomar um banho pra tirar o suor e depois queria dormir por causa do cansaço. Vesti uma camisola preta, que era a mais comportada que eu tinha trago, batia no meio das coxas e não era transparente, tinha um tecido fino e delicado, gostoso de usar.
Saí do banheiro e me deparei com o Júnior em pé ao lado da cama. Sorri pra ele e disse:
- Finalmente poderemos descansar, à dias que não sei o que é dormir tranqüila.
E fui caminhando para o lado da cama, na intenção de me deitar pra dormir. Ele andou para o meu lado e quando dei por mim ele já tinha me abraçado por trás e enlaçado a minha cintura com seus braços fortes. Senti a sua respiração na minha nuca. Ele lambeu minha nuca, foi em direção ao pescoço e chupou o lóbulo da minha orelha, me arrepiei inteira, em seguida ele disse:
- Durante todo o nosso namoro eu fiz as suas vontades, mas a partir de agora quem manda sou eu e quem decide quando você vai dar essa bucetinha sou eu. Hoje é o dia da minha vingança...
Continua...