SUBMISSÃO - PARTE XVII

Um conto erótico de Augusto Treppi
Categoria: Homossexual
Contém 695 palavras
Data: 01/10/2014 16:16:29

Continuando nossa história...

Sei que falei que iria “comentar comentários” aqui, mas não achei muito relevante até agora. Alguns são ótimos comentários, atentos ao andamento da história, outros são comentários extremamente preguiçosos que, sinceramente, dão é preguiça. Mas, nessa última parte, teve um que chamou atenção:

“Esse conto é um pouco estranho, sei lá, parece que o autor não gosta de nós gays” disse o leitor *Juanito*.

Respeito todas as opiniões, mas nesse caso é apenas a clara demonstração de que ele não conhece nada do meu trabalho. Nem dos meus três livros já publicados, nem das minhas entrevistas, nem da forma ativista que me manifesto enquanto escritor. Enfim, espero que ele procure se informar melhor. Não digo isso como ironia, mas como desejo mesmo.

Lembro mais uma vez que SUBMISSÃO é meu quarto livro, e é sequencia do primeiro, DOMINAÇÃO. Logo, é fundamental ler o primeiro, pra melhor entendimento dessa história. Pensando nisso, mais uma vez consegui que o livro seja vendido, na versão ebook, bem baratinho.

Então acessa www.comprelivrosgls.com.br e compra o DOMINAÇÃO por 7,90. Depois continua a ler aqui.

Seguindo:

CAPÍTULO XIII (segunda parte)

DEMISSÃO II

Os dias que se seguiram não trouxeram novidades, e todos começaram a esfriar suas cabeças. Sem viagens marcadas, Igor permanecia na cidade, cuidando dos negócios externamente ou trancado no escritório de casa. Não havia escolhido ninguém ainda para servi-lo, nos diversos aspectos agora já conhecidos do parceiro. Talvez estivesse fazendo uma espécie de seleção, porque o revezamento andava intenso. Na verdade, somente em questões de trabalho, porque, durante este período, restringiu totalmente as visitas aos vestiários.

Por outro lado, o fogo por Marcos parecia reaceso. Não havia uma única noite em que não comesse o companheiro, com altas doses de dominação e um pouco de violência. Talvez estivesse descontando alguma experiência ruim vivida com César na viagem.

Essa aparente calmaria possibilitou o retorno à agradável rotina de corridas nos parques. Mesmo transando direto, o loirão não conseguia sublimar o desejo por Sidney, depois daquele desconcertante beijo. O pior é que o macho parecia ter se esquecido de tudo. Não tocava no assunto, não se insinuava mais, nem mesmo nas massagens que fazia no patrão, que se tornaram excessivamente profissionais.

Embora em conflito interno, Marcos não se dava por vencido. Mesmo lembrando-se de tudo que já havia passado pelas irresponsáveis traições aos seus machos, sentia que com Sidney a história era diferente. Claro que a pegada do baixinho tinha sido poderosa, e que seu toque, mesmo nas ocasiões de alongamentos despistados, era extremamente másculo. Porém, ele se mostrava sempre muito gentil. Lembrava um pouco o Igor dos primeiros tempos. De mais a mais, independentemente de ser essa a sua função, ele era sempre muito protetor, e essa era uma qualidade que um homem tão frágil valorizava ao extremo.

O sol voltou a brilhar quando finalmente Igor decidiu se ausentar, em uma de suas viagens marcadas de última hora, com a comitiva mais mafiosa possível. A truculência do parceiro nessas ocasiões deixava o loirão assustado. Ainda que o empresário o mantivesse sempre alheio aos negócios, percebia que alguma coisa estava saindo dos trilhos. Melhor mesmo nem saber como o Big Boss resolvia seus problemas.

A noite foi de expectativa. Marcos tomou banho, passou cremes, se perfumou levemente e deitou. Esperou, esperou, até que assustado, percebeu que já havia amanhecido. Tinha dormido sem perceber e, com certeza, não havia recebido nenhuma visita.

Desanimado, estava se preparando para o café quando a porta se abriu lentamente, dando passagem a Sidney, todo charmoso com seu uniforme de ginástica. A pele negra brilhava na luz que entrava pela janela, parecendo meio úmida. O leve cheiro de sabonete ajudava a sinalizar um banho recém-tomado. O segurança trazia uma bandeja nas mãos, com uma seleção de alimentos bem saudáveis:

- Vamos lá seu preguiçoso, hora de malhar esse corpão...

O loirão mal acreditava no que via. A excitação do garanhão era evidente sob o short, e ele nunca tinha falado daquele jeito... Alguma coisa estava mudando, e, pelo jeito, a decepção da noite ia ser bem recompensada durante a manhã.

Comentários, pessoal! E vamos deixar de preguiça heim? Até a próxima.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Augusto Treppi a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Parabéns Juanito! Sou muito fã dos livros do Augusto, mas ele nunca responde aos meus comentários... Que inveja boa!

0 0
Foto de perfil genérica

Bem, eu consegui faze-lo responder o meu comentário

0 0