Fui pro meu quarto e me sentei na cama. Fiquei pensando no que aquele moleque tinha me dito, tentei não ligar mas o que ele disse realmente me atingiu, e muito.
Voltei já calçado e ele veio em minha direção.
- E ai, vambora?
- Você acha que vai sair comigo de calça jeans e blusa do camelô? - perguntei
- Coé mermão, camelô meus eggs (depois descobri que era ovos) - ele disse segurando a sua mala... e que mala!!!
Eu o levei até meu quarto, que parecia impressionado olhando cada detalhe do lugar. Parecia criança em loja de brinquedo.
- Caraca moleque, que quarto daora.. deve ser maior que minha casa inteira. - ele estava boquiaberto.
- Vambora rapa, não tenho tempo não, escolhe logo o que tu quer vestir aqui e se veste porque a bola vai ja começar
- Essas bermudas de frango não vão dar em mim não filhote
- Mermão, enfia logo isso ai e vamo embora, ou tu quer ficar? O banheiro é ali
Ele foi no banheiro e eu fiquei arrumando umas coisas que estavam desarrumadas. Quando ele voltou, PUTA QUE PARIU, que moleque tesudo da porra... como ele tava só com a bermuda de jogar bola, eu pude reparar melhor nas suas coxas e pernas: grossas e peludas. Sua barriga, assim como suas pernas, era toda chapada, nada de tanquinho, ele só tinha uma barriga legal, tinha como detalhe o tal do caminho da felicidade que, pelo short ser 7apertado, indicava ser não só a felicidade como o pote de ouro inteiro.
Eu fiquei encarando descaradamente, sério, não sei de onde tirei coragem, só sei que ele me acordou tando um tapa de leve na minha cara.
- Bora mermão, sei que sou gostoso mas tu podia pelo menos disfarçar
- Disfarçar o que moleque, tá me estranhando? Bora logo, pega essa camisa aqui e bora - joguei uma camisa do chelsea pra ele.
- Não cara, não posso aceitar essa camisa, se rasgar eu nunca vou ter dinheiro pra comprar outra
- Tu fala demais e fala pouco, só se cala e vamo embora
Finalmente saímos de casa e ele entrou no meu carro. Meu carro era uma SW4, é uma hillux esportiva digamos assim, ele ficou encantado e disse que era o maior carro que ele já tinha visto, porque era de 7 lugares. No começo eu achei ele o maior pé no saco por ser tão ignorante, mas depois comecei a achar engraçado e até "fofo" ele perguntando o que servia cada botão e tal.
Chegamos na bola e meus amigos já estavam formando o time, fiz uma rápida apresentação do Leonan pros moleques e começamos a jogar. Eu e ele ficamos em time diferentes, ou seja, ele ficava o tempo todo de marcação em mim. Eu sabia que aquilo ia acontecer, ele tinha deixado claro que não ia com a minha cara e o sentimento era reciproco da minha parte.
O jogo basicamente se resumiu a isso, ele ficava me marcando e até os meus amigos de time perceberam isso, ele me marcava e as vezes aproveitava pra me dar umas encoxadas que arrepiavam até o ultimo pelo do meu corpo, eu achava que não era proposital até porque, na minha mente, não tinha como um moleque daquele ser gay.
O jogo terminou 2x1 pro time do Leonan. Resultado? Fui zoado por ele. Eu tinha ficado com muita raiva, mas ia deixar pra lá, não queria briga com ele até porque ele sabia tocar na minha ferida sem muito esforço.
Depois de um tempinho todos nós fomos andando até a orla que era basicamente na frente e nos sentamos em um quiosque pra assistirmos o jogo (não lembro do que era) e tomarmos umas bebidas. Claro que não ficou só nisso e alguns dos moleques que estavam comigo começaram a puxar baseado e eu aproveitei pra pegar meu narguilé que tava dentro do carro.
Fui ate o outro lado da rua e sinto alguém pegar no meu braço.
- Ih mermão, qual é? - perguntei.
- Tu puxa um baseado né seu filho da puta? - era o Leonan
- E se eu puxar, qual é o problema? Não se mete, porra, já fiz muito te trazendo pra cá
- Se tu quer estourar a porra do nariz cheirando coca ou fuder teu pulmão puxando isso ai por mim tu pode ir se foder, mas bixo, pensa nos teus pais, eles não merecem isso
- E eu, mereço ter eles como pais? - nessa hora ele me colocou dentro do carro a força e fechou as portas.
- Tu não passa de um mimado zé ruela mesmo né, filho da puta, é isso que tu é.. olha pra ti, tu tem tudo que tu quer, roupa de marca, carro de luxo, cordão de prata, se eu vender um perfume daqueles que vi no teu quarto dá pra pagar uma mensalidade da minha faculdade, e tudo que tu sabe fazer é reclamar da vida, e no final ainda quer atenção dos teus pais? Tu és um veado mesmo, isso que tu é. - ele me olhava com desdém.
Ele saiu de dentro do carro e eu fiquei tentando ingerir tudo que ele tinha me dito. Confesso que aquele dia tinha acabado comigo, eu tinha ódio daquele moleque por saber me atingir onde mais me doia, e no fundo eu sabia que ele tava certo. Fui até em casa, peguei seu endereço com meu pai e decidi que iria até ele pra provar que eu não era só um filinho de papai, mas eu precisava de um empurrãozinho pra isso, então eu parei em um bar e comecei a virar tequila, acho que umas 5 doses já me deixa bem alterado. Peguei o carro e fui até o endereço que meu pai havia me dado, não era muito longe.
Cheguei na tal casa e vi uma casinha simples, toda acabadinha, tinha uns piscas-piscas na frente e nem era época de natal, acho que estava lá há muito tempo. Businei e o Leonan saiu lá de dentro com um calção parecido com o que ele tinha me dado. Ele entrou dentro do carro e ficou encarando o além.
- Acho que eu te devo desculpas - ele me olhou.
- Não, eu é quem te devo desculpas - as palavras enrolaram a sair.
- Tu tá bêbado?
- To. Olha, eu quero que tu saiba que eu não sou um moleque filinho de papai cheirador de coca como tu pensa que eu sou. Eu quero ser mais que isso, só não tenho um incentivo pra isso.
Ele soltou uma risada na minha cara.
- Tu pensa que a vida é fácil assim, né? Mermão, tu tem que ser teu próprio incentivo. Tem que fazer as coisas por ti e só por ti, e não pelos outros.
- Eu tento, mas nada que eu faço por mim meus pais aceitam - eu comecei a chorar do nada. Acho que era a cachaça, auha
- Então faz como tu faz geralmente e manda tudo ir tomar no cu
Eu comecei a tipo chorar muito, então eu o abracei. Ele ficou sem reação, mas depois de um tempo ele cedeu e me abraçou também. Ficamos um bom tempo assim, até que percebemos que já estava tarde.
- Já tá tarde, você não pode ir pra casa assim - ele disse, se soltando do meu abraço
- Bom, eu vou pra casa então. Você pode sair do carro?
- Não, nós vamos de taxi, vou te deixar em casa. - ele me ajudou a sair do carro e sentamos na calçada da sua casa enquanto esperávamos o taxi.
Não demorou muito pra estarmos em casa, minha mãe estava preocupada mas agradeceu ao Leonan, que me levou até meu quarto.
- Voce ja vai? - perguntei.
- Tenho que ir, amanhã tenho que trabalhar
- Mas é domingo
- Ah é, então posso ficar mais um pouco - ele se sentou na ponta da cama.
Depois disso só sei que apaguei e ele também. Quando acordei, ele tava sentado escorado na parede, então me deu uma louca vontade de chupar o pau daquele cara. Como eu disse, nunca tinha feito isso antes, acho que o tesão e o efeito da bebida me fizeram fazer aquilo. Fui até onde ele tava, tirei seu calção e pra minha surpresa ele tava sem cueca. Logo a cabeça do seu pau veio a tona e era linda: vermelha e grande. Comecei a chupá-la e ele acordou, empurrando minha cabeça pra fora do seu membro.
- Tu tá doido, caralho??? - ele se levantou e me deu um empurrão que me fez cair de bunda no chãoeai galera, meu deus, como isso é estranho, ver um monte de nota e comentário, não que eu esteja achando ruim, masss né ahahaha então galera hoje vou responder alguns comentários.
lucasbelmot isso é o que posso postar
Junynho Play eheheh vlw mermão, abraço
Vi(c)tor muito obrigado
M(a)rcelo é ruim mesmo, vamos ver o que acontece nos proximos capítulos
LiCem nossa muito obrigado, de verdade
O TáàãL Do Dinartt.te postar uma vez por dia é o máximo que posso fazer
PedroJr ai está
Ao restante, um muito obrigado e um abraço apertado. Continuem comentando.
