Minha vida acadêmica no colégio só pode ser resumida como bem sucedida, embora sendo estadual o ensino era bom, o que me permitiu conseguir uma vaga em uma boa faculdade.
Até o segundo ano do ensino médio eu era uma sombra desconhecida, não tinha amigos, não tinha inimigos não tinha namorado (nesta época já sabia do que gostava só nunca tive oportunidade), nem mesmo os professores sabiam meu nome embora sempre tirasse as melhores notas a verdade é q até então nunca quis me expor de nenhuma forma.
No período matutino fazia as ciências empregada no currículo do colégio de tarde ia a um ensino técnico que entrei para ocupar as tardes e acabei me apaixonando, Química na teoria é fascinante mas na pratica é outra historia, para fechar o dia fazia aulas de muay thai. Embora estivesse o dia com mais de cem pessoas não era amigo de nenhuma sempre ficava no meu canto se era obrigado a socializar seja para fazer trabalhos na escola, uma pratica em grupo no curso ou alguns movimentos em dupla, qualquer tentativa de passar da linha formal era respondida com palavras monossilábica o que cortava qualquer aproximação.
Estava satisfeito com a vida que levava, mas o destino nunca perde a chance de ser irônico, foi um evento novo no técnico que começa minha estória. A instituição iria abrir para expor ao publico os cursos assim incentivar novos alunos de quebra apresentar os novos técnicos ao mercado de trabalho já que tinha representantes de varias empresas da região. Como não tinha um projeto em andamento escolhi apresentar ‘obtenção de hidrogênio’. Explicaria os procedimentos, equipamentos , substancias e por fim daria um fim a substancia obtida que nada mais é uma pequena explosão o povo pira não sei por que.
O dia havia chegado estava nervoso até um rosto familiar aparecer no publico que adrentava o laboratório era o Eduardo sempre tive uma queda por ele acho que todos na escola tem seja as meninas os gay ou os heteros ( mas eles seria do tipo ‘queria ser como ele’ não ‘quero ficar com ele’), ele tinha por volta de 1,90 uns 90k se comparece aos meus singelos 1,73 e 63 k não passava de nada de perto dele, ele fazia academia na mesma que eu a diferença é que ele fazia apenas musculação. Ele era repetente já tinha 18 anos e estava no segundo ano era de família classe media alta por essa razão nunca precisou se esforçar pra nada seu pai sempre bancou tudo que ele quisesse como festas na piscina de sua casa regada a bebida e putarias lendárias que eram assuntos do mês inteiro no colégio. Simplificando meu oposto natural era super sociável e eu anti-social e nossa diferença de idade era maior q o restante já que diferente dele estava adiantado um ano.
Ele pareceu ter me reconhecido já chegou me apontando para um amigo e cochichando algo, meu professor começou com a apresentação a minha era a primeira, conforme ia explicando e executado a experiência era notável a surpresa e um certo encantamento da parte dele talvez ele nunca me enxergasse naquela posição ou talvez nunca tenha entrado em um laboratório, se fosse mais confiante ficaria com a primeira.Por fim explodi a bexiga de hidrogênio todo mundo foi a loucura.
Ao termino das apresentações estava a caminho da secretaria um representante se entereço pela minha performance e decidiu que era apto a estagiar.
- Se for tão dedicado no estagio como foi na apresentação pode até efetivar depois do termino do curso.-Meu sorriso denunciava minha resposta
Depois dos detalhes acertados resolvi dar uma volta para ver o simpósio dos outros cursos.A verdade é que estava radiante é o sonho de todos os adolescentes a independência financeira e este era meu primeiro passo.(obs: tem uma lei que proíbe esta carga horária de estar no médio , técnico e fazer estagio mas nunca foi aplicada já q a maioria q faziam estagio ainda estava no médio)
- Que sorriso é este?- era o Eduardo já tinha visto ele vindo a minha direção era inevitável esta conversa.
- Consegui um estagio.- disse seco já fechando a cara.
- E isso é bom?- que pergunta era aquela só podia vir de um filhinho de papai mesmo.
- Pra mim é ótimo.
- Então vamos comemorar.- segurou meus bíceps com uma mão no mínimo era duas da minha e saiu me arrastando até onde tinha um palco improvisado o pessoal de música estava apresentando ali.
Eu sabia muito bem sua fama de ‘galinha’ ele era bissexual assumido e não perdoava já devia ter traçado metade do colégio se eu caísse na conversa dele só sairia machucado pois não faz meu tipo um ‘ficar’ ou qualquer outra gíria que usem para estes casos esporádicos me apego fácil de mais me viciaria ainda pra piorar era virgem e nunca avia beijado ninguém também, nop ele o primeiro não nem pensar.
Agora já estava dançando na minha costa eu estava parado olhando a banda, era um hard hock uma musica do guns and roses ‘’november rain’’ o ritmo não tinha nada a ver com sua dança enquanto creio eu a musica era mais pro lado dramático ele dançava sensualmente me mostrando seu porte e virilidade eu estava sério o encarando do tipo ‘ sei o que você esta fazendo e não vai dar certo’.
- Ele conseguiu um estagio- gritou com um certo animo que não tinha demonstrado antes, todos começaram a gritar e assoviar eu fiquei com a cara no chão é lógico.
- Se solta cara a final você esta feliz não é?-eu com a cabeça baixa só concordei.Neste momento a musica já estava no solo e eu comecei a me mexer de leve sentindo o ritmo.
Ele aproveitou a brecha e colo em mim passou o braço na minha cintura e uma mão no meu pescoço me prensando contra seu corpo, estávamos olho no olho tentei me soltar de sua pegada mas ele nem se mexeu.
- Você é lindo.- foi apenas um sussurro ele já se inclinava para me beijar eu travei.
- Não.- foi o mais fino e acuado q já soltei dês da puberdade, eu já estava tremendo em seus braços era um misto de excitação e medo.
-Hakuna matata cara.- naquela situação de tensão ele mandar essa realmente quebro minhas defesas abri a boca para perguntar se avia funcionado esta cantada furada alguma vez, estava numa meia risada quando ele mergulho em mim.
No inicio foi calmo como se experimentasse mas depois veio feroz com força se esfregava me prensando contra seu corpo sua língua lavo minha boca estava sugando e forçando, estava pra pedir arrego era de mais pra um primeiro beijo. Sua mão que estava na minha cintura foi para minha bunda e invadiu minha calça e a cueca boxer logo encontro meu anel e pressionou um dedo, foi instintivo empurrei ele com toda minha força.
- Que isso cara!-ele estava longe seus olhos estavam semiaberto lábios inchados e o pau durasso visível , como estava sem camisa não sei quando e nem onde ele deixou a cabeça da jeba saia pelo cós da cueca e era imensa só de olhar dava água na boca.
- Vem ca vem vou te dar o trato que você merece.- e já estava avançando de novo. Minha sorte a musica chegara ao fim e o pessoal começou a aplaudir e assoviar, esta era minha deixa ou fugia ou ele ia me pegar de jeito e não teria volta.
-Não Eduardo.- falei firme agora projetando meu corpo para traz fugindo de seu alcance, persebendo minha fuga, avanço perigosamente, o que disparo todos meus alarmes seria fácil eu me esgueirar entre as pessoas.Com aquela agitação logo ele me perdeu.
No caminho para casa pensava em uma coisa ‘preciso bater uma urgente’ não demoro muito para cair a ficha eu estudava na mesma escola que ele até a próxima segunda quando passaria pra de noite por conta do estagio e ele iria ficar me cercando.Eu não estava errado mas nem imaginava que o estagio iria nos aproximar mais ainda.
