Gabriela - Parte 11
Ai ai não consegui conter o riso quando vi a Amanda descendo as escadas toda sem graça tentando tapar as marcas no pescoço, ela me olhou brava e eu não segurei
o riso, kk ela não consegue ficar brava comigo, só comigo porque com os outros meu Deus tenho até dó, ao ver meu sorrisinho ela sorriu de volta, se sentou ao meu
lado, me fazendo inalar aquele cheiro maravilhoso que vinha dela, quando deu 23:00 horas por ai a Amanda disse pra mim que ia dormir porque tava com muito sono,
não entendi afinal ela mesma disse ter dormido até as 17:00;ficamos conversando muito até que o Mateus senta do meu lado.
Mateus - Hmm, sua morena vai dormir aqui hoje ein? Que perigo...
Eu - Para Mat, você sabe que eu ainda sou virgem, não quero nada as pressas.
Mateus - Mas tipo, vocês já chegaram a conversar sobre né...?
Eu - Sim é claro, mas sabe, não aquela conversa séria e tal; é minha primeira vez sabe eu quero algo especial.
Mateus - Você considera a Amanda alguém especial?
Eu - Sim.
Mateus - Então isso basta pra ser especial, olha eu sei que os hormônios estão a mil, mas te recomendo não tentar nada hoje, afinal se é algo especial precisa
ser um dia só de vocês, com uma noite bem dormida, não uma transa da reconciliação que vocês tiveram hoje a tarde.
Realmente fazia sentido tudo que o Mateus me disse, afinal eu realmente queria algo especial, assim como a Amanda eu acho, nós nunca falamos nada carinhoso
uma a outra, nenhum eu te amo, então se seria com ela eu queria que realmente fosse algo do qual eu me lembraria pra sempre, não uma coisa feita no calor do
momento; após todos irem embora, subi no quarto, não liguei as luzes pra não acorda-la me deitei ao seu lado, ela se virou pra mim, me encarou um tempo como se
estivesse me admirando.
Amanda - Que horas são?
Eu - Já tá bem tarde Amanda, por que?
Amanda - Estava te esperando.
Eu - Esse tempo todo?
Amanda - Não né, acordei agorinha e não vi você aqui pensei em descer mas preferi ficar aqui acordada, pensando...
Eu - No que?
Amanda - Em tudo sei lá, na vida, você sabe...
Eu - Tá boa noite então vamos dormir amanhã é domingo e quero acordar bem cedo - dei um selinho nela e me virei.
Amanda - Ei, tá virando pra lá porque?
Eu - Porque você ainda não me puxou pro seu lado.
Nessa hora ela puxou o travesseiro dela pro meu lado deitando bem perto de mim, roçando a perna na minha, puxando minha cintura, mordeu o lóbulo da minha orelha
me fazendo arrepiar.
Amanda - Nunca disse isso pra ninguém mas...- gelei na hora, pensei que ela finalmente ia dizer que me amava - eu gosto muito de você.
Ah que decepção cara, ainda bem que tava escuro pra ela não ver minha cara de frustação, abracei ela, beijei seu ombro e depois a boca e disse que também
gostava muito dela.
Eu - Pensei que você ia me dizer outra coisa.
Senti ela me abraçar mais forte, e pedir desculpa bem baixo no meu ouvido, como se quisesse me mostrar que ela sente aquilo que eu queria ouvir, mas ela não diria isso, eu sabia que iria demorar pra ouvir,
não por ela não me amar mas simplesmente por ter medo, até então todo mundo que ela tinha próximo foi embora, ou não tinha tempo pra ela, e eu entendia, e embora
me magoasse eu iria esperar, afinal tem tantas pessoas cheias de palavras que te agradam aos ouvidos e te decepcionam nas atitutes, não seria eu a julga-la por isso,
correspondi ao abraço e dormimos assim.
