A segunda-feira estava chuvosa. Meu carro estava na oficina e após fazer um serão no escritório, acabei vendo a chuva cair e tive que me demorar mais no prédio. O lugar foi ficando vazio e como todos tinham pressa de ir embora fiquei com a incumbência de fechar tudo. Sempre fazíamos um rodízio e na última segunda eu tinha ficado ali, mas como todos saíram mais rápido que dinheiro salário de pobre pagando conta, tive que ficar ali. Tanto faz. Rotina era rotina. Pelo menos cobraria duas ou três semanas sem ficar fazendo hora extra. Ou não. Nunca se sabe.
Olhei para a cara dos relatórios, eles para a minha. Ficamos nessa troca de olhares, então fechei o arquivo no computador. Como a chuva me atrasou, resolvi usar a internet para matar o tempo antes que ele me matasse. O aguaceiro não daria trégua mesmo e sem carro, o jeito era esperar amenizar. Primeiro abri meu e-mail para checar se havia alguma mensagem. No Gmais, no Hotmail e no Yahoo não havia nada novo, além, é claro, das eternas propagandas que terminam indo para a caixa de spam e lá ficam mofando até que tudo seja deletado.
Abri o Facebook e ninguém interessante estava online. Abri outra aba e consultei o site do Omelete, que serve como veículo de divulgação de filmes e outros entretenimentos. Como o PC é regulado sem som para ninguém ficar acessando o YouTube (que também é bloqueado) como forma de distração, vi piscando a aba do Facebook com uma mensagem. Corri para ler, mas era o de um primo me mandando uma solicitação de jogo. Nem vi qual era, mas cortei o pedido sem visualizar. Esses jogos eram uma merda.
Quando ia fechar, pus na página inicial e abriu a foto de uma página que havia curtido há dois anos e nem recordava mais, afinal, o Facebook não tinha tanto tempo para ser acessado hoje em dia. A página era recheada de fotos de mulheres de lingerie, biquínis, roupas curtas e poses sensuais. Aquilo dava um certo despertar, mas não era adolescente para me deixar levar tanto assim ante o PC. Apesar de tudo, não eram mulheres de verdade, mas fotos sobre tela de cristal líquido (quem sabe mecanizando o sangue que descia não voltava a subir?).
É certo que estava sem transar há três dias. Minha mulher tinha ido socorrer sua mãe em Nova Iguaçu e levara as crianças com ela. Passando uns dias lá, mergulhei de cabeça no trabalho, pois como lhes relatei anteriormente, a BOVESPA fechara acordo conosco e não havia tempo para respirar com todos aqueles relatórios e afins.
Foder era preciso, mas onde encontrar algo a essa hora? Porra, eu sou muito burro! Com uma ferramenta como aquela ainda perdia tempo? O negócio era acessar a internet e ver na rede o número de alguma puta para me trazer alguma alegria noturna. Claro que a comeria no escritório mesmo, não em casa. Pagar motel ficaria mais caro e não era a hora de gastar tanto, sobretudo nesse intervalo apertado de mês. Ainda mais com sogra doente e carro na oficina, fora o resto dos gastos.
Tentei acessar algumas páginas e tudo estava bloqueado. Merda! O serviço havia sido feito com perfeição e não havia jeito de putaria naquele espaço virtual. Só que a defesa sempre tem seus buracos, embora só percebamos depois. Como não havia jeito para a putaria, resolvi me entreter entrando no chat do UOL. Usei o nome de Carlos (o meu verdadeiro é Rogério). Entrei na sala de Sexo do Rio de Janeiro.
Durante as duas primeiras salas tive vontade de sair, afinal só tinha homem usando nome de mulher e convidando para se apresentar na câmera. Não curtia punhetação na web. Isso era muito retardo mental. Quando fiz minha última tentativa, encontrei a Carla. Começamos a falar, ela era boa de prosa, ficamos teclando e ela me perguntou se tinha telefone. Fiquei meio sem jeito, afinal, dar o número para estranhos é perigoso. Então perguntei se ela tinha e para a surpresa, tinha sim. Ela me passou e colocando o meu em modo privado, liguei.
Ela tinha uma voz sedutora. Na verdade, seu nome era Nicole, como veio a me dizer. Ficamos ali uns vinte minutos. Ela disse que estava sozinha e no centro da cidade. Sei que não devia fazer isso, mas o tesão estava começando a me tomar, sobretudo pelas putarias que estávamos falando e ela me chamou para o seu apartamento. Antes, porém, perguntei se ela tinha alguma foto e ela me passou seu perfil no Facebook. Enganei que não tinha conta e ela me disse que devia ligar antes de encontrá-la.
Bem, não perdi tempo ao desligar a ligação e acessando meu perfil, fui conferir suas fotos. Caralho, que gata. Uma morena de longos cabelos negros e lisos na cintura, rostinho de anjo, vinte e quatro aninhos, seios fartos e uma bundinha deliciosa. Tinha que aproveitar a chance e conhecer e conferir esse material de perto.
Pegando o endereço que anotara em um pedaço de papel, peguei o guarda-chuva (a chuva amainara) e parti para o encontro. Alcancei o prédio na rua Alcântara Machado, que é uma ruela próxima à Praça Mauá. Falei com o porteiro que iria encontrar a Nicole. Ele me olhou com uma cara de uma expressão indefinida e ligou para seu apartamento. A resposta afirmativa condizia com a espera por alguém com o meu nome falso de Carlos. Ele autorizou minha subida.
Seu apartamento era no quarto andar. A adrenalina já subia meu corpo e fazia o coração acelerar. Até de pau duro já estava tanto imaginando o que logo viria como pelo medo que começou a me tomar, o que era acentuado pela luz fraca das luzes do estreito corredor silencioso como um cemitério. Bem, mas o que eu estava fazendo? Era uma desconhecida e me expor assim podia ser perigoso. Esse pensamento sensato começou a me pegar, mas como a euforia tomava conta, subi e bati à porta (campainha quebrada).
A porta se abriu e uma meia luz avermelhada tomava o ambiente. Então a silhueta de babydoll e lingerie preta me recebeu com uma voz sedutora e convidativa. O perfume era acentuado pelo forte cheiro de incenso queimando. (Pelo menos esperava que fosse só isso a queimar). Vi um cigarro pousado em uma cigarreira e confirmei que não se podia saber até ver o resto para saber o que mais queimava.
Seu cômodo era decorado por cortinas vermelhas e de contas nas portas, uma entrada para o quarto. Fotos de cigana, uma oferenda umbandista com uma taça de cristal, uma garrafa que não vi a bebida que representava, rosas vermelhas e moedas espalhadas em um prato preto e branco.
- Não se assuste não, meu bem. Aqui é para você relaxar.
- OK, querida.
Aquela voz sensual me embriagava mais ainda e seu toque no meu pescoço fez a excitação acelerar. Eu fui conduzido ao seu quarto que também tinha a luz mais fraca. Ali, com um forte odor adocicado fazia o ar mais leve e ao mesmo tempo carregado como um mercado de especiarias. Sentei-me. A cama era macia e os lençóis limpos. Mulher porca era foda de encarar. Muitas nem lavavam a boceta e fediam, por incrível que pareça.
- Amor, você é bem mais bonito do que eu pensava. Pensei que era um frangote, mas agora tô vendo que é bonitinho.
- Obrigado, querida.
Seu forte sotaque paulista me excitava. Se tem uma coisa que me excita em uma mulher é o sotaque de paulista. No quesito sotaque, acho que dois dos melhores são sempre o paulista em boca de mulher e o gaúcho em boca de homem. O primeiro dá um ar de moça e feminilidade às mulheres e o segundo um tom de macheza aos homens. Sei que é tudo esteriótipo, pois tem gaúcho viado e paulista bruta e mulher gaúcha e homem paulista, mas fazer o que se era uma fantasia, não com os homens gaúchos, mas com as mulheres paulistas?
- Amor, eu sou uma profissional. Não sei se você entendeu o meu convite, mas te chamei para um programa. Falo isso, pois muitos vêm e pensam que é uma mulher dando mole. Entendeu?
- Claro. Quanto fica?
- Você veio tão bonitinho que vou te cobrar só o mínimo de meia hora, mas serei toda sua pelo tempo que quiser.
- Que bom.
A verdade é que mesmo que a coisa fosse ficar profissional, tendo que dar oitenta pratas a ela, valeria muito a pena estar ali. Ela valia a pena e pagava até mais se fosse preciso. No fim, puta ou não, ela parecia também estar querendo companhia em um dia frio como aquele e, pelo visto, se afeiçoou a mim também. Como é bom quando exercemos charme em alguém. Isso é inegável para todos nós.
Paguei o combinado e ela sentou-se ao meu lado. Então começou a massagear meus ombros. Foi abrindo minha camisa. Aquilo estava realmente relaxando. Prosseguiu a massagem, beijou meu pescoço, deu uma leve mordidinha em minha orelha e indo de vagar, passou a língua rodeando meus mamilos. O tesão aumentou e ela ajoelhou, abrindo minhas calças. Fiquei totalmente nu. Então ela pegou com jeito meu cacete e me beijando a boca, começou de leve a ordenhar meu pau.
Aquele vai e vem somado ao beijo de língua era fantástico. Logo ela desceu e passando a língua por todo o pau, começou a chupá-lo lentamente e foi acelerando. Bolinando o meu saco, mamava meu pau com toda a destreza, engolindo, fazendo garganta profunda e caindo de boca com vigor e tesão. Eu arfava de tesão e comecei a brincar com seus mamilos dentro do sutiã. Ela gemeu.
A subi e a deitando na cama, fiquei por cima e começamos a nos beijar. Ela me agarrava e íamos com tesão nos beijando e nos tocando. Seu perfume mais o cheiro do ambiente era um clima afrodisíaco. Abri seu sutiã e aquele par de seios perfeitos me surgiu. Passando lentamente a língua naqueles mamilos, ouvi seu gemido de tesão apertando minha nuca. Ela gemia e me excitava. Então a virei e beijando suas costas abri o laço de sua calcinha. A bunda redonda e também perfeita ficou em uma mira incrível. Contemplei a cena por instantes saboreando a visão plena e única.
Meu pau já babado encostou naquela bunda e deitando sobre seu corpo, senti a cabeça encostar naquele cu. Seu corpo mexeu e foi relaxando quando a pica foi entrando no apertado e desejado lugar. Ela tremeu um pouco quando a espessura da pica aumentou e a penetrei. Nos beijamos e comecei a me movimentar. Ela gemia e eu comecei a meter nela de bruços. Fui ficando com mais tesão ainda e bolinando seus seios que estavam no colchão, sentia ela arfar de prazer. Eu socava com tudo em seu cu, sentindo o prazer aumentar. Ela gritava mordendo a fronha do travesseio bordado. Quando puxei seu cabelo como um arreio e a fiz de cavalo, seu corpo vergou e o gemido foi mais intenso, pois enterrava mais firme ainda a piroca naquele cu apertado e lubrificado pelo vai e vem da pica babada.
Então a virei sem tirar o cacete e fiquei por baixo. Ela deitada sobre mim com as pernas apoiada para sentar-se de cócoras se mexendo colada a mim. Ela ficava bolinando os seios com uma das mãos e desceu a outra. Sentia ela gemendo mais alto e fiquei vendo seu braço movimentar mais rápido e seu tesão aumentando. Pensei: "Tá tocando uma siririca, né, safada!". Só que quando cheguei a cabeça para o lado, vi o que me surpreendeu. Ela estava segurando um pau duro e moreno entre as mãos e batia uma punheta. Meu Deus, aquilo, aquela mulher tão perfeita, era uma boneca.
Eu tava metendo com um travesti.
Bem, o que se pode fazer em uma situação dessas? Cada qual pode querer ter sua reação, mas acho que no tesão que estava, com aquela vontade de foder e comendo a delícia de morena que pensava ser, creio que um em um milhão sairia dali e o resto continuaria metendo... Como eu fiz. Ah, foda-se que era travesti! Ela era gostosa pra caralho!.
Continuei metendo mais fundo e enquanto ela boninava um seio, eu me esticava e ficava sugando o outro. Ela fechava os olhos de tesão e acelerava naquela punheta. Gemia e gritava para eu não parar. Gemia, gemia, gemia e senti seu corpo tenso, retesado e seu pau latejando na mão. Então, em um espasmo e em um longo gemido profundo, ela gozou. Gozou, um, duas, três jatos de porra que caíram sem sua barriga e coxa direita. Seu corpo pareceu relaxar e senti seu peso caindo sobre mim.
Ela virou o rosto e me beijou. Então a deitei de bruços sem tirar o pau e fui metendo com força, acendendo seu tesão e socando sem parar. Soquei com força e fechando os olhos, senti um tremor na pica e gozei... Gozei esporrando aquele cu com vontade. Gozei quatro jatos de porra e caí sobre ela que gemeu.
Nos beijamos e ela ficou olhando para minha cara.
- Já tinha fodido com uma boneca antes, gato
- Umas vezes. Só não sabia que você era uma.
- Liga não. Muita gente me acha mulher mesmo.
- Sim, você parece mesmo uma. Tipo modelo de exportação.
- Ah, sim. Já até fui para a Europa. Sabe, Itália, Espanha, Inglaterra e Holanda. Morei lá um tempo.
- Legal. Tu realmente mete bem. Deixa o profissional de lado e fode com vontade.
- Não com todo mundo, mas com quem merece e eu gosto.
- Obrigado.
- Sabe, ainda estou com tesão.
- É verdade? (Disse beijando sua boca).
- Sim. Sabe o que mais? Bate uma punheta para mim?
- Pô, linda, cu eu até como, mas mão no pinto dos outros, não rola.
- OK, então vem cá.
Chegando perto, ela começou a me beija e colocando uma das mãos no meu pau, com a outra pegou seu próprio (depilado) e começou o vai e vem nos dois, fazendo duas punhetas simultâneas. Assim ficou um bom tempo enquanto gemíamos com os corpos colados. Tremíamos de tesão até que senti seu corpo num espasmo e o meu se foi junto ao dela... Em um tesão total nossos paus gozaram junto e as porras, como jatos, se encontraram no ar. Latejos simultâneos e dupla gozada. Ela gemia com voz de mulher e gozava.
Já limpos com lenços, nos vestimos, nos beijamos e nos despedimos.
A caminha de casa pensei: "Às vezes, faço coisa que eu mesmo duvido".
Chegando ao lar, tomei um longo banho e fui dormir. A terça-feira iria ser longa.