TIRE SUA CARTA (2)

Um conto erótico de M. Q.
Categoria: Homossexual
Contém 1262 palavras
Data: 16/10/2014 10:35:52
Última revisão: 18/10/2014 00:02:14

A experiência vivida naquele dia não me saía da cabeça. Eu recordava cada detalhe: Carlinhos chupando o pau de todos, inclusive o meu (ui-ui-ui!), Jairo batendo punheta em Mateus, Carlinhos dando o cu com expressão de felicidade. Ansioso, eu observava da varanda a edícula onde tudo tinha acontecido. Ansiava por voltar lá.

Quando vi os quatro dirigindo-se para o quintal, saí correndo. Dessa vez Mário estava presente. De modo que o jogo seria com cinco pessoas.

— Não é demais repetir que tudo o que acontece aqui é segredo nosso — advertiu Mateus embaralhando as cartas que decidiriam quem pagaria o “castigo”, ou seja, faria o que ele, dono da casa e das cartas, previamente decidisse.

PRIMEIRA RODADA.

O castigo era pegar no pau de todos.

Tiramos as cartas. Conferimos. Ele Mateus, tinha a carta mais baixa. Era o perdedor. E desempenhou seu papel. Um por um nós baixamos os calções e ele pegou em todos os paus durinhos à sua frente. Pegou, masturbou levemente, depois voltou a embaralhar as cartas.

SEGUNDA RODADA

— Agora vai ser assim — determinou Mateus. — O perdedor vai chupar o pau do vencedor (quem tirasse a carta mais alta).

E aconteceu o que eu sabia que poderia acontecer: perdi.

O vencedor, Mário, era o mais bonito da turma. Seu pau também era muito bonito com a pele branca, os pentelhos ralos e a glande semicoberta.

— Vamos ver se o novato sabe chupar — disse Carlinhos quando, em pé, calção baixado, Mário aproximou o pau de minha boca. Tinha cheiro bom. Todos ali cuidavam do asseio antes de virem para o jogo.

— Se não souber, aprende — disse Mário.

“Vamos lá”, pensei e, pondo na boca a primeira pica de minha vida, comecei a chupar. E não é que aquilo era bom? Os outros observavam meu desempenho com curiosidade, aguardando o fim do boquete para o reinício do jogo. E eu chupei, e chupei, e chupei, escutando seus breves gemidos. De repente, ele segurou minha cabeça, obrigando-me a engolir toda a pica, disse “vou gozar” e eu quase engasguei com os jatos de esperma. Mas aguentei firme enquanto ele terminava de ejacular na minha boca. Se gostei? Adorei.

TERCEIRA RODADA.

Eu ainda degustava o sabor um tanto amargo do esperma de Mário quando, puxando a carta, eu me vi novamente perdedor. O castigo era o mesmo; o vencedor era Carlinhos, que sugeriu:

— Enquanto ele chupa o meu pau, vocês podem fazer a rodada seguinte.

— Então vamos lá — aceitou Mateus. — Vamos ver quem vai dar o cu pra quem.

Eu segurei no pau que Carlinhos me apresentou, apalpei os testículos e o pus na boca, de ouvidos atentos ao desenrolar do jogo. Mateus foi o ganhador; Jairo, perdedor, gemeu — e parecia realmente de dor — quando a pica ultrapassou a barreira inicial e foi entrando aos poucos no ânus apertado e elogiado por Mateus:

— Que cuzinho gostoso...

Chupando o pau de Carlinhos, eu observava a cena com o rabo do olho, imaginando quando seria minha vez de estar ali, de quatro, sendo enrabado. Será que doía muito? O fato era que, uma vez admitido no grupo, eu teria de seguir as regras. Assim como eu fazia naquele momento, chupando com dedicação a pica de Carlinhos, que também me elogiou:

— Que boquinha deliciosa...

— Eu sei — acrescentou Mário brincando com as cartas.

Cartas divertem, cartas enriquecem, cartas endividam. Cartas decidem o destino. O meu acabava de ser traçado. O fascínio que eu passara a sentir pelos rapazes iria me acompanhar toda a vida. Eu engolia tudo que podia da pica de Carlinhos, depois retirava-a lentamente, fazendo-a deslizar por minha língua e lábios. Então eu a segurava e observava a cabeça reluzente da minha saliva.

— Chupa... — dizia ele.

Eu lambia, mamava, sugava. E me sentia envaidecido por seus suspiros e gemidos, que culminaram com a abundante ejaculação que ele depositou em minha boca. Delícia. Delícia! Ele se retirou, esperou que eu engolisse tudo e tornou a pôr o pau na minha boca.

— Só mais um pouquinho — pediu.

Eu chupei mais um pouco, deixando seu pau limpinho, ele levantou o calção e se sentou para observar Mateus e Jairo grudados como dois cachorros.

— Ainda não gozou? — perguntou Jairo em tom lamurioso.

— Não — respondeu Mateus com voz rouca. — Mas estou quase.

Dizendo isso, ele aumentou o ritmo, depois ficou imóvel, com a pica bem enfiada no cu de Jairo e soubemos que ele estava gozando.

— Eu não gosto de dar o cu — disse Jairo após a saída de Mateus, que tinha ido tomar banho.

— Mas gosta de comer, né? — replicou Carlinhos.

— Jogo é jogo — disse Mário.

Pouco depois Mateus retornou, vestindo outro calção, tornou a embaralhar as cartas com habilidade ao mesmo tempo que determinava o próximo castigo:

— Todos vão mostrar o cu para o ganhador.

Ele ganhou. Suspeitei, então, que ele fazia algum tipo de trapaça com as cartas. Mas isso pouco importava. Inclinado para frente, como todos os outros, eu deixei Mateus apalpar minhas nádegas e enfiar a ponta do dedo em meu orifício, que aceitou com naturalidade aquela intromissão. Ele fez o mesmo (ou quase o mesmo) com todos os outros e tornou a pôr as cartas na mesa.

Nesse momento, batidas à porta e uma voz que não reconheci de imediato pediu para entrar. Mateus abriu, entrou Célio, um rapagão mais velho que todos nós. Ele conhecia o jogo, mas foi logo dizendo:

— Eu não chupo nem dou o cu.

— Então fica aí quietinho — disse Mateus, determinando: — O perdedor vai dar o cu pro Célio.

Célio tirou o calção e todos nós (menos Mateus) ficamos admirados com o tamanho do pau que ele nos apresentou com um sorriso no rosto. Era assustadoramente grande, comprido e muito grosso.

— Eu não vou dar o cu pra ele — decidiu Mário, logo imitado por Jairo.

— Tá bom — concordou Mateus. — Depois vocês jogam.

Mas eles decidiram ir embora.

Ficamos Mateus, Carlinhos e eu.

Carlinhos perdeu e eu percebi certa satisfação em seu olhar enquanto ficava nu e se posicionava. Duvidei que aquela tora entrasse. Eu não conhecia a elasticidade que têm alguns orifícios anais, por natureza ou por reiteradas penetrações. E não sabia qual era o caso de Carlinhos, que trincou os dentes enquanto a glande enorme dilatava seu ânus. Era uma visão impressionante. Duro como uma rocha, o enorme pênis foi aos poucos desaparecendo dentro das carnes macias que o acolhiam com experiência. Logo bunda e púbis se movimentavam cadenciadamente enquanto o pau de Carlinhos expelia o líquido que poucos minutos antes eu havia recebido na boca. Ele gozava dando o cu.

— Só ficamos nós dois — disse Mateus. — Quer jogar?

— Qual é o castigo?

— Dar o cu.

Senti um arrepio de pressentimento. Eu sabia que ia perder.

E perdi.

Olhando para Carlinhos, que era enrabado com satisfação, tirei o calção. Mateus colocou-me em posição, com a bunda bem empinada, cuspiu na mão, passou saliva em meu ânus. Não houve troca de palavras. Ele simplesmente me segurou pela cintura, eu senti o contato de seu pau na entrada do meu cuzinho, depois a sensação de estar defecando para dentro. Doía um pouco, sim. Mas, além da dor, perfeitamente suportável, um prazer completamente novo tomou conta de mim. Logo eu estava movendo a bunda para frente e para trás, de acordo com o vai e vem da pica de Mateus, que produzia uma massagem deliciosa. Adorei dar o cu e lamentei quando terminou, o que representou, também o fim da sessão.

— Amanhã tem mais — disse Mateus.

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CONTINUA

Este relato faz parte do segundo volume da Coletânea Ele & Ele.

O primeiro volume está disponível neste link:

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