Oi! Meu nome é Maria. Gosto muito de escrever, mas esse é o primeiro conto que publico.
Tenho 28 anos, 1,70 de altura, morena, olhos castanhos, cabelo longo, gordinha de seios médios, bunda grande e coxas roliças. Sou bonita, bem humorada, do tipo que faz amizade fácil. Porém em relação a homens sou bem tímida, já com mulheres nem tanto: sou bissexual. Hoje vou contar pra vocês um dos meus casos favoritos, já aconteceu há mais de um ano, numa noite em que eu só queria rir um pouco e relaxar.
Era um sábado a noite, o Bim me chamou pra um barzinho. Por que não?
O Bim é alto, moreno, forte, delicioso.. e gay. Meu melhor amigo no mundo! O lugar estava animado até, curti as primeiras horas. Mas depois da quinta caipirinha de saquê o cansaço da semana caótica bateu. Avisei pro Bim que iria pra casa a algumas quadras dali.
- Tá tarde gata, toma um taxi. Te amooo!
- Sempre!
O Bim me abraçou, gosto tanto dos abraços dele... fomos até a calçada esperar um carro. Foi aí que reparei num cara encostado num muro, desacordado. Altas horas, rua de bares, normal. Mas algo me atraiu pra aquela figura. Foi então que tomei um susto.
- Professor?
- Vai dizer que você conhece?
- Conheço... meu professor da faculdade.
Estava bem vestido e vê-lo assim desmaiado me encheu de agonia.
- Professor, tá bem?
Não respondeu. O cheiro de álcool era forte e minha tensão também. Olhei em volta, aparentemente não havia ninguém com ele.
- Bim, me ajuda!
- Ah não gata! Vai dar de fazer caridade agora...
- Você quer que eu o deixe aqui assim? Não.
- Vai fazer o quê?
- Nós vamos fazer. Cê vai me ajudar a levar ele pra minha casa.
- Oi???
- É. Por favor vai??? Pago um taxi pra você voltar depois.
- Tá meu amor... afff...
- Lindo! - estatelei um selinho na boca do Bim. Perdi a conta de quantas vezes quis que aquela boca explorasse outros territórios, quantas vezes eu quis sentir ele dentro de mim. Mas me conformo com a nossa amizade. Cada um se diverte com o que tem.
A missão foi árdua. O professor era alto, pesado e estava inconsciente. Chegar em casa foi facil, o duro foi conduzir aquele corpo dois andares escada acima eu, o Bim e o taxista, que ganhou um extra pelo serviço.
-Solta ele no sofá.
-Solta ele no banheiro né gata? Isso aí só melhora com banho frio.
Deixei na mão do Bim a tarefa. Dez minutos depois o Bim me pede duas toalhas e uma bermuda que havia deixado em casa outro dia, a qual colocou no Professor. Coloquei as roupas cheirando a álcool na lavadora.
-Se divertiu? - brinquei.
-Olha, é beeeem promissor. Mas me divertiria mais se estivesse acordado e ereto! Hahahhha
Já limpo e não falando coisa com coisa, o ajudamos a chegar no sofá-cama da minha sala. Coloquei lençol, travesseiro e uma manta. Bim o ajeitou.
-Será que é caso de médico? - perguntei
-É caso de pé na bunda alguém beber tanto assim... Vou voltar pro bar. Vai ficar bem?
- Sim. Obrigado.
Chamei um taxi. Bim piscou pra mim e se foi de sorriso aberto, cabelo molhado, roupa desalinhada. Um tesão.
Dei uma olhada no Professor, continuava como o deixamos. Cansada, fui pro meu quarto.
Horinha e meia depois acordei sentindo frio. Troquei a camisola de alcinha por uma camiseta gigante de mangas compridas que o Bim deixou em casa outro dia. Eu tinha várias delas no guarda roupa. Era comum ele dormir no meu apartamento no sofá. Imaginei que o professor poderia sentir frio também.
Pé ante pé, entrei na salinha com um cobertor. Ele dormia profundamente. Coloquei a coberta sobre o corpo inerte e por algum reflexo acariciei o rosto anguloso, imaginando o que teria acontecido. Ele fez menção de acordar, eu recuei envergonhada.
Voltei pra cama mas não consegui dormir. O céu lá fora fazia esforço para não amanhecer, dia nublado. Resolvi ler um pouco na sala. Mesmo com visitas era comum eu fazer isso. Fora o sofá cama tenho também uma poltrona confortável sob uma luminária leve, mas eficiente de modo a não incomodar as visitas eventuais. Depois de umas trinta páginas da minha leitura, ele respirou mais fundo. Observei e cheguei mais perto, se mexeu e parte da coberta se moveu revelando o tórax despido. Continuei olhando por um tempo comprido, admirando aquele homem forte e ao mesmo tempo indefeso que dormia profundamente ali. Era jovem, uns 30 anos mais ou menos. E despido de hierarquia e do tom sempre sério das aulas se fazia não só interessante como bonito.
Decidi encher uma garrafinha com café e voltar para minha leitura. Devo ter cochilado um par de horas, pois amanheceu e uma chuva fina e constante batia no vidro da janela. Acordei e fiquei o observado. Ao me levantar, derrubei o grosso livro que estava no meu colo no chão. O barulho o fez acordar.
A confusão dele me divertiu. Esperei ele me localizar no ambiente. Pegou os óculos e me fitou surpreso e incrédulo.
- Bom dia professor. Dormiu bem?
-Bom dia... Maria? - parecia não entender – Mas como? Onde eu...
-Na minha casa, na minha sala e deitado no meu sofá.
Ele olhou ao redor mais confuso ainda. Aquilo me divertiu e não pude conter uma risada.
-E como vim parar aqui? O que eu fiz?- me disse enquanto sua testa se encolhia em um vinco. Fiquei sem graça.
-Não, nada... - disse em tom que soava a desculpas. E contei como tudo tinha acontecido. Enquanto eu falava ele só me observava com seriedade, como se eu apresentasse um seminário. Quando terminei, ele permaneceu em silêncio por mais alguns instantes, como que processando a informação. Sentou-se e começou a me contar como perdeu os sentidos enquanto eu nos servia um café. Me disse de forma sucinta que terminou uma relação e que passou da conta na vodca.
- Puxa, não sei nem o que te dizer. Sinto muito.
- Tudo bem. Já era hora. Agradeço por me resgatar. Posso pedir discrição?
- Sem problemas. Ninguém precisa saber.
Enquanto ele vestia a roupa já limpa e seca, recolhi as xícaras. Voltou abotoando a camisa.
- Profess...
- Leandro, por favor. Depois dessa noite você foi promovida a amiga. E agradeça o seu namorado pela bermuda.
- Não, é de um amigo que sempre vem aqui. Aliás ele me ajudou a te resgatar, rs. Não tenho namorado.
- Então agradeça-o por mim. Não tem mesmo namorado? Uma garota jovem e bonita assim deveria namorar.
Sorri, tímida. Aquilo pareceu o divertir.
- Sempre gostei desse seu rubor, sabia?
- O que? - fiquei surpresa.
- Dessa cor na sua bochecha quando recebe um elogio.
E desde quando ele havia reparado naquilo? Eu queria sumir...
- Tem pernas bem bonitas também – riu divertido
Foi quando me lembrei que estava com o camisão do Bim. Ele chegava até pouco abaixo do quadril, revelando boa parte das coxas, parecendo um vestido largo e curto. Devo ter ficado roxa de vergonha porque o Leandro caiu na gargalhada. E que sorriso lindo ele tinha... Como eu nunca havia reparado naquilo?
- Você acha?
- O quê?
- Que meu sorriso é lindo?
Porra, pensei alto! Me acontecia ás vezes, mas justo agora?
- Hum... sim, acho... - tentei suprimir a timidez descontraindo o tom de voz.
Ficou estranho. O sorriso se transformou em uma linha tênue, como no quadro de Monalisa. Estava descalço, de jeans com a camisa ainda entreaberta. Andou firme na minha direção, me olhando nos olhos. Três segundos que pareciam uma década. Congelei.
Parou na minha frente. A proximidade me permitia sentir o calor do seu corpo. Baixou os lábios no meu ouvido.
- Posso abusar da hospitalidade?
Não me mexia, fiquei em suspenso. Mas o que...
- Te fiz uma pergunta – me disse enquanto colocava uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha, como que para garantir que eu o estivesse ouvindo. - Valendo de zero a dez sem direito a reposição de nota - me disse num sussurro.
Estava enebriada, aquilo era inesperado, mas ao mesmo tempo excitante. Me senti atraída, impedida de qualquer possibilidade de resistência.
- Deve - foi tudo que eu consegui dizer.
Senti um dos braços enlaçando minha cintura, exigindo proximidade. A mão saiu da minha orelha para acariciar meu rosto, em movimentos muito suaves. O Leandro era muito calmo,lento e muito preciso. Me apertava com o braço enquanto a mão passeava no meus rosto e cabelo. Eu mantinha o rosto baixo no início, mas aos poucos cedi aos carinhos dele. Ele respirava fundo e devagar, aumentando minha temperatura. Envolvi meus braços em seu pescoço, levantei meu olhar no dele e foi quando ele beijou minha testa, baixou os lábios para meu queixo e foi descendo para meu pescoço, sempre suave, leve. Subiu para minha orelha e mordiscou. Respirei fundo, ele me torturava e o tesão já me dominava. Colocou os dedos entre os meus cabelos, segurou minha nuca e me beijou, invadindo minha boca, com sede, com vontade. Senti minha calcinha molhar de tanto tesão. Ficamos nesse beijo por um tempo, minha mão já envolvia sua nuca enquanto a outra se agarrava na ponta da camisa. Percebendo minha ânsia ele tirou a camisa, deixando a mostra o tronco definido, o cheiro de homem me envolvia. Livre da camisa voltou a me beijar, buscou a ponta da minha orelha e mordeu de novo. Gemi e esse deve ter sido o sinal. Me encostou na parede. Desceu aos beijos pelo meu pescoço até alcançar meus seios, rijos e já marcando a camiseta. Passou os dentes devagar e eu me soltei em um gemido mais alto. Olhou pra mim, sorriu e mordeu, suave e firme. Me colocou de costas, subiu as mãos por dentro da camiseta e apertava meus seios com as pontas dos dedos enquanto roçava o pau duro na minha bunda. Eu já não cabia em mim de tanto tesão. Beijava meu pescoço e enquanto uma das mãos continuava a trabalhar no mamilo a outra desceu e encontrou minhas coxas abertas. Abriu caminho com maestria, afastou a calcinha e passeou pela minha bucetinha molhada. Molhou o dedo, e experimentou.
- Gostosa! Gemeu baixinho.
Aquilo me fez tremer. Colocou os dedo no meu grelinho e começou a trabalhar. Eu ia explodir de tesão, gemendo, suspirando, ele ia me fazer gozar em segundos, mas parou.
Ele se desfez da calça. O pau estava muito ereto e era grande, as veias marcadas. Enquanto ele procurava uma camisinha na carteira, caí de boca naquele mastro. Chupei, subindo e descendo, lambendo a cabecinha e descendo para as bolas. Com habilidade colocou a camisinha e sentou-se no sofá. Segurou o pau e que delícia de pau.
- Aqui.
Obedeci. Me sentei de frente colocando aquele volume pra dentro com calma. Ele me olhava enquanto eu encaixava e quando completei soltou um sorriso de satisfação. Me beijou e comecei a rebolar, louca pra gozar.
- devagar – ele pediu. E me beijava.
Aumentei o ritmo e ele me seguiu. Eu subia e descia gostoso, o beijava e mordia seu pescoço, ombro, labios. Não pensava, só curtia o prazer do movimento. Ele começou a gemer mais alto, eu também. Gozei mas continuei, queria mais, queria me consumir naquele calor, queria acabar com ele, ali. Subia e descia com volúpia, apertava a bucetinha forte ao redor dele. Ele me olhava, suplicando...
- Mete gostoso, mete – gemi no seu ouvido.
Ele enlouqueceu. Me beijou intensamente e em seguida me colocou de quatro no sofá. Segurou minha cintura e começou a meter forte, muito gostoso, batendo na minha bunda. Me puxou pelo cabelo até eu ficar em dois apoios, enlaçando a minha cintura.
-Você vem comigo!
E desceu os dedos. O ritmo aumentou e ele gozou, mas continuou até eu gozar de novo, logo em seguida. Sai dele e sentei novamente no seu colo. Lambi seu pescoço, e alcancei a boca o beijando devagar enquanto as mãos dele desciam nas minhas costas,
Deitou-se e me fez sinal para que eu deitasse ao seu lado. Enquanto recuperávamos o fôlego em silêncio ele me envolveu num abraço, mexendo no meu cabelo. Caimos no sono.
Mais tarde me acordou, pediu licença para tomar um banho. Indiquei o banheiro.
Eu não sabia o que dizer, deveria dizer algo sobre aquilo? Tinha sido simplesmente a melhor transa da minha vida. E eu sei que ele sabia.
Voltei para minha leitura, em silêncio. Voltou já recomposto, cabelo molhado, despenteado. Encostou na porta. Fiquei contemplando aquela figura com um meio sorriso no rosto, louca de vontade de começar tudo de novo, mas me contive. Sorriu também. Não era preciso dizer qualquer coisa.
Tomou outro café, comeu um sanduíche, Pediu papel e caneta.
Antes de ir embora, parou na porta. me olhou nos olhos.
- Obrigado pelo resgate... e pela hospitalidade. Foi... incrível.
Sorri. Senti o calor voltar para meu rosto. Contrariando minhas expectativas, me deu um casto beijo na testa e se foi.
Fechei a porta e fui escorregando devagar para o chão, tentando entender o que foi aquilo. Demorei alguns minutos naquela posição quando o telefone tocou.
Era o Bim.
Contei que o professor havia melhorado, tomou café, mandou agradecimentos e voltou pra casa. Recusei o convite para o almoço, estava de ressaca, precisava dormir. Ele riu, disse que passava em casa mais tarde. Nos despedimos.
Voltei pra cama e não me senti confortável. Fui deitar no sofá.
Ao lado, na mesinha junto a caneta um papel dobrado. Um bilhete com a letra que antes só via em críticas de avaliação. Li. Era um remetente: endereço, telefone. E abaixo uma observação. “Estou em casa todas as tardes depois das 14 horas caso você precise de aulas particulares. Entre em contato. Será um prazer estudarmos juntos novamente”.
Estudar? Porra, transei com o meu professor! Não tinha coragem de vê-lo novamente, fiquei com medo da história vazar. Já havia me aventurado de modos até muito mais safados, mas não com alguém de convivência, alguém que eu tinha apenas uma relação de professor-aluno. Desapareci das suas aulas, evitava locais onde pudesse encontra-lo. Até que, duas semanas depois fui chamada a sala da coordenação. Estava vazia. Sentei e esperei. Foi então que ele apareceu. Sério, fechou a porta.(continua)
Se gostaram do meu conto deixem-me saber!
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