Três Formas de Amar – Capítulo 32
- Claro, chega aí! – Ricardo deu um breve abraço em Rodrigo, chamando-o para a roda.
Rodrigo cumprimentou todos educadamente, após um “boa noite” geral. Eu e Beto nos entreolhamos. “Mas o que é que você tá fazendo?”, seguia os seus passos atento. Rodrigo não participava de um treino desde o ocorrido no jogo contra o time cearense, quando aconteceu toda a confusão com o time. A presença dele ali, naquele momento, passava longe de uma situação tranquila. Para mim, era um barril de pólvora. Aparentemente, todos se mostraram receptivos com aquela aparição surpresa.
- Voltou de vez? – Ricardo indagou.
- Hum, ainda não. Mas quero participar de alguns jogos com a galera.
- Massa!
Rodrigo evitou ficar muito próximo a mim, e ficou aguardando a divisão dos times para o treino. Ricardo escolheu aleatoriamente Beto e Luís, e o primeiro iria começar a escolher:
- Rodrigo...
“Mas que filho da...”.
- Luciano! – Luís interrompeu meu pensamento, me escolhendo.
Não fazia a mínima ideia do que o Beto estava pretendendo. Acho que nem o Rodrigo estava acreditando. Quando ele se aproximou, Beto ainda começou uma conversa rápida:
- Seja bem-vindo, cara.
- Pô, valeu – Rodrigo ainda estava meio sem jeito.
Pouco tempo depois as equipes estavam formadas. Ricardo sempre deixava o primeiro set livre, para nos seguintes dar mais instruções de como queria desenvolver as táticas dele. E assim foi. Aos poucos, todos começaram a se soltar mais, e o Rodrigo a se enturmar. O jogo estava bem disputado, e cada ponto vindo do outro lado da quadra me dava certa alegria também, ao visualizar Rodrigo comemorando ou vibrando. “Ele mexe com você, não dá pra esconder”.
Durante a partida, trocávamos olhares seguidas vezes, mas Rodrigo procurava não demonstrar nada ou desviava rapidamente. Não sabia se ele não queria causar algum mal-estar, ou ainda estava chateado por não ter retornado aquela mensagem. No fim do treino, Ricardo parabenizou a todos, e avisou que o próximo jogo seria no começo da outra semana, contra um time de Pernambuco, no ginásio de uma escola próxima ao bairro. Em seguida, pediu para os jogadores confirmarem presença para que pudesse fazer a escalação.
O pessoal começou a seguir para o vestiário. Meu corpo estava dolorido pra caramba, resultado das últimas ausências. Estava enferrujado, e decidi ficar alongando um pouco na quadra. Logo depois, peguei a minha mochila e rumava para o banho, quando escutei uma voz conhecida, vinda da arquibancada:
- Ei, não vem me dar um oi não?
Retornei e percebi uma outra figura ruiva bastante familiar se aproximar:
- Malu?
- Menos mal que ainda lembra o meu nome – ela disse gargalhando.
- Poxa, não sabia que você estava em Salvador.
- Não? Mas que namorado desnaturado você tem hein?
- Como assim?
Me assustei com uma mão no meu ombro:
- Era surpresa, Sra. Agonia – Rodrigo se juntou a nós.
- Ah, eu não sabia, você não me contou nada – Malu se apressou em desculpar-se – Foi mal...
- Fico feliz de te ver – tentava parecer o mais natural possível.
- Também tô adorando. Que horas a gente vai sair hein?
“Sair?”.
- Vamos tomar um banho rapidinho. Espera a gente aqui tá? – Rodrigo retrucou.
- Beleza, não demorem!
Rodrigo me cutucou e pediu que eu o seguisse com um gesto com a cabeça. Não estava entendendo nada:
- Não sabia que eu tinha um encontro marcado...
- Se você me ligasse teria te contado – ele pareceu um pouco ríspido – Na verdade queria te pedir um favor.
- Claro, manda.
- A Malu tá passando uns dias comigo. Tinha prometido jantar com ela hoje. Você pode ir com a gente?
Parei por um instante.
- Rodrigo, eu não acho que seja uma boa ideia...
- Ela não sabe de nada que aconteceu – ele me cortou – Sabia que se falasse de toda a confusão, não ia demorar em receber ligações preocupadas de minha mãe. Por isso ela ainda acha que a gente tá namorando.
“Puta merda...”. Não sabia o que dizer. Rodrigo prosseguiu:
- Mas beleza, se você não puder ir eu invento alguma desculpa pra ela.
Continuamos a caminhar em silêncio para o vestiário. A maioria já estava se vestindo para ir embora, mas a turma do “pé atrás” continuava no chuveiro. Alguns caras pareciam desconfiados, e eu temia que o clima pesasse naquele ambiente a qualquer momento. Enrolei um pouco para sentir se conseguiria ter um banho tranquilo ou não. Rodrigo demonstrava não se importar muito, tirando a camisa e colocando ao lado da mochila.
Mantive-me afastado e comecei a tirar o tênis. Em seguida, procurei um chuveiro vazio e segui para deixar a minha roupa em um gancho próximo. Não era de ficar desfilando pelado pelo vestiário. Do outro lado (a área dos chuveiros tinha um formato de “u”, com uma abertura que dava para a área dos armários), o pessoal continuava se ensaboando e conversando.
- Já confirmou presença no jogo, Luciano? – Beto gritou, vislumbrando a minha chegada.
- Vou confirmar, pode deixar!
- Vê se não perde a hora de novo com seu sono relaxante – aquela risadinha cheia de malícia revelava que o Beto comediante estava de volta. Ele emendou com uma nova presença no chuveiro – E aí Murilão, qual é a boa?
Ia me virar, mas permaneci quieto. “Qual é a boa?”, ri sozinho imaginando o esforço que o Beto deveria estar fazendo para parecer gente boa.
- Tudo legal, na correria de sempre, mas voltando aos poucos.
- Bacana... já confirmou presença no jogo também né?
Aquela alma de capitão do Beto às vezes era meio irritante. Ele queria tudo certinho com o time, mas também sabia ser explosivo quando algo saía do script. A relação dele com o Rodrigo era a prova viva.
- Já coloquei meu nome lá, pode deixar... E você Luís, pegando muita mulher?
- Que nada, não deu certo com a última. Essas mulheres estão exigentes demais.
O clima estava ameno até, e todos pareciam estar focados em manter uma noite tranquila. A conversa fluía de um jeito que me fez relembrar aquele dia em que tudo começou, e éramos um bando de homens tomando banho e falando putarias. Virei-me para participar da conversa e percebi o que tornava tudo diferente. Não dava para não notar o Rodrigo pelado na minha frente. Ele não estava próximo, mas ao mesmo tempo parecia que estava perto demais. Aquela bunda redondinha, o sabão escorrendo pelas suas costas, os ombros largos, os cabelos molhados. O corpo dele parecia se exibir para mim e era hipnotizante.
Quando ele se virou também, procurei desviar o olhar, apesar de meus olhos perseguirem insistentemente aquele peitoral vermelho. Tinha muito tempo que não o via nu, e a curiosidade falava mais alto. Acelerei o banho e virei-me de costas novamente, para uma excitação involuntária não me incriminar, enquanto o papo seguia animado.
Fui me arrumar tranquilamente e sem pressa, pensando ainda se aceitaria o convite para jantar ou não, e na saída do vestiário, encontrei o Beto caminhando. Era uma boa hora para um interrogatório.
- Ei, o que você tava fazendo, seu maluco? – disse, alcançando-o.
- Como assim, Sandro Luciano? – ele riu.
- Isso de “vem pro meu time Rodrigo”, “chega aí pra gente tomar banho Murilão”...
- Não entendi – ele parou.
- Beto, para com isso, não precisa ser gente boa ou forçar uma situação.
- Putz, você ainda tá com isso na cabeça?
Fiquei em silêncio.
- Luciano, homens brigam. E se resolvem. E esquecem. Antes de ir pro vestiário, chamei o Rodrigo, conversei com ele, e pedi desculpas por aquele dia. E ele entendeu.
- Ah, foi mal – fiquei encabulado e envergonhado com aquela revelação.
- Nem tudo faz parte de um plano mirabolante, cara. Relaxa.
Estava bastante sem graça:
- Desculpa Beto, não queria insinuar que você estava sendo falso.
- Sossega! Aliás, ele também me disse que vocês não estão juntos. Então para de ficar secando o cara no banho e se resolvam pô! – e seguiu caminhando para a saída do clube.
Não me mexi. “Estava tão na cara assim?”. Quando o Beto saiu do meu campo de visão, percebi o Rodrigo se aproximando da arquibancada para encontrar Malu. Mantive a minha decisão de última hora e segui ao encontro dos dois, pegando-o de surpresa:
- E aí, vamos nessa?
Rodrigo não escondeu um sorriso de agradecimento, pedindo para eu seguir o carro deleGostou da lembrancinha Luciano? – Malu estava curiosa e afoita com aquele encontro.
- Malu, qual a parte do “era uma surpresa” você não entendeu? – Rodrigo olhou feio pra ela – Ele nem sabia que você estava aqui, lembra?
- Ai, mas você também é cheio de mistério!
Não consegui esconder um riso:
- Você chegou quando Malu?
- Em Salvador, no sábado passado. Passei uns dias com o Digo lá em São Paulo, depois ele veio para uma reunião aqui e eu vim logo depois.
- Hum, bacana. Tá gostando da cidade?
- Na verdade não conheci muita coisa ainda. O senhor executivo aqui anda muito ocupado e me disse que você estava sem tempo também.
- É verdade – olhei rapidamente para Rodrigo, que me fitava sério – estamos numa correria danada. Mas vamos marcar algo, aproveitar esse fim de semana livre.
- Oba, finalmente! Vou anotar seu celular Luciano, porque se eu depender do Rodrigo...
- Não exagera Malu...
Minha então ex-cunhada fez careta pra ele, enquanto copiava o meu número. Rodrigo estava bastante tenso, era visível, mas não pretendia estragar o plano dele. Dizer a ela sobre a gente não cabia a mim.
- Então você está de férias pelo Brasil... – prossegui.
- Férias forçadas, você quer dizer. A faculdade está em greve, não temos muita alternativa.
- Poderia estar procurando um estágio em algum lugar.
Rodrigo não perdia uma bronca sempre que havia uma brecha. Aos poucos começava a entender o lado paterno e protetor que ele tinha com a irmã. Era um charme, não posso negar.
- Comecei a faculdade recentemente, ainda tenho muito tempo pra estagiar. Prefiro ficar te vigiando, irmão querido!
Rimos os três. Ela prosseguiu:
- Pode ficar tranquilo Luciano, ele está se comportando bem lá em São Paulo.
- Bom saber – disfarcei olhando novamente pra ele, que se mostrou surpreso.
A noite estava agradável. Fomos a uma creperia badalada, mas sem muito movimento para uma noite de quinta-feira. Pouco antes de chegarem os nossos pedidos, Malu foi ao banheiro, nos deixando a sós.
- Obrigado – Rodrigo puxou assunto.
- Pelo que?
- Você sabe, por ter vindo, não era obrigação sua.
- Relaxa, gosto da sua família. Não tinha motivos para não vir.
Ficamos em silêncio. Pouco depois, ele continuou:
- Posso perguntar uma coisa?
- Pode, claro.
- Porque você não respondeu a minha última mensagem?
- No dia meu celular estava desligado. Estava com minha mãe, no interior. Só olhei quando retornei. E pra ser sincero, não sabia bem o que responder.
- Você acha que não há mais possibilidade, é isso?
- É complicado, Rodrigo. Acho que passamos por um turbilhão de exposição muito grande, foi uma confusão, ainda sinto um clima estranho lá no trabalho. Eu não sei bem o que pensar.
- Entendi... – Rodrigo estava desanimado – Você não sente falta disso? Da gente?
- Sinto, claro que sinto.
- Poxa, e precisa de mais o que?
- Não sei te explicar o que se passa na minha cabeça. Foi tudo muito brusco, uma mudança muito repentina. Ainda seria um namoro à distância, ainda seria um problema nos nossos trabalhos. É difícil, velho.
- Sabe, às vezes eu acho que é a gente que complica demais.
Suspirei. “Talvez ele esteja certo”. Malu retornava do banheiro e avisei a ele para mudar de assunto. Continuamos jantando, conversando e trocando ideias. A mulher da mesa não perdia a oportunidade de procurar saber de tudo. Tudo o que não estava acontecendo.
- Me fala Luciano, você aqui e o Digo em São Paulo. Como você se sente?
Ele me olhava fixamente. Fui pego de surpresa.
- Ah, a gente dá um jeito. Às vezes ele vem, às vezes eu vou. Dá pra matar a saudade – menti.
- Que fofo – disse rindo – Adoro essas coisas, esse climinha romântico. Mas haja passagem aérea!
-É, eu sei. Mas o Rodrigo disse que ia dar um jeito – resolvi entrar na brincadeira e passei a olhar fixo para ele também - Ele sempre dá.
- Uhhhh, meu irmão querido cheio de atitude, hein?
Rimos os dois, enquanto Rodrigo bebia outro gole de refrigerante, totalmente sem jeito com aquela nova situação. Mudei de assunto, sabia que ia acabar entrando numa enrascada. Perguntei por Dona Marta, dos rolos da Malu, do que ela curtia fazer, e acabamos por combinar de leva-la para conhecer algumas praias e pontos turísticos da cidade. Mas ela era insistente, e não perdia a chance de levar o papo para nós dois:
- Vai ser ótimo! Mas olha, não se incomodem com a minha presença aqui não. Se quiserem ficar a sós, posso sair, ficar num hotel. Sem problemas.
Senti um chute na minha canela. Provavelmente Rodrigo errou o alvo. Prendi o riso:
- Relaxa Malu, é ótimo ter você aqui.
Um pouco agoniado, Rodrigo pegou o celular no bolso e pediu licença para mandar uma mensagem. Era da empresa, segundo ele. Logo depois, senti meu celular vibrar no bolso e percebi o seu olhar sério. “Isso não vai prestar...”. Tirei o celular e vi uma mensagem dele:
- “Você pode ir no banheiro rapidinho?”.
“Mas que pergunta é essa?”. Precisei disfarçar para responder:
- Foi mal Malu, meu dever também chama – e comecei a digitar a resposta.
- “Como assim?”
- “Preciso mijar, não tô mais aguentando, mas não deixarei você sozinho aqui com Malu.”
Eu gargalhava por dentro. Aquela situação estava mesmo engraçada.
- “Relaxa, pode ir. Eu me viro aqui com ela”.
- “Não, ela tá uma metralhadora hoje, você não tem ideia. Acho que você vai acabar se embolando. Não precisa entrar, você fica na porta. É só pra disfarçar...”.
- Mais um pouco e vou começar a jogar Candy Crush aqui também – Malu interrompeu a conversa silenciosa.
- Prontinho, terminei. Pessoal, vou ao banheiro rapidinho e já volto tá? – me levantei rapidamente e saí.
Aproveitei a viagem e fui mesmo aliviar a bexiga. Já lavando as mãos, percebi que o Rodrigo entrou apressado, em direção ao mictório. Não escondi o riso:
- Velho, você precisa conversar com ela. É sua irmã.
- Conversar o que, Luciano? Nem eu sei bem o que dizer a ela.
- Fala a verdade, ué!
- Que eu estava sendo chantageado? Que eu fugi? Que o namoro acabou? Não quero que ela me enxergue assim.
- Não precisa dizer com essas palavras. Mas seja sincero.
- Não sei. Prefiro acreditar que ainda tenho chances a ter uma conversa chata com minha irmã. Nem eu gosto de ficar revisitando esse assunto, apesar de saber que é necessário.
Rodrigo seguiu para lavar as mãos também.
- Rodrigo...
- Relaxa – ele me interrompeu – Não vou te cobrar nada não. Eu entendo seu lado.
Ele terminou de secar a mão e voltamos à mesa, sem que Malu notasse nada de diferente. Pouco tempo depois, pedimos a conta. Enfim, escapei de todas as emboscadas da irmã do meu ex-namorado. Ou rolo, ou amigo, não sabia bem definir naquele momento. “Missão cumprida!”. Acertamos de alinhar a programação pelo celular. Dei um abraço rápido no Rodrigo, agradeci o jantar e parti.
Quando entrei no carro, senti um misto de alívio e estranhamento. Foi bom revê-lo. Era diferente olhar para ele e manter uma conversa naquelas circunstâncias. Mas ao mesmo tempo era bom. Eu evitava concordar com a minha mente, mas no fundo sabia que ele fazia muita falta.
...
Estacionei o carro na garagem e senti meu celular vibrar novamente. Era outra mensagem dele:
- “Quando a gente quer, a gente faz acontecer”.
“Puta merda, porque ele faz isso comigo?”. Suspirei. Peguei minha mochila e tranquei o carro. No elevador, procurei a chave da casa, mas não encontrei. Voltei ao carro, mas não estava lá. Fiz uma nova busca, mais minuciosa, na mochila. Nada. Tentei fazer um retrospecto do meu dia movimentado. Casa, agência, treino, restaurante, casa. “Não, não coloquei a chave na mochila. Só pode estar na agência. Droga!”.
Dei partida no carro e percebi que eram onze da noite. Liguei para o Bruno e caiu na caixa postal. Minha esperança era encontrar com Seu Carlos no edifício. Carlos era um dos seguranças da agência, um senhor bastante simpático, que ficava fazendo rondas pelo prédio. Marcelo sempre deixava uma cópia da chave da agência com ele, já que era comum o pessoal ficar até tarde, ou precisar voltar ao trabalho para resolver problemas de última hora. Era uma pessoa confiável.
Por sorte, ele estava lá. Expliquei minha situação e ele me deu a chave, pedindo que devolvesse antes de partir. Concordei, já entrando no elevador. Entrei rapidamente na sala de criação e notei que minha chave estava mesmo esquecida na gaveta da minha mesa. “Seu atrapalhado!”, suspirei aliviado. Passando pelo corredor, em direção à saída, percebi um barulho vindo da sala de reunião. Estranhei, mas decidi seguir em frente. Minha caminhada só foi interrompida ao escutar um gemido abafado. Eu deveria continuar e ir embora, eu sei, mas a curiosidade falava mais alto. Me aproximei lentamente da porta, encostando o meu ouvido.
- Isso, assim...
Estava surpreso. Alguém estava assistindo algo bastante inapropriado ou transando dentro daquela sala. Fiquei nervoso. Queria abrir, mas corria o risco de ser visto. Já tinha passado por embaraços suficientes na agência. Os gemidos continuavam, abafados. Desci lentamente a maçaneta da porta e comecei a empurrar, abrindo o mínimo possível para não ser percebido. A sala não estava toda acesa, mas havia luz o suficiente para perceber o que acontecia. Bruno estava de costas para mim, com as calças arriadas, mandando ver em alguém debruçado sobre a mesa, imperceptível ao meu olhar.
“Puta que pariu...”.
(continua)
...
Oi pessoal! Me alegro com o retorno de vocês. Desistir do conto? Nunca! Ele irá até o fim, prometo. Beulfort, Drica Telles, Frãn*-*, Geomateus, Stylo, Irish e Docinho_, obrigado pelo carinho! Karlinha Angel, que é isso, nem acho que escrevo bem (sério mesmo!). Sou meio crítico comigo mesmo. Joseph67, valeu! Meu email (e para quem quiser trocar uma ideia também) é peu_lu@outlook.com. Guigo1, valeu pela torcida! KaduNascimento, pois é, uma hora a ficha tem que cair né? Junynho Play, e quando você quer os dois (trabalho e amor), como faz (hehe)?
Como sempre, é uma alegria imensa ler todos os comentários deixados aqui. Fico feliz que estejam curtindo a história. Amanhã volto com outro capítulo! Bjão