(...) Acelerei o passo e cheguei rapidinho em casa. Lanchei, tomei banho, dei um beijo na minha mãe, rezei e dormi. Mas, continuei com aquele incômoda sensação, sentia que alguém me observa... mas, quem? ? ?Rebola sua puta! Rebola gostoso nesse cassete! Anda vadia, rebola!!! – as palmadas de Tio Jorjão estalavam na minha bunda – Tu nasceu pra tomar no cu! Puta do cu gostoso! Vagabunda desgraçada! – novas palmadas faziam meu bumbum arder – Dá o cu direito sua piranha! Rebola que nem mulher! Não quis ser viado, então aprende a dá o cu! – ele começou a apertar minha garganta – Eu sei que tu gosta é de dinheiro! Mas na minha cama tu tem que mostrar é que gosta de rola! Eu vou te fuder tanto, mas tanto que tu vai cagar pela boca daqui pra frente!
Ele estava furioso, cada empurrão era doloroso e sofrido; suas arremetidas faziam nossos corpos se chocarem com violência e eu, indefeso ali de quatro, era um alvo fácil para suas fortes palmadas; minha bunda ardia, meu cu ardia, tudo em mim se resumia em dor.
- Por favor, tio... um pouco mais devagar – implorei choramingando.
- CALA A PORRA DA BOCA! Tá cansado de saber que eu não gosto de barulho! Viado tem que tomar no cu caladinho! Quietinho! Obediente! – cada uma dessas últimas palavras foi dita enquanto eu era esbofeteado na face. Agora meu rosto queimava também.
Senti as lágrimas escorrerem. Meu cu já estava muito arreganhado. Estavamos metendo há quase uma hora e nada daquele velho gozar, me pagar e me deixar ir embora. Sentia que estava todo esfolado. Seu pau era grosso e tinha a cabeça muito grande. Eu sentia seu cabeção me fincando por dentro, arracando minhas pregas, perfurando meu intestino. Meu quadril já estava roxo com as marcas dos seus dedos.
- Tio tá doendo... por favor... ai, aiiii, ahhhhh.... tioooo.... uuii.... –
- Escuta bem viado, porque é isso que você é: um viado! Eu não tô nem aí se tá doendo ou não – ele puxou meu rosto bem para perto do dele, quase arracando meus cabelos e, se bobear, minha cabeça junto – eu tô te pagando e vou te usar do jeito que EU QUISER! Enquanto eu estiver te pagando você não tem vontade! Eu mando e você obedece!
Tio Jorjão enfiou vários dedos em minha boca, comecei a chupá-los entre gemidos. Logo ele deu uma enterrada mais profunda, senti seu pau inchar, pensei que estaria livre em breve, mas ele parou de meter, conseguiu controlar o gozo e voltou a socar forte e fundo no meu rabo.
Chupava seus dedos com o mesmo empenho que chuparia uma pica. Era uma distração. Seus dedos eram grossos e ásperos. A outra mão livre dele permanecia pressionando meu pescoço. Meu pau ia roçando no lençol e acabou endurecendo. Tio Jorjão perebeu minha ereção e apertou meu peru, gritei de dor. Fiquei mole de novo.
Sua respiração ficou mais pesada, seu corpo suava muito, podia até mesmo ouvir sua pulsação que estava bem acelerada, comecei a morder o pau dele com o cu para estimular o gozo. Ele puxou meu corpo para junto dele. Seu suor era melado. Nossos corpos grudaram. Senti sua boca salivando em minha orelha. Rebolei mais rápido em sua pica e continuei travando e relaxando o cu para favorecer logo a vinda do gozo. Agora ele me apertava num “abraço de urso”. Meu diafragma estava comprimido. Meu pescoço era chupado com volúpia. Meu pau voltou a crescer. Seu gozo chegou anunciado por um urro viril e primitivo. Seu corpo se convulvionou. Ele gritou, xingou, tremeu, vibrou... era um gozo muito intenso e prolongado. Era quente também. Nossa, era porra demais. Sentia ela escorrendo para fora do meu cu e pelas minhas pernas. Comecei a me tocar... meu pau engrossou... estava quase gozando... Tio Jorjão agarrou meu pescoço bem forte com as duas mãos.
- Tá pensando o que seu viado? Que eu vou pagar pra você ter prazer? – a pressão em meu pescoço ficou mais forte – Eu sou teu macho! Você é meu viado! Viado não goza! Só dá prazer pro teu macho! - suas mãos continuaram me apertando e não aliviaram nem um pouco; fui ficando sem ar, já estava um pouco tonto; de repente ele me empurrou com força contra a cama, respirei com dificuldade, abençoando o oxigênio que entrava em meus pulmões e me trazia a vida.
- Viado tem que toma na bunda! E só! Aprende a dá o cu direito, calado e sem querer dá uma de homem – suas palmadas recomeçaram...
- Eu vou embora... chega... não aguento mais...
- Vai ficar aqui até eu te mandar pra rua de novo. Vai fazer o que eu mando e para de me desobedecer! – Seu dedo foi introduzido no meu ânus. Parecia que eu estava em carne viva. Como de costume ele recolheu a porra que encontrou ali e levou até minha boca. A porra estava rosada devido ao sangue. Chupei com nojo e sem vontade. Tudo que queria era ir embora.
Comecei a me vestir. Ele pegou a carteira contou o dinheiro e me entregou. A grana era boa. Era bem mais do que ele me dava habitualmente. Assim, ele tinha certeza que eu voltaria. Ele sabia que eu gostava – e precisava – do dinheiro. Era a forma dele comprar minha obediência.
- Tô te preparando uma surpresas pra qualquer dia desses! Fique avisado – ele disse já na porta. Olhei para ele e tudo que vi em seu rosto foi maldade.
Sai dali feliz por estar livre de novo e cheio de dinheiro no bolso. Comecei a me lembrar da intensidade da nossa foda – dessa vez Tio Jorjão exagerou bastante, nunca o vi meter com tanto ímpeto – e meu pau foi ficando duro. Tive vontade de me tocar, mas olhei para o relógio, já era quase 17 h. Era o horário de ir pro campinho. Meu cu queimava feito brasa, mas minha boca ainda podia dar conta de alguns boquetes. Fui pra lá...
Era um fim de tarde agradável. O sol se punha mansamente. A molecada corria feliz e sorridente atrás da bola. Mas, não eram esses que me interessavam. Fedelhos sempre tem pouco dinheiro. Eu gostava dos caras mais velhos. Hoje, porém, a maioria eram novinhos.
Sentei no gramado e comecei a olhar o jogo. Haviam meninos bem bonitos ali. Nenhum deles era bonito como o Luís. Ninguém no mundo todo era tão bonito como o Luís. E ele, agora, era só meu de novo. No meio desses pensamento, minha cabeça parece que explodiu. Fiquei meio tonto. Sem conseguir enxergar direito. Demorei para perceber que um dos meninos havia acertado a bola no meu crânio. Era uma bola profissional muito pesada. Doeu demais. Eu quis chorar. Mas, eu jamais choraria em público.
- Sai do meio do caminho seu viado! Vai brincar de boneca dentro de casa – gritou algum deles que eu não consegui identificar tamanha a dor.
Deitei no chão esperando me recompor. Uma sombra me cobriu. Não conseguia ver o rosto direito porque a pessoa estava contra a luz.
- Você está bem?
- Simmm, acho que estou sim.
- Não tá parecendo... Quer ajuda? – sem esperar minha resposta ele estendeu a mão, eu peguei e ele me levantou.
- Obrigado – disse baixinho e bastante envergonhado.
- Não liga para essa molecada! Eles adoram implicar com os outros e pegar alguém pra Cristo – ele abriu um sorriso e eu pude reparar no seu rosto. Era um homem de cerca de trinta anos, com a barba por fazer, vestia bermuda, camiseta e tênis. Suas roupas eram esportivas, mas pareciam caras. Seu cheiro também.
- Ah, eu nem ligo mesmo. Já me acostumei.
- Eu também tenho um filho que acho que é gay. Eu respeito muitos vocês.
- Nossa, dá para notar assim tão fácil que eu sou gay?
- Claro que dá! Você é tão bonito e delicado que só pode ser gay. Tá escrito na sua testa.
- Então você me acha bonito? – perguntei envergonhado.
- Acho sim... – ele deu aquela coçadinha básica que todo macho dá quando quer seduzir um gay.
- Eu nunca te vi por aqui... você mora aqui no bairro? – mudei um pouco de assunto para disfaçar minha timidez.
- Tem pouco tempo que eu me mudei. Moro sozinho com meu filho. O nome dele é Cláudio. Vocês devem acabar ficando amigos... são parecidos né... – outro sorriso.
- Hum... ah, tá... e sua esposa? Não mora com vocês...
- Eu sou divorciado. Como eu disse, eu moro sozinho com meu filho. Aparece lá em casa qualquer hora...para... – ele coçou o pau de novo – tomar um banho de piscina. É a terceira casa após o empório.
- Ok, qualquer dia eu apareço sim!
- Até mais! E se cuida!
Fiquei olhando ele se afastar e reparei como suas coxas eram grossas e sua bunda grande. Sim, eu sou viado. Mas, sim, eu reparo na bunda dos homens. Era um bundão bem bonito. Bunda dura, redonda e grande. Nossa. Se minha visão não estivesse meio turva ainda talvez eu conseguisse reparar mais no corpo dele...
Fui caminhando para perto do bosque que havia ali perto. Senti que alguém me seguia. Eu diminuía o passo a pessoa que vinha atrás também reduzia a velocidade. Eu acelerava, a pessoa fazia o mesmo. Cheguei no bosque e sentei num tronco velho que havia ali.
- Fala Dioguinho, quanto tempo a gente não se esbarra! – era Ramiro, o segurança do empório que havia ali no meu bairro.
- Oi cara, beleza?
- De boa! Mas, pode melhorar... – ele riu – tá afim de dá uma rapidinha no meio do mato... é só a gente entrar mais lá pro fundo...
- Cara, hoje não dá – meu cu ainda doía muito – quer um boquete?
- Porra, brother, vai me deixar na secura... tô há dias sem meter numa mina... pow, me ajuda aí leke, preciso dá uma aliviada – olhei para Ramiro e, não nego, até fiquei com vontade. Ele era bem bombado, tinha o peito grandão, os mamilos bicudos, era todo cheio de músculos, cabelo raspado, metia gostoso... mas, meu cu estava realmente arrebentado..
- Desculpa, cara, é foda deixar você na mão, mas hoje tá complicado mesmo... – me remexi um pouco no tronco e ele percebeu meu desconforto.
- Ahh, brow, pode crê, tô entendendo – ele sorriu de novo – já andou brincando por ai... não aguenta mais...
- Mais ou menos isso mano... e então, quer uma chupada?
- Já é né leke! Só sendo doido para desperdiçar essa sua boquinha... – fiquei feliz com o elogio e o segui por uma trilha que levava mais para dentro da mata.
- Olha só como tô durão! Meu menino tá há muito tempo sem ver um buraco... – ele falou apontando para o volume da própria calça.
Abri sua calça, peguei seu pau, senti sua quentura, punhetei um pouco, me ajoelhei e coloquei na boca. Ramiro tinha os pentelhos bem aparados o que fazia sem pau parecer maior, mas ele não era muito grande, talvez uns 17 cm. Chupei com carinho. Ele sempre foi um freguês fiel e sempre me tratou bem. Era o mínimo que podia fazer por ele...
Seu pau tinha o cheirinho de sabonete. Ele devia ter saído do trampo, tomado um banho e tentado a sorte por ali. Quase sempre a gente metia era ali mesmo, por volta desse horário.
Lambi toda a extensão da sua pica, sentindo cada nervo pulsar ao meu toque úmido. Fiquei chupando a cabeça bem de leve, tudo muito devagarinho. Ramiro gemia baixinho e acariciava minha cabeça, indicando que estava gostando.
Enfiei tudo, até o talo, na boca. Engoli todo o seu pau... Ele começou a meter, primeiro de leve e depois foi acelerando... Eu mamei bastante, salivei muito, o pau dele deslizava fácil. Ele tirou pau da minha boca e começou a bater com ele na minha cara. Eu, com a língua de fora, continuava tentando abocanhar aquele membro gostoso. Consegui e voltei a mamar com força. Ele voltou a meter. Seu pau ia lá no fundo, saía e voltava... logo ele esguichou com fatura. Era uma porra grossa, indicando que ele, realmente, não gozava há algum tempo...
- Leke, tu é demais, brother! – eu já tinha me levantando e ele apoiou sua mão em meu ombro – Vamos continuar isso outro dia, porque tô com muito tesão ainda... – ele parou de falar e olhou para o lado, eu também olhei, ouvimos alguns galhos estalarem e ninguém se aproximar...
– será que algúem viu a gente? – questionei curioso.
- Sei lá... se viu já era... melhor a gente vazar... toma aqui seu bagulho – ele me entregou duas notas de R$ 20,00 – a gente se esbarra por aí... – ele guardou o pau correndo e se afastou em outra direção.
Cuspi a porra que restou em minha boca, ajeitei meu cabelo e peguei a trilha para voltar. Subitamente, fui empurrado para o chão. Tentei me levantar e fui jogado de novo. Fui segurado e senti que enfiaram a mão no bolso da minha calça. Gritei por socorro. Uma mão foi colocada em minha boca reprimindo meus gritos. Ele pegou minha carteira. Eu tentava me soltar para poder ver quem estava me assaltando. Ele não emitia som algum. Não tinha cheiro nenhum. Nada que me permitisse identificá-lo. Só percebia que era alguém bem forte. Ele deu um soco mais forte na minha cabeça e eu fiquei novamente tonto. Era o segundo baque que eu sofria em pouco tempo. Ouvi ele se afastando. Virei e vi minha carteira ali no chão. O dinheiro que sofridamente havia ganho se foi... Puta que pariu! Tanto sofrimento para terminar sem nada!
Tremendo de raiva – e talvez de medo – consegui chegar em casa. Minha mãe havia preparado um jantar bem gostoso, mas eu estava sem fome. Ela percebeu que eu não estava muito bem, mas não fez nenhum comentário. Mamãe sempre foi discreta.
Instantes depois, no meu quarto, vi que tinha recebido uma mensagem do Luis. Era simples e direta: “Vem na minha casa amanhã, depois da aula. Vou tá sozinho. Traz duzentos reais”.
Porra, meu cu ainda nem tinha se fechado de novo e eu já precisaria voltar a ativa para conseguir dinheiro para o meu homem... Fiquei agoniado e sem saber o que fazer. Já estava de noite, eu estudava de manhã e precisava do dinheiro logo para depois da aula... como eu ia conseguir?