CAPITULO A12 – Celeste, doce e pura Celeste... (Cuzinho gostoso)

Um conto erótico de Anjo
Categoria: Heterossexual
Contém 2678 palavras
Data: 18/11/2014 18:28:07
Última revisão: 26/11/2014 18:46:45

(Em uma sexta-feira de noite dentro do ônibus há 22 anos).

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Desde as quatro horas da tarde já haviam malas e mochilas amontoadas na Praça das Andorinhas, grupinhos de alunas traçavam planos aos risos talvez recordando da bagunça que foi no ano passado em João Pessoa, no coreto debaixo das ramas de trepadeiras Juliana não desgrudava do tio.

– Poxa Ginho, eu deveria estar aqui pra ir também – choramingou abraçada a ele.

– No ano que vem levo todas... – apertou o corpo da sobrinha – Você sabe que esse ano as coisas estão meio aperreadas... – acenou para Madre Teresinha que lhe procurava.

– Onde o senhor está metido professor – andou em sua direção com os passos ligeiros, cumprimentou Maria Clara e Tatiana – Gente, me emprestem o professor...

Desde cedo andava de um lado para o outro, ora conversando com algum pai, ora ralhando com alguma aluna mais assanhada. Puxou Jorge pelo braço e entraram na capela de São Gonçalo na extremidade norte da praça, algumas alunas mais atiradas abraçavam o professor e davam beijinhos moleque para desespero da Madre que, a todo instante, dava puxavões no braço de Jorge.

– Seu doidinho, esqueceu das autorizações do cartório – sorriu e se deixou cair no banco duro da secretaria – E onde anda a avoada da Eduarda?

Jorge acariciou o braço das amiga e protetora antes de sentar em cima da mesinha de pau-d’arco.

– Calma amiga, assim termina enfartando – recebeu a pasta preta com logo do educandário e conferiu as autorizações – Aqui só tem 79, faltam 3...

– Não, está certo... – esticou as pernas – Tivemos duas baixas, uma do vôlei e outra da natação...

– Quem da natação?

– A menina do doutor Soeiro andou caindo de cavalo e quebrou a perna e aquela gordinha da dona Conceição, também com perna quebrada – respirou fundo – Uma pena, a sua aluna é uma das melhores nadadoras do educandário... Olha, olha como essa menina é maluca! – levantou acenando para Eduarda – Isso é modo de uma serva de Deus se vestir?

Eduarda entrou e sorriu ao ver Jorge sentado na mesa, vestia a camisa branca de sempre e uma bermuda quase cobrindo os joelhos.

– Estava lhe procurando professor – parou incomodada com o olhar safado de Jorge.

– Minha filha, essa roupa não condiz com sua vida de Irmã da Caridade Divina... – fechou a porta e puxou a camisa como se fosse possível encobrir até as pernas – Você sabe que temos normas rígidas quanto ao que podemos vestir...

– Ah! Teresinha, não vejo nada de anormal – desceu da mesa e abraçou e, disfarçando apertou a bunda da freirinha – E, é bom que saiba, a senhora está bastante sexy vestida nesse jeans que valoriza seu corpo, não acha Duda? - se aproximou dela – Quem não a conhece nunca imaginará se tratar da Madre Superiora durona...

– Me respeite professor... – apressou-se em sentar, os dois riram dela – Vamos deixar desse galanteio barato, precisamos fechar isso antes que os ônibus cheguem – colocou a pasta no centro da mesa.

Quando ouviram a algazarra crescer souberam que os ônibus tinham chegado. No organograma cada um dos dois seria responsável por um ônibus e ele coordenaria a delegação. Cada aluna recebeu um crachá a ser dependurado no pescoço e que deveria ser devolvido sempre que houvesse uma parada.

Já passava das seis horas quando finalmente os ônibus saíram debaixo de gritarias das meninas e de quem ficava e aos poucos todas ficaram em suas poltronas restando apenas o zunzum das conversinhas, os risos e vez por outra uma piada.

Jorge visitou todas as poltronas e conversou animado com todas, o seu ônibus estavam apenas alunas – 39 – todas no deck superior o inferior ficou reservado para parte do material que não coube nos gavetões e apenas ele.

Fizeram uma primeira parada por volta das dez da noite para esticarem as pernas, algumas aproveitaram para lanchar, outras correram para o banheiro para tomarem banho.

– E aí professor, como está o ônibus da folia? – Duda se aproximou – A bagunça está grande?

– Nada... Algumas já pegaram no sono – caminharam chutando pedrinhas até uma pequena pracinha escura com bancos de cimento – Não aguento mais as reclamações...

Sentaram e Duda debruçou a cabeça no ombro de Jorge.

– Estão reclamando de que? – passou o braço pelo seu ombro e ficou acariciando o braço – Queres que eu converse com elas?

– Não são as meninas, são as mães... – suspirou – Dona Carmem quer que Joana mude de ônibus, que que vá no nosso, Dona Marta se queixa dos bancos desconfortáveis... Poxa Jorginho, elas não entendem...

– Queres trocar, eu vou no teu...

– Não... Vamos deixar como está, amanhã quem sabe... – se aconchegou mais – E tu tens o andar debaixo só pra ti...

Levantaram e resolveram também fazer um lanche e reabastecer as garrafas térmicas com café novo.

Antes de retomarem a viagem Jorge resolveu, com Eduarda, fazer a troca. Joana sofria de asma e os medicamentos estavam com a mãe.

– Leva a Celeste pro teu ônibus – Eduarda sugeriu – É do teu grupo mesmo...

Novamente na estrada as coisas se aquietaram e a maior parte já dormia, Celeste desceu para o deck inferior e bateu na porta.

– Posso ficar aqui? – pediu quando Jorge abriu a porta – Estou sem sono e...

– Pode sim... E como está lá em cima?

– Tudo calmo... – fecharam a porta, apenas a iluminação do piso ligada – Fiquei triste com a desistência da Go...

– Também fiquei... – arriou duas poltronas – Agora a peteca está com você...

– Isso está me tirando o sono – sentou no braço da poltrona – E se...

– Você vai se sair bem, é uma ótima nadadora e campeão de salto ornamental – acariciou o joelho da negrinha – Além do que eu aposto todas minhas fichas em você.

A garota se deixou cair na poltrona e deitou com a cabeça no colo do professor, estava pensativa e tensa.

– O senhor sabe que era a Go a primeira nadadora... – fechou os olhos ao toque carinhoso em seu braço.

– Relaxa menina, é só uma olimpíada de confraternização... – sentiu o braço encher de pontinhos – Ninguém está pensando em sairmos de lá vencedores, o importante é competir e se as medalhas vierem serão festejadas...

O tempo parecia estagnado, o som do silencio enchia os espaços e ela sentia um pouco de frio, mas não reclamou e ficou quietinha sentindo a mão carinhosa lhe acariciar o braço.

– Professor... – ia falar, mas não falou.

– Fale – Jorge instigou ao ver que ela queria alguma coisa.

– Nada não... – se ajeitou virando de lado e ficou sentindo o aroma lhe encher as narinas.

– Deixe de frescura Celeste... Você sabe que comigo não deve ter vergonha...

– É que... – suspirou e sentou, realmente nunca lhe havia imposto regras, nem quando por descuido desejado ele a viu nua no vestiário – O sutiã está incomodando... Posso tirar?

– Claro que pode... Não sabia que você usava – recordou das vezes que ela e Goreth lhe segredou não gostar dessa peça de roupa – Pode até ficar pelada...

– Esse frio não ia deixar – riu e tirou a camisa de meia branca com brasão do educandário – Me ajuda aqui...

Virou as costas e ele desabotoou, ela sentiu alívio imediato e passou a mão nos seios sentindo um gostar estranho. Ia voltar a deitar quando ele levantou.

– Fica aqui comigo... – segurou sua mão.

– Não vou fugir – acariciou os cabelos sempre presos em um coque atado com fita azul celeste – Vou colocar o extensor do banco... – foi até o fundo do ônibus e voltou com a peça que encaixada em apoios nas poltronas unia duas transformando em uma espécie de ama – Pronto, agora você pode deitar com conforto.

A garota vestiu a blusa e voltou a deitar com a cabeça em seu colo, Jorge olhou fixo para o rosto da garota que sabia se fazer presente e não tinha medo de mostrar sentimentos e desejos, estranhos desejos que nascem explodindo o tempo, que pulam barreiras e enche o coração.

– Professor... Juliana é doidinha pelo senhor, sabia? – falou escutando o ronronar do ônibus.

– Sempre foi doidinha como a mãe... – lá no fundo estremeceu com medo que a sobrinha tivesse feito inconfidências perigosas – Como tu sabes?

– A gente conversa... – riu, os dentes alvos se destacando na penumbra – Não é só ela... A irmã Eduarda...

Ficaram em silencio por um bom tempo, as respirações aceleradas e, em cada uma cabeça, pensamentos que destoavam do momento.

– O senhor e a Irmão Eduarda... – calou, ele não viu o sorriso maroto no rosto ébano.

– Você não sabe de nada minha pretinha curiosa... – ela sorriu novamente – Já conhecia a Duda antes mesmo que você deixasse de usar fraldas.

Ela sorri com outros pensamentos navegando no mar desconhecido da cabecinha maldosa, ele já ouvira alguns cochichos sobre os dois, mas não via maldades e não mudou a maneira de ser.

– Ela é legal... Vocês... – calou, não teve coragem de repetir os cochichos e conversas de banheiro com as colegas.

– Se você ia perguntar se namoramos, namoramos – continuou acariciando a barriga da negrinha – Conheci Duda em uma cidade praiana... Foi uma paixão louca, quase instantânea... Ficamos juntos um mês inteiro, fizemos loucuras...

– Vocês transaram? – teve coragem, mas temeu que tivesse avançado demais.

– Transamos... Como transamos... – olhou para ela – Mas, pelo amor de Deus, não comente isso com ninguém...

– Claro! Não sou linguaruda... E porque ela virou freira?

– Não sei... – mas sabia, ela tinha lhe contado a vida dura no interior.

– Vai ver foi por paixão...

– Não garota, isso é coisa de livro de história – a garota segurou sua mão – Os pais eram... São muito pobres e ela estudava em um colégio de freiras...

– Ué? Eu também... – riu e, aos poucos e de leve, puxou a mão morna até seus seios.

– Naquele tempo era diferente... Quase sempre meninas pobres terminavam ficando no convento... Foi assim com Duda... – sentiu o morrinho dos pequenos seios – Mas ela ainda não é freira, ainda não fez seus votos...

– Ela não usa aquele chambrão? – riu deliciada e colocou a mão dele em cima do peito esquerdo.

– Até alguns anos atrás todas usavam, os padres usavam batinas e as freiras hábitos... Hoje não, algumas ordens ainda usa... – ela tirou a mão e ele acariciou o biquinho rijo, ela fechou os olhos – No ano passado tive a grata surpresa de vê-la no educandário...

– E vocês voltaram?

– Não... – mentiu – Somos bons amigos, gostamos de conversar e... Como ela somos professores da mesma área estamos sempre juntos... – olhou para ela e viu no rosto, quase difuso pela pouca luz, um que de prazer – Vocês vivem imaginando coisas...

– Né não professor, mas a gente nota que a irmã fica diferente quando o senhor está perto dela – os olhos amendoados transmitia paz – A Madre também muda quando está com o senhor.

– Mas nunca namorei com Madre Teresinha – ela riu e deixou escapar um leve gemido quando ele apertou o biquinho do peito.

Continuou bolinando o biquinho do peito até notar que ela estava entregue ao mundo dos sonos.

Quando os ônibus pararam para o café da manhã a negrinha ainda dormia e ele não lhe acordou, levantou com cuidado e subiu ao deck superior. Com o frio do ar condicionado viu apenas lençóis e mantas, apenas algumas poucas levantaram ao vê-lo. Do outro ônibus apenas as mãe e Duda desceram espichando as pernas.

– Bom dia! – abriu aquele sorriso bonachão – Como estão meus amores?

Algumas poucas reclamações das reclamantes costumeiras, Duda se apressou em abraça-lo antes que outras fizessem. Aos poucos as meninas foram surgindo e entrando no banheiro.

– E aí professor, dormiu bem? – Angélica, uma das meninas do seu ônibus cochichou ao seu ouvido – Se soubesse que tinha cama eu também tinha descido...

– Em cima também tem... – abraçou a morena do basquete – Ainda tem gente dormindo?

– Acho que não... Só a Celeste... – olhou para ele com cara safada – O senhor quer que eu vá chama-la?

Outras meninas chegaram e levaram para a mesa onde tomavam café, risos e brincadeiras comuns animava a todos.

Almoçaram em Cachoeira dos Pinhais e aos poucos ele viu o deck inferior ser mais visitado, Celeste ficava de longe para não haver desconfianças, Duda também me mostrava preocupada com os olhares das mães e de algumas alunas. Estavam adiantados, somente entrariam no Santa Teresinha depois das seis da manhã e a parada para o jantar foi mais prolongada. Os motoristas, já enturmado, eram centro de atenção de algumas meninas mais afoitas.

– Não me abraça Jorge... – Duda olhou para os lados – Algumas mães começaram a falar umas coisas... Acho que não vou para o hotel contigo...

Ainda tentou regatear, mas a freirinha estava decidida e se afastou para somente voltarem a se falar no dia seguinte já em São Luís do Maranhão. Jorge fico meio chateado, mas entendeu e procurou se policiar, Celeste também continuou à margem abrindo espaço para que a amiga Angélica passasse a procura-lo com mais frequência.

– Professor... – abriu a porta sem fazer barulho.

Jorge havia se refugiado em seu deck para ler um pouco e escutar música, o restante da delegação estava espalhada nas cercanias do restaurante, algumas formam com as mãe ao centro da cidade de onde voltaram carregadas de bugigangas que havia comprado na Feira de Artesanato da paróquia, não tinha visto Duda que passou o tempo todo dentro da pequena igreja na pracinha do lugar.

– Entra amor... – tirou o fone de ouvido, a garota entrou com uma toalha úmida no ombro – Posso trocar roupa aqui?

A garota passou faceira por ele parecendo mais adulta e parou na parte traseira.

– Mas trave a porta... – ia sair.

– Fica Jorge... – riu – Tu já me viu nua muitas vezes... – esperou que ele travasse a porta e puxou as cortinas das janelas, tirou a blusa e a bermuda jeans sempre olhando para ele – Não estou gostando desse agarra agarra com Angélica, viu?

– Ficou com ciúmes? – perguntou brincando – Você me deixou...

– As meninas estavam maldando... – tirou a calcinha, ficou nua – Mas não quero que tu fique de brincadeirinha com ninguém... Só deixo a Duda...

Em outras ocasiões em que a viu nua Celeste parecia mais uma garota brincalhona. Jorge olhava para ela sem ter certeza de que poderia deseja-la mulher, ela caminhou em passos lentos até ele.

– Então sou sua propriedade... – tocou na barriga fria.

– Por ordem de Juliana... – sorriu.

– E quem disse que Ju tem esse direito?

– Então... Por mim mesma... – se aproximou e acocorou defronte dele.

As pernas abertas mostrava a xoxota depilada, os seios de menina moça pareciam vibrantes. Jorge não fez nada, apenas ficou olhando para ela e não estranhou quando mãos ágeis tentou abrir sua braguilha, segurou a mão da garota.

– Que você pensa que vai fazer?

– Só um carinho... Deixa!

– Isso não está certo Celeste... Sou teu professor... – segurava a mão dela.

– E o que isso tem? – sorriu e soltou a mão – Sou tua aluna... Tu é meu professor, mas é homem e...

– E como ficará se descobrirem?

– Quem pode saber? – tornou puxar o zíper e ele deixou – Só se tu falar... Levanta um pouco... Porque tu não veste uma bermuda...

E ele levantou e ela baixou sua calça e segurou o pau ainda bambo, ela olhou pra cima e viu que ele lhe olhava talvez pensando sobre ela ou não pensando nada.

– Isso não está certo amorzinho – tocou na cabeça ainda úmida da garota – Vamos para com... Hum.. Espera menin... – ela não esperou, abriu a boca e engoliu o pau.

Não foi espanto, talvez tivesse sido não tinha o que e como saber, só sentia o calor morno sugando o cacete já duro e ela exultava, estava com ele mais ainda não como tinha sonhado a noite inteira, mas isso era o que menos importava.

– Celeste... Hum... Hum... Não... Menina... Espera... Espe... Uh!

Um gemido, quase um mugido e ela sentiu o pau crescer e intensificou as chupadas e lambidas e quando sentiu o estupor seguido pelo primeiro esguicho parou, abraçou asa pernas e engoliu sentindo um sabor agridoce lhe encher as papilas, e outro, e mais outro e outro mais encheu sua boca e ela engoliu tudo, não deixou escapar nada...

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NO PRÓXIMO CAPÍTULO...

...Celeste espera que todas as meninas durmam antes de descer para o deck inferior... O professor tenta fazê-la ver o absurdo que ela estava propondo... A garota não desiste, mas não esperava que ele gozasse dentro de seu cuzinho...

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