Camila tomou mais de uma cápsula do remédio, foi para seu quarto no apartamento descansar para ver se o mal-estar passava. Qualquer coisa ligaria para Gabriela, mas teve medo dela repudiar o ato.
- Ai ai ai, preciso de alguém, isso ta doendo muito... Meu Deus... - Digitou números no celular. - Diego? Vem aqui pra minha casa correndo, to passando mal.
- Vou chamar a Gabriela e a gente...
- Não. Ela não! Vem logo, cara.
Diego saiu da sala sem o material escolar, apenas pegou o capacete da moto no chão. Gabriela viu ele acelerando muito a moto nas ruas que ligam os pavilhões da Faculdade, porém não deu muita importância, afinal "meninos" gostam de "se aparecer" com as máquinas deles. Estava tomando um suco e estudando um livro, continuou tranquilamente.
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- O quê aconteceu, Camila?
- Não fala nada, cara. Só me leva pro hospital, rápido.
Diego ajudou ela a chegar onde a moto estava estacionada, montaram e foram.
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O sangramento na roupa de Camila ajudou para o atendimento ser imediato, levaram-na para uma sala de emergência quando ela contou seus sintomas. Diego estava desesperado na sala de espera.
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Trinta minutos depois o médico veio dar um parecer à Diego:
- Ela está dormindo. O Senhor é o quê dela?
- Namorado.
- Sua namorada tentou abortar, mas não conseguiu, felizmente. Vai precisar cuidar muito dela agora, rapaz. Camila está psicologicamente muito abalada. Quando o efeito da anestesia passar, vamos encaminhá-la para falar com a psicóloga do hospital, porém o convívio diário com pessoas que a ama vai ajudar que esse tipo de coisa não aconteça novamente. Se auto medicar é muito perigoso, Camila podia estar morta.
- Muito obrigada, doutor.
- Vai ser avisado quando puder vê-la, com licença.
"Camila, grávida? Ainda tenta abortar!? Deus! Será quê é meu?" - a cabeça de Diego estava um caos, várias perguntas sem resposta, só uma única certeza; ele gosta muito desta mulher para ir embora e fingir que não se importa.
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Gabriela não estranhou chegar em casa e não ver Camila, era assim muitas vezes. Tomou banho, colocou uma roupa confortável e curta, pois estava calor. Jóias, perfume, maquiagem leve, nos lábios batom vermelho.
Se olhou no espelho e piscou:
- Garota, é hoje. Se ela não me quiser, o que eu duvido muito, lá terá muitas garotas.
Fechou a porta do quarto com sua bolsa na mão, guardou a chave e procurou o cartão de passe no bolso da bolsa.
"Aqui. Você me dará uma carona na volta né, Rad? rsrs. Espero que sim, gata." - Gabriela esperou em pé no ponto o ônibus vir.
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Há muito tempo Radsha não se importava em qual vestir para sair, quanto mais simples e não atraente melhor. Essa noite ela caprichou no visual, All Star preto e braco, calça jeans azul escuro, camiseta preta de banda, maquiagem leve, marcando os olhos e um boné delicado na cor roxa.
Sim, ela se vestia como rockeira. Inclusive foi ouvindo Pitty em seu carro, estacionou, colocou seu óculos de grau antes de sair. Estava um pouco adiantada, comprou um chopp e sentou na praça de alimentação, observando o movimento.
Mãe e seus filhos gritando pelos corredores do Shopping, crianças e adultos comendo, bebendo e tomando suco, sorvetes. Sorriu de um bebê lambuzado de sorvete, imaginou Gabriela mãe do nenêm e ela "o pai".
O pai do bebê se entupia de comida, o bigode sujo de molho da macarronada, gordo, suado, amassando a lata de cerveja enquanto a bebia.
"Argh! Que nojo! Não, isso não serve pra mim. Estilo alternativo fora do trabalho até posso usar, mas ser sem educação desse jeito não dá. Aparece logo gata ou eu vou pirar." - Radsha pediu mais um chopp.
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"Caramba eu to muito atrasada, quando eu chegar a Rad já vai ter ido. Ônibus maldito, tinha que ter furado o pneu! Vou passar uma msg pra ela..."
- Tive um imprevisto, vou chegar um pouco mais tarde. Por favor, não vai embora. -- msg wtssp, Gabriela.
Radsha sorriu, estava impaciente esperando.
- Não se preocupe, estou te esperando na praça de alimentação. Diante de uma imagem linda, vejo... - envio de msg com foto, Radsha.
"Mds acabou meu encontro. :("
- Não se torture Dra.. Olha eu estou a fim de ver um filme, você pode ir escolhendo um, comprando os ingressos. Depois eu pago minha parte. -- msg, Gabriela.
- Ok. -- msg, Radsha.
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- Me desculpa.
- O importante é que você veio, Gabriela. Vamos entrar, o filme já vai começar.
Os primeiros 15 minutos de filme foi tranquilo, mas depois vieram as cenas mais hot. Gabriela foi a primeira a perder a compostura, se mexia no acento, roçou seu braço acidentalmente nos braços de Radsha 3 vezes. Virou o rosto na hora H da cena, Radsha olhou para ela sorrindo com ternura, o clima se estendeu até acontecer o beijo.
Aos poucos a língua de Radsha entrou na boca de Gabriela, as mãos não paravam quietas, o clima estava muito quente. Gabriela beijando o pescoço de Radsha, Radsha alisando as pernas de Gabriela por baixo da saia... Estavam ofegando baixo, melhor sairem dali antes de cometerem um desatino no meio da sessão de cinema.
- Vem, vamos sair daqui. - Radsha puxou Gabriela para fora da sala.
No carro Gabriela provocava enquanto Radsha dirigia, ela se tocava na buceta fazendo caras e bocas, tirando o dedo lambuzado com seu melado e colocava na boca de Radsha, depois a beijava.
- Pará, vou bater o carro assim. Aguenta só mais um pouco...
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Radsha mal abriu a porta do quarto no motel, Gabriela pulou no colo dela. Enlaçou as pernas em volta do corpo de Radsha, beijando com fome a boca dela. Puxava a cabeça dela para trás pelos cabelos, beijando e subindo com a língua molhada do fim do pescoço até a boca de Radsha, mordendo o lábio.
Radsha inverteu a situação, sentou na cama com Gabriela em seu colo, tirou a camisa dela, se desfez rapidamente do sutian, sugando os bicos do seios suave e forte. Mordeu e puxou o bico olhando nos olhos de Gabriela, ela a puxou para um beijo guloso.
Levantou do colo, ajudou Radsha se livrar das roupas e tirou o resto da sua. Ninguém estava ali para perder tempo, então Gabriela deitou de costas na cama, chamando com o dedinho Radsha, abrindo as pernas, deixando em evidencia sua buceta.
Sem pressa, Radsha beijou os pés de Gabriela, colocando alguns dedos na boca, chupando, sempre mantendo o contato visual. Gabriela gemia, incentivando, querendo aquela boca mais pra cima.... Os pequenos beijos continuavam, antes do joelho, a tortura era demais, daqui a pouco gozaria sem receber o carinho merecido.
- Rad, por favor...
- O quê, Gabi? fala...
- Faz!
- Huumm.. Han??
- Eu quero essa boca aqui. - Alisou entre sua fenda. - Me chupa, vai. Vem aqui, vem... Me gozar, minha gostosa.
Pedindo assim com voz manhosa, excitada, Radsha atendeu. Ouviu um longo gemido ao tocar a boca e a língua no clitores duro, meladinho...
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Camila acordou gritando "Não". Sonhou que Gabriela e Radsha transavam, ela tentava atirar nelas, mas a bala não saia. Pegou sua bolsa, olhou dentro, a arma estava lá e estava carregada.
- Você é minha Gabriela, sempre será. Doutorazinha, você não perde por esperar.