Primeiro gostaria de agradecer a rewfew, juniormoreno, vitinho, prireis822, Love31, Laris94, e$, Drica(Drikita), K@kauzinha, M(a)rcelo, LipM, Ru/Ruanito, Haryan, esperança, salt, Mah Valerio, ze carlos, $Leo$;), monster, kevina, Alguém93 e a todos os outros pelos comentários.
(http://tatuagemmasculina.com.br/wp-content/uploads/tattoo-phoenix-laranja-costas-480x576.jpg, a tatuagem do Roberto é parecida com essa só que é negra e algumas penas do rabo terminam na bunda)
...fiquei contemplando aquela maravilha por um bom tempo, quando menos espero...
...ele diz;
Roberto: é linda não é?
Eu: é.
Só percebi que ele estava acordado depois de responder, quase morri de vergonha na hora, fiquei vermelho, azul sei lá virei uma verdadeira aquarela, tentei explicar, mas a minha voz ameaçava não sair;
Eu: eu...é...eu...não é o q-que...você-cê está...
Fui interrompido por uma gargalhada dele que se divertia com o meu constrangimento, agora já sentado na cama e olhando pra mim e finalmente ou o melhor graças a Deus a campainha tocou e eu saí daquele quarto quase correndo pra atender a porta que era os pedidos da padaria que tinha chegado ainda o ouvindo dar altas gargalhadas, paguei o cara e dispus os pedidos na mesa completamente constrangido e comecei a tomar café e logo depois ele chegou sentando-se a mesa, eu não conseguia olhar pra ele de forma alguma e o clima estava começando a ficar congelante de tanto que não trocávamos uma palavra , até que ele disse;
Roberto: olha cara, não precisa ficar desse jeito não eu entendo a sua curiosidade, me desculpe por rir de você é que você fez uma cara tão- fez uma pausa, como se quisesse escolher uma palavra e completou - engraçada kkkk
Eu: sei. Falei monossilábico
Roberto: é serio, não precisa ficar desse jeito, eu faria a mesma coisa se fosse o contrário, pois eu gosto muito de tatuagem e você não gosta? Quis saber ele.
Eu: gosto. Respondi ainda sem ter coragem de olhar na cara dele.
Roberto: eu também já estive na mesma situação, só não foi como a sua.
E então, ele começou a falar de tatuagens, falou que gostava tanto que um vez pediu a um cara que tirasse a blusa só pra ele ver o desenho (não sei se ele falou aquilo só pra me desinibir) e começou a rir de sua própria curiosidade. Com esses papos dele comecei a me soltar mais e começar a olhar pra ele (acho que tinha perdido a vergonha) e foi isso ele me fez rir tanto do meu constrangimento que eu acabei esquecendo o episódio da tatuagem. Umas 11:30 ele pediu um almoço pra gente no restaurante e enquanto esperávamos o almoço chegar ele ligou um ps2 que tinha na casa dele e começamos a jogar futebol no qual ele sempre ganhava eu era péssimo(gosto mais de jogos RPG) e enquanto estávamos jogando percebi que ele se divertia muito, dava risadas altas e olhava pra mim com um brilho nos olhos que achei ''diferente do normal'', mas não comentei ou especulei alguma coisa, a comida chegou, nós almoçamos e começamos a conversar sobre nossos próprios assuntos o que mais gostava de fazer, hobbys e outras coisas ou seja basicamente nos conhecendo, começamos um jogo de pergunta e resposta constantes, estávamos deitados no tapete da sala quase encostando o topo da cabeça um no outro(quase como um relógio de parede marca 9:15) e então ele disse:
Roberto: posso te fazer uma pergunta íntima?
Eu: pode.
Geralmente não tenho problemas com perguntas íntimas, exceto relacionadas ao abuso.
Roberto: você diz que é assexual, então porque beijou aquela mulher na boate aquele dia?
Eu: na verdade eu não a beijei.
Roberto: não foi isso que eu vi aquele dia.
Eu: ela tentou me beijar, mas como não sei beijar e também não tinha e não vou ter interesse nela, não permiti que ela me beijasse, resultando apenas em um selinho depois do qual eu a ''despachei''. Expliquei pra ele.
Roberto: ha tá, então você é ''virgem'' de tudo? Quis saber.
''como ele pode fazer essa pergunta'', pensei comigo, mas fui em frente.
Eu: isso são duas perguntas- respondi rindo tentando ter controle de minha emoção- mas vou te responder.
Era doloroso me lembrar daquele abuso, mas iria responder pra ele, se era isso que ele queria saber ele saberia, respirei fundo e disse;
Eu: sou virgem de tudo, exceto da parte ''traseira'' que foi onde ''eles'' fizeram suas ''brincadeiras'' quando abusaram de mim.
Respondi com a voz embargada, no qual ele percebeu meu tom de voz e se levantou rapidamente me forçando um abraço carinhoso e ao mesmo tempo confortável, retribuí o abraço e comecei a chorar silenciosamente, talvez eu precisasse daquilo, daquele abraço, daquele carinho que ninguém nem mesmo da minha família tinha por mim e daquele conforto que não encontrei em nenhum outro abraço, depois de mais ou menos 1 minuto ele disse;
Roberto: me desculpe...
Controlei o meu choro, dei um sorriso e o interrompi dizendo;
Eu: não precisa se desculpar, essas lembranças são dolorosas, mas são só lembranças e algum dia vou esquecê-las , agora se afasta antes que eu ensope sua blusa. Falei e sorri logo depois. Eu tinha que fazer isso, porque senão ele iria ter dó de mim e eu não gosto que as pessoas tenham dó de mim, me faz sentir fraco e eu não preciso de mais fraquezas, sentir carinho e querer me dar força é uma coisa, mas sentir dó é outra.
Ele se afastou e não disse nada, percebi que ele ficou um pouco cabisbaixo, fui ao banheiro lavar meu rosto e tirar a minha cara de choro, quando voltei ele continuava cabisbaixo.
Eu: foi só uma crise de tristeza e eu acabei chorando e molhando sua blusa me desculpe e não fica desse jeito, porque você ainda me deve um final de semana e não quero que ele termine por uma tristeza sem motivo. Disse pra ele sendo enérgico.
Ele se levantou e talvez eu tenha visto uma lágrima no rosto dele, mas ele se virou rapidamente e foi ao banheiro, quando voltou parecia mais alegre mais eu ainda podia sentir um ar de tristeza nele. Retornamos á nossa conversa sobre o que mais gostávamos de fazer, depois de um tempo o cansaço bateu e eu bocejei, ele percebeu meu bocejo e se levantou colocou uma música que era ''Lucky - Colbie Caillat feat Jason Mraz'' e se deitou novamente e ficamos ouvindo, não sei muito de inglês, mas essa música era (é) linda (achei que ele colocou essa musica por acaso, mas eu ia descobrir que não) e ela se repetiu mais duas vezes na terceira eu dormi. Acordei já eram 19:00 da noite estava tudo escuro, silencioso e ele continuava deitado do outro lado dormindo, fui ao banheiro tomei banho e saí e ele continuava lá deitado, fui acordá-lo, cheguei perto e chamei seu nome e ele não acordou, cheguei mais perto e quando fui tocar nele;
Roberto: uhaaaaaaaa. Dando um grito.
Tomei um susto tão grande que caí de costas no sofá, ele começou a rir descontroladamente da minha reação.
Eu: seu filho da mãe. Falei puto com ele.
Roberto: me desculpe por fazer isso, mas eu precisava ver essa sua cara de assustado de novo kkkkkkk.
Eu: palhaço.
Ele controlou a sua crise de risos e ascendeu as luzes da sala (que eu não tinha acendido para não acordá-lo antes do meu banho), e depois começou a tirar a blusa na minha frente e se virou de costas indo em direção a seu quarto( ele só podia tá brincando comigo, me mostrando aquela tatuagem novamente), quando vi a tatuagem não consegui desviar os olhos e ele disse mesmo de costas;
Roberto: se você olhar pra mim desse jeito toda vez que ver minha tatuagem, vou achar que tá querendo arrancar a minha pele. Disse ele rindo e depois olhou pra mim com cara de moleque travesso (ao que parecia aquele clima anterior de tristeza tinha sumido), quando ele disse isso corei de vergonha, peguei uma almofada e joguei nele que saiu correndo antes da almofada acertá-lo. Fui na cozinha ver se tinha algo para comer, mas não tinha nada a não ser frutas e na geladeira tinha água, meia jarra de suco, refris e latinhas de cerveja, então tive que ligar para o restaurante de novo, ele voltou devidamente vestido para dormir com shorts leves e regata(ele adorava(a) regatas) e disse;
Roberto: você disse que gosta de jogar ''damas'', por acaso eu tenho um tabuleiro aí, quer jogar?
Eu: claro. (gosto muito de jogar damas e xadrez, mas nunca encontrei um parceiro a minha altura kkkkk)
Sentamos e começamos a jogar, ele era (é) bom, jogamos umas seis partidas e tudo ficou empatado, a comida chegou, mas não comemos, ele trouxe suco pra mim (que não queria cerveja) e pegou uma cerveja pra ele, começamos a jogar e conversar, quando ele estava na quinta latinha, eu quis perguntar uma coisa pra ele:
Eu: posso te fazer uma pergunta?
Ele pensou um pouco e disse;
Roberto: pode.
Eu: porque você me encurralou aquele dia na boate e na academia?
Ele ficou visivelmente desconcertado e disse;
Roberto: eu é...- fez uma pausa, como se buscasse palavras e completou- queria que fizesse alguma coisa, reagisse.
Eu: e que tipo de reação, você queria que eu tivesse?
Roberto: sei lá, me socasse ou talvez falasse alguma coisa.
Eu: te socar kkkk fora questão e no segundo caso eu também não tinha nada pra falar, agora falando nisso tenho uma coisa pra você.
Fui no quarto e peguei uma regata que eu tinha comprado na sexta, mas que ainda não tinha oportunidade para entregá-lo era exatamente igual a que eu tinha derrubado o suco .quando fui entregar a ele, ele recusou, mas eu insisti tanto que ele não teve escolha a não ser aceitar. Quanto a nossa conversa ficou subentendida (aquela resposta dele não tinha me convencido e eu iria refazer esta pergunta outra hora). Voltamos a jogar e quando estava na oitava lata de cerveja ele fez uma proposta;
Roberto: este jogo está muito fraco, que tal apostarmos alguma coisa?
Eu: tipo o quê? Se for dinheiro eu não tenho nenhum para apostar com você.
Roberto: calma não é dinheiro, podíamos apostar bebida, mas você é controlado, então vamos ver quem sai pelado dessa mesa hoje?
Achei essa proposta estranha ,mas não falei nada, como fiquei um tempo sem responder ele achou que eu tinha aceitado e aí não teve jeito, jogamos a primeira partida e ele perdeu e tirou a regata, aproveitei para provocá-lo;
Eu: nesse ritmo, daqui a duas partidas você vai ficar de cueca, se é que está usando uma.
Quando olhei pra ele, ele estava vermelho o que era visível já que a pele dele é branca (o puto estava mesmo sem cueca), quando percebi essa cara de vergonha dele pela primeira vez, comecei a rir dele que ficou mais vermelho ainda e saiu da mesa e dizendo que não ia mais jogar e foi em direção ao quarto, quando vi aquela tatuagem de novo não consegui mais ri ele percebeu se virou olhou pra mim e deu um ataque de risos e eu vendo ele ri também não aguentei e caí na risada, me levantei e fui em direção do sofá rindo, rimos tanto de pé que acabamos caindo no mesmo sofá de tanto ri, acalmamos os risos até ficarmos completamente em silêncio e então, ele disse;
Roberto: cara você é o melhor amigo que encontrei nos últimos tempos.
Eu: ihhhh já tá bêbado é?. Falei rindo, porque bêbado tem essa mania de dizer que todo mundo é o melhor amigo dele.
Roberto: é sério, estou te conhecendo a uma semana e sinto uma alegria tão grande ao seu lado que nenhum dos meus amigos anteriores foram capazes de me fazer sentir. Ele falou isso em tom sério, mas eu o levei em brincadeira e disse;
Eu: tá senhor alegria, sou seu melhor amigo. Falei pra ver se ele se conformava.
Roberto: você não acredita né?
Falou isso se aproximando de mim, que pude sentir o cheiro de cerveja nele. Temi o que pudesse acontecer com essa aproximação dele e me levantei do sofá e disse rindo;
Eu: vá tomar um banho, que o cheiro de cerveja tá forte.
Roberto: me desculpe.
Ele pareceu decepcionado, mas se levantou e foi para o banheiro, fiquei um pouco na sala para pensar no que estava acontecendo e arrumei toda a bagunça que fizemos, comi um pouco e quando fui me deitar, ele já estava dormindo virado para o outro lado, deitei de costas pra ele e dormir logo em seguida. Acordei umas 6:30 da manhã e fui ao banheiro, depois fiz um café pedi uns pães e deixei tudo pronto com um bilhete, que dizia;
''queria te dizer que esse foi o melhor fim de semana que eu poderia ter passado com alguém e que você não é um ''brutamontes'' como eu achava que fosse, então peço desculpas por esse julgamento tolo da minha parte e me desculpe também por não ter acreditado quando você disse que eu era seu melhor amigo, fui um completo idiota em não acreditar porquê também acho que você foi a única pessoa em quem pude acreditar em tão pouco tempo e por isso também te considero o meu melhor amigo. Quero que saiba também que isso não é uma fuga e eu estou indo pra casa, porquê minha família gosta de todo mundo reunido em pelo menos um dia da semana, só não vou te convidar porque ninguém lá te conhece e também não me dou bem com minha família e portanto nunca levei ninguém lá, me desculpe e obrigado por querer a minha amizade.''
Clever.
Coloquei no primeiro lugar que ele pudesse ver e fui pra casa, passar o domingo com minha família que mesmo não me dando bem com eles, eu ainda seguia suas regras, isso incluía domingos e feriados religiosos todos em família, os domingos eram opcionais, mas os feriados religiosos não (nunca entendi o porquê disso, minha família não era tão religiosa e mesmo assim insistia em respeitar feriados religiosos. vá entender famílias né?), no mesmo domingo umas 12:50 recebi uma mensagem dele no celular, que dizia.
''Quero te dizer que muito obrigado por ser meu melhor amigo e que esse fim de semana será tão inesquecível como os próximos que virão, mas o real motivo pra mim tá te enviando essa mensagem além de te agradecer é que eu estou voltando pra BH agora mesmo, porque o meu pai me avisou de última hora que marcou uma inscrição no curso que eu tenho que fazer para continuar a administrar a fazenda senão ele vai vendê-la e como não quero sair dessa cidade por muitos motivos estou indo pra lá, queria te falar pessoalmente, mas como fui avisado encima da hora só deu tempo de te enviar essa mensagem, o curso durará um mês então vê se não me esquece’’
Roberto
Como tentei ligar, mas o telefone estava fora de área eu enviei outra mensagem
''faça uma boa viagem e pode deixar que não o esquecerei.''
O que eu achava ser uma grande amizade que estava nascendo estava se tornado algo maior, a falta dele veio logo na segunda quando não o vi na academia, liguei pra ele conversamos um pouco e eu percebi que a minha pouca alegria estava começando a acabar devido a falta dele então, toda vez que eu ouvia sua voz invocava ele na minha imaginação.
Passou-se uma semana e também a última de fevereiro ( junto com o pior dia do ano o carnaval, nada contra quem gosta, mas eu detesto porque parece que tudo de bom que deveria acontecer nesse dia simplesmente não acontece), no inicio de março eu comecei a sentir tanta falta dele que eu chamei um cliente de Roberto, sorte a minha que ele era um senhor e não ouviu direito senão eu estaria encrencado. ''o que está acontecendo comigo?'', ''porque estou desse jeito?'' e ''porque sinto falta de alguém que só passei a conhecer por 1 semana'', era o tipo de pensamento que passava pela minha cabeça. Eu estava apaixonado por ele, mas não quis admitir pra mim mesmo, ''pode ser só uma ligação forte que você não teve por ninguém e uma hora vai passar'' pensava eu. E como precisava parar de pensar nele, parei de ligar e desliguei meu celular fiquei incomunicável durante as horas que eu podia, depois de uma semana a segunda semana de março recebi um e-mail dele (nós trocamos e-mail porque é a única rede social que eu tenho não gosto de redes sociais tornam a vida de uma pessoa muito pública) que dizia;
''já que um certo amigo meu resolveu esquecer ou fugir de mim, saiba que eu ainda estou vivo e peço também a este certo amigo que relembre uma música que um dia nós ouvimos.''
Quando vi aquele e-mail eu me arrependi do que fiz, não podia mais esconder isso de mim e resolvi responder.
''eu não fugi ou esqueci você é só que tem muitas coisas acontecendo e eu estou um pouco ''desligado'' de tudo.
Ele respondeu;
''Bom, eu não estou desligado e sei exatamente o que eu quero, mas se você for realmente meu amigo entenda o que significa aquela música e irá saber exatamente o que eu quero''
Peguei o telefone tentei ligar pra ele que não atendeu, mandei mensagens, mas não obtive respostas, fucei a internet a procura da tradução daquela música (lucky- Colbie Caillat feat Jason Mraz) e quando encontrei a tradução entrei em desespero, era uma confissão de amor explícita para um melhor amigo, comecei a chorar, ''ele também estava apaixonado por mim só que bem antes'' pensei comigo, mandei outro e-mail;
''se você não responder eu entenderei, só quero que saiba que eu já sei o que você quer''.
Eu não liguei ou mandei mais mensagens e ele também não nesse meio tempo Daisy e Karine me perguntaram por ele, já que sabia que eu conversava com ele, mas respondi que não sabia. O mês de março passou voando quando percebi já estávamos na primeira semana de abril e eu não parava de pensar nele, os dias começaram a passar vagarosamente e então, no dia cinco quinta feira ele apareceu na academia de surpresa porque eu não sabia que ele havia chegado cumprimentou a todos normalmente , mas não olhou na minha cara eu aceitei isso como uma forma de sentir raiva de mim e deixei pra lá, só o fato de ele estar ali já era bom pra mim, na sexta feira ele continuou me ignorando achei que passaria essa crise de raiva dele, mas pelo visto não tinha passado tentei falar com ele, mas ele fez de conta que eu não existia o que ele estava pensando pra fazer aquilo comigo, fui tomado por um excesso de raiva dessa ignorância, porque se tem uma coisa que eu odeio mais que tudo e ser ignorado e por isso resolvi fazer alguma coisa, trabalhei o dia todo com uma fúria que eu poderia fulminar alguém só com olhar, deu 21:00 da noite eu fui até a casa dele adentrei o portão e bati na porta e nada, bati na porta de novo mais forte ele gritou lá de dentro;
Roberto: já estou indo.
Quando ele abriu a porta só de toalha tinha acabado de tomar banho e eu...
continua...
