As mortes de Marcos e Fernanda deixaram o morro inteiro em estado de luto e consternação. As crianças da creche não conseguiam entender o que acontecera com a tia Nanda, por que ela morrera. A família de Marcos estava toda separada, seus pais haviam se mudado para o Mato Grosso, onde ele nascera, e seu único irmão estava preso. O sofrimento era geral, especialmente na casa de Luis e Estela. Léo estava inconformado e revoltado, querendo vingança a qualquer preço. Luis tentava acalmá-lo, dizendo que vingança não traria Fernanda de volta e só acarretaria em mais derramamento de sangue. Fez o irmão prometer que não faria nada estúpido, mas sabia que alguma coisa precisava ser feita ou perderia o controle da situação. Estela, que vivia em puro êxtase com a gravidez, estava devastada. Primeiro por sua amiga que a levou para o morro e a fez conhecer seu atual marido; e segundo por Leila, que ainda não sabia do ocorrido e Estela não tinha coragem de lhe contar.
Conversando com Luis, perguntou por que aquilo havia ocorrido, pois nos quase dois anos que ela vivia ali, nunca tinha visto nada parecido. “Eu sempre fiz de tudo para que isso não acontecesse. A muito tempo, antes mesmo de eu assumir a chefia aqui do morro, havia uma rivalidade entre o grupo que eu pertencia e um outro, de uma comunidade vizinha, comandada por três irmãos. Havia muito tiroteio, mortes e brigas estúpidas. Quando eu assumi o controle, procurei o chefe do outro grupo e fizemos um pacto, separamos o território e as brigas acabaram. Ele tinha um filho, era o adolescente que disparou uns tiros perto da creche no dia em que você chegou aqui. Meus homens o desarmaram e o mandaram de volta pro pai dele. No início desse ano, eu soube que o pai dele foi embora, casou e se mudou pra outro estado, e um dos irmãos assumiu o controle. Eu o reconheci no meio da confusão. Agora vou ter de resolver essa situação”. Estela perguntou como, mas ele não respondeu.
No dia seguinte, Estela foi até a casa dos pais em um horário que ela sabia que eles não estariam. Precisava contar para Leila, pois o enterro seria no dia seguinte. Chegou na casa no final da manhã e ela ainda não voltado da escola. A empregada a deixou entrar e esperar na sala. Quando Leila chegou, correu para abraçar a irmã e beijar sua barriga, super feliz de vê-la. Porém, percebeu o semblante carregado de Estela e perguntou o que acontecera. Sentaram-se e Estela lhe contou tudo. Leila deu um grito desesperado e desabou em um choro convulsivo, abraçada à irmã. Após um bom tempo chorando sem parar, foi se acalmando e quis saber detalhes. Quem foi, como, por quê. Estela foi lhe contando o que sabia, sempre ressaltando que acontecera muito rápido e que ele não sofrera. Leila estava inconsolável, voltara a chorar e não se conformava. “Leila, você estava apaixonada por ele”? “Não, Estela, mas eu gostava muito dele. Não era só sexo, nós éramos amigos também, conversávamos sobre nossas vidas, nossos sonhos, ele me dizia que sentia muita saudade dos pais, do irmão que estava preso. Morrer desta forma estúpida é revoltante, ela não merecia isso”.
Estela não queria encontrar os pais, mas não foi possível evitar. O casal chegou para o almoço e encontrou as filhas no sofá, com Leila chorando no ombro da irmã mais velha. A mãe foi até elas e perguntou o que havia acontecido. Leila contou tudo e foi abraçada pela mãe. O pai, ao contrário, teve uma reação totalmente diferente: "você está chorando assim por causa de um preto marginal da favela? Você deveria estar comemorando, um bandido a menos". Leila se levantou com uma expressão de ódio no rosto e mandou o pai se calar, segurando-o pelo colarinho. Depois, foi correndo para o quarto, sendo seguida pela mãe. "Meu Deus, você não é capaz de respeitar as pessoas nem em uma hora dessas, papai. Você fala em marginal, favela, preto e bandido em tom tão grosseiro e desrespeitoso e não percebe o tamanho da sua estupidez. Pois, fique sabendo que na favela, como o senhor fala, eu encontrei pessoas muito mais sérias e dignas que o senhor, que sempre teve estudo, cultura, emprego", disse Estela, levantando-se e indo para o quarto da irmã. Reuniu-se com Leila e a mãe, que só aí percebeu que a filha estava grávida. Abraçou Estela, emocionada, a beijou, perguntou de quanto tempo ela estava e se estava se cuidando. "A vida é maravilhosa, quando uns morrem, Deus manda um bebê para tomar seu lugar. Parabéns, querida, tenho certeza de que você será uma mãe maravilhosa".
Leila foi ao morro com a irmã participar do velório e enterro de Marcos. Ainda chorava, porém estava mais calma. O pároco do local rezou uma missa de corpo presente para ele e Fernanda, muito bonita e emocionante. Léo estava muito emocionado, mas procurava ser forte e não demonstrar. Chorar em público não era com ele, totalmente diferente de Leila, que não conseguia, nem tentava, conter as lágrimas. Após a missa e o enterro, foram para a casa de Luis e Estela. Leila se distraía, brincando com Julinho, que já andava e fazia muita bagunça pela casa. Leila ficava correndo atrás dele, rindo e brincando, o que a ajudou a combater a tristeza. Léo e Luis se trancaram na sala-escritório e ficaram lá dentro com mais duas pessoas por um bom tempo. Certamente, conversando sobre o que fariam com a gangue rival. Léo queria vingança, sangue, mas Luis era mais contido e pragmático. Procurava encontrar uma solução que prejudicaria os rivais sem provocar mais violência. Após algumas horas de reunião, saíram de casa sem dizer para onde iriam. Estela estava nervosa, sentia no semblante do marido que ele estava preocupado. Ela também precisava se distrair e se juntou a Leila e Julinho nas brincadeiras deles.
À noite, Estela na cama quando Luis chegou. Tomou banho, pôs seu pijama e se deitou. Ela perguntou onde ele esteve e ele disse que resolvendo alguns assuntos importantes. Ela já sabia que esses assuntos importantes eram seus negócios e que ele não gostava de comentá-los. Ele se virou para ela, beijou-lhe e repousou a cabeça entre seus seios, acariciando sua barriga. Estela beijou sua cabeça, afagou seus cabelos e, lentamente, puxou seu rosto para beijar-lhe a boca. Ele precisava de sua esposa, sinal de que fizera algo que gostara. Precisava de carinho e Estela tinha de sobra para lhe dar. Beijaram-se lenta e apaixonadamente. Começaram a se acariciar, passando a língua pelo pescoço, orelhas e voltando à boca. Luis tirou a camisola dela e se dedicou a mamar seus seios grandes e cheios de leite. Mamava e bebia o leite de seu futuro filho, fazendo Estela revirar os olhos de prazer. Passou a beijar e lamber entre os seios e foi descendo pela barriga, beijando e fazendo carinho. Brincou com o umbigo dela, beijou suas coxas, retirou a calcinha e lambeu sua boceta muito molhada. Prendeu o clitóris entre os lábios e passou a sugá-lo, apertando as coxas com força. Aquilo enlouquecia Estela, que começou a ter orgasmos deliciosos. Depois de um bom tempo chupando sua boceta, Estela pediu arrego, estava exausta de tanto gozar e queria ser penetrada. Luis subiu até ela, posicionou-se de joelhos na cama e lhe ofereceu seu pau, que foi recebido pela boca faminta de Estela. Chupou bastante e, perto de gozar, Luis a fez parar. A posicionou de quatro e a penetrou. Segurando-a pela cintura e puxando seus cabelos, metia fundo na sua xaninha. O corpo de Estela ardia de tesão e ela gemia e urrava de prazer até Luis gozar forte dentro dela, muita porra grossa e farta. Dormiram abraçados e nus.
Nas semanas seguintes, Leila estava em final de ano letivo e havia provas no colégio. Assim, não ia no morro todos os finais de semana como antes. Porém, não perdia contato com a irmã, falando ao telefone quase todos os dias. A vida no morro ia voltando ao normal, ainda com muita saudade, mas as feridas ia cicatrizando aos poucos. No colégio, Leila sempre fora assediada pelos colegas e até por professores. Já ficara com alguns, mas eles perderam a graça depois que conheceu Marcos. Agora, no entanto, resolveu dar uma nova chance aos colegas. Um deles, Rodrigo, era o mais bonito da turma e eles já tinham ficado no passado. Numa sexta-feira, houve uma festa na escola e eles se encontraram lá. Rodrigo fez questão de ficar perto dela o tempo todo e Leila não o recusou. Os dois foram a um canto mais afastado do colégio, escuro, e se beijaram. Ela estava sem sexo desde a morte de Marcos e aquele beijo a incendiou, apesar de ter achado meio sem graça em comparação à pegada do negão. Leila se esfregava nele, passava a mão pelo seu pau por cima da calça e fazia Rodrigo suar. Saíram de lá e foram para um motel, um dos melhores da cidade. Ao entrar no quarto, Leila jogou o rapaz na cama, arrancou suas calças e caiu de boca na sua rola. Branquinha, cheirando a sabonete caro e de tamanho e grossura normais, ela sentiu saudades da barra de ferro preta de Marcos com cheiro de macho de verdade. Chupou bastante, tirou sua roupa e se colocou na posição de 69 para que ele a chupasse também. Rodrigo, porém, não tinha tanta experiência e logo a virou para penetrá-la. Beijaram-se, ele brincou com seus seios e meteu. Leila travou as pernas na cintura dele e pediu que ele metesse com força, que castigasse sua boceta. Ele o fez e logo gozou, urrando alto e caindo de lado. Leila olhou para ele e ficou esperando que voltasse, o que não aconteceu. O garoto estava acabado, suado e seu pau havia murchado. Ela quis voltar a chupá-lo para que endurecesse de novo, mas ele disse que não adiantaria, estava satisfeito. Irritada pela trepada de mentira, levantou-se e foi ao banheiro. Masturbou-se com o chuveirinho e chorou, lembrando de Marcos e de como ele a levava à loucura na cama.