Da implosão de um Planeta à Criação de um Altar – Ato XIX
– Não sei se é bom ou ruim ficarem sabendo do nosso namoro, mas eu tava pensando nisso. Felipe, quero contar nossa verdade para meus pais – quarta resposta, na ultima folha o sentimento escrito era: Sinceridade.
Felipe permaneceu calado me observando por algum tempo, parecendo procurar exatamente o que responder.
– Não sei se é uma boa ideia, pelo que você diz só pioraria as coisas – Felipe disse.
– Mas um dia vou ter que contar. Pra você é fácil, sua mãe te apoia, mas eu tenho que mentir o tempo inteiro, isso cansa – eu falava com peso na voz.
– Tudo bem, mas como vai ser? – ele perguntou.
– Não sei, como se faz isso? – perguntei confuso.
– Também não sei, comigo minha mãe meio que descobriu quando eu era criança e depois percebeu de nos dois, então não precisei contar – Felipe disse pensativo – Mas assim, agente pode pedir ajuda da minha mãe – ele completou.
Claro, Afrodite, como eu não tinha pensado nisso... Ela seria sem duvida a melhor pessoa para ajudar a criar um plano, ela já conhecia bem meus pais e saberia a forma certa de agir para que não houvesse tantos problemas. Com a Deusa do Amor do meu lado tudo seria mais fácil, aquela possibilidade me deixou realmente feliz, senti que aquilo poderia dar certo. Ainda sentados na areia da praia me aproximei mais do Felipe o abraçando com meu braço direito enquanto recostava minha cabeça no seu ombro, assim ficamos por algum tempo admirando a beleza daquela praia, nosso paraíso particular.
Ainda naquela semana eu e Felipe tivemos uma conversa com a Afrodite, precisava saber como ela me ajudaria a contar toda a verdade para meus pais.
– Lucas, acho que é importante sim você cotar para seus pais, mas você não acha que é muito cedo? – Afrodite disse séria – Pelo que os conheço não vão aceitar bem, então por que não esperar mais um pouco?
– Mas já faz dois anos que eu e o Felipe... e eles vão ter que entender – eu disse irritado.
– Entendo, mas o que to querendo dizer é que vocês dois são muito novos – ela falava como se quisesse me convencer – eu não fiquei contra vocês dois quando descobri porque eu já passei por esse tipo de coisa, eu já estive no lugar de vocês, então para mim não foi tão difícil, mas acho que com seus pais não será tão fácil assim – ela completou, me fazendo ficar surpreso. Será que eu entendi bem? Ela já tinha “passado por esse tipo de coisa?”.
– É amor, ela meio que já tinha me contado isso – Felipe disse como se me explicando, me fazendo perceber que talvez eu não tivesse conseguido esconder minha cara de espanto com o que havia acabado de escutar.
– O que foi Lucas, só você e o Felipe podem se apaixonar? – Afrodite me perguntou séria e logo seguindo com rizadas dela e do filho. Aquilo foi como me puxar para realidade e me fazendo lembrar que meus sentimentos pelo Felipe eram normais.
Naquele momento milhares de pensamentos giravam rápidos de mais na minha cabeça, as palavras de Afrodite “O que foi Lucas, só você e o Felipe podem se apaixonar” me fez perceber que na verdade minha atitude foi um forte argumento para me convencer. Minha dificuldade em entender que a Afrodite havia se apaixonado por uma mulher seria a mesma dificuldade(provavelmente muito, mas muito pior) que meus pais teriam em entender minha relação com Felipe.
– Mas o que eu faço então, continuo mentindo? – perguntei com derrota na minha voz.
– Não pensa que está mentindo, pensa que eles que não tem capacidade de entender, por isso você não precisa explicar – ela disse segurando minha mão –isso vai te ajudar a ganhar tempo para saber como contar para eles de uma forma que eles possam aceitar e que não cause problemas para vocês dois. Não precisa ter pressa Lucas, vocês não fazem nada de errado, não precisam assumir algo como se tivessem cometido um crime – com essas palavras Afrodite tirou de mim algumas lágrimas.
Olhando para seu lindo rosto tentava ler a alma da Deusa do Amor, imaginando quantos problemas por amar ela já teria passado, mas eu era muito novo naquilo de sentir as emoções das outras pessoas, provavelmente foi prepotência da minha parte tentar usar aquele dom na pessoa que me presenteou com ele. Por alguns segundos consegui ver em seus olhos uma grande nebulosa em degrade nos tons púrpura e rosa que pareciam girar em uma espiral, cercado por milhões de estrelas de todas as cores e tamanhos. Perdido em meio de tanta beleza percebi que tentar entender e ler os sentimentos da Deusa do amor foi forte de mais para mim, me fazendo chorar.
– Vem cá meu filho do coração – Afrodite disse me abraçando e afagando meus cabelos enquanto eu escondia meu rosto no seu ombro – Calma, tudo em seu tempo – ela completou com uma voz carinhosa que só uma mãe tem, ao mesmo tempo que Felipe me abraçava também, éramos sem duvida uma família feliz.
Afrodite estava certa, eu deveria planejar melhor como contar a verdade aos meus pais, eu ainda contaria, mas deveria avaliar tudo a minha volta e encontrar uma forma para fazer aquilo dar certo, deveria me por no lugar deles e sentir o que eles sentem, talvez se eu me enxergasse através dos olhos deles eu teria uma chance de encontrar um caminho para minha liberdade.
Os dias continuavam passando, logo seria nossa formatura no colégio. Eu e Felipe chegamos à conclusão que a melhor estratégia para contar aos meus pais seria quando já estivéssemos na faculdade, talvez assim eles entendessem que nosso namoro não era imaturidade ou coisa de adolescentes.
Como se os dias corressem na velocidade do ponteiro dos segundos chegou o dia da formatura. No meu quarto de frente para o espelho, enquanto vestia meu terno sentia algo como um pesar, uma melancolia talvez, relembrando do colégio e de todas as coisas importantes que aconteceram lá, das vezes que eu e Felipe nos escondíamos no banheiro, quando procurávamos uma sala vazia no colégio para nos beijar, nossas piadas internas que só eu e ele entendíamos, nossos amigos, nossa rivalidade quando praticávamos esportes na educação física, das brigas que fingíamos só para rir da cara dos nossos amigos, de sempre fazermos juntos trabalhos de dupla, de nos sentirmos os donos do colégio não respeitando regras como colocar nossas cadeiras lado a lado durante a aula(sem que fosse para fazer trabalho), não usar os uniformes do colégio, assistir aulas em outras salas diferentes da nossa, abrir o extintor de incêndio, esconder o material dos nossos amigos... Nós fazíamos tudo em dupla, naquele colégio fomos mais que cúmplices, fomos um casal.
A sensação de que tudo estava mudando ficou ainda pior quando cheguei a minha festa de formatura, enquanto via meus amigos sorrindo e felizes naquele lugar a única coisa que se passava dentro de mim era saudade, os melhores anos da minha vida estavam escorrendo pelas minhas mãos. Sei que a maioria das pessoas não sentem falta do colégio ou guardam memorias tristes relacionadas a bullying ou outros problemas, não eu, eu lutei muito para ser o “dono” daquele lugar, ali era meu reino, meu lugar mágico e preferido que agora deveria abrir mão. Eu abandonava um planeta do meu universo, naquele dia eu deveria destruí-lo e dele somente lembranças sobrariam.
No começo aquela festa mais parecia um funeral para nós dois. Aos poucos as coisas foram mudando quando os professores vinham nos cumprimentar, todos me parabenizavam por ter passado no vestibular, alguns explicavam que lá as coisas seriam diferentes e que eu deveria respeitar as regras já que com 16 anos eu seria visto como criança e despreparado pelos professores da instituição. Felipe ainda não sabia bem qual faculdade queria seguir, chegou a fazer vestibular para medicina veterinária mas não tinha passado, aquilo não parecia o incomodar ele não tinha pressa.
– Lucas, você não ta sentindo nada estranho não? – Felipe perguntava falando baixinho.
– Não sei, sentindo o que? – respondi confuso.
– Eu e você de terno e varias pessoas cumprimentando agente – ele falou rindo.
– Nossa, é mesmo eu não tinha prestado atenção nisso – falei espantado enquanto ria.
Já trás das cortinas, na coxia do teatro do colégio, onde nós preparávamos para entrar no palco e receber o diploma, todos os alunos estavam posicionados lado a lado e em ordem alfabética formando duas grandes fileiras uma de frente para a outra, no meio delas ficava um grande corredor por onde os alunos que fossem chamados ao palco passariam. Ali nasceria nossa ultima piada interna do colégio, nossa formatura mais parecia nosso casamento no mínimo um ensaio para ele.
Felipe saiu da formação da fila, indo até mim sorrindo com uma expressão travessa, para mim já era fácil saber o que ele queria fazer, antes mesmo dele me explicar alguma coisa eu disse:
– Você é a noiva – falei rindo para ele.
– Sem problema – ele respondeu e passou seu braço entre o meu(como noivos no altar) e me puxou pelo corredor entre as duas fileiras.
No começo imaginei que aquilo não seria uma boa ideia, mas já tínhamos costume de fazer aquele tipo de coisa e nossos amigos viam como brincadeira, então ali seria nossa ultima e maior piada interna.
“É nosso Casamento” Felipe disse alto enquanto ria fazendo nossos amigos e colegas de sala que estavam lá entrar na brincadeira também. Victor também saiu da formação indo atrás de algo que se parecesse com um buquê e jogou para o Felipe que de propósito fazia uma expressão de noiva que chorava ao altar. Enquanto andávamos desajeitados imitando a marcha de noivos entrando na igreja, Victor correu ate o final do corredor para fazer o papel do padre. Todos ali presentes batiam palmas, riam ou cantavam a musica de casamento.
De fato aquela havia se tornado a nossa maior piada interna de todas. No final do corredor Victor nos esperava tentando conter as rizadas:
– Estamos aqui para celebrar o casamento de Felipe e Lucas – Victor falava em meio a gargalhadas inclusive as nossas – Felipe você promete amar e respeitar o Lucas até que a morte os separe?
– Siiim! – Felipe falou alto imitando voz de choro.
– Lucas você promete amar e respeitar o Felipe até que a morte os separe? – Victor repetiu.
– Aceito – eu disse tentando não rir.
– Eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva – Victor. Opa, aquela parte eu não tinha previsto.
Felipe fez biquinho como se quisesse me beijar enquanto todos em coral gritavam: “beija, beija, beija”. Pensei que aquilo deveria parar por ali, mas ainda na brincadeira eu fiz biquinho também só para fazer menção de que beijaria, mas eu nunca faria aquilo na frente de todos. Foi quando Victor segurou e empurrou nossas cabeças, forçando nossos lábios a se tocarem num beijo estranho e desajeitado, rápido me afastei do Felipe e dei um soco no ombro no Victor.
– Que nojo cara – falei tentando disfarçar da melhor forma possível mostrando que não tinha gostado da brincadeira – Mentira foi bom, me da outro – falei fazendo todos voltarem a rir e bater palmas enquanto Felipe colocava sua mão cobrindo a minha boca e a beijava.
A mão do Felipe sobre minha boca fez minhas memorias passarem como um filme na minha cabeça, me levando de volta há dois anos no passado, naquele show de rock que fomos, onde por acidente acabamos nos beijando quando Felipe gritou no meu ouvido tentando chamar minha atenção, e durante todo o resto do show quando falava comigo colocava sua mão sobre a minha boca para que não acontecesse novamente. Por muito, mas muito pouco não saíram lágrimas de mim ali na frente de todos nossos amigos.
Voltamos para nossos lugares na formação enquanto todos nas filas riam e nos cumprimentavam dando parabéns pelo casamento. Todos terem levado aquilo na brincadeira me causou um grande alívio, acredito que todos ali estavam muito nervosos esperando para entrarem no palco para pegar o diploma, e o que eu e Felipe fizemos, ainda que sem querer, deve ter ajudado a relaxarem de toda aquela tensão.
Já quando acontecia a chamada de um por um para entrarem no palco chegou a vez do Felipe, que ao invés de ir em direção a entrada que dava acesso ao palco veio em minha direção, ali mais uma vez o tempo corria descompassado, como em câmera lenta Felipe falou baixinho no meu ouvido:
– Te amo marido.
– Também te amo marido, pra sempre e pra sempre – eu respondi só movendo meus lábios enquanto o via olhando para mim quando ele se preparava para entrar no palco.
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Espero que todos tenham gostado desse ato, venho tentando melhorar sempre então me pfv me digam onde estou errado p eu poder melhorar. Mt, mt obrigado a tds de verdade. :***
Sugestões: luhofff@gmail.com
“FS” – Já que vc autorizou :DD Mt obrigado mesmo, tenho gostado de falar com vc por e-mail, e suas observações me ajudam a equilibrar e adequar minha historia. Espero que tenha gostado dessa parte ;***
Natsu421 – Então, sobre o que vc disse no outro coment esse ato explica um pouco. Obrigado mesmo e espero que tb tenha gostado desse ;***
Alê8 – Mt Obrigado por ler, de verdade, espero que tenha gostado desse ato tb :***
Quin – Cara isso de tara por irmão ta indo meio longe de mais kkkk pq vc falou Antes do Amanhecer? Foi eu q escrevi errado em algum lugar?? Fiquei preocupado quando li isso, se foi desculpa de verdade eu sei q é Antes do Amanhã Ser kkk Que bom cara, espero que tenha gostado desse ato tb. Poxa mt, mas mt obrigado por td que disse, serio cara vc é tão legal comigo q chego a ficar sem graça, td vez que falo com vc só tenho vontade de agradecer :’’) Vc tb é especial p mim, sabe disso né? :***
Drago*-* - Drapha Leitor de Fanfics Yaoi, to mt curioso com seu conto, sei q vc disse q ainda tava pensando se escreveria ou não, mas cara começa logo, não adia. Pelos seus coments eu vejo q vc escreve bem e parece ter facilidade com isso, então pq não escrever? Te conheço um pouco pelas nossas conversas aqui pelos coments, mas gostaria de conhecer bem mais lendo uma historia sua... Já disse q se quiser eu ajudo no q vc achar q for preciso, já disse q antes mesmo de publicar já sou seu maior fã!!! E ainda quero saber qual o tema da historia, vc não disse ¬¬ kkk Adoro vc Draphinha :******
Irish – Nossa Irish, mt obrigado mesmo pelo q vc disse mas de verdade tenho medo de parecer sem noção quanto a publicar minha historia em livro, de verdade na minha cabeça só vem a imagens de alguém de uma editora lendo minha historia e falando: “nossa que historia mais infantil e mal escrita” acho q ficaria com trauma, mas eu juro que tenho pensado em coisas tipo wattpad. Mt mas mt obrigado sempre sua linda, meu objetivo é ser 1/3 da boa escritora q vc é. Te adoro pra sempre :****
rewfew – Cara, eu tava lendo seu coment la no seu conto e achei td tão cute q passei direto quando vi q vc ia falar do Felipe, serio, não queria estragar a coisa boa q tava sentindo ¬¬ kkkk Espero que aquilo sobre vc e Mauro tenha dado td certo, pelo q vc fala ele parece ser uma boa pessoa então ele vai entender e vcs vão continuar juntos #queroserpadrinho, vc sempre me zoa mas eu sei q no fundo vc gosta de mim, então torço de verdade por vcs dois(afinal não pretendo ter nd serio com o Mauro, não agora) ];-) Sobre o q vc disse: “eu nunca (quase) o escondi nada” interessante, me fale mais sobre 8-) Sobre o doce: Sorvete no mamilo!! Kkkkk \o/
prireis822 – Nossa Pri mt, mas mt obrigado. Sobre o ato passado foi aquilo mesmo q vc disse no coment, me sentir cada vez mais seguro me ajudou mt, até aquele dia na praia eu n tinha pensado em ter minha família. Então a parte do vento é verdade, o vento é uma das coisas q mais gosto no mundo td, n sei mt bem pq mas aos poucos acho que vou descobrindo. Te adoro sua linda :*****
Iguinho sz – Sério q vc gostou? Que bom cara, fico feliz mesmo por isso. Quedinha por irmão?(primo td bem rsrsrs) Oo De verdade vc o lucas e o drago me surpreendem a cada comentário kkk Espero que que sua net tenha voltado, to com saudade :(( Ah! qd vc disse: “ ficou lindo esse Ato *----* pra mim quanto maior melhor kkkkkk” se não fosse esse monte de kkkk eu juro q não teria percebido o duplo sentido... Mas percebi ]:-p kkkk :*****
gatinho02 – Toda vez q vejo vc comentando aqui meu coração acelera rsrsrs Obrigado por td que disse, vc ta certo, se eu não tentar nunca saberei no q poderia ter dado... isso me motivou de verdade, vou seguir seus conselhos, só to criando coragem, kkk Adoro vc cara, vc parece ser tão sábio, isso me passa segurança rsrs :****
Paris Ramone – Eiii, eu vi q vc leu os atos passados da minha historia e chegou ate aqui oO Sério, obrigado por isso espero de verdade que tenha gostado, isso é importante pra mim mesmo. Vc gostou? Acha q devo mudar algo? Se quiser dar alguma sugestão pode falar, de verdade vejo isso como uma ajuda, mt obrigado mesmo :***
CHV 2! – Poxa, como te agradecer? Seu coment foi lindo cara, fico mt feliz mesmo que tenha gostado. Sabe, me sinto mt bem quando as pessoas realmente se envolvem e se identificam com o que escrevo, tento escrever aqui oq passei p quem sabe ajudar/esclarecer/confortar quem passa ou passou por coisas como as q passei. Mt mt obrigado mesmo por td que disse, espero que continue lendo. Qualquer sugestão pode falar, isso é importante p que eu melhore. :****
Geomateus – Mt obrigado mesmo, e esse ato, ficou aceitável?? Rsrs :***
May Lee – Sério q gostou mesmo do ato passado? :DDD Conto de fadas é? Rsrs Obrigado mesmo sua linda. Sabe May, vc sempre fala coisas tão lindas q eu não não sei o q responder, parece q nd que eu possa escrever agradecendo seja o suficiente :((( Sobre o amor, eu acredito mesmo nele, acredito tb q cada pessoa é um universo e nossos sentimentos são os responsáveis por como esse universo funciona, todos no fundo somos infinitos e conhecer nossa imensidão interior da mt trabalho, mas no final é a viajem q mais vale a pena. Obrigado pra sempre e pra sempre sua linda, te adoro mtão e responde o e-mail, vc me deixou preocupado :*******
Willc – Leu tds?? Oo, deve ter dado trabalho ler td que escrevi aqui, desculpa por isso rsrsrs. Cara eu li seu conto tb e de verdade gostei muito, me identifiquei bastante e vc escreve mt bem, terminando de postar aqui vou ler o Capitulo 2 do seu conto ;D