Aquarela de uma cor só PT. 1

Um conto erótico de Rodrigopdf
Categoria: Homossexual
Contém 881 palavras
Data: 25/11/2014 18:33:42
Assuntos: Gay, Homossexual

As vezes fico pensando se a pessoa certa ainda vaga pelo mundo ao meu encontro, ou se ela ja apareceu e apenas eu não percebi. De qualquer forma sempre fui iludido em relação ao amor. Podem me chamar de uma garota adolescente a procura de um príncipe, e acredite, me sinto como uma.

Me chamo Leandro, tenho 22 anos, 1,82 de altura, cabelo preto e olhos castanhos, uma pessoa considerada normal, sem atributos específicos ou qualidades que chamam a atenção. Meu corpo é normal. Um pouco definido com alguns pelos, e uma barba por fazer. Sou gay, não assumido, e não afeminado.

Eu nasci na cidade de Vitória, Espírito santo, onde me encontro até hoje. Quem conhece Vitória, sabe que a cidade é um pouco quanto melancólica, pelo menos pra mim. Quando me sinto triste vou a praia, ou fico em casa mesmo no computador procurando algo o que fazer, olhando o facebook ou vídeos no youtube. Ainda moro com meus pais, e ajudo minha família em um pequeno negócio que temos, até me formar e arranjar emprego independente. Sempre quis morar sozinho, é uma forma de se sentir livre, e uma forma de independência e responsabilidade, por esses e outros motivos, queria um lugar só pra mim. De noite vou pra universidade onde faço meu curso de medicina pela universidade federal daqui, me sinto um sofredor, pois vida de universitário de medicina não é fácil, mesmo estando no terceiro ano fazendo o curso, ainda continuava a sentir o peso de tudo como se fosse a primeira vez.

Voltando a falar do maldito amor, espero até hoje por alguém que me faça feliz, sim, é muito clichê falar isso, mas é a verdade. Me sinto desconfortável em sair para festas a noite, bares ou boates, ficar por uma noite com a pessoa, e quando chega a luz do dia, você sabe que aquela pessoa vai embora. Claro que não quero que a pessoa morra de amores por mim por ter passado comigo uma unica noite, se for pra ter algum relacionamento, que aconteça naturalmente.

Eu estava indo pra universidade, quando meu irmão me oferece uma carona - Normalmente vou de ônibus, raramente isso acontece - e claro eu aceitei, me pouparia tempo, e míseros dois reais e quarenta centavos. Moro em um bairro que fica distante da universidade, e nesse dia eu tava indo mais cedo, por entrega de

trabalhos, e aulas práticas no laboratório.

O dia estava chuvoso, quando entrei na sala, continuava com meu fones ouvindo Iamamiwhoami, sem nem perceber a entrada do professor. A aula foi normal,mas o dia não. Algo iria acontecer, e eu sentia isso, foi quando eu o vi pela primeira vez. Eu sempre fazia o mesmo caminho pra sair da universidade, e sempre via os mesmos rostos, as mesma pessoas, mas ele não. Não era possível eu não ter visto aquele cara durante todo esse tempo, até mesmo porque era impossível não perceber um cara como aquele. Eu sentei em um banco e ignorei a ideia de continuar olhando pra ele, era inevitável. Eu estava naquele banco por algum motivo, e não era pra ficar mechendo no celular, e sim para encara-lo, so não esperava que olhasse para mim, ou melhor que ele sorrisse pra mim, e logo depois se retirar do local. Realmente, minha intuição não falha.

No dia seguinte, eu acordei super disposto. O motivo? Um único sorriso dado por um desconhecido. Antes que pensem que eu já queria algo com o cara, sintam-se enganados, pelo menos naquele momento nada me veio a cabeça.

- Bom dia filho - Disse minha mãe

- Bom dia mãe - Disse

- Você ta estranho, geralmente você acorda com cara de morto, e hoje ta disposto, muito suspeito... Quem é a pessoa? - Minha mãe tem a capacidade de ser a pessoa mais direta do mundo, claro que não havia ninguém, ou havia?

- Impressão sua, e se não teve ninguém durante todos esses anos, não é porque eu acordei com um sorriso no rosto que isso significa algo - Completei.

E assim acabava meu café da manhã: Minha mãe desconfiada, e eu desconfiado de mim mesmo. Fui ao trabalho, a loja do meu pai fica colada a nossa casa, ele tem uma loja de eletrônicos, essas lojas onde vende coisas de informática. Eu trabalhava de oito da manhã as duas da tarde, e quatro horas, eu ja ia pra universidade. Como meu irmão ja tinha ido trabalhar, não tinha carona, e fui para o ponto de ônibus, onde de vez em quando encontro o Felipe.

Eu encontrava o Lipe de vez em quando na parada de ônibus, e sempre conversamos coisas que tinham acontecido no período em que não nos víamos. O Felipe é Advogado, 28 anos, e muito bonito, um cara que realmente chama atenção. E ele sempre dizia, que quando tivesse dinheiro suficiente pra comprar seu carro, ele iria me levar todos os dias na universidade. Eu apenas ria.

Meu ônibus chegou, e me despedi dele, e cheguei rapidamente lá, talvez porque o trânsito naquele dia não estivesse ruim. Assim que desço do ônibus, e entro na universidade, uma pessoa esbarra em mim, e eu não acreditei quando vi...

Oi gente, esse é meu primeiro conto, espero que tenham gostado, ele é fictício, mais leiam como se fosse verídico haha

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Comentários

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E aí kra, moro em vitória também.... li seu conto e queria te conhecer.... Telegram: @Ttjpl Skp: jwalkermd11@hotmail.com

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