(...) Puta que pariu! Eu tentava revidar e humilhar o Luís e, no fim das contas, era sempre eu que saía humilhado. Dormi e tive bons sonhos eróticos, nos quais eu era penetrado freneticamente pelo pau suculento do garoto mais lindo do colégio, quem sabe até da cidade, o mais popular e o mais gostoso... o meu Luís!
(...)
Alguns dias depois...
- Eu que te fiz viado e vou te usar sempre que eu quiser! Entendeu, seu bosta! Eu vou te fuder tanto até você cagar pela boca de tanta bosta que vou empurrar pra dentro desse teu cu arrombado! Viado desgraçado! – Tio Jorjão estava furioso e descontrolado mais uma vez. Ele segurava meu pescoço com as duas mãos, meus olhos deviam estar esbugalhados de medo, voava ate cuspe de sua boca enquanto ele falava. Sentia muito medo e não sabia o que fazer – Eu falei que ia te fazer uma surpresa seu viadinho! Eu cansei de fazer você virar homem! Então vou te transformar em mulher! Nem que eu corte teu pinto fora tu vai virar mocinha! Uma mocinha obediente!
Tio Jorjão me arrastou para seu quarto e mostrou uma calcinha e um vestido que estava em cima da cama.
- Vista! E rápido!
Chorando e assustado eu vesti. Ele continuava falando sem parar:
- Lembra de com eu tirei seu cabaço, de com fui bonzinho pra você! E tu me agradece desse jeito! Fingindo que eu nem existo! Hoje tu aprende nem que seja na marra! – e enquanto dizia isso e ia se aproximando de mim, foi passando um filme na minha cabeça, eu me lembrei de quando eu era mais novo, logo depois que meu pai morreu... e de tudo que aconteceu comigo... Foi há quatro anos que meu suplício tinha começado...
Era uma tarde quente e ensolarada, mas eu estava emburrado e infeliz. Enquanto eu chorava abraçado com Tio Jorjão, sentia que seus braços peludos começaram a me apertar um pouco mais, certamente para que me sentisse mais protegido e menos sozinho no mundo. Gostei do carinho e me aproximei mais do corpo dele. Estávamos bem agarradinhos. Foi aí que Tio Jorjão começou a me dar pequenos e curtos beijinhos na bochecha e no pescoço, enquanto dizia:
- Não chore, meu menino! Papai está lá no céu cuidando de você! - e o abraço apertado continuava forte e seus beijos persistiam. Com meu pai também me beijava no rosto eu não estranhei...
- Tio, mas eu sinto muita falta dele... muuuuita! Mais do que meu coração pode aguentar – eu dizia chorando e, para ser sincero.
- Eu estou aqui para cuidar de você agora! Serei o seu “paizão” - ele disse rindo, sem me soltar, pelo contrário, sentia que seu abraço ficava mais e mais apertado.
Tio Jorjão era alto, gordo e grande. Daí seu apelido “Jorjão”. Tio era um jeito carinhoso de chamá-lo, pois era vizinho e amigo dos meus pais há muitos anos. E foi com a presença carinhosa dele que eu consegui ir superando a perda do meu pai...
Eu não era nenhuma criança de colo que precisasse de companhia, mas como estava muito deprimido e sem mamãe por perto, era muito bom ter uma presença forte e masculina para me amparar. E Tio Jorjão me amparou muito: logo seus abraços e beijos secos começaram a virar pequenos sarros, sua mão sempre deslizava do meu quadril para o meu bumbum e costumava ficar um tempinho ali... Eu não punha maldade no que ele fazia, eu só sei que eu gostava... Era bom sentir que eu tinha alguém para cuidar de mim, principalmente agora que minha mãe só tinha tempo para trabalhar...
Era um verão muito quente e Tio Jorjão começou a ficar sem camisa em minha casa. Seus peitos eram grandes, como é comum nos homens gordos, seu corpo era grandalhão e rígido, não era do tipo gelatinoso. Ele tinha pelos... Eu ficava olhando para ele e ele para mim... E a gente terminava se abraçando... E ele começava a me apalpar... Eu fazia cara de choro para ele me apertar mais... E a cada dia eu ia gostando mais e mais daqueles carinhos...
O tempo passou e até no seu pau eu já pegava. Comecei sem querer, por mero acaso, mas gostei de sentir seu peru quente e duro.
- Meu menino, aí é perigoso... Não me responsabilizo pelo que pode acontecer daqui pra frente...
- O que é que pode acontecer, tio? – perguntei ingênuo.
- Ahhh menino, isso é conversa para adulto... – ele se esquivou da resposta, mas não tirou minha mão dali e ficou mais perto de mim, muito perto, sentia seu hálito quente no meu rosto, sentia seus pelos fazendo cosquinhas na minha pele...
Tio Jorjão sempre beijava muito meu rosto, meu pescoço e minhas orelhas. Naquele dia, depois de tê-lo tocado sem querer, lá onde ele dizia que era perigoso, ele me beijou de um jeito diferente: sua língua foi enfiada na minha orelha e ficava ali dando voltas e mais voltas. Eu achei estranho, mas era gostoso.
- Meu menino gosta do tio? – ele me questionou entre beijos, apertos e lambidos.
- Eu te amo tio! Muito! Você é meu paizão agora! – eu respondia tolo e feliz.
O tempo ia passando e nossos carinhos cada vez mais comuns e intensos. Já tinha percebido que quando mamãe estava perto Tio Jorjão ficava mais quieto e não demonstrava tanto afeto. Ele dizia que era para mamãe não ter ciúmes de nossa “amizade”.
Um dia ele chegou muito “triste” lá em casa. Estava cabisbaixo, com os olhos vermelhos, um pouco de cheiro de bebida. Eu já tinha feito treze anos e crescido um pouco. Sempre fui branquinho e sem pelos. Agora estava mais alto, magro como sempre, mas aparentava ter um pouco mais de idade. Minha bunda era bem arrebitada e desproporcional ao resto do meu corpo. Eu já tinha sido zoado algumas vezes por ter um bumbum tão grande.
- O tio tá sentindo muita falta da sua tia hoje... viver sozinho é muito ruim meu menino...
- Você não tá sozinho tio, eu tô aqui! – disse abraçando-o e beijando seu rosto.
- Ah menino, não é assim não! Tem coisas que só uma mulher pode fazer pela gente...
- Eu faço qualquer coisa para o senhor tio... qualquer coisa que te deixe feliz...
Nem precisei repetir... dali a pouco eu estava de joelhos mamando meio desengonçado seu pinto cabeçudo. Até hoje, poucas vezes encontrei um pau com a cabeça tão grande. Não gostei tanto do gosto e nem da sensação, tive um pouco de nojo, mas a alegria de Tio Jorjão valeu a pena. Ele sorriu. Ele riu. Ele gritou de alegria. E quando gozou, em minha boca claro, eu fiquei sem saber o que fazer...
- Tem que engolir, meu menino! – ele disse. Eu obedeci.
Ficamos uns dias só nessa de boquete. Já tinha me acostumado. Chegava da aula, nem tinha tempo de almoçar e já abria a boca para mamá-lo. No fim da tarde, quase de noitinha, antes de ele ir embora e, óbvio, antes da minha mãe chegar, eu mamava de novo.
Nessa época eu comecei a olhar com outros olhos para os meninos da escola, da academia de natação, da rua... Só olhava... Não fazia nada.
O comportamento de Tio Jorjão foi mudando: Na boca ele nunca me beijou, mas seus beijos nas bochechas e no pescoço cessaram, os abraços foram minguando... a cada dia ficamos menos próximos. Nosso contato foi ficando meramente sexual.
Um dia ele me comeu. E foi assim mesmo. Simples desse jeito. Cheguei da aula e ele disse:
- Hoje eu vou te comer! – fiz cara de quem não entendeu então ele continou – Hoje eu vou enfiar meu pau no teu cu e você vai gostar.
- Tioooo, isso deve doer... – falei manhoso.
- Doer, dói mesmo, mas você não disse que faz qualquer coisa para deixar o tio feliz... então... ou quer que eu vá embora e nunca mais volte...
E lá fui eu ficar numa posição que depois soube se chamar “de quatro” na cama de mamãe enquanto ele se posicionava atrás de mim e encaixava seu mastro em meu bumbum virgem. O pau dele não entrava de jeito nenhum. Ele passava cuspe no pau. Cuspia no meu cu. Passava creme de cabelo... mas, nada do seu cassete entrar. A dor já era fortinha. Cada tentativa eu dava um gritinho. Ele ia e me beijava, afagava, me envolvia com palavras doces... não entrou mesmo... ele não conseguiu mais controlar a ereção e gozou nas bandas da minha bunda.
- Meu menino me deixou muito triste! Não deixou eu enfiar na sua bunda! - e foi embora sem falar mais nada e me deixou ali peladinho com a bunda suja de porra na cama de mamãe.
No dia seguinte, quando ele chegou eu não falei nada. Fui lá e beijei ele nas duas bochechas. Ele me abraçou, me pegou no colo, com certa dificuldade e me jogou no sofá.
- Hoje, meu menino, é sua última chance. Se eu não comer seu cu hoje e não volto aqui nunca mais mesmo. Vou sumir de vez. Tu vai ficar sem pai de novo.
Dessa vez ele não passou nem cuspe, nem creme. Fiquei de quatro no sofá e ele se encaixou. Fiz força como ele mandou, como se estivesse fazendo coco e o pau começou a entrar. Doía demais. Ele gemia alto. Ele me pediu para rebolar e eu assim o fiz, mas com dificuldade. Sentia muita dor... Cada vez mais entrava um pouco mais de seu pau... meu cu ia se dilatando e engolindo aquela vara cabeçuda. Estava mais quente e grosso do que de costume... Ele começou a tirar e colocar... eu sentia dor, mas rebolava... e rebolava... e enquanto a vara entrava e meu tio gemia, eu comecei a perceber que meu pau ficava durinho. Ele deu uma enterrada mais profunda e eu quase vi estrelas, gritei e comecei a chorar...
- Cala a boca, seu viadinho! Quer que a rua inteira descubra que tu tá dando o cu! – assustado, porque nunca tinha ouvido ele falar desse jeito, engoli o choro e continuei levando no cu em silêncio.
Ele deu outra enfiada mais forte, um urro profundo e gozou. Logo se desengatou de mim, olhou para o meu cu, começou a espalhar a porra e falou saciado:
- Foi bom, mas você tem que fazer melhor nas próximas vezes. Vou tirar um cochilo. Não faça bagunça e nem barulho.
E dali para frente nos dias que se seguiram eu continuei dando o cu para ele. E aos poucos eu fui perdendo meu tio carinhoso, meu paizão substituto, parecia que tinha ganhado um dono... Ele implicava comigo, com minha bagunça, com o barulho das musicas que eu ouvia... Eu nem gostava mais de transar com ele, mas tinha medo de ficar sem ninguém, minha mãe continuava trabalhando muito, quase não a via, não tinha parentes próximos, nem amigos na escola (nunca fui popular e sempre fui mais solitário), enfim, eu só tinha ele...
O tempo passou e minha vida continuou na mesma... Eu já tinha quinze anos e no ano passado, um dia depois da aula, eu precisei voltar à escola para pegar um caderno que eu tinha esquecido. Tinha uma vontade muito grande de fazer xixi e precisei ir ao banheiro também. Nesse horário só os empregados estava na escola.
Entrei no banheiro correndo e ouvi uns gemidos estranhos imediatamente. Estranhos para um banheiro de escola. Eram gemidos que eu conhecia bem. Eram semelhantes aos sons que Tio Jorjão emitia enquanto me comia. Fui andando pelo banheiro e cheguei ao local de onde vinham os sons.
Escondi-me e espiei pelo vão da porta: eu vi um homem de costas, com a calça arriada, a bunda de fora, fazendo movimento de vai e vem enquanto apertava outro menino. Gente, eles estavam transando! Na escola! Eu bobão como era achava que essas coisas só se faziam em casa escondido!
O menino que estava dando a bunda eu conhecia. Era um menino um pouco afeminado, de olhos claros, que sempre usava uns shorts curtinhos nas aulas de Educação Física. Estava uma série na minha frente. E parecia estar gostando muito de levar um cassete na bunda.
Meu Deus! Agora que o carinha tinha se virado um pouco eu o reconheci também. Ele era da minha sala! Era um dos garotos mais lindos que eu já tinha visto! Forte, loiro, popular... Era o Luís...
Saí dali correndo... Entrei em outro banheiro. Fiz algo que nunca tinha feito: toquei uma punheta. Gozei gostoso imaginado que eu estava no lugar daquele viadinho passivo e sendo penetrado pelo pau do Luís!
Naquele dia Tio Jorjão me comeu, era raro o dia que ele não me comia, mas ao invés de pensar nele eu pensei no Luís...
Mais pra frente, como vocês sabem, eu acabei conquistando o Luís e nos começamos uma linda história de amor... E eu comecei a pedir dinheiro para o Tio Jorjão... dinheiro que eu dava para o Luís, primeiro na forma de presentes, depois em espécie mesmo...
Tio Jorjão não sabia ou fingia não saber porque eu comecei a ter esse comportamento. Eu já não era mais bobo: eu disse que se ele quisesse continuar me usando teria que pagar! Ele aceitou pagar, mas perdeu totalmente o que restava de ternura por mim... Nossas transas que já estavam ocorrendo sem nenhum carinho, ficaram mais intensas... e dolorosas! Não havia nenhum sentimento, apenas dor e humilhação... Palmadas começaram a fazer parte da minha rotina, mordidas, apertos... pelo dinheiro que recebia eu aceitei... e pelo dinheiro que ele me dava, ele perdeu totalmente o respeito por mim... Parou de ir à minha casa e me fazia ir até na casa dele... Como ele sempre dizia eu virei seu pedaço de carne... E nem reclamar eu podia, porque ele me pagava para fazer o que queria.
Com o tempo Tio Jorjão sozinho não conseguia suprir minhas despesas, tive que buscar outros... Mas, sem dúvidas, ele continuava sendo meu principal cliente...
Ai veio a nossa última transa. Ele exagerou demais. Bateu demais. Enfiou forte demais... Eu não queria voltar. Já estava meio desiludido com o Luís, então nem precisava tanto de dinheiro assim... Ele ligava lá para a casa me chamando para ir à casa dele, na verdade mandando... Eu desligava na cara dele e quando ele me cercava na rua eu saía correndo e fingia que não via... Mas, aquele dia, já de noitinha, quando voltava do cinema e passei perto do campinho que era caminho para a minha casa, eu não consegui escapar. Ele me segurou forte, tapou minha boca e me arrastou para a casa dele...
Voltei a realidade e me via ali indefeso nos braços peludos daquele coroa sexagenário, alto e gordo. Eu estava com uma roupa ridícula de mulher. Um vestido de malha estampado e ordinário, uma calcinha pequena que ficava entrando dentro do meu bumbum...
- Fique na posição... AGORA!
Fiquei de quatro na beirada da cama. Ele levantou meu vestido, chegou a calcinha para o lado e começou a manusear minha bunda.
- Bunda de mulher! Tu tem uma porra de um bundão guloso! Tu nasceu pra tomar na porra do cu! Herdou o rabo de puta da tua mãe!
Ouvir ele falando da minha mãe me deu um ódio tão grande que aliado a raiva que eu sentia, se sobrepuseram ao medo que também me envolvia. Tomei coragem e, quando ele se aproximou para introduzir seu pênis em mim, eu, de quatro na cama, lhe dei um chute tão forte, quase um coice em seu membro, que o fez gritar como um boi sendo castrado. Ele urrou, cambaleou de dor e caiu de costas no chão segurando o pinto com as duas mãos. Eu me levantei, ajeitei os cabelos e fiquei ali de pé olhando ele gemer e agonizar de dor.
- Eu te mato teu viado filho de uma puta! Eu te mato! É hoje que eu te mato!
Tio Jorjão conseguiu se levantar apesar da dor, mas eu voei em cima dele e o joguei no chão. Dei uma joelhada com força em seu pinto. A dor novamente o nocauteou. A noite, outra vez, foi cortada por um som gutural. Sentei em seu peito peludo, segurei sua cabeça com as duas mãos e fiz valer a força que possuía: bati uma, duas, três, várias vezes com sua cabeça contra o chão. Lembrei-me dele me seduzindo anos atrás, dele beijando meu pescoço, lembrei de cada tapa que levei na bunda, de cada gemido de dor que soltei e continuei batendo sua cabeça contra o chão duro. Os chutes em seus membros os levaram a um estado de dor tão caótico que ele não oferecia resistência. As primeiras pancadas em seu crânio já teriam sido suficientes para castigá-lo, mas eu queria mais... Devo ter batido umas trinta vezes com sua cabeça contra o chão... já estava até sangrando um pouco. Ele desmaiou... Mas, eu continuei ali socando sua cabeça no chão do quarto, vendo o sangue escorrer e com as lembranças infelizes de nosso passado passando em minha mente...
Livrei-me daquelas roupas ridículas. Revirei o quarto, catei o dinheiro que encontrei. Uau, era uma grana boa! Fui até seu corpo desacordado e cuspi em sua cara.
- Nunca mais, seu porco imundo, NUNCA MAIS, você encostará em mim! Na próxima eu te mato! – e para finalizar esmurrei seu peito com o punho fechado.
A dor o fez acordar. Enquanto eu saía, ele ainda estava lá estirado no chão, babava um pouco, mas seu olhar me acompanhava.
A noite estava estrelada e um vento suave e refrescante foi ajudando a aliviar a raiva que sentia. Caminhava despreocupado de volta para casa quando o vi.
- O que houve aí dentro? Parece que mataram um porco – disse Roberto forçando uma risada, mas visivelmente curioso.
Roberto, estava novamente com roupas de corrida, com uma camiseta suada toda colada ao corpo, marcando seu peitoral, e deixando a mostra seus braços e ombros bem desenvolvidos e um short curto e embolado no meio das pernas, desenhando um delicioso pacotão, além de marcar sua bunda farta e carnuda...
- Ei garoto, estou falando contigo... – Roberto com um sorrisinho malicioso chamou minha atenção.
- Sei lá, eu não sei... eu não ouvi nada...
- Ué, garoto, tive a impressão que você saiu daí de dentro... – ele comentou enquanto começava a ajeitar seu “pacote” atraindo novamente minha atenção
- Saí nada, tá doido – tentei rir com naturalidade...
- Ehh, pode ser que eu tenha me enganado... – ele disse sarcástico – Vamos embora! Vou te acompanhar até em casa!
Roberto me levou até o portão da minha casa e antes de ir embora ainda insistiu:
- Tem certeza que está tudo bem, né garoto? Você não se meteu em nenhuma encrenca?
- Roberto – eu falei bem sério – já sou bem grande para saber cuidar de mim e da minha vida. Boa noite! – Entrei para casa e fechei o portão e depois a porta correndo.
Pela fresta da cortina vi que Roberto ficou olhando um tempo embasbacado para minha casa, até que ele resmungou alguma coisa e continuou a correr. Não sei se entendi direito, foi mais leitura labial o que eu fiz, mas acho que o que ele disse foi algo como “Essa bundinha... puta que pariu”.
Alguns minutos depois uma ambulância estacionou na nossa rua. A sirene chamou a atenção de todos. Minha mãe me contou, assustada e triste, que assaltaram a casa do Tio Jorjão e bateram muito nele. Ele não conseguiu reconhecer o bandido... ainda bem! Parecia que nenhum vizinho viu nada também... melhor ainda!
Minha mãe no dia seguinte foi visitar Tio Jorjão no hospital e me carregou junto. Disse que devíamos muitos favores à ele e deveríamos ser gentis.
Quando entrei no quarto do hospital eu vi o medo brilhar nos olhos dele como eu nunca vi. Enquanto mamãe saía para conversar com o médico sobre o estado de saúde dele eu me aproximei devagarinho daquele corpo velho e gordo e falei baixinho na sua orelha:
- Fica de bico calado seu velho asqueroso! Na próxima EU TE MATO! – ameacei enquanto mordia com força a pontinha da sua orelha, fazendo apitar alto a máquina que controlava os batimentos cardíacos dele.
Tio Jorjão estava oscilando entre a consciência e o sono, visivelmente sedado. Mas, percebi que ele fez um movimento leve e discreto com a cabeça concordando que ficaria quieto. Daqui pra frente será assim ninguém mais me fará sofrer, pensei determinado.
Mamãe me deixou na escola, mas como eu já havia perdido as primeiras aulas, resolvi faltar nas demais e fui para o oficina do Teco. Lá estava um pouco movimentado e ele não pode me dar muita atenção no início. Fiquei fazendo hora até ele ter um intervalo.
Quando, enfim, ele teve uma pausa me puxou correndo lá para os fundos e me beijou com furor. Sua língua entrava e saía da minha boca com um desejo tão grande que eu fiquei agradavelmente surpreso. Quando procurei Teco eu só queria convencê-lo a me ajudar a danificar o carro do Gilsinho e, assim, ocasionar algum acidente... mas, para vocês eu posso contar, sabem que agora eu bem estava gostando dele! Gente, ele é tão carinhoso e safado! De todos os homens que já me usaram é o único que se preocupa em me dar prazer!
A mão dele apertava com vontade minha bunda. Comecei a apertar seu pau por cima da calça. Ele gemia e arfava na minha orelha.
- Leke, tu me deixa doidão!
- Você também me enlouque Teco!
Ele me virou e me colocou de cara na parede. O espaço era minúsculo. Ele despiu seu macacão sujo pela metade, abaixando a parte de cima, e deixando-o cair embolado aos seus pés. Hoje ele nem estava de cueca. Senti seus pentelhos roçando meu rabo. Ele era muito pentelhudo. Pincelou meu cuzinho algumas vezes, lambuzou com saliva mesmo e se enfiou lá dentro. Gemi baixinho de prazer. Sentia seu peitoral forte pressionando minhas costas. Ele cheirava a suor e graxa, mas eu não me importei. Suas mãos apertavam meu quadril com firmeza, segurança, desejo e tesão. Eu rebolava e pedia mais com uma voz fininha e baixinha. Meu pau ficou duro e começou a cutucar a parede suja daquele banheiro apertado. Levei sua mão até meu cassete e ele o pegou. Ele começou uma punheta lenta e gostosa, ao mesmo tempo em que me metia. Ele deu uma última enfiada e despejou sua porra dentro de mim. Ele ao perceber que ia gozar aumentou a pressão na minha pica e eu, gemendo e arfando feito um doido, gozei muito na parede e na mão dele. Minha porra estava grossa e empelotada. Ele enfiou seus dedos sujos com meu sêmen na minha boca e eu chupei com vontade. Era uma porra saborosa. Em seguida ele se curvou e passou seu línguão na parede, sorvendo avidamente a gosma que eu havia jorrado ali. Sem perceber já estávamos beijando de novo .... quando fomos interrompidos.
- Fala irmão, foi mal interromper aí, mas chegou cliente procê! – disse com um sorriso safado aquele outro mecânico que já tinha nos visto em atitude suspeita e agora nos “flagrava” em situação mais ousada: eu com a bunda de fora toda esporrada e Teco com o pau de fora, ainda sujo de porra, se beijando com voracidade.
- De boa mano, já tô indo – respondeu Teco com naturalidade.
Percebendo a minha tensão, Teco falou:
- Relaxa vei, somos brother e entre nós não tem segredos. Esse cabra que nos viu aqui é outro putão... – e enquanto se vestia ele começou a rir.
Quando saímos juntos dos fundos da oficina, o cliente já estava esperando por ele. Era um senhor alto, de cerca de 50 anos, bem vestido, de terno, cavanhaque, porte atlético, estava ao lado de um adolescente de costas, de cabelos loiros, que deveria ser seu filho... esse jovem se virou e eu tomei um susto. Soltei um gritinho. Era o Luís. O meu Luís.
Luís fez uma cara de bravo quando me viu e em seguida olhou para o Teco que ainda estava muito perto de mim, praticamente do meu lado... e enquanto caminhávamos em direção às eles, ele me fuzilava com o olhar... Olhei para meu próprio corpo e vi que estava bem sujo de graxa e Teco, para piorar, nem tinha fechado o zíper do macacão...
- Oi gente! Oi Luís! – falei constrangido.
A expressão do pai do Luís ficou severa. Ele se virou na direção do filho na mesma hora e com raiva perguntou:
- Você conhece esse rapaz?
- Ele estuda na minha sala, pai... mas, eu não me misturo com essa gente.
- Ainda bem! Afaste-se daqui garoto, isso aqui é lugar para homens!
Teco, mirou furioso o pai do Luís, lançando-lhe um olhar duro e firme, depois olhou para mim, colocou a mão no meu ombro e disse suavemente.
- Vai lá, brother! Depois a gente se encontra... o clima aqui ficou pesado.
Saí dali ainda atordoado por ter visto o Luís, reação que sempre tinha quando o via sem estar esperando. E não resisti e olhei para trás: o pai do Luis já conversava com Teco e apontava para um carro, Teco ouvia com atenção; Luís, porém, me olhava, e tudo que vi em seus olhos foi raiva e ódio.