Boa noite pessoal, mais um cap. esperamos que gostem. E muito obrigada a todos que tem acompanhado, comentado e votado. :3
ícaro: oooi povinho lindo. como vcs estão? espero que bem, vamos aos comentários, hj tbm é só comigo. :3
Safirynha: muito obrigado, fico feliz que goste
wades: bom... acho que vc quis falar com a Loh, então vou deixar que ela responda seu comentário segunda ;)
Geomateus: valeu mateus, muito obrigado S2
Rose Vital: e você não faz ideia o quanto, vc vamos ver se o ian obedeceu né kkkkkkk muito obrigado um grande bj pra vc tbm :* ate a próxima
GUINHO: próximo capitulo já kkkkk e será escrito por mim :3 (ícaro
A subida era longa e cansativa, a escadaria cortava metade da montanha, ora coberta por arvores, ora aberta dando uma vista ampla do vilarejo destruído e seus campos. Em tempos antigos devia ser uma bela vista, porem naquele momento era apenas uma triste visão, Pedro suspirou quando pensou no tanto de vidas inocentes que foram mortas, mas com um balançar de cabeça ele afastou tais pensamentos, não era hora de lamentar pelo que tinha acontecido.
- estamos chegando. – disse Sara com animação.
- não se esqueça que temos um inimigo dentro daquelas paredes. – disse Hector para sua amada que revirou os olhos.
- eu sei, não esqueci dele, mesmo assim é bom saber que já estamos quase la. – ela olhou para o rei e sorriu alegremente. – estamos cada vez mais perto do Jack.
- estamos sim. – Pedro retribuiu o sorriso da menina, ele também estava feliz por isso.
Cada vez que pensava que estava chegando mais perto de seu amado, seu coração disparava em ansiedade. A esperança tomava força e dava forças pra continuar prosseguindo. Pedro parou abruptamente assim como Hector, ambos tinham sentido a mesma coisa, ele desembainhou sua espada vendo Hector fazer o mesmo e Sara levantar seu arco. Eles já estavam no final da escadaria, faltando apenas uns poucos degraus, já era possível ver o telhado vermelho do templo e suas enormes portas de madeira com estatuas de dragões, entalhadas nas laterais.
- vão em borá. – ouviram a voz masculina, porem não identificaram de onde ela vinha.
- quem esta aí? – perguntou o Pedro.
- vão em borá, eu já avisei. – ouviram a voz novamente.
- apareça quem quer que seja. – disse Pedro assumindo uma postura reta e tirando o capuz do seu mando. – eu rei Pedro, ordeno.
Por longos segundos o vento era o único som, Pedro manteve sua postura enquanto seu olhar percorria todo o lugar ate que a final das escadas e apareceu um homem, ele era alto, vestia roupas pretas, sua cabeça raspada deixava a mostra uma cicatriz que começava no topo da cabeça e terminava no queixo, seus olhos negros fitavam os três viajantes com atenção, quando seus olhos pousaram no rei eles estavam cheiros de curiosidade, felicidade e medo.
- majestade. – disse se curvando. – o que pretende fazer é muito arriscado.
- como sabe o que pretendo fazer? – Pedro o olhou com desconfiança.
- não é difícil de imaginas, vossa graça. – o homem agora mantinha um olhar sereno. – é um ato muito lindo, mas vossa graça não deveria fazer isso.
- se sabe o que vim fazer, sabe que não irei parar, não é? – disse Pedro serio.
- sim, eu sei. – o homem suspirou. – e não poderei impedi-los, mas devo alertá-los, a fera que abita esse templo não é nada perto das que iram encontrar depois que passarem o portal.
- espera. – disse Hector dando um passo a frente enquanto uma onda de energia se formava ao seu redor. – ouvimos dizer que a besta matou a todos e que ninguém mais vive aqui, sendo assim. Como pode você estar vivo?
- quem é você afinal? – perguntou o rei tomando parte da desconfiança do Hector, afinal. Eles podiam sentir a energia maligna, apesar de não conseguir identificar a fonte dela.
- oh, me desculpa. – disse o homem. – eu me chamo Aaron, eu era um dos monges deste templo, mas agora eu sou o único guardião dele, todos os outros pereceram tentando proteger o vilarejo da fera.
- e como você sobreviver ate agora? – Hector ainda o olhava com desconfiança.
- eu criei um escudo, que confundo os sentidos, a besta não consegue me ver por causa disso, assim como vocês não conseguiram me ver a pouco tempo atrás. – respondeu calmamente. – quando a besta a tacou eu era um dos monges que estavam no vilarejo auxiliando alguns doentes, nós lutamos mas a besta me atingiu com sua cauda e eu desmaiei, quando acordei não havia restado mais ninguém.
- sinto muito. – sussurrou a Sara.
- tudo bem senhorita. – respondeu com um pequeno sorriso amigável. – algumas pessoas desavisadas ainda eram pegas pela fera, então vi que eu não poderia partir, eu tinha sobrevivido com um propósito, o propósito de ficar e impedir que pessoas desavisadas fossem mortas pela fera, e aqui estou. O escudo que criei me protegem para que eu possa proteger os viajantes.
- é muito nobre a missão que tomou para si. – disse Pedro com admiração.
- obrigado, majestade. – respondeu o monge. – mas vejo que minha missão acabara hoje, pois não há como vocês passarem o portal sem matarem primeiro a fera. – o homem se virou ainda olhando-os por sobre o ombro. – venham, precisamos nos preparar para a luta.
Os três seguiram o monge em silencio ate as grandes portas de madeira e depois delas, o templo tinha um amplo pátio com uma fonte no meio, esta estava um pouco destruída e não jorrava mais água. Eles decidiram que dois ficariam para lutar enquanto os outros dois seguiam para o portal, pois se os quatro lutassem, com a morte da fera a passagem poderia ser perdida. Depois de muita insistência da parte da Sara, ela aceitou que Hector ficaria com o monge para lutar e ela seguiria com Pedro para manter a passagem aberta com ajuda de magia.
O monge usou sua energia para chamar a fera assim com Hector e não demorou muito para que a besta aparecesse, ela era enorme, com dentes afiados e garras capazes de rasgar um homem ao meio, os pelos avermelhados estavam um pouco sujos, sua cauda balançava de um lado para o outro e Hector pode ver que na ponta da cauda havia espécies de espinhos, os chifres também pareciam perigosos e mortais por seu tamanho. Hector olhou a fonte e se preparou para o ataque enquanto a fera o fitava com os olhos vermelhos e cheios de fúria.
A fera foi em sua direção em uma corrida desenfreada mas antes que os alcançasse da fonte destruída se levantaram tentáculos de água negra, ela desviou deles dando saltos para trás, mas logo voltou a atacá-los. O monge usou de sua energia para fazer um escudo protegendo-os do ataque da besta que rugiu a ser bloqueada pelo escudo, porem não parou, deu mais duas cabeçadas ate que conseguiu quebrar o escudo. Hector já preparado saltou por sobre ela a segurando pelo chifre e a golpeando no pescoço, o pelo grosso não permitiu que a espada se aprofundasse ma pele. A luta prosseguiu por mais tempo enquanto Hector revezava com o monge nos ataques e defesas, porem em um ataque surpresa da fera, Hector quase fora atingido por uma chuva de espinhos lançados da cauda do monstro. seus olhos se arregalaram por instantes e a lembrança de seu irmão veio a mente.
- A-Aaron? – disse segurando o monge ates que esse caísse no chão, Aaron havia se colocado na frente de Hector e os espinhos o atingiram em cheio.
- e-eu vou ficar b-bem. – disse cuspindo um pouco de sangue. – minha missão a-acaba aqui, m-mas a sua esta apenas co-começando, salve seu ir-irmão.
Hector olhou Aaron parar de respirar em seus braços, mas antes que pudesse pensar no que havia acontecido ele viu pelo canto do olho a besta saltar sobre ele e ser atingida por uma bola de fogo que jogou o bicho para o outro lado do pátio. O moreno virou a cabeça na direção em tinha vindo o ataque esperando ver o rei, porem o que ele viu o deixou irritado, alegre, mas não surpreso, algo lhe dizia que isso iria acontecer. Ian olhou para ele e sorriu como se dissesse “eu sei que fiz coisa errada.” Porem Hector apenas sorriu, tomou o corpo do monge nos braços e foi ate o menino deixando o corpo fora da batalha.
- esta bravo comigo, tio? – perguntou Ian de forma inocente.
- pra falar a verdade... estou feliz em te ver. – disse com um meio sorriso. Ian abriu um largo sorriso de satisfação e se virou para onde a fera meio atordoada se levantava. – mas fique atrás de mim, o rei não me perdoaria se algo acontecesse a você.
- esta bem. – assentiu com a cabeça também.
Hector correu de encontro com a fera já levantando os tentáculos de água negra, a besta também avançou rugindo para ele e logo o guerreiro estava lutando novamente com o monstro que tentava rasgar-lhe, em um determinado momento Hector foi lançado ao chão pela fera, mas antes que ela o atacasse Ian começou a gritar e chamar a atenção do besta que se virou no mesmo instante para o menino, o moreno aproveitou a distração do animal e ates que este atacasse Ian, Hector usou um dos tentáculos para jogar o bicho contra uma das construções do templo, com o impacto a construção vou a baixo cobrindo a fera com pedras grandes e vigas de madeira grossas, assim que a poeira baixou homem e menino observaram o monte de entulho apreensivos, porem a única coisa que saiu por entre as pedras foi sangue.
- ela morreu? – perguntou Ian em voz baixa.
- sim. – respondeu o moreno, deu uma olhada para o corpo de Aaron no outro canto do pátio, não conseguia entender a atitude do monge, mas are eternamente grato. “nós voltaremos, e lhe prometo um funeral com hora, monge Aaron” disse em pensamento. – vamos, Pedro e Sara estão nos esperando.
- o papai vai ficar bravo comigo. – resmungou Ian enquanto era puxado pela mão.
- diga que puxou ao Jack. – Hector riu com a piadinha.
Sara correu ate Hector quando este apareceu, a passagem ficava em uma ala baixa do templo, algo parecido a um porão, o que começará com uma pequena rachadura na parede que dava para a montanha, agora era um buraco grande que descia cada vez mais fundo, a luz das tochas não alcançavam o fundo e o emanava uma energia maligna e opressora. Pedro arregalou os olhos ao ver o pequeno ser que vinha atrás do guerreiro, os grandes olhos azuis do menino o fitavam esperando pela bronca, mas Pedro ao sabia nem o que dizer quanto a isso.
- Ian? – disse Sara surpresa também logo que se soltou do moreno.
- vocês não podem me deixar, eu também quero salvar o Jack. – disse tentando demonstrar firmeza, mas seus olhos diziam que ele tinha medo de brigarem com ele.
- Ian... – Pedro suspirou derrotado, caminhou ate o menino o pegando no colo. – onde esta Atena?
- no vilarejo, eu acho. – disse com um biquinho.
- acho que já deu para perceber que não vamos nos livrar do baixinho ai, né? – disse Hector.
- é. – Pedro colocou Ian no chão e olhou para o buraco. Estava ansioso, porem com medo, e agora com Ian ali o medo havia aumentado e junto vinha a preocupação. – não temos outro jeito, Ian vai conosco.
- eba. – disse o menino contente abraçando a cintura do rei. – obrigado, eu prometo que não vou atrapalhar.
O loiro segurou a mão do menino e caminhou ate a entrada do buraco, seu coração batia descompassado e sua respiração acelerada pelo nervosismo, eles estava prestes a entrar no submundo, Pedro olhou para Hector que acenou positivamente com a cabeça, Sara soltou uma rápida prece aos deuses enquanto Ian apertava sua mão, e juntos eles passaram pela fenda na parede que levava ao submundo, que os levariam para o JackComentem, votem e opinem...
