Mallu, você anda me traindo?
Puxa vida, bem no meio da transa, lá veio Moacir, meu marido, com essa conversa esquisita. Se para ele isso é excitante, para mim tem efeito danoso. Diminui a libido e inspiração.
- É claro que não! Que saco, amor, falar nisso agora!
Confesso que nesse dia eu estava meio azêda. Sem muita vontade de transar. Só cumprindo o dever de esposa, deixando ele se repletar em meu corpo opulento.
Eu de quatro e ele por trás, segurando firme meu quadril e calcando com vontade. Passei a bambolear, para que ele gozasse logo e me deixasse em paz.
- Tudo bem. Mas, se estiver, eu quero ver você gemendo na rola de outro.
- Para com isso, Moacir!
- Puta que pariu! Um pauzudo metendo neste corpaço... Olhando esse bundão! Porra, o cara vai ficar louco fodendo você... Você é gostosa demais, Má. Muito gostosa.
E dizendo essas e outras baboseiras, bufando igual um cavalo em pleno galope, aumentou o ritmo das estocadas e gozou, enchendo minha xaninha de gala.
Já discutimos muito essa história de relacionamento aberto. Fizemos muita coisa, inclusive troca de casais. Gosto de me exibir, de ser desejada pelos homens e sei que meu marido se orgulha disso. O que preocupa é que o excesso de liberalidade já estragou diversos casamentos.
Sou daquelas que quando algo perturba, quero encarar logo a situação. Sei que é mais comodo tomar a atitude de cágado, recolhendo a cabeça dentro do casco. Prefiro morder forte e ver no que dá. E assim, no jantar regado a vinho, abordei o assunto:
- Amor, você quer mesmo me ver com outro?
- Olha, Má, podemos falar outra hora?
Moacir, como sempre, saindo pela tangente. Como se tudo aquilo que falou durante a transa, não tivesse havido. Se por um lado, na embriaguês, as verdades afloram, sob o domínio do tesão, as coisas inconfessáveis se manifestam.
- Não, amor. Vamos conversar agora. Você quer me ver com outro?
- O quê? Voce tem outro? Então você anda dando por aí?
- Não fuja do assunto, senhor Moacir! O que eu quero saber é, se você quer ou não quer, me ver transando com outro homem! E se eu tivesse um amante?
- Ah, se você tivesse um amante, eu ia pagar para ver. Kkkkk.
E deu uma gargalhada nervosa. Conheço bem meu marido. Os anos de convivência me ensinaram que quando pressionado, ele ri e tenta levar na brincadeira.
- Tá bom. Então vai pagar para ver. Não tenho nenhum amante, mas vou arrumar um. Garotos de programa tem aos montes. Eu vou escolher um e você vai me ajudar.
No dia seguinte, pesquisei sites de acompanhantes. Achei vários, todos com fotos. Notei que na maioria, eles mostram corpos malhados, musculosos e as suas ferramentas em ereção. Na descrição, apenas a idade, telefone e a medida do ¨dote¨ em centímetros.
Não sei se há mulheres que dão importância a isso. Eu me atento mais ao rosto, tentando imaginar sua maneira de ser. Qual o perfil psicológico e o modo de como se comporta numa relação. O resto são detalhes. A vantagem é que o sigilo é garantido. Além do mais, usar, pagar e descartar.
Escolhi alguns e mostrei ao meu marido. Entendi então o porque dos marqueteiros dos sites. Moacir não se importou com nenhum dos que eu havia selecionado. Pelo contrário, ficou focado nos destaques. Depois de muitas clicadas, acabamos num consenso e decidimos por um tal de ¨Alex dotado¨.
Moreno, alto, 19 anos, nem tão bonito, perto dos outros. Nem sei o que me agradou nele. Talvez os óculos tipo ¨nerd¨, ou o olhar de bebê carente, algo meio familiar. Para Moacir, os alegados 23 centímetros, curvado para cima, que nas fotos encobria até o umbigo.
Marcamos num motel. Quando Alex me viu, notei que seu rosto se iluminou. Cumprimentou meu marido com um aperto de mãos e me beijou na face. Não sei se era simulação profissional e ele age assim com todas, porém, era visível o seu entusiasmo por mim.
Apesar dos meus 37 anos, tenho um rosto elogiado, além do corpo opulento, cinturinha lipoesculpida, aquele tipo de gordinha que chama a atenção. Procuro sempre usar vestidos com decote e comprimento na medida, realçando o tipo mulherão, destacando as curvas dos meus 1,72m. e ocultando os quilinhos a mais. Os leitores que viram minhas fotos, sabem do que estou falando.
Estar num quarto de motel junto com o marido e um estranho, é sempre constrangedor. Tentei pensar que estava comprando os serviços de alguém e realizando a fantasia do Moacir. Nada mais.
O garoto me agarrou, num abraço desejoso. E meio dançando sem musica, veio esfregando seu corpo no meu. As mãos passearam nas minhas costas e olhando bem nos olhos, aproximou o rosto, movendo os lábios, como pedindo permissão para me beijar.
Deixei que me beijasse. O que no início foi algo tímido, aos poucos, esquentou o clima, transformando num beijo molhado, sôfrego, cheio de tesão e desejo. Contagiada, retribui com ardor igual, sentindo que a xaninha umedecia.
De lábios colados, entre carícias sensuais, suas mãos ágeis me despia, não só o corpo como também a alma. Sabia que estava prestes a me entregar por inteira. O danadinho não iria só fazer sexo. Ele iria me possuir!
E assim, nos livramos das roupas. Eu só de calcinha e sutiã. Ele com uma cueca boxer já estufada pelo volume da ferramenta rija. O melhor veio quando me puxou para a cama, tirou as minhas peças íntimas e começou a beijar a bocetinha. Nossa! O calor daquela boca, a língua atrevida explorando cada saliência, me levou a orgasmos seguidos.
O sexo oral feito de forma demorada e entusiasmada, é a cereja em qualquer coquetel nas preliminares. Desarma, amolece, enfraquece, numa tortura deliciosa em que te faz ansiar pela penetração. De querer logo que o outro entre com sua carne rija dentro de você!
Tinha até me esquecido do meu marido. Moacir estava nu e assistia sentado na poltrona, acariciando o pênis. Fui retribuir a mamada do menino, por cima da cueca. A cabeça enorme já estava fora dela. Passei a boca em sua extensão, tentando mordiscar o diâmetro contido pelo tecido. E quando cheguei em cima, acabei abocanhando a ponta.
Ao abaixar a cueca, pude então ver ali, ao vivo, sua masculinidade gigante. Não que eu me importe com o tamanho deles, porém, o rapaz tinha uma vara excepcional. Parecia maior do que as fotos mostrava. Por um momento pensei que tudo aquilo não ia caber dentro de mim!
Um tanto atemorizada, fiz Alex deitar de costas e preferi ir por cima, controlando a penetração. Coloquei a camisinha na vara enorme e direcionei a ponta na entrada da grutinha. Apesar do tamanho do meu corpaço, tenho a caverninha bem apertada, talvez porque não tive filhos.
Apoiei as mãos em seu peito e fui abaixando devagar. Quando entrou, mesmo com a gruta toda molhada, a fricção foi forte. Incontinenti, deixei escapar um gemido. E descendo o corpo, sentia sendo preenchida e alargada. Bem diferente de quando faço com meu marido. Entrava cada vez mais e não terminava. Minha bunda ainda não sentara em suas coxas e a cabeça já chegara no útero.
Experiente, o garoto permaneceu imóvel, deixando eu saborear as sensações deliciosas. E quando percebeu que pelo rebolado eu estava pronta, passou a mover o quadril, de baixo para cima. A princípio devagar e depois, foi aumentando o ritmo das estocadas. Logo metia com vigor, causando ardência, alguma dor e muito prazer.
Descontrolada, gemendo e gritando alto, tive outro orgasmo arrebatador. Tanto que me soltei por inteira sobre o corpo de Alex. Já não importava se estava toda fodida no termo literal da palavra. Mole, enfraquecida, toda entregue.
Nisso senti algo gelado escorrendo entre as nádegas. Ao por a mão atrás, percebi que Moacir despejava gel ali. E com os dedos, passou a lubrificar meu cuzinho. O safado estava querendo me enrabar numa dupla penetração. Mesmo empalada pelo pauzão de Alex, relaxei o anelzinho, me preparando para a invasão.
Talvez por estar muito excitado, meu marido enfiou de forma açodada. E por estranho que pareça, nem senti muita dor. Só uma leve ardência e a sensação esquisita de estar com os dois buraquinhos preenchidos. Moacir começou o puxa e empurra. Alex acompanhou estocando também.
Desta vez, quem ficou paradinha fui eu, dominada por aquele turbilhão de sensações paradoxais. Já nem distinguia se era na frente ou atrás. Sentia apenas prazer. Muito prazer. Só conseguia soltar os ¨ais¨, ao ritmo dos dois. E ainda bem que Moacir gozou logo, enchendo meu cuzinho de porra quente e jogando o corpo amolecido, pesando em mim, como o recheio de um sanduíche.
Ficamos um tempo assim, o casal exaurido e saciado. Moacir pegou lenços de papel para mim e foi se lavar no banheiro. A cada piscadela do botãozinho, o sêmen do meu marido saia do cu e escorria pelas nádegas. Ao limpar com o papel, senti a ardência nas pregas e aquela dorzinha no fundo.
Deitei ao lado do Alex, cujo mastro continuava duro, ereto. Por mim já estava bom. Nem queria mais. Porém, o ego de mulher falou mais alto. Um macho jovem que me dera tanto prazer, ainda não tinha gozado. Eu precisava terminar com ele também.
Mais confiante, abri a pernas e num papai e mamãe convencional, chamei Alex. ¨-Vem, goza em mim¨.
O garoto veio por cima e me penetrou com cuidado, fazendo eu sentir o avanço de cada centímetro. E logo estava socando com vontade. Seu entusiasmo era tanto que não parecia um programa pago. O rapaz estava metendo em mim por prazer!
Para confirmar isso, me beijava e dizia:
- Ahh, gostosa! Incrível, Mar..., gostosa! Nossa, não acredito, Mar...., não acredito que estou te comendo! Gostosa, Mar...., ahh, boceta apertada, nossa! Gostosa, Mar...., ahhh, vou gozar, gostosa, vou gozar, Mar....., ahhhh.
E gozou tremendo todo o corpo varonil. Eu pasma e assustada. Ele me chamara de Mar...., meu nome verdadeiro! Tudo que pude pensar, foi que o idiota do Moacir, que havia combinado o programa, havia dado meu nome real para o rapaz!
Mais apavorada fiquei ainda quando Alex, me beijou de forma carinhosa e disse:
- Nossa, dona Mar......, a senhora é demais! Já toquei muitas punhetas e nem acredito que comí a senhora!
- Como? Mas...como é que é?
- Sou o Abel, dona Mar....., o filho da Dalva, lembra de mim? Só que pelo amor de Deus, não conte pra ninguém o que eu faço, tá?
O momento ficou constrangedor. Moacir foi pagar e Abel ou Alex não quis receber. Fazia anos que eu não via a Dalva, uma ex-vizinha. E aquele pirralhinho do filho dela, havia se tornado num rapaz bem dotado e garoto de programa! Coincidências à parte, o mundo é mesmo pequeno!
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