Nós vamos matar ele! Eu quero fazer isso junto com você! – ele me abraçou e eu repousei a cabeça em seu peito. Contive um risinho. Felizmente não precisei admitir que tinha sido violentado por uns caras desconhecidos enquanto me prostituía. E, no fim das contas, seria bom ter um aliado forte e corajoso para enfrentar o menino mais bonito e popular da escola... Alguém que ainda fazia meu coração bater forte, mas, que eu estava aprendendo a odiar com a mesma intensidade.
O domingo transcorreu desse jeito: Teco cuidou de mim, vimos filmes abraçadinhos na minha cama, comemos brigadeiro na panela (que ele próprio fez), pipoca e muita coca-cola para curar a ressaca. O peito largo do Teco se tornou um travesseiro gostoso. Já de tardinha, tentei pegar “sem querer, querendo” no pau dele, mas ele se esquivava... Comecei a mordiscar seu peitoral, como eu fazia com o Luís e ele gostava, mas ele me empurrou para o lado e se levantou.
- Pow cara, tô vendo que tu já melhorou... – ele sorria com cara de malandro – mas, aqui não rola cara... sem chance, leke! Aqui é a casa da tua mãe e eu conheço e respeito ela... sossega ai, senão eu vô embora...
Fiz cara de carente e abandonado, mas me resignei e voltei a me acomodar quietinho no seu braço. Dormi sem perceber e quando acordei de madrugada com sede vi que ele tinha ido embora, fechado a casa e jogado a chave debaixo da porta.
Como acabei perdendo o sono depois de cochilar e dormir tanto, fui me sentar na varanda para tomar um pouco de ar fresco. Na frente da minha casa há um pequeno e belo jardim, o que combina com a paisagem de montanhas que nos circunda e cria um ambiente bucólico aconchegante. Um dos canteiros é formado só por rosas, rosas lindas, que mamãe plantou e cuidava com afinco... Rosas que foram lindas, pois todas elas foram cortadas e ficaram apenas as hastes, com seus espinhos afiados a mostra...
Voltei para dentro de casa correndo, tranquei a porta e comecei a pensar: já haviam tentado me atropelar, fui assaltado, recebia fotos que sugeriam que eu estava sendo seguido e agora profanavam minha casa! Não podiam ser coincidências! Não acreditava nisso! Mas, o estilo era tão peculiar! Não combinava, por exemplo, que alguém impetuoso o bastante para tentar me atropelar, fosse dramático o suficiente para cortar as rosas de mamãe. Eram estilos destoantes. Confesso que achei o gesto de danificar as flores mais cruel e frio, porque esse último ato parecia ter um significado simbólico oculto, como se ameaçassem cortar minha cabeça... Mas, o que foi que eu fiz? Quem iria me desejar mal? Na boa, eu gosto de enfrentar os problemas de frente! Eu prefiro que tentem me atropelar na rua, do que fiquem me mandando mensagens sublimares através de simbolismos! Minha vida não é um livro do Dan Brow! Com medo fui dormir na cama de minha mãe, se alguém invadisse minha casa de noite, talvez não me achasse ali, num quarto que não era meuEnquanto tomava meu delicioso café da manhã e conferia minha imagem num espelhinho de mão, valendo-me da luz natural que entrava pelo janelão da copa, eu me lembrei de algo que Enrico me disse. Algo sobre Luís ser popular... Luís era lindo e popular... Minha vingança começaria por aí...
A campainha tocou e eu fui atender sorrindo. Era o Teco. Eu já sabia. Ele me mandou uma mensagem cedinho dizendo para esperá-lo que ele iria me acompanhar até na escola.
Teco estava de banho tomado, cheiroso (perfume barato, porém gostoso), usava uma bermuda jeans desbotada, camiseta larga sem mangas e uns tênis velhos. Despojado, casual e gostoso. Aprovei!
A gente foi andando ora de mãos dadas, ora de braços dados até a escola. Várias pessoas nos olharam com recriminação e, talvez, despeito. Nem liguei. Estava com meus óculos escuros chiques e fingia não ver ninguém...
- Bom dia, garoto! – cumprimentou-me meu sorridente vizinho Roberto, ao mesmo tempo em que olhava intrigado para o Teco – Entra aí, aproveita a carona de novo.
- Vamos andando! Valeu, tiozão – respondeu Teco apertando o passo e colocando o braço por cima dos meus ombros.
Roberto acompanhou a gente com olhar. Eu me virei rapidinho, levantei os óculos e dei uma piscadinha discreta. Teco nem percebeu. Roberto abriu um sorriso safado e ajeitou o pinto dentro da cueca.
Estava ventando um pouco e a camiseta do Teco, como era muita larga, acabava inflando e saindo do lugar; toda hora a alça caía ou o “peito” dele escapulia para fora. Estava me dando um tesão danado ver o bico do peito dele durinho devido ao vento geladinho... Será que ele topava ir para o apê dele? Era cedo e ele só entrava no trabalho mais tarde...
Paramos na calçada em frente à escola e ficamos ali em silêncio. Damião, o porteiro mulato e narigudo que eu era obrigado a chupar de vez em quando, ficou nos olhando de rabo de olho.
- Então cara, vou entrar... a aula já vai começar...
- Vai lá fera, se conseguir adiantar o trampo eu te pego na saída, ok? – nos abraçamos em sinal de despedida.
Nesse instante, chegou uma galera com uns quatro ou cinco meninos e umas duas meninas rindo e falando alto. Luís, com sua cabeleira muito loira, estava no centro do grupo, falando algo divertido e arrancando risadas. Teco fechou a cara e foi em direção ao Luís.
- Não Teco, não faz isso.. – falei só por falar, tudo que eu queria era que ele fosse lá e quebrasse a cara dele – Ai, meu Deus... E agora? – fingia estar assustado e até comecei a roer as unhas.
- Quero falar contigo! – Teco autoritariamente apontou o seu dedo calejado pelo trabalho braçal bem no meio do rosto do Luís, quase encostando no nariz dele. Todo mundo em volta ficou em silêncio, aguardando a reação do Luís, a qual foi rápida. Ele agarrou e torceu o dedo do Teco, enquanto retrucava:
- Vá enfiar esse dedo no cu do teu viadinho, seu filho da puta!
Teco se curvou, abaixou a cabeça e com ela atingiu a barriga do Luís, que cambaleou e caiu pra trás, indo de encontro ao chão sujo da calçada. Teco agarrou o pescoço do meu amor, digo do Luís, e lhe deu uma gravata.
- Eu vou arrebentar tuas fuças, teu boyzinho sacana! Vou acabar contigo – Luís usava as duas mãos para tentar se livrar do aperto que o braço forte de Teco fazia em sua traqueia. Ele já estava ficando vermelho, não sei se de raiva, vergonha ou falta de ar... Um amigo do Luís foi se aproximando – Nem chega perto malandro, senão sobra pra você também – o cara se afastou e todos ficaram parados olhando, sem intervir. Teco permaneceu fazendo pressão no pescoço de Luís, mas acabou aliviando quando percebeu que ele já estava ficando azul e tossindo muito.
Luís se levantou com dificuldade e, vendo que seus amigos o encaravam perplexos, tentou atingir um soco em Teco. Teco se desviou e, agilmente, deu uma rasteira no Luís. A plateia ficou atônita com habilidade e o alcance do movimento. Luís caiu no chão emitindo um baque alto. Teco chutou duas vezes suas costelas, praticamente no mesmo ponto. Ouvimos um estalo... Será que era o osso se quebrando? Luís conseguiu se erguer com dificuldade e tossindo muito. Cuspiu no chão. Teco teve a altivez de esperar ele se recompor. Quando Luís tentou aplicar um novo golpe em Teco, ele flexionou o tronco para trás, esticou a perna e deu um chute incrível no peito de Luís que, novamente, caiu no chão fazendo um sonoro estrondo e levando a galera ao delírio.
Damião saiu dentro da escola e ficou ali admirando fascinado e sem fazer nada para evitar. Luís até podia ser popular, mas, pelo visto, não era tão querido... ou, talvez, fosse medo do Teco que atingia o Luís com golpes certeiros e potentes e mantinha um olhar sanguinário em sua face.
Luís estava estirando no chão, segurando o peito, tossindo e respirando com dificuldade. Teco se ajoelhou ao lado dele, agarrou sua cabeça e a socou no chão.
- Aprende a virar gente, teu bicho! Isso é só o começo! Te prepara riquinho que eu vou acabar contigo! – e desferiu um murro no rosto de Luís - Será que ele ficaria feio agora? Seria um desperdício... Voou sangue e saliva de Luís e aquela gosma acabou atingindo uma de suas amiguinhas “pati”. Ela reclamou, fez cara de nojo e correu para dentro da escola para se limpar.
Teco tirou a camiseta, mostrando seu tronco naturalmente definido pelo trabalho bruto, seu peitoral e abdômen definido, o cós colorido da cueca aparecendo – ouvi gritinhos de admiração da mulherada – e enxugou o suor do rosto com ela. Ele que é naturalmente de pele clarinha, estava um pouco ruborizado devido à adrenalina da situação.
- Vou dá um recado e todo mundo vai escutar – Teco olhou em volta para ter a certeza de que todos o ouviam – esse cara aqui – e chutou Luís com a ponta do pé – mexeu com a pessoa errada! E se algum outro cara – ele olhava firme para o rosto de cada um dos presentes - resolver fazer o mesmo, eu arrebento também, entenderam? Eu quebro os dentes e destruo qualquer um que se meter com o Diogo! Eu como na porrada... com força! –e chutou novamente o Luís.
O sinal da escola tocou, anunciado o início das aulas. Damião foi empurrando os alunos para dentro. Algum amigo do Luís se agachou ao lado dele e começou a ajudá-lo a se erguer. Vários alunos tiraram fotos e filmaram o que aconteceu. Teco andou até onde eu estava e me puxou para um abraço forte e saiu, olhando para trás e dizendo:
- Tá todo mundo avisado!
Eu entrei em transe. Senti minha alma lavada. Mas, sei lá... Acho que ele não precisava ter batido tanto... um pouco menos faria o mesmo efeito...
- Que escândalo foi esse, amigo? – perguntou-me Bruna visivelmente eufórica enquanto entravámos juntos na escola – Nossa, eu nunca vi nada tão viril e empolgante! Aquele monstro mereceu! Ele é um bossal! – o que será bossal? – pensei
- Gata, aquele boy magia era o meu love! – com Bruna eu sempre usava um vocabulário mais exagerado, fazia isso para me contrapor ao português impecável e erudito que ela tão bem dominava.
- Como assim? – ela parecia confusa, estava com o olhar perdido e levantou as duas mãos para demonstrar sua incompreensão – Aquele gato é seu namorado? É isso?
- Bom... – hesitei um pouco para responder – namorado é uma palavra forte. Digamos que estamos nos conhecendo... – e ri.
- Nossa! Parabéns, amigo! – ela bateu palmas de felicidade – Você arrasou!
Vi que Enrico me olhava de longe. Ele viu que eu o vi e continuou me fitando. Desviei o olhar sem graça, mas lhe dei um sorrisinho discreto. Ele sempre foi legal comigo e eu devia ser legal com ele.
- Então tu tá namorando viado? – ele perguntou. Enrico às vezes me chamava assim, de “viado”, mas não falava isso de um jeito ofensivo, falava casualmente, eu não me sentia ofendido.
- Ah... tipo... mais ou menos... não sei...
- Poxa... – Enrico se lamentou em voz alta sem perceber...
- Ciúmes?! – ironizou Bruna.
- Sai fora, sua doida – e, após dizer isso, Enrico se afastou.
Bruna e eu fomos rindo e fofocando até na sala de aula. Lá soubemos que Luís foi levado para um posto médico que ficava ali perto e, certamente, depois iria para casa. Tentaram avisar os pais dele do ocorrido, mas ambos estavam viajando. Eu fui o assunto do dia. Por onde passava as conversas eram interrompidas e todos me olhavam encantados. Todo mundo queria saber o que o que o garoto mais popular, lindo, gostoso e perfeito do colégio tinha feito para um viadinho feito eu para apanhar de forma tão cruel e vexatória... Num dado momento, o Diretor me convocou querendo esclarecimentos, mas eu fiz o que tão bem sabia fazer: cara de sonso, olhar de safado e consegui me esquivar de todas as perguntas.
Esperei Teco por um tempo no fim da aula, mas logo depois chegou um whats dele dizendo que não conseguiria ir.
Na saída passei por alguns moleques que mexiam sempre comigo e eles logo viraram o rosto e sumiram da minha frente.
Fui logo para a oficina e nem esperei Teco me carregar lá para os fundos. Pulei em cima dele, pulei mesmo, o prendi com as pernas e comecei a beijá-lo furiosamente. Teco me segurava firme e apalpava minha bunda por cima da roupa. Sem interromper o beijo, enfiou sua mão dentro de minha calça e começou a dedar meu cu. Ele foi me carregando lá para os fundos e aí chegou o outro mecânico:
- Foda atrapalhar ocês, mas tão chamando um reboque, tem como tu ir mano?
- Pow! Agora? Não dá pra esperar não parceiro? – questionou Teco.
-Cara, o chefe que ligou, é pra um amigo dele... pow, tu que sabe... tá aqui o endereço – deixou o papel por cima de uma bancada improvisada e saiu de perto da gente.
Teco me colocou no chão. Eu já tinha sentido que sua genitália estava bem dura, quase explodindo dentro do macacão. Eu também estava cheio de tesão. Afinal, tinha ficado o domingo inteirinho sem transar com ninguém. Meu cu pedia pica!
- Cara – ele falava para mim – vou ter que ir. Trampo é trampo. Só vou esperar o bicho baixar – apontou para o seu pau enquanto dizia – vai lá pra casa de noite...
- Ahhh, não Teco... vamos rapidinho... cinco minutinhos... por favor...
- Pow leke, não posso perder esse trampo e nem desobedecer o chefe... faz assim: fica por aqui mesmo, quando eu voltar a gente tirar uma foda rápida então.
- Tudo bem – fiz cara de contrariado – fazer o quê...
Teco saiu e eu fiquei lá zanzando pela oficina e mexendo no celular vendo tudo que o pessoal da escola vinha postando e comentando sobre a surra que o meu amor, digo o Luís levou.
O outro mecânico veio andando na minha direção e, enquanto fazia isso, abriu a parte de cima do macacão, deixando seu tronco a mostra. Era um cara de cerca de quarenta anos, negro, cabeça raspada, olhos muito pretos também, barba por fazer, dedos e unhas sujos de graxa, beiçudo e forte devido ao trabalho braçal.
- Tá de castigo aqui menino?
- Tô esperando o Teco voltar...
- Ele pode demorar...
- Não tem importância, eu fico aqui esperando.
- Vocês tem um fogo danado – ele riu –vivem se pegando todo dia...
- A gente tá praticamente namorando – respondi já mal humorado e prevendo onde aquela conversa podia chegar.
-E ele tem dado conta de apagar esse teu fogaréu? Tu tem um fogo no rabo que eu nunca vi – lancei a ele o olhar mais irritado que eu consegui – e nem adianta ficar irritadinho não menino... Tu sabe que é verdade!
- Olha, eu prefiro esperar o Teco... digo, o meu namorado, quieto no meu canto... me dá licença.
- Vai fugir de mim garoto? Eu sei do que você gosta! Tu gosta é dum cassete bem grosso rasgando tuas pregas e fazendo você gemer de dor – eu o encarava perplexo com tamanha audácia, afinal ele era colega de trabalho do meu namorado – Tu é um puto safado que gosta de rebolar esse traseiro branco numa pistola grande... Tô errado? – como fiquei calado apenas olhando para ele de cara feia, ele continuou – Vem fazer o que tu gosta! – ele desceu a parte de baixo do macacão e ficou pelado na minha frente. Seu pau, preto como piche, estava muito ereto e duro. Era um pau grandioso. Enorme. Certamente não caberia na minha boca... nem no meu cu – Tá esperando o que, garoto? Enfia essa jeba na boca que eu ainda quero meter fundo nesse teu cuzinho branco guloso...
Eu fui me aproximando e peguei aquela tora escura com a mão. Minha mão mal fechava em torno daquele potente mastro negro. Eu iniciei uma punheta bem de leve sob o olhar satisfeito dele. Ele me olhava com uma cara de quem diz “eu sempre soube que você era uma putinha”. Na verdade, não sei se vocês vão acreditar, eu não queria transar com ele. Juro! Mas, gente, eu nunca vi um pauzão tão grande. Parecia que nem era humano. Era muito grande mesmo. Eu me senti desafiado a engolir ou, ao menos, tentar engolir aquela verga monstruosa. Para mim era apenas isso: um desafio.
Eu me ajoelhei e coloquei a cabeça na boca. O gosto era péssimo: urina e suor. Havia um pouco de sebo também. Venci o asco e comecei a chupar. De fato não cabia nem um terço de pau na minha boca. Senti-me frustado.
- Abre mais a porra da boca, moleque. Abre e engole tudo. Se eu perder a paciência eu te uso na marra.
Abri mais e comecei a enfiar aquela tora até na minha garganta. Ele começou a bombar minha boca. Tive ânsia de vômito. Fiquei sem ar. Tossi. Engasguei.
- Merda de viadinho branco, chega, larga, tira da boca... tu não tem a boca boa não. Tu é só um pirralho branco que acha que é viado. Aprende a virar um viado decente – e me empurrou no chão.
Eu olhei indignado ele se afastar, subir o macacão e se enfiar debaixo de um carro no qual já estava trabalhando. Ninguém nunca reclamou de mim em termos sexuais. Fiquei irado.
Fui até o carro e sem pensar, chutei o macaco que o elevava. O carro caiu em cima do mecânico que soltou um palavrão. Abri a porta de trás do carro, entrei, sentei no banco e comecei a pular lá dentro. O mecânico xingava e reclamava de dor e de raiva. Fiquei mais um tempo pulando e sai dali.
Observei a luta do mecânico para sair debaixo do carro. Ele veio andando na minha direção com o olhar carregado de raiva.
- Se você fizer qualquer coisa comigo eu grito! – ameacei – E se falar para o Teco eu mando te capar!
Ele olhou para os ferimentos que eu havia acabado de ocasionar nele e falou num tom mais normal:
- Tu ainda tem que dá muito pra virar um viado que preste, mas agir feito um demônio tu já aprendeu. Tá certo! Ganhou meu respeito! – e ele voltou para o trabalho.
Quando Teco voltou eu o puxei lá para o banheirinho. Sem beijos, sem abraços e sem sarro. Desci as calças e ordenei:
- Enfia logo! – Ele se engatou rápido atrás de mim e meteu com força, mas gozou muito rápido. Coloquei seu pau na boca até ele endurecer novamente – Enfia, mete bem forte! Mete que eu tô pegando fogo por dentro – e ele, assustado com minha volúpia, tratou logo de enfiar seu membro rígido dentro das minhas entranhas com todo vigor que possuía. E eu, por minha vez, gemi o mais alto e descontroladamente que podia, feito uma cadela no cio, para que aquele outro mecânico abusado ouvisse tudo e soubesse o cuzinho gostoso que ele tinha perdido. Teco estava muito suado e fatigado depois da nossa transa, realmente ela havia sido muito intensa, apesar de rápida, ele puxava o ar com força pelo nariz e o soltava pela boca aberta.
- Cara, esse é meu jeito de te agradecer pelo que você fez hoje por mim – já estávamos frente a frente eu falava de modo bem insinuante olhando nos seus olhos e pronunciando cada palavra com uma lascívia calculada – hoje você foi o meu herói – nossas bocas se encontraram de novo e ele me escorou na parede enquanto me beijava e mordia meu pescoço. Seu pau já dava sinais de vida novamente e eu o enfiei na boca e sorvi. Quando ele já ia dar sua terceira esporrada, virei minha bunda na sua direção e ele se punhetou até despejar seu leite quente no buraco do meu cu. Catei sua porra com meus dedos e os enfiei em sua boca. Ele degustou o próprio sêmen com sofreguidão. Beijamo-nos novamente e eu fui embora. Antes dei uma boca encarada naquele outro mecânico abusado.
Queria passar no shopping, mas estava sujo, suado e com cara de pobre. Então peguei um táxi e fui para casa. Quando chegava vi Tio Jorjão saindo com algumas malas. Aquele velho cretino cumpriu o que disse e ia sumir. Lembrei rapidamente das palmadas que ele me dava e da raiva que eu sentia. Raiva que sucumbia a necessidade que tinha do dinheiro dele. Essas lembranças fizeram meu pau ficar duro. Cobri-o com minha mochila. Lembrei-me do Luís também. Tentei imaginá-los todo estropiado. Fiquei com vontade de rir e com dó. Mais tarde, ainda, naquele dia, fui em uma floricultura e mandei um presente para o Luís: um cacto com um cartão que dizia “Desejo que fique bom logo! Com todo o meu amor, Di”. Nada tão agradável quanto chutar cachorro morto... Resolvi fazer uma surpresinha para o Teco também e lhe comprei uma camiseta nova, que eu iria entregar pessoalmente, de noite, na casa dele...