Tio e primo sacana não poupam meu cuzinho
Minha avó estava feliz, comemorava seu aniversário, cercada pelos filhos, netos, genro e noras. Não era sempre que isso acontecia e isso a deixou radiante. Conseguir que os três filhos e a filha viessem com toda a família era uma proeza que só aquele seu jeitinho doce e maternal era capaz de alcançar. Todos a adoravam, mas esse sentimento nobre não era partilhado entre os irmãos. Os dois mais velhos, entre eles o meu pai, e a irmã tinham lá uma picuinha com o mais novo nem sei bem o porquê. Talvez por ele ser um tanto quanto avesso a regras, ou talvez por ter se casado com uma mulher que cunhados e cunhadas não julgavam à altura da família, ou mesmo por que ele pouca importância dava aos irmãos mais velhos sisudos e engravatados, enquanto seu espírito livre o fizera optar pela agronomia, invés da administração, cuja formação os fazia tocar os negócios junto com o pai. Eu pouco o conhecia. Estivera com ele, a esposa e o único filho em alguma destas reuniões familiares quando era garoto, depois disso nunca mais o vira. E isso, já lá se passaram pelo menos dez anos.
Senti o clima tenso pela recepção discreta e pouco afetuosa com que meu pai o cumprimentou, coisa rara em se tratando do meu pai. Mas não foi diferente com os outros, e eu me dispus a não participar desse boicote infundado.
- Oi tio Fernando! Não sei se o senhor vai se lembrar de mim, o caçula do Ricardo, o ex-magrela de aparelho ortodôntico na boca. – brinquei, ao abraçá-lo.
- Claro que me lembro, Luís! Você virou um homão. Garoto como você cresceu nesses dez anos, é isso, ou até onze? – saudou, num largo sorriso ao me envolver em seus braços musculosos e peludos.
- É, acho que foram onze mesmo, estou com dezenove e tirei o aparelho com oito anos. Puxa, faz tempo! Também o senhor nunca vem a São Paulo! – exclamei censurando-o.
- Deixe esta formalidade de ‘senhor’ para lá. Não dá para abandonar a fazenda nas mãos dos peões por muito tempo. – disse, apenas para ocultar os reais motivos de seu pouco contato conosco. – Seu primo também espichou, está da minha altura, e é um homem feito, ainda mais agora que completou vinte e um anos. Ele estava por aqui agora a pouco – completou, enquanto dava uma vasculhada ao redor à procura do filho.
A festa de aniversário acontecia no salão de festas do edifício onde meus avós moravam. Havia muitos convidados espalhados pelo ambiente, terraços e de um jardim reservado, anexo a área de lazer. Fui encontrar meu primo num canto desse jardim, dando uns chavecos em duas garotas, que não tiravam os olhos do corpão musculoso e bombado dele, ouvindo seus disparates num êxtase que só as mulheres são capazes de demonstrar quando estão na presença de um macho que atiça as franjas de suas bucetas. Ele me reconheceu através de um olhar espantado e surpreso, mas eu não me aproximei para não atrapalhá-lo em sua investida. Cumprimentei o restante da família e alguns dos convidados que eu conhecia. Minha mãe não perdeu a oportunidade de me apresentar a algumas outras pessoas, com aquela sua mania indefectível de se referir a mim como um garotão muito bonito. Eu ficava extremamente constrangido, e amiúde, corava pelo caráter tímido da minha personalidade introvertida. Mas as pessoas concordavam com ela, não por educação, mas pela simples constatação da verdade.
- Mãe é assim mesmo. Vivem nos colocando em frias. – disse uma voz grave, atrás de mim, depois que me afastei do grupinho onde acabara de pagar mico.
- Nem me diga. A minha tem o dom de me irritar nessas ocasiões. – resmunguei zangado, quando me virei na direção do meu primo.
- Fora o mico, ela está coberta de razão. Eu me lembro de você cheio de arames na boca, e umas perninhas finas e desengonçadas saindo de um shortinho, está lembrado, na casa de praia do vovô? – disse, me gozando.
- Olha quem fala! Que eu me lembre, você não era aquele balofinho que vivia pedindo mais um pedaço de pizza? – revidei sarcástico.
- Balofinho não! Eu já era musculoso desde aquela época. – respondeu, erguendo a manga a camiseta e exibindo seu bíceps avolumado.
- Tá bom, eu até acredito. Você ficou marombado agora, mas era balofo sim! – continuei provocativo.
- Pois você virou um tesão! Até me perdi no assunto enquanto conversava com aquelas duas garotas, quando te vi passando. – falou sério.
- Você está me estranhando? Deixa de besteira! – censurei ríspido.
O fato foi que eu nem senti as horas passarem e os convidados se despedirem, distraído pela conversa que entabulamos sentados numa mesa do terraço que dava para o jardim, onde o ar estava menos denso e a algazarra só chegava até nós como um burburinho indistinguível. Era início da madrugada quando restaram apenas os familiares, e começou a despedida.
- Lá em casa não tem mais lugar Fernando. Sua irmã e o marido vão dormir lá. – observou minha avó, visivelmente consternada por não conseguir abrigar o filho caçula. – Por isso que eu acho que deveríamos procurar um apartamento com pelo menos mais um quarto, Marcelo. – continuou, dirigindo suas lamurias ao meu avô.
- Não se preocupe mamãe, estamos num flat aqui perto e amanhã logo depois do almoço temos que embarcar de volta. – disse meu tio, acostumado com a falta de solidariedade dos irmãos.
- Ah, não seja por isso. Vocês vão lá para casa. – convidei, sob um olhar de censura do meu pai que me penetrou, à distância, como se fosse uma lança.
- Não dá mesmo, Luís. A reserva do flat já está paga, e não queremos causar incomodo. – respondeu meu tio, sensivelmente afetado com meu gesto carinhoso.
- Pelo menos você vem, não é Tiago? Ainda não terminamos de colocar o papo em dia. – indaguei, com uma cara digna de pena.
- Claro! Se não for incomodo? – concordou, procurando a aquiescência no rosto dos meus pais.
- Legal! Vamos! Amanhã eu passo no flat, almoçamos juntos e eu os levo até o aeroporto. Boa noite! – disse, pegando meu primo pelo braço e empurrando-o em direção ao estacionamento, sem dar chances para outras observações, fossem elas dos meus pais, fossem elas de quem não se sentia à vontade com a situação.
Embora minha mãe, sempre apegada a regras e etiqueta, mandasse arrumar o quarto de hóspedes, eu insisti para que o Tiago ficasse no meu quarto. Superadas as discordâncias e as reprimendas, me senti vitorioso quando ele topou se ajeitar sob um colchão inflável ao lado da minha cama. Tão logo a casa caiu no silêncio, o Tiago e eu retomamos nossa conversa. Não faltavam assuntos, embora fosse a primeira vez que eu e ele permanecêssemos juntos por mais do que algumas poucas horas. Nenhum dos dois conseguiu conciliar o sono, estávamos acessos, animados e sem vontade de interromper aquela ligação que se formava entre nós.
- Do pouco que me lembro de você, parece que fora seu corpão tesudo, pouca coisa tenha mudado, você continua todo certinho e arrumadinho, teu quarto é a prova disso. – disse Tiago, olhando as paredes em sua volta.
- Você não vai começar a me zoar, não é? – respondi, lançando um travesseiro em direção a sua cabeça.
- Não estou zoando, só constatando! – afirmou, devolvendo o travesseiro com o mesmo ímpeto.
- E deu certo seu chaveco com aquelas meninas? Que papo mais sem sentido aquele seu. Só mesmo mulherada para cair numa conversa daquelas. – perguntei curioso.
- Por quê? Eu tenho um papo interessante, as garotas dão a maior moral. – respondeu convicto.
- Eu até acredito! Um papo sem graça. Elas estavam de olho no seu corpão, o resto vem como efeito colateral indesejado. – provoquei
- Vou quebrar esse seu braço, seu viadinho tesudo! Qual é, querendo me derrubar? – revidou, se atirando sobre mim e me dando uma chave de braço.
- Mulher gosta de homem musculoso, mesmo que para isso tenha que ficar com um cérebro de galinha. – respondi, tentando inutilmente me desvencilhar de seu golpe.
- Você não é mulher e está levando um papo comigo há horas. – disse, sem me soltar.
- Mas você não está tendo aquele tipo de papo comigo. Nossa conversa tem outro nível. – arrematei, desistindo de me libertar.
- Concordo, essa você venceu. Temos mesmo um papo bem mais legal. Não me sinto tão pressionado a agradar quando estou com você. E, mesmo assim, sei que estou agradando! – declarou animado.
- Convencido! Você se acha, não é? E, dá para me soltar? – questionei, contrariado.
- Até dá, mas está bom demais sentir tua pele lisinha e cheirosa tão pertinho assim. Você é tesudo pra caralho! – disse, fungando meu cangote e se esfregando em mim.
- Chega! Já deu! Me larga! – ordenei, sem convicção. Mas já sem graça com o rumo que as coisas estavam tomando.
- Deu tesão no cuzinho, foi? – sussurrou no meu ouvido, fazendo seu hálito morno roçar minha orelha que já estava em brasa.
- Vai resolver suas taras com outro. – respondi grosseiro.
Mas foi inegável que aquilo não tivesse mexido comigo. Não sei o que me deu naquele dia, pois senti uma afeição calorosa, tanto pelo meu tio quanto pelo Tiago, logo que os vi. Foi uma empatia imediata e natural. E não foi unilateral, pois senti que era reciprocamente estimado por eles. Quando o Tiago me soltou, tentou disfarçar a jeba dura que desenhava seu contorno sob a cueca.
- Pervertido! Eu devia ter deixado você dormir no quarto de hóspedes! – afirmei, sem desviar o olhar daquele mastro monumental que sustentava a barraca entre as coxas peludas.
- Culpa sua! Quem manda ficar me provocando com essa cuequinha safada mal cobrindo essa bundona gostosa. – respondeu, com a vista atada ao meu traseiro carnudo e sedutor. – Eu sou macho e não consigo ficar vendo um tesão desses me provocando. – acrescentou, enfiando a mão dentro da cueca e tirando o cacetão para fora.
- Eu não provoquei ninguém! – consegui balbuciar, antes dele se aproximar de mim e começar a esfregar o caralho no meu rosto.
- Chupa meu cacete, tesudinho! – ordenou, apertando minha cabeça contra sua pica cheirosa.
Eu senti a glande úmida e lustrosa tocar meus lábios e os abri timidamente, deixando a cabeçorra entrar na minha boca. Instintivamente levei uma das mãos ao encontro daquela tora de carne quente, que se empinava, enquanto eu a chupava com afinco. Imediatamente senti minha boca se enchendo de pré-gozo ligeiramente salgado e deliciosamente cheiroso. Um cheiro de macho. Um cheiro denso e morno que emanava do púbis dele e estava me enchendo de tesão. Ele começou a gemer baixinho enquanto eu lambia e chupava seu caralhão, acompanhando com a ponta da língua as veias grossas e sinuosas que percorriam todo seu cacete. Quando cheguei nas bolas, minha boca estava cheia de pentelhos negros e grossos. Precisei tirar alguns dos lábios para continuar lambendo aqueles bagos globosos que deslizavam pelo meu rosto enquanto eu os chupava e mordiscava delicadamente.
- Tesão da porra! Chupa e engole o caralho! – resmungou, agarrando minha cabeça com as duas mãos e a pressionando contra sua virilha.
Eu não conseguia engolir aquele pau imenso, e quando ele o estocava na minha boca, eu precisava controlar desesperadamente o engulho que aquilo me provocava. Meu rosto ficou vermelho de tanto esforço e desespero. Fui tentando controlar minha ansiedade e respirei pelo nariz para não me sufocar, pois a pica já estava entalada na minha garganta, enquanto ele gemia com o prazer que aquilo lhe provocava. Sem que eu esperasse por isso, ele gozou na minha boca. Um gozo liberado em jatos de porra espessa e viscosa que encheu minha boca e começou a escorrer pela garganta numa tentativa aflita para não me engasgar com aquele esperma todo. Eu o engolia maravilhado com seu sabor e textura, saboreando cada gota daquele sumo divino. Meu olhar submisso estava sob a visão atenta e controladora do Tiago, que se deleitava vendo a minha boca melada de porra. Aos poucos ele foi diminuindo a força com que segurava minha cabeça e começou a acariciar meus cabelos e meu rosto. Ajoelhou-se na minha frente e começou a me beijar. Meus lábios ainda estavam lambuzados com sua porra e ele foi enfiando a língua na minha boca procurando pela minha. Eu passei meus braços ao redor do seu pescoço e me entreguei a uma sucessão de beijos acalorados que deixaram seu sabor em mim, e os meus lábios inchados e arroxeados. Ele foi se deitando sobre meu travesseiro e me puxando junto com ele, até acomodar minha cabeça em seu peito peludo que subia e descia com a respiração profunda e os batimentos acelerados de seu coração. Fiquei brincando com seus pelos entre as pontas dos meus dedos e não senti o tempo passando. Um vento frio, típico das madrugadas, movia as cortinas quase transparentes, ao invadir o quarto e refrescar o ambiente. Nos aconchegamos um ao outro, como se fossemos cobertores. O calor dos nossos corpos ainda ardia, e clamava por mais ação.
Ele colocou sua mão sobre a minha, que o acariciava, e a foi empurrando em direção a sua virilha. Quando meus dedos roçaram seu cacete flácido ele aproximou seus lábios dos meus e voltou a me beijar com desejo. Brinquei com aquela verga pesada e deslizei os dedos até o sacão que continuava cheio de uma promessa saborosa e viril. O pau começou a endurecer na minha mão, e eu quase não conseguia mais movê-lo. Ele deslizava a mão sobre a minha nádega e procurava apartar o reguinho para dedar meu cuzinho. As pregas se contraíam de tesão tentando engolir aquele dedo depravado que me provocava calafrios.
- Quero meter nesse cuzinho tesudo! – murmurou sedutor.
Eu me virei de bruços e deixei que ele abrisse meu rego e começasse a me lamber o cu. Gemi de tesão sentindo sua língua áspera acariciar minhas pregas. Meu introito rosado se contraia, abrindo e fechando como uma flor pronta para receber o pouso de uma ave polinizadora. Ele meteu um dedo nele, me fazendo gemer, e se deliciando com a resistência dos meus esfíncteres. Não havia mais como demovê-lo. Seus brios de macho precisavam ser satisfeitos, sua razão deixava de comandar seus gestos para que os instintos controlassem suas ações. Ele investiu contra aquele cuzinho com a jeba em riste guiada por uma de suas mãos. Ele forçava a entrada do meu cu cada vez com mais força. Eu agonizava em desejo. E ele enfiou a pica no meu cu com a brutalidade de um macho cego de tesão. Meu grito de dor foi sufocado entre os travesseiros, mas foi o suficiente para controlar sua investida. Ele esperou que minhas pregas se acostumassem com aquele caralhão grosso as dilacerando, como uma condescendência pela minha servidão. A dor se irradiava pela minha pélvis quando ele começou a movimentar a jeba atolando-a no meu cu, até que as bolas se intrometessem no meu rego apertado. Um urro de satisfação assomou seus lábios e veio roçar minha nuca como uma brisa morna. Eu sentia toda sua potência máscula pulsando nas minhas entranhas e tive vontade de chorar de felicidade. Um frêmito percorreu minha coluna e ele estocava aquela pica no meu cu sem nenhuma reserva ou pudor, apenas deixava seus instintos coitarem aquele cuzinho que apertava sua jeba com a receptividade e carinho de uma gueixa. Eu nunca imaginei que algum dia fosse sentir um prazer tão intenso, e me entregava a seus caprichos. A essência de sua virilidade, e de todo o seu ser, estava alojada dentro de mim, e ele sentiu que todas as minhas energias estavam à sua disposição, sendo ceifadas com o propósito único de acalentá-lo, de envolvê-lo na suave ternura do meu gingado anal. E isso fez com que sua musculatura se contraísse, fazendo a porra explodir num furor prazeroso, como um gêiser lançando seus jatos profusos, dentro da toca morna que o agasalhava. Enquanto o esperma eclodia aliviando a tensão de suas bolas produtivas, ele urrava de prazer.
- Que gozada do caralho! Enchi teu cu de porra. – disse, satisfeito com o estrago que seu desempenho impusera ao meu cu.
Eu ainda tremia todo quando me lancei em seus braços cobrindo-o de beijos, depois dele se jogar de costas sobre a cama com as pernas e os braços abertos, contente como uma criança que acaba de ganhar um presente. Beijei sua boca, suas bochechas, sua testa, abaixo da mandíbula até alcançar seu queixo. Beijei-o demorada e calorosamente, grato por ele ter me feito tão feliz. Adormeci aconchegado nele, sentindo os pelos do seu peito roçando minhas costas, e sua barba áspera pinicando minha nuca enquanto ele fazia elogios ao meu cuzinho arregaçado e dolorido.
Acordamos tarde no domingo. Continuávamos enlaçados, e as primeiras sensações que experimentei enquanto começava a me conscientizar do novo dia, foram as tentativas dele de enfiar a rola dura, que se insinuava no meu rego, dentro do meu cuzinho vulnerável. Tentei me esquivar, mas ele me conteve e me penetrou com a gana renovada pela noite bem dormida. Antes de abrir a torneira do chuveiro constatei que um filete de sangue descia lento e morno na parte interna da minha coxa esquerda, e em seguida, senti seus braços me envolvendo por trás e seu peito tocar minhas costas.
- Desculpe! Não foi minha intenção te machucar. – sussurrou no meu ouvido, dando-se conta da fragilidade que se escondia por trás do meu porte vigoroso, mas positivamente impressionado com seu poder viril.
- Eu sei disso! – exclamei tímido.
Descemos para o café quando o restante da família já estava terminando. Tiago estava tão radiante que chegou a derrubar as barreiras que meu pai transferia inconscientemente do irmão para todos os membros de sua família. Conversou animadamente com ele e, pouco antes de nos despedirmos para encontrar meu tio e a esposa no flat, convidou-o a vir mais vezes para nossa casa. Almocei com eles num restaurante cuja especialidade era os frutos do mar, coisa que meu tio adorava e tinha pouca oportunidade de experimentar por estar distante do litoral. Me despedi deles no saguão do aeroporto, visivelmente consternado com a partida deles, mas prometendo ir visitá-los dali a cinco semanas num feriadão que se aproximava. O Tiago me apertou em seus braços chutando às favas a discrição e o pudor, sob o olhar enigmático dos pais, e me disse baixinho que ia me esperar com a pica ardendo de tesão.
Eu contava os dias para o feriadão com a ansiedade a me consumir os pensamentos. Andava nas nuvens, esquecia das coisas, me desconcentrava durante as aulas na faculdade, e era surpreendido com o olhar perdido no infinito e um sorriso abobalhado na cara, segundo as palavras do meu irmão mais velho.
- Isso está com cara de paixonite! – zombava, quando eu me perdia e precisava perguntar sobre o que era mesmo que estávamos falando.
Sob alguns protestos dos meus pais, que ainda tinham reservas com essa minha aproximação exagerada com a família do meu tio, eu preparei as malas e voei, depois de uma escala maluca em Cuiabá, para Rondonópolis, a poucos quilômetros da fazenda, e onde meu tio mantinha uma casa quase que exclusivamente ocupada pela esposa, pois ela era avessa à vida rural.
Meu tio e o Tiago estavam a minha espera no aeroporto, e nosso reencontro se deu como se sempre tivéssemos convivido juntos. Não sei se foram as saudades, ou o que eu guardei com carinho da nossa noite sensual, o fato é que eu achei o Tiago ainda mais másculo e gostoso com aquele jeans apertado, um tanto desbotado sobre o lado onde repousava a pica, a camisa provocadoramente aberta no peito e as botas de couro marrom. Meu tio usava basicamente a mesma composição, acrescido de um chapéu. E pela primeira vez eu notei como aquele homem de quarenta e cinco anos era sensual e transpirava testosterona. Seus braços eram mais peludos que os do filho, mas igualmente musculosos, os pelos do peito apareciam entre os dois primeiros botões desabotoados da camisa, e suas pernas grossas estavam sempre bem separadas quando ele caminhava. Meu primo me deu um beijo discreto no pescoço ao me abraçar. Meu tio fingiu não ter visto essa libertinagem, mas fez o mesmo quando me cumprimentou. Senti minhas pernas bambearem quando sua barba espetou minha pele abaixo do contorno da mandíbula, pois havia tesão naquela pegada, e eu a senti extravasando de seus poros. Fiquei imaginando que talvez o Tiago houvesse contado o que havia acontecido entre nós.
- O que você prefere fazer, quer ir para a fazenda hoje mesmo ou ficar esta noite por aqui para partirmos amanhã pela manhã? – perguntou meu tio, assim que chegamos na casa deles.
- Para mim tanto faz, estou à disposição de vocês! – respondi, enquanto o Tiago me dava uma piscadela cheia de segundas intenções, e tio Fernando me encarava como se aquela frase lhe abrisse um mundo de possibilidades.
- Então ficamos por aqui hoje, assim todos jantamos numa churrascaria e se você e o Tiago quiserem dar uma circulada pela cidade, terão tempo suficiente para isso. Mas não espere encontrar algo que se equipare a São Paulo por estas bandas, vai se decepcionar na certa. – acrescentou sorrindo.
- Quero mesmo saber como se vive fora de uma grande metrópole, vai ser legal, tenho certeza. – retruquei, disposto a encarar o que viesse.
O Tiago me ciceroneou pelos principais pontos turísticos de Rondonópolis, depois circulamos pelo shopping, pois eu havia decidido comprar um par de botas, antes de nos juntarmos ao tio Fernando e a esposa para o jantar.
- Tem alguém aqui em baixo com uma puta saudade da sua mão macia. – o Tiago me provocou enquanto dirigia pela cidade, e direcionava o olhar para a pica que se avolumava sob o jeans.
- Então deixa ele sentir saudade, não sou maluco de botar a mão nisso, em plena rua, à luz do dia. – devolvi indignado.
- Sacanagem sua! Estou numa secura só. O que custa dar uma atençãozinha para ele? Uma daquelas suas acariciadas só. – continuou, num muxoxo contrariado.
- Eu até acredito que você esteja numa secura. Você não dá uma folguinha para esse cacete nem sob tortura. – arrematei em tom de deboche.
- Malvadeza! Eu estou em jejum só te esperando, faz uma semana. E você me diz que eu não dou folga para ele, o que você quer, que eu o aposente ou me mantenha célibe? – resmungou dengoso. – Só uma pegadinha, de leve. Um beijinho na cabecinha? – acrescentou, com cara de pidão.
- Olha para onde a coisa está indo. De uma acariciada para uma pegadinha de leve, depois para um beijinho, daqui a pouco é para fazer o serviço completo. – disse, refutando suas sugestões.
- Serviço completo! Hummmmm, tem um motel na rua paralela a essa aqui. Boa ideia! – falou rindo.
- Pode tirar o cavalinho da chuva! Nem pensar. – dissuadi-o de pronto.
- Vai te sair mais caro depois! Pense bem! – retorquiu safado.
E foi bem o que aconteceu. Mal havíamos retornado para casa depois do jantar, e ele foi logo dando a sugestão de sairmos cedo pela manhã, no que meu tio fez coro com ele, só para podermos nos recolher o quanto antes. Assim que entrei no quarto dele, ele encarregou-se de passar a chave e como um felino ágil, saltou sobre mim quase arrancando minhas calças. Quando vi seu torso nu, com aqueles pelos em redemoinho, percebi a intensidade da saudade que eu estava dele, e me entreguei a sua gana cheio de tesão. Fizemos de tudo, menos dormir. Uma luminosidade discreta começava a apontar na janela, quando eu adormeci exausto e com o cu ardendo em brasa.
A fazenda fica 90 quilômetros a sudeste de Rondonópolis, e o trajeto até lá não foi tão ruim quanto eu imaginava. Boa parte da estrada é asfaltada e os poucos quilômetros de estrada de terra já davam uma ideia das belezas naturais que eu avistaria nos próximos três dias. A casa sede da fazenda, apesar de imensa, não tinha grandes luxos, mas era bastante confortável e fresca, para o calor insuportável que torrificava aquelas paragens. A casa estava disposta no formato de um ‘U’ com uma ala de quartos voltada para o sul, o que amenizava a insolação que a casa recebia. Um pequeno jardim interno também amainava o calor e criava um ambiente seguro para tucanos e araras que vinham se abrigar sob a copa das árvores, assim que o sol começava a ser por.
Enquanto o Tiago ia se inteirando dos assuntos mais urgentes que o capataz veio trazer junto com suas boas-vindas, tio Fernando começou a me mostrar a fazenda, composta de cinco retiros, que é como eles denominam os pequenos núcleos de casas dos funcionários mais afastados da casa sede, e os piquetes onde o gado era agrupado para o manejo. Circulamos pela fazenda numa picape antiga, pois eu não conseguiria acompanhá-lo a cavalo com aquele cuzinho arregaçado. Por volta das onze horas, com o sol a pino e a temperatura passando dos 35 graus, eu suava em bicas e estava visivelmente cansado da noite mal dormida.
- Quero te mostrar um último lugar antes de voltarmos para o almoço. – disse, com seu tom animado por apresentar o fruto de seu trabalho.
- Estou realmente faminto, e sem forças. Esse calor é demais, não sei como o senhor se acostumou. – observei, enxugando a testa suada.
- Esse ‘senhor’ precisa desaparecer. – censurou-me por tê-lo tratado com cerimonia. – Mas acho que isso vai dar uma refrescada em você, e abrir seu apetite ainda mais. – continuou, entusiasmado.
- Desculpe tio, é o hábito. Se eu ficar com mais apetite vou engolir um destes bois. – revidei rindo.
A estrada sinuosa acompanhava um pequeno riacho, entramos num bosque, seguindo o sentido contrário ao do fluxo da água que corria contornando as pedras do leito do riacho. Chegamos ao pé de uma cachoeira que despejava um sonoro volume de água numa espécie de piscina natural, formando uma névoa que desenhava um arco-íris onde o sol iluminava as gotículas suspensas no ar. Tudo estava cercado por uma vegetação exuberante e fechada, que refrescava o ar, como se aquilo fosse uma catedral devotada à queda d’água.
- É toda sua! – disse meu tio, diante do meu olhar enfeitiçado por aquela beleza.
- Incrível! É linda demais! – exclamei em êxtase. – pena eu não ter trazido minha sunga. – concluí frustrado.
- E quem é que precisa disso por aqui? – perguntou, no mesmo instante em que começou a se desvencilhar de suas roupas.
- É que.... – não sabia o que dizer, as palavras sumiram quando vi sua rola saltando fora da cueca.
- Deixa de timidez, só estamos nós dois aqui. Venha que a água está uma delícia! – emendou, ao saltar de uma pedra para um mergulho relaxante.
Ainda constrangido por ficar nu diante dele, e sabendo que meu cu estava marcado pela tara descompensada do Tiago, fui me despindo timidamente, sob o olhar curioso e sacana do meu tio. Saltei na água fria como se ela fosse um escudo que me protegeria de seu olhar guloso. De um só golpe a água resfriou minha pele e quase fez sumir meu pau que já não era lá muito grande. Meu tio nadou em minha direção sem desviar os olhos do meu corpo arrepiado, branquinho e liso. Me pus a dar umas braçadas na água transparente tentando mudar o foco de sua cobiça. Mas as coxas grossas e a bundona carnuda rebolando ao sabor da correnteza só aumentaram seu tesão. Ao contrário do meu, o cacete dele balançava dentro da água num tamanho descomunal e ganhando corpo. O sacão, seguramente o maior que eu já havia visto, flutuava cercado por um matagal de pentelhos que se moviam como o junco ao sabor do vento. Uma visão desconcertante e instigadora. O corpão dele, sem as roupas, parecia mais sólido e poderoso. Os pelos o cobriam de forma máscula e viril, nem demais, nem de menos. Fartos no peito, braços e coxas, sedutores na linha que descia pela barriga, e profusos, na virilha potente. Tão promissor e fértil como os touros que acabáramos de ver nos pastos. Me senti tão atraído por ele, quanto ele por mim.
- O Tiago me contou o que rolou entre vocês quando estivemos em São Paulo. – disse, depois de constatar que eu ficava mais tímido na medida em que o olhava.
- Nem sei o que dizer. Foi um impulso. Mas, por favor, não conte nada ao papai. – implorei constrangido.
- Eu nunca faria isso! Não fique apreensivo por conta disso. Fico feliz de saber que tenha acontecido com o Tiago. Só espero que ele tenha sido delicado com você, se é que aquele tarado é capaz disso. – confortou-me, com um sorriso compreensivo.
- Foi, foi sim. Ele me tratou muito bem. – balbuciei, inseguro.
- Você é muito gostoso, não admira que aquele animal tenha marcado seu cuzinho a ponto de fazer você andar com essas coxas todas travadas. – acrescentou, ciente da precariedade do meu ânus. – O pior é que não dá para culpá-lo. – concluiu, me secando.
- Ah tio! Eu fiquei muito contente quando percebi que tinha conseguido satisfazê-lo. – observei, corado.
- Como seria bom se satisfazer em você. Essa sua bundinha empinada e durinha está me matando. – disse, manipulando o caralho duro debaixo d’água.
A expressão que se formou em seu rosto tinha algo de carente e infeliz, uma condição que me atraía em homens grandes e másculos como ele. Meu instinto subserviente me levou para junto dele, e deslizei meus dedos pela barba espinhenta dele, contornando seu queixo anguloso. Ele passou os braços ao redor da minha cintura e me puxou contra seu peito largo. Beijou meus lábios com sofreguidão e gana. Meteu a língua na minha boca e me lambeu, deixando a saliva escorrer para que eu sentisse seu sabor. Meu cuzinho piscava alucinadamente, trazendo de volta aquela dorzinha visceral. Acariciei e beijei seu peito sólido como um tronco. Ele desgrudou da minha boca e foi lambendo o pescoço até alcançar meus mamilos. Os biquinhos salientes denunciavam meu tesão. Beijou-os e mordiscou-os até que ficassem inchados e vermelhos. As mãos deslizavam livremente sobre as minhas nádegas, onde a aspereza causada pela pele arrepiada aguçava sua volúpia. O corpão dele irradiava calor como a boca de uma fornalha. Quando um dedo dele se insinuou entre as preguinhas feridas do meu cu, eu soltei um ganido lastimoso.
- Tesão do cacete! O cuzinho continua apertado mesmo depois de levar vara até sangrar. – murmurou cheio de desejo. – Chupa minha pica, chupa! – ordenou, bufando.
Me coloquei de joelhos a seus pés e peguei sua jeba grossa nas mãos. Um mastro, que apesar da água fria, fervilhava entre meus dedos, cheio de vontade própria. O cacete suculento babava abundantemente diante do meu rosto e eu senti o cheiro denso de seu pré-gozo. Abri minha boca para engolir a glande e sorver o líquido que alucinava meus desejos. Lambi-o e chupei-o sem pressa, usufruindo de cada centímetro daquele mastro. E saboreei em transe as bolas ingurgitadas que se moviam em seu sacão peludo. Ele urrava, segurando minha cabeça contra sua virilha, num gesto semelhante ao que o Tiago empregava para ter seu pau chupado. A comprovação evidente de que sua carga genética estava impregnada na constituição do filho.
- Não quero gozar na sua boca agora, caralho! Eu preciso galar esse cuzinho, se não enlouqueço! – pronunciou determinado.
Ele colocou suas mãos sob minhas axilas e me ergueu no ar. Eu enrosquei minhas pernas ao redor da cintura dele e me agarrei a seu pescoço troncudo. Começamos a nos beijar, enquanto ele rodopiava dentro da água me segurando em seu colo. As mãos dele apoiavam minhas nádegas e aos poucos eu fui me sentando sobre elas, deixando que ele abrisse meu rego e fizesse a pica dele deslizar entre aquelas massas carnudas. Eu rebolava para que sua rola encontrasse minhas pregas afoitas. Quando tive a certeza de estar com a cabeçorra na fenda inchada do meu introito, deixei meu peso cair sobre ela, permitindo que ele metesse o caralho no meu cu. Gritei antes de tentar me suspender, mas ele não o permitiu, me obrigando a ficar sentado sobre seu pau.
- Pssss! Calma, vai ficar tudo bem. Eu estou aqui bem juntinho de você. – sussurrou, tocando seus lábios suavemente nos meus.
Mais calmo e confiante, comecei a cavalgar aquela pica. Inicialmente fazia-o com mansidão, erguendo meu corpo ao mesmo tempo em que travava a musculatura anal ao redor de sua rola, até que a dor, que se espraiava pela pélvis, atingisse o limite do suportável, depois voltava a sentar fazendo o cacete desaparecer no fundo das minhas entranhas. Enquanto isso eu beijava meu tio sentindo sua língua tatear gulosa dentro da minha boca. Na medida em que meu tesão aumentava eu ia acelerando os movimentos e gemia de prazer e dor. Mas aquilo não era o suficiente para meu tio, ele precisava tomar rédeas da situação e passar a controlar a posse daquele cuzinho hospedeiro. Ele caminhou comigo pendurado ao seu pescoço até uma das bordas do fosso, ao pé da cachoeira. A cada passo sua verga se movia dentro das minhas carnes, infringindo ao meu cuzinho a tortura prazerosa de sua masculinidade. Apoiou minhas costas sobre o chanfrado de uma pedra, e abriu minhas pernas até eu conseguir me apoiar sobre seus ombros, tudo sem desalojar o caralho do meu cu. Com mais equilíbrio e sustentação, pelos pés firmemente implantados no leito do riacho, ele estava mais livre para mexer sua pélvis com aqueles movimentos sensuais de um macho cobrindo sua montaria. Ele estocava meu cu atolando o cacete até o sacão bater contra meu reguinho espraiado, e socar minha próstata me fazendo gritar de aflição. Ele arfava enquanto se deliciava com minha expressão submissa e minha entrega irrestrita. O tesão o movia, enrijecia seus músculos, dava-lhe potência, alimentava sua gana, enobrecia sua dominação. Seus instintos másculos o cegavam, por uns instantes só importava sua satisfação, e meu corpo delicioso servia tão somente para extravasar sua volúpia de macho. Eu compreendia sua necessidade e procurei não focar no meu calvário, mas encontrar prazer naquela entrega, e quando senti seus movimentos desacelerarem, sua pica engrossar e as estocadas se tornarem curtas e profundas, ouvi seu gemido altaneiro preceder a esporrada que encheu meu cu com seu néctar morno e gomoso, aplacando o ardor que consumia meu baixo ventre. Permanecíamos atados, a pica não tinha pressa de amolecer. Meu tio me encarava com o regozijo brilhando nos olhos. Eu sorri para ele e abri meus braços num convite ao acalanto. Ele se inclinou sobre mim, de forma que o pudesse envolver. Beijei-o com suavidade, recompensando-o por seu vigor e atuação habilidosa. Beijei-o porquê me sentia parte dele, e quis que ele tivesse a certeza de que eu queria que ele fizesse parte de mim. Beijei-o porquê sentia que gostava muito dele.
Não foi preciso dizer uma palavra para que o Tiago soubesse que o pai tinha comido meu rabinho empinado. Fosse pela maneira cautelosa e reprimida do meu caminhar, fosse pela alegria juvenil que resplandecia no rosto do pai. Ambos se entreolharam com cumplicidade e a conformidade mútua de que vivenciaram a mesma experiência reconfortante.
- Gostou do passeio? – perguntou, com um risinho safado também dirigido ao pai.
- Muito! Estou tão contente por vivenciar essas novidades com vocês que nem tenho palavras para expressar o que sinto. – respondi.
- E nós por termos você por aqui. – completaram quase em coro.
Lamentei ter que me despedir deles no final do feriadão. Além de conhecer um pouco mais sobre aquela vida rústica, mas fascinante, eu levava na bagagem de volta a umidade viril do meu tio e primo aderida as entranhas esfoladas. Eu voltava para Rondonópolis sempre que podia para matar as saudades. Eles também deixaram de se isolar e vieram a São Paulo com mais frequência. Nunca mais deixei de passar as férias na fazenda enquanto cursava a faculdade, e só deixei de fazê-lo quando fui ao exterior completar minha pós-graduação.
As vezes, quando a neve bate contra as vidraças do meu apartamento e eu sinto aquela preguiça de sair debaixo do edredom, me lembro do calor gostoso que rolas grossas do meu tio e do meu primo me asseguravam, e daquele vazio enorme que eu sentia quando eles as sacavam do meu cuzinho. Nessas ocasiões me sinto vulnerável e o carinho que tenho para dar a explodir reprimido no peito.
- Você não disse que precisava chegar na universidade mais cedo esta manhã? – perguntou meu colega de apartamento, ao abrir a porta do meu quarto, e me encontrar com o olhar perdido preso às vidraças embaçadas?
- Ah! Claro, tenho sim. – respondi sonolento.
- Saudades de casa? – inquiriu solidário, depositando seus olhos azuis e aguçados sobre meu corpo seminu.
- Acho que sim! Talvez mais de pessoas em particular. – comentei, sem dar maiores detalhes.
- Felizardos! – murmurou, sentando-se na peseira da cama.
- Como? – balbuciei, distraído com os pelos aloirados que cobriam seu torso nu, e me remetiam ao desenho que os do Tiago têm adornando seu peito.
- Também gostaria de ser o alvo dos teus sentimentos. – provocou, enfiando a mão debaixo do edredom à procura das minhas coxas.
- Vem cá, vem seu bebezão carente! – retruquei, erguendo o edredom para que ele se alojasse ao meu lado.