Entre Sorrisos e Lágrimas- 11

Um conto erótico de Belove
Categoria: Homossexual
Contém 2570 palavras
Data: 08/11/2014 01:52:52

Capitulo 11

Aquela garota me olhava como se tivesse achado um tesouro, fiquei mais surpreso ainda por que éramos um pouco parecidos, ela tinha os olhos castanhos na mesma tonalidade que os meus, os cabelos negros se misturavam com mechas de diversas cores, da minha altura. Sem nem se apresentar ela me abraça e começa a chorar. Eu não estava entendendo nada. Enquanto ela me abraçava e chorava parecia que estava rindo. Seu abraço foi desesperado, quase que sem esperanças, poucos como se soubesse que eu sairia correndo. Mais minha curiosidade era maior que qualquer outra coisa.

- Quem é você?- falei quase que sem voz ainda surpreso por aquilo.- O que você quer?

- Não sei como devo contar mais…- ela fala com uma tonalidade indiferente e angustiada.- Meu nome é Aleksia Foster. Sou sua irmã gêmea.- Fiquei mais surpreso ainda. Fiquei sem fala, senti uma tontura e tudo ficou escuro.

[ Aleksia- 2 meses atrás]

Eu estava chegando em casa depois de uma festa na casa de uma amiga. Moro em um bairro nobre do Rio, perto da praia, pra ser exato nosso quintal dava acesso a praia. Meu pai é advogado e minha mãe um diretora de moda. Motivo de sempre discutirmos minhas roupas, não soou fã de tudo que se diz se moda. Sou mais estilo roqueira Avril Lavigne.Tive um susto por que havia policiais na minha casa. Meu pai estava desesperado. Ao entrar ele me abraçou e chorou mais ainda. Comecei a me preocupar.

- Filha…vai ficar tudo bem…- era claro o tom de pavor, medo, e de segredo na voz de meu pai. Ele se chama Carlos, tem 36 anos, tem olhos verdes, é loiro, seu físico não é muito definido por não gostar de exercidos, tem 1,69 de altura, sempre usando roupa social.

- pai! O que ta acontecendo?- eu estava confusa naquele momento, os policiais me encaravam com pena no olhar.- por que tem policiais em nossa casa? Pai?- falei já me alterando.

- Sua… Mãe… Foi morta em um assalto…- Ele desabou em prantos novamente e eu junto com ele. Depois de um tempo tentando me recuperar os policiais se retiram e meu pai me chama para explicar tudo.

- Sua mãe estava saindo do trabalho e foi abordada por dois homens. Havia um policial passando próximo e percebeu o movimento, quando ele chegou perto e se anunciou um dos ladroes atirou como reação, mais o tiro pegou na cabeça de sua mãe…- ele já chorava novamente.- Ela não resistiu…o policial que a socorreu conseguiu prender um dos caras o outro fugiu roubando uma moto…

- O que vamos fazer agora?- nada contra meu pai, mais minha mãe era meu porto seguro, meu baú, meu consolo.

- Não podemos fazer nada… a não ser seguir a vida… mais acho melhor nos mudarmos daqui. Ficar nessa casa pode piorar as coisas. Tudo aqui lembra sua mãe. Mais só saio daqui se você quiser…- Ele me olhou como se estivesse me implorando para irmos embora.

- Tudo bem!- falei quase sem voz, concordando com a cabeça. Ele subiu e foi descansar sem eu quarto o que seria difícil descansar na mesma cama onde dormia com minha mãe.

Fui para meu quarto e tomei um longo banho. Com a agua caindo em meu rosto começo a me lembrar de minha mãe reclamando para que eu não fizesse isso e começo a ter repentinas lembranças dela, me sento no chão ainda com o chuveiro ligado abraço minhas pernas e apoio minha cabeça nos joelhos e na quele mesmo lugar choro freneticamente pela perda não apenas de minha mãe mais também de minha melhor amiga. Sempre confiei nela. Desde que eu tinha doze anos quando ela me falou até então a coisa que mais me machucou e que também me fez ama-los incondicionalmente a qualquer outra coisa.

{5 anos atas]

Eu havia chegado da casa de uma amiga que morava perto. Era dia das mães então resolvi passar a tarde toda com minha mãe. Fomos ao shopping assistir um bom filme. Depois passamos por muitas lojas. Quando chegamos em casa cada um foi para seu quarto tomar um bom banho. Quando já estávamos prontas ela me chama na sala para conversar. Meu pai também estava lá e parecia nervoso.

- Filha!- minha mãe sempre foi sincera comigo, achei que aquela conversa seria sobre garotos, “dias vermelhos” e coisas assim. Estranhei meu pai participar da conversa.- nem sei como começar, mais você vai ter que saber de qualquer forma e que seja da melhor maneira possivel.

- mãe! Ta me assustando. Fala logo, ou vai me matar do coração.

- Querida acho melhor você falar sozinha com ela, vocês tem mais intimidade…

- Nem pensar… Você não vai fugir dessa de jeito nenhum Carlos.- minha mãe tem um gênio forte e quando coloca uma coisa na cabeça ninguém tira, nisso eu puxei a ela. Seus cabelos loiros estavam sempre com um corte novo, maquiagem sempre impecável de uma maneira que seus olhos Azuis sempre fiquem destacados. Um corpo de dar inveja a qualquer garota de 20 anos embora já tenha seus 38. Todos a chamam de Lice.

- Alice…- quando meu pai a chamava pelo nome a coisa era seria.

- da pra parar vocês dois a criança aqui sou eu. Falem logo de uma vez que eu to ficando nervosa.

- Amor…- começou minha mãe me olhando bem no fundo dos olhos para que eu prestasse muita atenção.- você… é…

- Eu sou o que?

- Você é adotada!- Os dois falaram em coro. Aquilo soou como uma bomba, fiquei perplexa, sempre estranhei não ter nada em familiar com eles. Mais achava que poderia ser uma herança genética de outra parte da família.

- por que resolveram contar agora?- Falei meio que chorando e sem acreditar, meus olhos não seguravam as lágrimas que deslizavam em meu rosto.

- Filha… você esta crescendo. Cedo ou tarde teria que saber isso e achamos que essa é a hora. A adolescencia é a fase mais complicada de uma pessoa. Adultos tem problemas, mais na adolescência é quando começa as mudanças na vida. É quando começamos a pensar por conta própria.- Minha mãe fala sentada ao meu lado enxugando suas lágrimas. Percebi que ela estava de olhos marejados se segurando para não chorar, sempre dando uma de forte junto ao meu pai que só olhava como que esperando uma reação.

- Eu vou para meu quarto…- sai sem que me impedissem. Fechei a porta me deitei na cama e coloquei minha play list favorita e logo na primeira musica não consigo me segurar choro descontroladamente.( Hoobstank; The Reason)

Anoiteceu e dormi sem jantar. No dia seguinte acordei com um pouco de dor de cabeça, minha mãe entra no quarto e eu digo que estou com sentindo dor, ela se aproxima e coloca a mão em minha testa. Tudo que ela disse naquele momento. Foi para meu pai ligar no trabalho dela e dizer que ela não poderia ir hoje o motivo eu estava queimando em febre…

[ Tony]

Acordei um pouco confuso. Será que teria sido um pesadelo ou algo parecido? Estava em meu quarto e a ultima coisa que me lembro é de uma garota dizendo que é minha irmã gêmea?! Fiquei mais confuso ainda. Ia descer as para a cozinha e beber um pouco de agua, mais quando chego na escada ouço minha mãe conversando com alguém.

- Eu sei que você quer conhece-lo, mais por favor…- ela parecia estar chorando.- espere um pouco, tenho que conversar com eu filho. Sempre tive medo de contar a ele…

- O que você tem medo de me contar mãe?- falei descendo as escadas e quando vi aquela garota com os olhos avermelhados, deveria estar chorando.

- Filho!- ela me abraça ainda chorando me dando beijos na testa.- Não era para ser assim…

- Desculpa!... Eu pensei que ele sabia… Acho que é melhor eu ir…- ela se levanta e me olha com um certo brilho e felicidade nos olhos.

- Espera!- eu a chamo me livrando dos braços de minha mãe.- o que você falou? Como tem certeza do que você me disse? Se for verdade eu quero escutar as duas.- essa ultima frase olhei para minha mãe que havia se sentado no sofá e estava com as mãos no rosto. Minha voz saia aos poucos, não era possivel que minha mãe tivesse esse segredo e nunca confiou em mim.

- Tudo bem! Vamos para o quintal.!- ela se levantou e saiu para o quintal parando na cozinha e acendeu um cigarro, aquilo era um sinal de estremo nervosismo de minha mãe. Eram raras as ocasiões em que ela fumava. O que só me deixou mais nervoso e para a surpresa dela eu fiz a mesma coisa, subi no meu quarto peguei meu cigarro e desci para encontra-las no quintal. Quando cheguei com um cigarro aceso minha mãe me lança um olhar de reprovação eu a ignorei e fiquei em pé a uma distancia considerável onde eu poderia me apoiar de costas nas barras nos separam da piscina.

- Qual das duas vai começar a falar?- perguntei secamente, de modo que minha mãe percebeu que eu não iria apagar o cigarro.

- Tudo bem eu começo.- Disse ela finalmente.- Filho… quando vocês nasceram… a mãe de vocês não aguentou o parto normal de dois gêmeos e acabou falecendo…- Nessa hora Aleksia ficou em estado de choque, nem ela sabia dessa parte.- Eu estava no hospital e fiquei sabendo que uma mulher faleceu após o parto. Eu e seu pai não podemos ter filhos por que quando jovem tive um problema e meus ovários não desenvolveram… então conversei com ele e concordamos em adotar você. Quando chegamos no hospital no dia seguinte já estávamos com todos os papéis de adoção so faltava os do hospital, conversei com o gerente e ele me explicou que você estava quase morta… na hora pensei que ele estava falando de apenas uma criança mais até então não tínhamos conhecimento de que eram gêmeos e não sabíamos quem era o pai de vocês e até hoje nunca soubemos…- ela da uma pausa e enxuga as lágrimas. Eu não sabia como digerir aquela onda de noticias que me atingiam como um tsunami. Aleksia escutava com atenção também com lágrimas nos olhos.- quando conseguimos todos os papéis para a adoção fomos para o cartório registra-lo e ao voltarmos só estava você, e sua irmã… não estava mais ficamos tristes por que já havíamos pedido um outro documento para adota-la também.;;- minha mãe para e começa a admirar Aleksia. Eu já estava farto de tudo aquilo, cansado de escutar tanta coisa. Sai correndo deixando as para trás gritando para que eu voltasse. Sai pela rua sem destino, sem celular não tinha como ligar para ninguém. Resolvi ir para o lugar que sempre ia para me sentir confortável o que não adiantou muito, a praça me trazia lembranças de Jessie.

Não demorou muito e percebi alguém sentando ou meu lado fiquei um tempo ainda de cabeça baixa depois que resolvi olhar quem estava sentado ao meu lado tive uma surpresa…

-Me descul…- não deixei que Jesper terminasse a frase e o beijei, eu estava desesperado, angustiado, mais ele me correspondeu com calma, tranquilidade e quando percebi estávamos nos explorando cada vez com mais intensidade. Nossas sensações se transformaram e o beijo ficou mais relaxado, calmo e ao mesmo tempo nos deixava sem fôlego, a excitação foi incontrolável. Ele foi parando com selinhos com sua mão em meu rosto. Quando o olhei ainda estava com uma expresso de surpreso

- Não precisa de desculpar!- falo ainda me recuperando o fôlego.

- Eu não sei o que deu em mim… eu ia te falar o que to sentindo e acabei te beijando na frente de todo mundo no shopping..- interrompo Jesper mais uma vez

- E o que você sente por mim?

- Eu estou apaixonado por você! Eu não sabia se você gostava de garotos e fiquei me martirizando até hoje…- lágrimas já escorriam pelo seu rosto.- Eu não sabia como dizer e achei melhor arriscar… minha irmã sempre me da conselhos e decidi isso…

- Seria mais fácil ter me chamado para conversar.- disse passando a mão em seu rosto enxugando suas lágrimas.- e agora o que vamos fazer? Já nos declaramos um ao outro… o que vem a seguir?

-Eu não sei… só quero ter você comigo a todo momento… quero acordar e ver seu rosto… quero andar abraçado com você sem me importar com o que vão dizer… quero ser seu namorado…

- Eu não sei o que dizer… não sou assumido e acho que minha mãe não vai aceitar muito bem essa historia… ta tudo muito confuso para mim, mais depois de nosso beijo estou mais calmo. Vamos para minha casa?

- Como?- ele fica surpreso, a pouco disse lamentando a reação de minha mãe e já o chamo para minha casa, realmente nem eu sei o que estou pensando. Melhor irmos com calma! Eu quero ficar com você mais isso não significa que você tem que agir por impulso. Eu tem bem tenho que falar com meus pais minha irmã é a única que sabe sobre mim lá em casa, ela vai me ajudar. Se quiser posso falar com ela para te ajudar.

- Tudo bem. Você ta certo, to sendo muito impulsivo mesmo… então quando vai falar com seus pais?

- Hoje mesmo!- ele fala com um sorriso maravilhoso.- Não aguento mais esperar. Eu quero ser feliz ao seu lado.

- Eu também.- dito isso nos beijamos novamente, dessa vez com paixão, como se nossa vida dependesse daquele beijo. Depois de mais um tempo ele me levou para casa, antes de eu entrar dei um beijo de despedida e entrei.

Minha mãe estava na sala parecia estar chorando quando ela me viu veio até mim me abraçou tão forte que quase fico sem ar. Sentamos no sofá e ela me contou toda historia do começo, quando ela falou eu desabafei.

- Mãe! Por que não me contou antes? Por que não confiou em mim? Eu sempre vou te amar. Você é minha mãe e isso nunca vai mudar.- Dei um abraço nela- Onde esta Aleksia?

- Ela foi para casa, conversar com o pai. Parece que não deram muitos detalhes sobre a adoção para ela. Ela me contou sua historia. Eles se mudaram a pouco tempo depois do falecimento da mãe que foi vitima de um assalto.- Ela falou lamentando por Aleksia- ela me passou seu numero e me pediu que você entrasse em contato com ela, esta muito feliz de ter encontrado o irmão que só teve conhecimento quando chegou aqui em São Paulo. Depois da morte de sua mãe o pai decidiu se mudar aqui para São Paulo para não sofrerem muito morando na mesma casa onde passaram boa parte de suas vidas e decidiu contar mais um pouco, no entanto ainda tem muito para ele esclarecer.

- Mãe eu tenho uma coisa pra te contar! Já que estamos revelando segredos e aumentando a confiança entre a gente acho que seria bom da minha parte confiar em você também…- respirei fundo enquanto ela me olhava curiosa.

acho que esse ficou um pouco grande... foi mau gente...

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Comentários

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Mano..

vc me enganou direitinho em??

o triângulo amoroso é entre TONY, ERICK E JESPES kk

aaaiiiin ja amei essa irmã gêmea do Tony

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Situação complicada que o Tony está vivendo. Amei o cap. :)

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