Capitulo 13
Primeira semana de aula depois das ferias e já não me reconhecia mais, estava me descobrindo a cada dia de uma maneira nada conveniente. Conheço um aluno novo e do nada nos beijamos no mesmo dia descubro que sou adotado e tenho uma irmã gemes que foi adotada por outra pessoa, nossa mãe biológica morreu no parto e nosso pai simplesmente nos deixou na maternidade e nunca se soube o paradeiro dele ou pelo menos seu nome. Mais tarde no mesmo dia começo a namorar o novato e resolvo criar coragem e me assumir para minha minha mãe, minha melhor amiga me entendeu melhor que ela pra variar. Como ela trabalha num hospital é difícil nos conversarmos. No dia seguinte as primeiras aulas estavam vagas por falta de professor e a Ed. Física foi antecipada e por algum motivo houve uma confusão que acabou em briga.
- Vocês parecem duas crianças!- o professor encara os dois que mau conseguiam respirar direito.- quero saber o motivo dessa criancice agora ou vão ter suspensão por uma semana além de advertência.- a voz do prof era claramente de ordem e decepção por ver dois alunos discutindo. Mau o reconheci é o prof mais simpático da escola e sempre tenta nos ajudar da melhor maneira possivel. O problema para mim, um dos garotos era Jesper.
- esse garoto acabou de chegar e já ta querendo dar em cima da namorada dos outros.- disse um dos garotos do 3º ano limpando o sangue de sua boca. Olhei para Jesper temendo ser verdade.
- Não tenho culpa se sua namora não para de ficar me olhando. E cara para sua informação não preciso de ninguém já sou comprometido e estou satisfeito com a pessoa que tenho. Se você não satisfaz sua garota não problema meu.- aquilo sou como um soco no rosto do veterano que tentou agarrar Jesper pelo pescoço que por sua vez apenas desviou para a esquerda segurou o braço do encrenqueiro e lhe aplicou um golpe de judô, o qual não me recordo o nome.
- Muito bem.. Jesper não é.- ele assentiu com a cabeça.- para um novato você sabe muito bem se livrar de situações com calma ainda mais com um veterano. O que acha de participar da nossa equipe de atletismo. Você mostrou ótimos reflexos no jogo e vejo que tem conhecimento em artes marciais.- ele deu um sorriso olhando para Paulo o veterano.- Paulo.. não irei adverti-los nem suspende-los, mais que isso não se repita. Vocês são dois dos melhores alunos que tenho e se não quiser perder a liderança do time trate de se tornarem amigos. Pois quero os dois depois da escola para o treino de vôlei. O tornei entre as escolas começa no inicio do próximo ano e não quero perder de novo por falta de jogadores. Entendeu?
- Sim senhor.- ele falou se levantando e olhou para Jesper.- Desculpa cara.- ele só falou por que o Prof os encarava e Jesper apertou sua mão em sinal de desculpas.- Você é muito bom. É difícil namorar alguém como a Maria e não ter ciúmes. Mais tem que admitir ela é gata.- Maria estava perto dele e o abraçou lhe dando um beijo. O que o professor logo separou e os mandou para o chuveiro. Eu e Julia apenas assistimos de boca aberta. Não pensei que Jesper fosse tão seguro de si enfrentando o garoto mais popular da escola e considerado o mais forte por ser o capitão do time de vôlei.
Depois de toda a confusão a repentina amizade entre eles e resto da aula fomos liberados e só então tive oportunidade de cuidar dele, pois ele tava com um pequeno ferimento no lábio. Fomos para minha casa eu ele, Julia e Joe. Conversamos o caminho todo Meus amigos pareciam não se incomodar por estarmos meio abraçados no meio da rua. Chegamos em minha casa e subimos para meu quarto conversamos a tarde toda e falei para os meninos sobre o que ouve ontem. Joe logo se interessou por Aleksia e Jesper me disse para chama-la para o almoço de domingo. Depois de um tempo conversando descemos para comer algo e percebi um bilhete de minha mãe me avisando que estaria de plantão a noite toda e só chegaria de manhã. Não sei mais algo me diz que ela ta tentando evitar uma nova conversa. Não me importo, pela primeira vez estava pensando um pouco mais em mim mesmo. Sempre penso em meus amigos e na minha mão. A maioria das festas que fui era apenas por insistência e quase choro de Julia. Decidi não dar muita importância aquilo estava decidido a ser feliz como eu sou, sem ter que dar uma de ator todo dia, sem ter que esconder quem eu sou. Depois de comermos e mais conversas Ju e Joe vão embora deixando eu e Jesper a sós no quarto e como ele ainda estava com a roupa do colégio sugiro que ele tomasse pelo menos um banho.
- Jes.. por que não toma pelo menos um banho?- ele me olha sem graça.
- mais eu nem tenho roupa para me trocar. De que adiantaria tomar banho e vestir a mesma roupa?
- Acho que tenho alguma que sirva em você.- claro como o físico dele é mais robusto minhas roupas vão ficar um pouco apertadas nele, mais estava muito calor e ele foi para o banho.
- Tem certeza que sua mãe não vai querei ir no almoço?- ele me pergunta ainda no boxe.
- Para ser sincero… Tenho certeza sim.- minha voz fica meio tristonha ao falar sobre isso e mudei logo de assunto.- Aquilo que você falou depois da briga é serio mesmo?- perguntei apreensivo.
- Sobre o que? Daquela garota… Maria não tirar os olhos de mim e cara não satisfazer ela?- ele saiu do banheiro ainda de cueca pegando a roupa que havia na cama ao meu lado, ele se apoiou e deu um beijo segurando meu queixo. Um beijo calmo, tranquilo, mais que estava esquentando.
- Não!- disse me levantando e o encarando.- Sobre você estar comprometido?- ele me olha e percebe que não me convenci de que nosso relacionamento é serio.
- Olha… isso para mim é novo. Nunca tive um relacionamento serio. Apenas escondido, discreto e as vezes aberto. Mais o que sinto por você- O clarão de um relâmpago e som do trovão tomaram conta do lugar anunciando uma chuva longa e forte, ele continua-… não consigo explicar… tenho vontade de passar o dia com você…- ele se levanta e vem em minha direção ainda de cueca.- de te abraçar, de te beijar sem respirar mais, de olhar para seus olhos eternamente, de não sair mais do seu lado. Tenho vontade de gritar as quatro ventos o que sinto…- outro trovão e percebemos que enfim começou a chover e por sorte a janela estava fechada apenas com a cortina aberta permitindo que que relâmpagos iluminassem mais o quarto e ao fundo raios.- mesmo não sabendo explicar. Não consigo mais pensar em outra pessoa.- ele coloca as mãos em minha cintura e me beija, dessa vez com mais vontade, com calor e eu correspondo do mesmo jeito. Aquelas palavras me acalmaram e nos entregamos um ao outro.
(Tokio Hotel - Monsoon) { http://letras.mus.br/tokio-hotel/825814/traducao.html}
I'm starring at a broken door { Estou encarando uma porta quebrada
There's nothing left here anymore{ Já não há mais nada por aqui
My room is cold { Meu quarto está frio
It's making me insane { Isso está me deixando insano
I've been waiting here so long { Tenho esperado aqui por muito tempo
But now the moment seems to've come { Mas agora o momento parece haver chegado
I see the dark clouds comin' up again { Eu vejo as nuvens negras se aproximando outra vez
Running through the monsoon { Correndo pela tempestade
Beyond the world { Mais longe do mundo
To the end of time { Para o fim dos tempos
Where the rain won't hurt { Num lugar onde a chuva não machuque
Fighting the storm { Lutando contra a tempestade
Into the blue { Dentro do azul
And when I lose myself, I'll think of you { E quando eu me perder, vou pensar em você
Together we'll be running somewhere new { Juntos estaremos correrendo pra algum lugar novo
Through the monsoon { Através da monção
Just me and you { Somente eu e você
Coloco meus braços em seu pescoço e ele me apertava cada vez mais pela cintura, o que me deixava ca vez mais louco. Ele descia por meu pescoço beijando-o com leves mordidinhas e eu com algumas em sua orelha direita fazendo-o se arrepiar ( cheque mate descobri seu primeiro ponto fraco), entre beijos e caricias caminhamos para a cama e me deito com seu corpo por cima de mim. Sem parar continuávamos com os beijos cada vez mais ardentes, a cada relâmpago que clareava mais o quarto notamos o olhar um do outro desejando ambos. Ele se senta na cama me puxando pelo pescoço e me sento com as pernas em sua cintura enquanto ele tira minha blusa, eu sentia seu membro cada vez mais rígido e pulsante. Depois de mais um tempo nesta posição nos beijando freneticamente me deito novamente e ele vai descendo sua boca pelo meu pescoço com beijos e algumas mordidas de leve me dando arrepios por todo o corpo até que ele chega em meu short o o tira devagar me torturando cada vez mais me deixando apenas de cueca box vermelha dando leves mordidas sobre ela e ele começa a subir novamente fazendo nossos lábios se tocarem novamente enquanto me acaricia por cima da única peça de roupa que estou no momento. Então ele começa a tirar minha cueca devagar enquanto o massageio sentindo a pulsação de seu membro… ele desce novamente e começa a chupar meus 18cm com calma depois acelera e me deixa mamis louco a cada momento… antes de eu peça para parar ele fica de joelhos e eu abaixo finalmente a sua liberando seu “brinquedo” de uns 20cm e começo a chupa-lo sem muita pratica, mais ele não reclama e me passa a mão em meu cabelo… depois de aumentar a velocidade começo a suga-lo com ferocidade e ele implora entre gemidos para que eu parasse. E voltamos a nos beijar. Ele sai de cima de mim e pega uma uma camisinha em sua carteira..
- Voce anda sempre com isso ou já tava com segundas intenções?- falo rindo enquanto ele abre a embalagem e cobre seu pênis.
- Não! Ando sempre co uma ou duas mesmo. Minha irmã faz questão de me lembrar todo dia para colocar na carteira.- ele fala rindo e se aproxima me beijando novamente.
- só… uma coisa...- ele me olha curioso.- Sou virgem…- confesso que fiquei envergonhado.
- não se preocupe. Sei ser carinhoso e se quiser eu paro. Tudo bem?- assenti e me deitei de lado com ele por traz de mim me instruindo calmamente falando ao meu ouvido. Quando ele começou a penetrar fiz uma careta e dei um gemido de dor.- Calma a primeira vez é assim mesmo.- depois que penetro um pouco ele vira meu rosto e me beija me acalmando e quando dei por mim já estava bombeando devagar e eu já não ligava para dor ele desci para meu pescoço me segurando pela cintura com uma mão e me masturbando com a outra. Quando ele começou a acelerar gemíamos um pouco alto… ele tira seu membro de mim e puxa meu rosto para outro beijo voraz enquanto senta se apoiando a cabeceira da cama eu sento em cima dele tomando controle de toda a situação o que o deixou mais excitado… minhas pernas já começavam a doer um pouco por estar de joelhos dobrados auxiliando o sobe e desce em cima dele enquanto ele beijava meu pescoço e eu apertava seus ombros… naquela mesma posição ele começa a me masturbar até que gozo em seu peito e ele goza dentro de mim devido as contrações do meu ânus. Estávamos exaustos e por algum motivo eu estava tremulo, estava prevendo uma falta de ar e antes que ele pensasse algo comecei a beija-lo novamente deitando-o sobre mim na cama…
[Julia]
Da casa do Tony fomos para a praça e ficamos recordando dos bons tempos e logo Joe quis mudar de assunto.
- O que você acha dessa irmã gemes do Tony? Aleksia ne?- me pergunta olhando para mim.
- Não sei.. ainda não vi ela parece que não é da nossa escola… e pelo que Tony falou são gêmeos.- olhei para ele fazendo um gesto para que me passasse o cigarro, não era maconha, era um normal L.A. de menta.- Por que?
- Nada não..- ele me dá o cigarro e se levanta.- Vou indo… meu pai vai chegar cedo hoje. Parece que algum vizinho andou falando besteira e ele quer conversar comigo.- ele falou tristonho me deu um abraço e um beijo no rosto e foi embora. Como moro para o outro lado não o acompanhei. Terminei de fumar e comecei a caminhar com o fone de ouvido conectado no celular(Korn Did My Time). Depois de um tempo caminhando me esbarrei em alguém e quase caio no chão.
- Ai.. desculpa…- Disse uma voz feminina parecia estar se desculpando entre soluços..
- Que nada eu devia prestar mais atenção por onde ando… por que você tá chorando?- olhei para ela e quando nossos olhos se cruzaram foi um choque por todo o meu corpo.
- Não é nada… Eu que sou sem noção mesmo..- ela fala entre soluços enxugando suas lágrimas com a costas das mãos.
- Que isso. Não fala assim. Bonita desse jeito.- dei um sorriso.- vem vamos tomar um suco, por favor.- Nossa me esbarro numa desconhecida e já chamo para um suco acho que a sem noção aqui sou eu.
- Não precisa… Eu só tenho que pensar um pouco…
- Nada disso. Você não pode sair assim pelas ruas… Alias nunca te vi por aqui é nova na cidade?
- Sou sim. Me mudei a menos de 2 meses.
- Já fez algum amigo? É sempre bom alguém para conversar quando se esta assim.
- Na verdade não…
- Me chamo Julia. – falei estendendo minha mão em sinal de comprimento.- Por favor, vem tomar algo comigo. Podemos ser amigas.- Confesso já estava pensando em algo mais que amizade.
