Capitulo 20
} Tony
Eu estava cada vez mais perdido, embora feliz por ter encontrado uma pessoa como Jesper. Pode parecer estranho mais não sei o que sinto por ele. Quando estamos juntos é tudo diferente, já quando ficamos afastados me sinto só mesmo na companhia de alguém. Minha mãe mau fala comigo desde que contei que sou gay, meu pai parece quer que vá morar com ele e agora chega de surpresa ao Brasil, me chama para conversar e conhecer meu namorado. Quando chego no local marcado ele esta com uma mulher que nunca vi e mais dois aborrecentes. Fico apreensivo e nervoso, aperto a mão de Jesper que esta ao meu lado. Ele me olha da um sorriso e tudo volta ao normal. É assim, basta uma expressão minha de nervosismo e ele só precisa sorrir para que isso não me aflita. Nos aproximamos da mesa onde se encontravam, meu pai se levanta e me dá um abraço longo. Nos soltamos e ele olha para Jesper enquanto eu olho para a mulher que o acompanha. Ele percebe pede para ela se levantar.
- Filho essa é Cassie.
- Hi!- ela me comprimento.
- Ela não sabe português. É minha irmã. E esses são seus filhos. Gregory e Samuel.- eles acenam e deduzi que não sabem português.
- prazer.- falei.- Pai este é Jesper meu namorado.- Falei segurando a mão dele que estava envergonhado, pois seu inglês era péssimo.
- Oi- disse ele segurando a mão de meu pai.
- Espero que cuide muito bem do meu garoto. Se sentem!- ele fez sinal para sentarmos e assim fizemos. Fiquei entre Jesper e meu pai. Que não tirava o sorriso do rosto. Eu olhava para os dois garotos que também não tiravam os sorrisos do rosto.- Gregory é um pouco mais alto que eu, tem cabelos loiros olhos verdes claros e pele um pouco pálida com algumas sardas no rosto. Samuel é mais baixo que ele porem mais alto que eu.. tem cabelos loiros como o do irmão porem mais longos na altura do ombro, seus olhos verdes tem um tom mais escuro. Cassie é uma mulher alta cerca de 1,70cm, cabelos bem vermelhos, acho que era tingido, olhos verdes claros e um físico bem comum.- Eles vieram passar uns dias comigo. Moram em Las Vegas. Ainda não acredito que depois que se mudou para lá esqueceu tão fácil o tradicional português.- eles riram. Eu e Jesper não rimos apenas queria saber logo o que meu pai queria.
- Pai por que aquela pergunta? Por que perguntou se gostaria de morar com você?- Ele me olhou surpreso. Acho que não esperava que eu tocasse no assunto.
- Filho podemos falar disso depois? Te chamei aqui para nos divertirmos. Cassie sempre me cobrou por nunca ter te levado na casa dela durante as ferias. E como ela queria vim para cá com as crianças resolvi passar um tempo por aqui.- ele me olha um pouco triste, conheço meu pai e aquele olhar significa que vem bomba por ai.
- Tudo bem. Mas vai ser difícil. Nós conversando em inglês e Jesper sem entender muita coisa. O inglês dele é péssimo.
- Também não é assim Tony.- declarou em sua defesa.- Vim te fazer companhia e você já começa assim.- aquela carinha triste que ninguém resiste me deixou em pedaços.
- Desculpa fofo. Não faz essa carinha não tá! Vem cá.- segurei seu queixo e quando ia lhe dar um beijo vi um dos meus primos recém apresentados fechou a cara, mais não liguei e dei um beijo rápido.
- Que lindo! É tão bom ver casais assim.- falou Cassie em inglês.
-O que ela disse?- perguntou Jesper baixo. Respondo e tudo que ele disse foi obrigado. A conversa seguiu bem calma. Comemos pizza, sushi, adorei dar sushi para Jesper e foi engraçado ele tentar usas os rachi. Acabei descobrindo que a família do meu pai é bem dividida por terem opiniões diferentes. Cassie foi para os EUS há um tempo para fazer intercambio e fazer faculdade de designer de decoração, conheceu um cara e acabaram casando. Depois que ela engravidou do segundo filho o cara não quis mais continuar o casamento e foram cada um para um lado. Ela e as crianças foram morar em Vegas há mais ou menos dois anos por uma proposta de trabalho para Cassie. Gregory tem 17 anos e Samuel 15. Ela diz que Samuel puxou ao pai. O bom é que ele sempre tira um tempo para os filhos e apesar de terem se separado são bons amigos, há o ex marido dela hoje é casado com um homem. Achei que era por isso que Gregory fechou a cara ao me ver beijar Jesper, nunca estive mais enganado. Depois de muita conversa e comida. Minha tia e meus primos foram embora, meu disse que estavam em um hotel ali perto. Não liguem. S´´o queria saber por que o interesse tão inesperado de eu ir morar com ele, logo agora.
- Filho sei que você está curioso para saber por que te perguntei aquilo. Mais gostaria de falar com sua mãe primeiro antes de ele colocar a par de toda a situação.- não entendi muito bem.
- O que estão escondendo de mim? Minha mãe mau fala comigo, meu pai me esconde as coisas e querem que eu fique como? Quer que eu aja como se nada estivesse acontecendo?- Olhei para ele que apenas escutava calado.- me diz logo o que esta acontecendo? O tem de errado? Minha mãe esta doente ou algo mais grave? Fala!- já estava ficando nervoso novamente e Jesper me dá um abraço de lado.
- Calma! Deixa eles conversarem primeiro. Vai tudo ficar bem.- Disse ele me dando um selinho.
- Por favor filho! Me entenda. Eu não quero ficar sem te ver. Quero entender o que sua mãe ta querendo fazer e por que?- Falou ele se atrapalhando.
- Por que fala assim? Sabe que nunca vou deixar de ir te ver.- respondi ainda entre os braços de Jes e olhando para meu pai.
- Me de só essa semana. E sábado nos conversamos e saberá de tudo. Pode ser?- olho para ele e para Jesper que faz sinal positivo com a cabeça. Volto a olhar meu pai e vou abraça-lo.
- Tudo bem. Mais seja lá o que estiver acontecendo saiba que sempre vou te amar. É só não atrapalhar meu namoro. Ta certo?- rimos os três e ele concorda.
- Tudo bem. Também te amo filho.
Nos despedimos e fui direto para a casa de Jesper. Chegamos quase 23h e sua mãe estava no sofá nos esperando no sofá.
- Podiam pelo menos ter nos avisado.- Disse ela fechando o livro que lhe parecia bem interessante.
- Desculpa mãe. Estávamos no shopping com o pai e a tia do Tony.- falou Jesper abraçando a mãe e logo ela vem me abraçar.
- Tudo bem meninos. Tony quero que pelo menos seu pai venha nos acompanhar num almoço qualquer dia.
- Claro. Ele adora encontros em família. E agora somos todos uma família.- disse rindo, meio forçado mais ainda sim ri.
- É assim que se fala. Bom agora que já chegaram vou para meu quarto. Seu pai já foi dormir. Se quiserem comer algo é só esquentar.- nos despedimos e antes de sumir escada acima ela se vira para nos.- Não esqueça,! Usem camisinha!-
- Mãe! Para com isso.- Jesper ficou todo vermelho e dessa vez de verdade.
- Pode deixar sogrinha.- ela foi para seu quarto e nós ficamos na sala mais um pouco em silencio um encarando o outro.
- Por que essa cara?- me perguntou ele quebrando o silencio.
-Só estou preocupado com o que meu pai disse.- respondi e lhe dei um selinho.
- Não parece só isso. Mais vai dar tudo certo.- ele abre um sorriso lindo, agarra minha cintura fazendo com que eu sente em seu colo me beijando, seu beijo ia esquentando cada vez mais e senti algumas pulsadas em baixo de mim. Olhei nos seus olhos e me esqueci do mundo. Me entreguei aos seus beijos com vontade.- Vamos para a piscina?- ele me pergunta entre beijos apenas concordo com a cabeça e continuo a beija-lo apreciando o momento. Nos levantamos e fomos nanando sem pressa, ele me pegou pela cintura por trás e foi beijando minha nuca. Chegamos na área da piscina, ele me coloca na mesa sentado de frente para ele. Como a mesa é um pouco baixa não fiquei muito alto. Ele começou a tirar minha blusa e em seguida tirei a dele. Ele foi descendo seus lábios por meu pescoço com carinho, chegando em meu mamilo sugando-o com vontade e apertando minha cintura com uma das mãos e me segurando com a outra para eu não me contorcer muito. Eu segurava sua cabeça para não cair, o puxei para um beijo. Estávamos parecendo loucos. Olhei de relance para a casa e notei dois quartos com a luz ligada, mais não me importei apenas queria me entregar a ele. Fiquei em pé e comecei a tirar seu sinto com calma para provoca-lo. Retiro e jogo em algum canto sem olhar, desabotoo seu short, abro o zíper e desço devagar. Ele sem paciência me solta e retira de uma vez junto com a cueca ficando completamente nu. Ele me vira e vai beijando minha nuca novamente enquanto começa a abrir meu short, colocou a mão por dentro e apertou meu membro com um pouco de força me fazendo soltar um leve gemido. Ele começou a abaixar a medida que retirava minha roupa. Me deixou nu e lançou sem aviso sua língua em meu ânus me fazendo ficar curvado sobre a mesa. Senti sua língua passando em volta de meu cu e logo em seguida o invadindo me causando arrepios e uma gemido sem controle. Depois de alguns momentos ali ele se levanta alisando minhas costas passando para minha barriga e subindo ao meus peitos apertando com força, ( imagina se ei tivesse seios de garota?!), me viro para ele beijando sua boca mais freneticamente, fomos andando até a beira da piscina, olho em seus olhos e ele sorri, correspondo. Respiramos fundo, selamos nossos lábios e deixamos que a gravidade nos leve para baixo d’água. Ficamos um tempo segurando a respiração com os lábios selados penas apreciando o momento. Voltando a superfície respiramos e ele me encosta na piscina passando os braços por baixo dos meus para se apoiar na beirada, eu laço sua cintura com as pernas e paço os braços por seu pescoço. Ainda recuperando a respiração nos beijamos lentamente, sinto seu membro passando por minha bunda a cada pulsada me deixando louco. Aos poucos fui fazendo com que trocássemos de lugar e quando ele estava apoiado na parede da piscina fiz o que ele não esperava, coloquei a cabeça embaixo d’água e fui fazendo um boquete segurando uma de suas pernas. Sentia suas pernas ficarem arrepiadas e voltei para a superfície, olhei em seus olhos que brilhavam com o reflexo da lua na agua.
- Nossa… Você me surpreendeu…- Falou ele ainda ofegante, dei um sorriso subi até seu rosto dei um selinho rápido e voltei a chupa-lo em baixo da agua. Fazia movimentos leves e depois ia aumentando a velocidade e sugando ele. Já estava ficando sem ar. Voltei para cima e ele me agarra de uma vez me colocando sentado na beirada. Começou a me chupar em seguida de maneira acelerada, maus conseguindo recuperar o fôlego eu gemia de prazer. Passados alguns minutos volto a encara-lo, olhei em seus olhos em silencio assim como ele si fixou em mim. Voltei a entrar na agua com calma como se não tivéssemos feito nada ainda. Os únicos barulhos que se ouvia eram, grilos pelo jardim, algumas rãs no quintal ao lado, gatos miando ao longe, cachorros latindo, mais tudo que eu ouvi foi o silencio de onde estávamos. Em nossos olhos o brilho do prazer já dizia tudo, mais não nos movíamos, aproximei nossos rostos e tornei a selar o momento comum beijo e tudo volta a realidade. Sinto sua respiração ofegante em meu ouvido. Sem perceber me viro de costas para ele e sinto seu toque suave segurando minha coxa, um leve desconforto enquanto seu membro começa a me penetrar com calma, tento relaxar mais e logo já o sentia dentro de mim. Aquela sensação tomou conta de meu corpo, fechei os olhos e todo que via era como se meu corpo estivesse se transformado numa corrente elétrica junto a Jesper.
} Jesper
Estava tudo diferente. Cada movimento me dava uma sensação diferente e mais forte. Era como se fôssemos um só corpo. Estava eletrizado, apertava Tony ao meu corpo co mais vontade e ele se segurava com uma mão em minha nuca e outra por cima de minha mão que estava na sua barriga. Senti seu corpo ter arrepios me deixava mais excitado querendo mais. Eu beijava seu pescoço com fúria e comecei a dar leves mordidas em sua orelha e em seu ombro. Ele não reclamava apenas se contorcia e pressionava minha cabeça contra seu corpo.
- Quero sentir você…- sussurrei em seu ouvido que lhe dando arrepios,- quero senti-lo dentro de mim.- falei a ultima frase passando a mão em seu pênis, ele deu uma mordida no lábio interior e se virou para mim me dando um beijo.
- Tem certeza?- ele pergunta e olho em seus olhos.
- Só se você quiser.- respondi.
- Já começamos vamos em frente.- ele me beija e fico de costas para ele, sinto algo passar por meu anos e me arrepio todo tento olhar para trás e não o vejo. Então percebo que ele esta submerso com a língua explorando minha entrada, aquilo me excitou mais ainda e tive que me conter para não gozar ali mesmo. ele sobe e chega ao meu ombro beijando.- Tem certeza de que quer?
- Vai logo…- falei e senti a cabeça de seu ´pau no meu cu e me segurei firme, ele foi colocando divagar e beijando minha nuca. Depois de penetrar por completo ele para e apenas me beija, fico sentindo a pulsação de seu membro dentro de mim me deixando mais excitado do que já estou.- Pode começar se quiser.- falei baixo com o rosto meio virado para ele.
- Fica calado...só aproveita o momento.- ele falou num tão suave me dando confiança e me fazendo relaxar. Deitei minha cabeça para trás apoiando em seu ombro, coloquei a mão direita por volta de seu pescoço e com a esquerda me segurei na beira da piscina. Logo comecei a sentir seus movimentos. Aquilo me deixava mais alucinado, senti como se estivesse sendo eletrocutado, sentia descargas elétricas por todo meu corpo. Sua mão explorava meu corpo enquanto seu pênis me explorava por dentro. Ele pressionava minha cintura a cada movimento com mais vontade. Já estava entregue aquela sensação e quando menos esperava gozei deixando aquela porra se espalhar pela agua. Ele sentindo as contrações de meu ânus começou a gemer um pouco mais auto e senti algo quente dentro de mim, o jato de sua porra me invadir. Ficamos parados naquela posição por mais um tempo. Ele beijava minha nuca ofegante. Eu apenas aproveitava a sensação com a cabeça em seu ombro. Depois de um tempo ficamos apreciando a agua e fomos para a ducha que tinha próximo. Nos limpamos e fomos pegar toalhas para nos secar. Pegamos as roupas e fomos para o quarto. Nos deitamos.
- Eu te amo.- ele disse olhando em meus olhos
- Eu te amo mais.- respondi fixando meu olhar no dele. Logo adormecemos