Descemos para a casa da vó dela e ela me apresentou duas tias, um tio e a vó. Todos me trataram bem. Conversamos um pouco e lhe disse:
Eu: Amor, Vou em vó tomar um banho.
Ela: Não, amor. Fica comigo. Janta aqui.
Eu: Eu janto. Mas vou tomar um banho antes.
Ela fez bico, mas eu fui.
Chegando lá, fui direto para o banheiro tomar banho.
Fiquei pensando naquela mulher. Ela mexia demais comigo.
Quando sai do banho, ela ligou:
Ela: Amor, vamos a padaria?
Eu: Vou só me trocar.
Ela: Se importa de comermos besteira?
Eu: Não, amor. Claro que não.
Fui pro quarto, troquei de roupa, coloquei perfume e quando sai, todo mundo havia saído. Eu estava sozinha. Liguei pra ela.
Eu: Amor, tô pronta. Vem aqui e vamos juntas.
Ela:Tá bom.
Quando ela chegou na frente da casa, me ligou:
Ela: Amor, cheguei.
Fui até o portão, abri e disse: Entra. Tô terminando de me arrumar.
Ela entrou, fechei o portão e a porta. E quando entrei na sala, ela estava me olhando. Me aproximei lentamente, olhei dentro nos seus olhos, cruzei minhas mãos atrás da sua nuca, apoiando os braços nos ombros dela. Olhei bem dentro dos seus olhos e disse:
Eu: Eu te amo.
Ela me puxou de maneira feroz, com pegada. Encostou seus lábios nos meus. Apesar da pegada, era um beijo calmo, doce, de saudade das coisas que nunca viveu. Coloquei minha lingua lentamente dentro da sua boca. Ela chupou e a prendeu. Suas mãos já estavam na minha bunda. Em menos de meio minuto aquela mulher tirou meu chão. Eu já não tinha controle sobre mim.
Ela soltou nossos lábios e disse:
Ela: Deus sabe o quanto eu esperei por isso.
Eu: Você agora vai até enjoar, rs...
Ela: Nunca. Te garanto.
Saímos de casa e fomos a padaria. Estava chovendo e nos esprememos numa sobrinha pequena. Mas quem se importava? Estar perto dela era a melhor coisa do mundo. Ela era muito mais do que eu idealizava.
Chegamos na casa da vó dela e ela preparou um sanduíche pra mim. A familia dela quase me mata de rir com as palhaçadas. Ela não comeu, só me observava. Fomos sentar num sofá pequeno, que ficava na varanda. Ela sentou ao meu lado e pegou na minha mão. Meu corpo estremecia com aquela mulher. Ficamos nos olhando por minutos a fio, e em silêncio. Eu queria conhecer cada parte dela, cada detalhe.
Ela: Me sinto a pessoa mais sortuda do mundo.
Eu: Por que?
Ela: Porque tenho você. Mah, não vim aqui por causa do meu pai. Vim por sua causa. Vim para nos vermos e você ter certeza do que quer.
Eu: Pois saiba que já tenho. Desde que lhe vi ali naquela Praça, eu soube que era você que eu queria. Eu te amo.
Ela: Eu também te amo.
Ela ligou para a mãe dela e conversaram um pouco. Então ela me passou o telefone.
Eu: Fala, sogra.
Depois do primeiro contato, minha sogra passou a ligar pra mim, acreditam? Rs... Ela mesmo fez o que disse que não era pra fazer.
Sogra: Minha genra - até hoje ela me chama assim -, vc vem, neh?
Eu: Sim, rs...
Conversamos um pouco e quando vi a hora, era hora de ir embora.
Ci foi me deixar e me abraçou na frente de casa.
A segurei e disse: Eu te amo. Quero que você esteja pra sempre na minha vida.
Ela: Eu também, meu amor. Não entra agora. Vamos dar uma volta no quarteirão.
Eu: Tá bom.
Andamos não uma, mas 5x. Conversamos muito, ela ainda me roubou um selinho na rua. Passamos numa casa com jardim, ela roubou uma flor e me deu.
Ela era simplesmente encantadora. Retornamos pra frente da casa de vó, demos outro abraço, nos despedimos e entrei.
Quando me deitei, comecei a chorar. Eu sabia que seriam apenas 15 dias. E a pergunta era: O que vou fazer quando ela se for?