Entre Sorrisos e Lágrimas- 24

Um conto erótico de Belove
Categoria: Homossexual
Contém 1833 palavras
Data: 09/11/2014 01:47:16
Assuntos: Gay, Homossexual

Capitulo 24

Supercell - My Dearest

Então tudo que me faz inteira

Ofereço tudo isso para você.

Eu sou seu

Ei

esta é a primeira vez

que eu sorria tanto.

Tenho certeza que eu

tomei todos os caminhos errados

apenas para este dia ...

sempre andava sozinha ...

Longe, longe, longe quanto o olho pode ver.

Eu vou de mãos dadas com você para sempre,devemos ser capazes de ir a qualquer lugar que quisermos.

Você me disse que eu não estaria mais sozinha

e sorriu mais uma vez.

Agora temos algo precioso que devemos proteger.

Mas haverá um momento em que não seremos capazes de fazer qualquer coisa,

vamos perder todas as possibilidades e as trevas vai levá-lo embora.

Quando o desespero tenta engolir você

Eu me tornarei a luz que brilha sobre você.

Eu não vou deixar nem o senhor deste mundo levá-lo embora.

Então tudo que me faz inteira

Ofereço tudo isso para você.

Eu sou seu

Hey,

há tanta felicidade

neste mundo não há?

Um dia nós também ...

Um dia alguém vai chamá-lo de mentiroso,

se eles tentarem prejudicá-lo com essas palavras sem coração,

se o mundo não vai acreditar em você

se tentarem te colocar uma coroa de espinhos

Eu vou ser seu primeiro e único aliado ...

Eu sei que é solitario e doloroso ...

por isso tudo, que me faz toda

Ofereço tudo isso para você.

Eu sou sua ...

Se um dia você

vir a compreender tudo de mim

Eu certamente

estarei naquele lugar.

mesmo assim se não houver

um pedaço de esperança lá,

se eu me tornar

alguém que não existe

Eu sei, mais do que ninguém,

que você nunca vai esquecer de mim.

Então, para você, leve meu tudo

e oferça-os todos

[ Tony

Senti alguém segurar minha mão. Minha cabeça doía muito. Abri os olhos lentamente para me acostumar com a claridade, parecia que não via luz a séculos. Lá estava ele ao meu lado segurando minha mão, parecia estar dormindo. Dei um leve sorriso por vê-lo ali mais minha cabeça doeu e não pude conter um gemido de dor fazendo-o levantar a cabeça. Seus olhos estava, vermelhos e inchados, lágrimas caiam por seu rosto. Ele sorri. E me beija. Seu beijo foi confortante, nem liguei para a dor. Apenas queria senti-lo perto de mim.

- Pensei que estivesse dormindo.- falei quando ele separou nossos lábios.

- Não conseguiria vendo-o assim. Está sentindo dor?- ele pergunta passando a mão em meu rosto

- Um pouco. O que aconteceu? Só lembro de chegar em casa e ver meus pais discutindo entes alguma coisa me acertar e cair no chão.

- Depois te explico. Vou chamar uma enfermeira…

- Não. Fica aqui. Só quero ficar com você.- o interrompi segurando sua mão.- Abre a janela! Ele abriu as cortinas e pude ver a lua cheia, seu brilho iluminava o quarto. Não me importei em estar num hospital, já que Jesper estava comigo. Ele se senta na beira da cama segurando minha mão novamente.- A lua está linda hoje.

- Não tão linda como seus olhos.- ele se direciona a mim novamente.- Mesmo assim nada pode ser comparado a você. Nem mesmo a mais sedosa pétala de rosas se iguala a sua pele.- ele toca meu rosto, passando o polegar em meus lábios.- Seus lábios são mais doces que o néctar da ambrósia que alimenta os deuses antigos.- Ele passa seu dedo sobre meus olhos que já lacrimejavam.- A mais cristalina das aguas perde o brilho para suas lágrimas, mesmo de tristeza…

- Nem mesmo o sol brilha mais que seu olhar.- o interrompi.- Sua pele é a seda que me aquece nas noites frias…- ele me cala com mais um beijo calmo, doce, simples mais importante. Depois de beijos e declarações uma enfermeira entra na sala.

- É bom ver que está melhor.- Ela olha alguns aparelhos e minha ficha.- Como está a cabeça?

- Dói um pouco. Quando vou poder sair?- pergunto.

- Talvez amanha, mais vai ter tomar uma medicação em casa.- disse ela.- vou avisar ao medico que já acordou. Você tem sorte de tê-lo como namorado. Preferia que meu filho fosse gay ao invés de estar envolvido com drogas.- Sua expressão fica triste.

- Quem sabe ele está com medo e só procura fugir da realidade?- Disse Jesper.

- Não sei. Ele não conversa muito comigo e vive sumindo. Tenho tanto medo.- algumas lágrimas correm por seu rosto.

- Qual é o nome dele?- pergunto.

- Cesar. Mais não posso fazer muita coisa. Não posso abandonar o trabalho pra procura-lo sempre. Mais tenho fé que tudo vai se ajeitar. Bom vou indo. Boa sorte meninos.- ela se despede e sai do quarto.

- É triste mais é a realidade.- Comentei.- Conheço o filho dela. Ele é da nossa escola, Joe comprava drogas com ele.

- Vocês usam drogas?- ele me pergunta meio surpreso.

- Usávamos até Jessie ser sequestrada pelo ex e morrer de overdose. Ainda acho que foi culpa do Esteven. Mais já ta com um tempo, ficou no passado. Só gosto de lembrar dos momentos bons.

- Filho!- minha mãe entra no quarto de cara fechada.- Podemos conversar a sós?

- Jesper pode nos dar licença?- perguntei. Ele parecia não gostar de ver minha mãe ali.

- tudo bem. vou ficar ali fora qualquer coisa me chama.- ele foi em direção da porta e para ao lado de minha mãe olhando para ela com desprezo e sai.

- O que aconteceu entre vocês?- pergunto sem entender.

- Nada! Como se sente? Esta melhor?- ela pergunta sentando ao meu lado.

- Só com um pouco de dor. Por que brigava com meu pai?

- Ele quer te tirar de mim. Disse que entrou com processo de guarda.- lágrimas começaram a escorrer por seu rosto.- Ele quer nos separar…

- Por que ele faria isso? Conversei com ele não faz muito tempo e ele disse…

- Ele mentiu pra você. Pedi transferência para a cidade vizinha…

- Não vou a lugar algum.- falei me alterando.- Não vou abandonar minha vida aqui. Por que vocês querem estragar minha vida?- comecei a chorar e Jesper entra no quarto.

- O que esta acontecendo?- ele vem ao meu lado e me abraça.- O que você disse pra ele?- ele encarava minha mãe novamente, e eu não parava de chorar, minha cabeça latejava cada vez mais.- Sai da qui.-

- Ele é meu filho quem…

- SAI DESSE QUARTO AGORA!- o grito de Jesper foi a ultima coisa que escutei.

[ Jesper

Escutei a voz alterada de Tony e entrei no quarto. Ele começava a chorar. Corri para seu lado e o abracei. Comecei a discutir com Denise expulsando-a do quarto. Tony já não chorava, seu corpo estava pesado, o deito novamente e vejo seu ferimento sangrando. A mãe dele olha assustada.

- Se ainda pretende ser a mãe dele vai chamar um medico.- disse e ela não saia do lugar. Peguei em seu braço a arrastando para fora. A coloquei num banco próximo e fui chamar um medico ou uma enfermeira.- Por favor, meu namorado esta internado aqui e o ferimento ta sangrando.- falei com um medico que passava num outro corredor e o levei para o quarto. Chegando lá o sangramento tinha piorado. O travesseiro estava encharcado se sangue. Comecei a temer o pior. O medico chama pelas enfermeiras e pede para sair do quarto. Fecho a porta e uma enfermeira fecha a cortina. Olho para Denise que não fez nada.- tenho nojo de você. Como pode se dizer mãe?- dito isso fui para outro corredor. Chegando na sala de espera só pensei em ligar para o pai dele.

- Eduardo!- falei com uma voz meio chorosa

- Jesper o que aconteceu?

- O Tony acordou… mais a Denise apareceu e não sei o que ela falou. Ele acabou se alterando e desmaiou. E o ferimento começou a sangrar.- Não segurei o choro.

- Calma eu já estou indo para ai. Fica calmo.

- Tudo bem.- Desliguei e fiquei esperando.

Fiquei esperando alguma noticia, Já estava impaciente até que o pai dele chega. Vou ao seu encontro e vejo que minha irmã está com ele e lhe abraço deixando minhas lágrimas escorrerem livremente. Depois de me acalmar expliquei o que aconteceu e fomos para o quarto onde ele estava. Chegando lá uma enfermeira nos avisou que tiveram que troca-lo de quarto e nos disse onde ele estava. Na janela do corredor estava Denise que só não levou outra surra por que Eduardo segurou minha irmã. Denise saiu nos deixando a sós. Um dos médicos sai do quarto e fala com Eduardo.

- Você é o pai dele não é?- pergunta o medico.

- Sim. Este é o namorado do meu filho e sua irmã.- ele nos olha.

- Já estou sabendo do ocorrido. Ele não pode se alterar. Se perder mais sangue de novo pode piorar. Ele vai ter que ficar aqui até amanha e depois talvez ele possa ir para casa.- ele se despede e sai. Ficamos olhando ele pelo vidro. Estava sedado novamente com uma bolsa de sangue ao lado. Aquilo me doía cada vez mais.

O restante da noite correu bem, menos pelo fato de eu não conseguir dormir. Durante o dia seguinte passei o tempo todo com ele no quarto revezando com seu pai para poder me alimentar, já que minha irmã me ameaçou de me levar para casa se eu não comesse. Tudo foi tranquilo. Denise não apareceu mais. Tony as vezes perguntava sobre o que ela falou mais o convence de contar só quando ele saísse do hospital e ele ficaria lá em casa. O pai dele também, sua tia já havia voltado para casa nos Estados Unidos depois de nos fazer prometer uma visita. Mais um dia chega ao fim com a noticia que Tony sairia na manha seguinte e tudo já estava pronto para recebe-lo em minha casa. Dormimos tranquilamente. Não me importei em dormir na cadeira, bastava estar ao lado de Tony.

Estávamos eu e Tony caminhando de mãos dadas pelo parque. Sentamos de frente para o lago apreciando a vista. Lhe beijo e saio para comprar um sorvete. Demoro um pouco e quanto volto me desespero por não encontra-lo no mesmo lugar. Fico gritando seu nome sem conseguir acha-lo… Acordei assustado com aquilo. Tony estava a minha frente ainda dormindo. Fiquei aliviado. Olho no celular e já eram oito da manha. Ele acorda alguns minuto depois. Conversamos um pouco e um medico entra na sala com seu pai informando a alta e explicando sobre os medicamentos. Amanda entra com uma troca de roupa para ele e o deixamos só para se trocar. Já saindo do hospital encontramos Denise na porta.

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que bom que gostou. os proximos estaram emocionantes

prireis822 - terá uma surpresa. vc viu os comentarios lá?a maioria quer o tony com o erick. estou pensando nessa possibilidade. quem sabe isso pode acontecer.

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