CAPITULO A05 – Em numa noite de Natal...

Um conto erótico de Anjo
Categoria: Heterossexual
Contém 2252 palavras
Data: 11/11/2014 18:26:30
Última revisão: 26/11/2014 16:48:32

(Em um domingo há 41 anos)

Ainda não era sete da manhã quando acordou, a mãe dormia abraçada ao travesseiro e sentou na cama de pernas cruzadas. As imagens e a sensação gostosa lhe enchia o corpo e espírito, lá fora bem–te–vis cantavam alegres como se tivessem sido espectadores da noite de entrega e as primeiras línguas de sol se espremia por entre as frestas da janela havidos para desfazer a penumbra fria do quarto.

Não se mexia, apenas olhava enamorado para o corpo alvo e bem feito dormindo candidamente talvez sonhando sonhos de paixão só que quando ia levantar Julia virou o rosto.

– Já acordado amor?... – aquele ar angelical era muito mais do que esperava.

– Dorme mãe, tá cedo... – passeou a mão pelo corpo quente sentindo a pele aveludada – É que vou no banheiro...

Julia virou sem se importar estar nua, e não havia porque se importar, não depois daquela madrugada.

– Obrigado... – estendeu o braço e tocou em sua perna – Foi maravilhoso...

Jorge suspirou e tornou deitar abraçando a mãe.

– Eu é que agradeço...

– Não fiz nada, foi você... – tocou no rosto moreno – Foi você quem me levou aos céus... Precisava disso, obrigado...

– Te amo mãe...

– Também de amo amor... – aproximou o rosto e entregou a boca ainda sedenta.

Não foi um beijo como tantos outros e nem violento como na noite. Foi um beijo macio como selo de um algo maior que havia nascido ali naquela cama e ficaram abraçados se acariciando por um longo tempo até ouvirem a porta abrir,

– Tua irmã chegou... A porta da fechada? – um tiquinho de preocupação.

– Fechei depois que a senhora apagou... – acariciou os seios bem feitos olhando dentro dos olhos da mãe – Dormiu bem?

– Como um anjo, meu garanhão... – sorriu – Onde você aprendeu aquilo?

Ele não respondeu, continuou acariciando o mamilo intumescido e desceu a mão até tocar na xoxota depilada e lisa.

– Gosto dela assim... – o dedo bolinou nos grandes lábios e ela fechou os olhos – Não sabia que a senhora se depilava.

– É coisa da tua tia, ela me convenceu a raspar... – sorriu e tirou a mão do filho que beijou – E agora mesmo é que vou deixar sempre lisinha pra você...

– Parece florzinha de criança... – lambeu a ponta do nariz da mãe – Gostei...

Julia respirou fundo e sentou na cama.

– Onde a senhora vai?

– Vou ver tua irmã...

– Deixa, eu vou... Volta a deitar...

Não queria mesmo levantar da cama quentinha e tornou deitar. Jorge lhe beijou a testa e levantou saindo do quarto sem olhar para trás, Julia olhava para ele, para o filho que se transformara em homem da casa e sentiu que tudo seria diferente depois dessa noite. Só uma coisa não lhe pareceu certo, não tinha feito sexo, tinha sido chupada, lambida e tinha caído em um sono profundo.

– E aí moleca? – falou ao entrar no quarto da irmã – Como foi a farra?

– Teve farra não... – olhou para o irmão com um olhar sínico – Tu dormiu com ela?

Teve vontade de negar, mas sorriu e sentou na cama do lado dela.

– Dormi... Tem alguma coisa errada nisso? – passou a mão na perna, os cabelinhos loiros eriçaram – Já dormir muito contigo...

– Não falei nada? – segurou a mão em sua perna – Deram uma trepadinha?

– Deixa de ser doida moleca... Só dormir em sua cama...

– Tu sabe que ela é doida por ti...

– Por ti também... Mamãe faz tudo por nos... – deitou do lado dela – E não fica com minhoca nessa cabeça desmiolada...

– Minhoca quem tem é meu maninho... – segurou o pau sobre a bermuda de dormir – Eu e ela temos racha...

– Doida! – acarinhou os cabelos sedosos e loiros – E aí? O Que fez a noite?

– Nada... – continuou segurando o pau do irmão – Fomos ao Zimba e voltamos cedo, a tia Margarida ia sair cedo com o tio Noël... Convidei ela pra passar a meia noite na casa da tia Cristina...

Ficaram calados por algum tempo, Jorge não consegui conter a ereção e Clara continuou massageando. A recordação de uma noite durante umas férias em Maceió voltou de supetão, e o aroma da vagina da mãe, o sabor sem igual e o prazer em dar prazer somou ao momento.

– Para com isso Clarinha – tentou tirar a mão dela, mas ela segurou forte – A mamãe pode entrar... – a voz parecia presa no fundo da garganta.

– Espera... – sentou na cama e tirou o pau duro – Tava com saudades de meu pirulito, deixa... Só essa vez... Acho teu pau lindo...

– Para com isso mana... - empurrou a cabeça da irmã - Isso passou, esquece...

Mas ela olhou para ele e se curvou e ele tremeu, as imagens escondidas lá no fundo voltaram como se fossem fantasmas e tremeu quando a pontinha da língua bolinou na cabeça do pau, olhou preocupado para a porta aberta.

– A porta está aberta doida! – empurrou a cabeça da irmã e levantou.

Maria Clara sempre tentava, sempre se insinuava, mas nunca mais tinham falado ou feito nada, aquilo ficou guardado como um segredo que nunca deveria ser revelado ou repetido mesmo que sempre brincassem ou se tocassem nunca mais tinham ido além disso: beijos e carícias. Mas naquele ano parecia ser diferente e sensações,e desejos e sonhos eclodiam a todo instante, estava sendo muito diferente dos outros natais.

– Maluca! – acarinhou sua cabeça e lambeu o biquinho do peito, Clara suspirou agoniada – Tu não tens nada nessa cabecinha oca... Vocês não iam pro clube? - tentou mudar o rumo da conversa.

– Ia ser sem graça, tua não ia estar lá – falou sorrindo – Sim! Tu estais numa boa com ela...

– Lá vem tu com tuas coisas... – se bem que sempre soube que a amiga da irmã lhe dava bolas há muito tempo – Quando vocês se juntam só sai doidice...

– Quem manda ser tão gostoso...

– Quem é gostoso? – Julia apareceu na porta.

– É doideira dessa sua filha – ficou aliviado por ter colocado o pau, ainda duro, para dentro – Ela convidou Amélia pra casa da tia...

– Margarida sabe? – sentou do lado do filho – A farra foi boa?

– Só demos uma esticada no Zimbas, voltamos cedo – Clara sentou, vestia apenas uma calcinha branca, os seios reluzis um tiquinho molhados de saliva entregava o que Jorge tinha feito – Os tios foram pras Caraíbas...

– Guida me falou que iria... – puxou o filho que deitou a cabeça em seu colo – Mas já sabe, dona Clara! Nada de folia essa noite viu? – acariciou o peito do filho – Vocês não iam pro clube hoje?

– Deu vontade não – olhava sem querer para o volume na bermuda do irmão – Sabe mãe... Adoro ficar assim com vocês...

Julia puxou a filha e beijou seu rosto.

– Vocês são meus tesouros...

No resto do dia tudo correu sem muitas novidades e quando chegaram na casa de Ana Cristina todos já estavam no quintal.

– Professora! – Joselma correu ao ver Ana.

Jorge e Clara cumprimentaram os adultos e se juntaram à galera que escolhera ficar em um canto um pouco afastado.

– E meu priminho gostoso? – Tatiana beijou o rosto de Jorge – Hoje é tudo no chão...

– Assim não tem risco de cair da cadeira, não é seu Zé! – Clara brincou com no primo que, no ano passado, bebeu um pouco a mais e levou uma queda.

No grupo dos adultos, além das irmãs Julia e Cristina também estavam Fábia e Joelma, todas amigas do tempo do colégio.

– Vixe Maria, esse ano só deu mulher? – Fábia abraçou Julia – Tua afilhada estava preocupada com a demora – puxou a filha.

– Pensei que não iam vir... – Joselma abraçou a madrinha.

– Tenho certeza que não é por mim que você esperava... – brincou – Vai lá senão Amélia te toma...

A garota sorriu e correu para o fundo do quintal e as amigas voltaram para o grupo.

– Essa tua mania de empurrar minha filha pro teu filho ainda vai ar merda... – Fábia cochichou ao ouvido de Júlia.

– Tô brincando amiga... – segurou a mão da amiga – E quem é maluquinha por ele é a outra...

– É aí que tu te engana... As duas sempre foram apaixonadas pelo Ginho...

– Pensei que a Elma gostava do Zézinho... Os dois vivem de cochicho!

– E tu não sabe?! – riu olhando para Cristina que conversava animada com – O que ela gosta ele come até o talo...

– Deixa de ser maldosa amiga – falou sério, mas riu – Tu achas mesmo que ele é qualhiras*?

- Pode até não ser, mas que tem todos atributos isso tem!

Ainda continuaram conversando sobre José George entre cochichos e risinhos sacanas sempre regado a muito vinho tinto seco.

- Vai ser lá no sítio – Amélia encostada no tronco da mangueira estava animada – O Ginho vai arrumar tudo...

Naquele ano Cristina tinha proibido que tomassem vinho e uísque, mas Tatiana bateu o pé e, para eles, cerveja ao invés de destilados.

– O seu Noël... – Joilma começou falar.

– O Ginho falou com a mãe... – olhou para ele sorrindo – Aquela pula até num poço se Ginho pedir...

Continuaram as brincadeiras e piadas até depois da ceia, o grupo de adultos falava quase aos berros e gaitadas gostosas eram ouvidas. No grupo da garotada alguns já dormitavam embalados pelo álcool e pelas doses generosas de uísque roubado por Tatiana, Amélia era a mais tocada e se sujou toda ao vomitar justamente quando Cristina ia se juntar ao grupo, os adultos já tinham saído ficando apenas a família e Amélia bêbada e melecada com o próprio vfômito.

- Eita! – Clara tentou sair de perto, mas o vômito também sujou sua roupa – Que merda Melinha...

- Está na hora de parar filha – Cristina ajudou a sobrinha levantar – Tua mãe já capotou em meu quarto, me ajuda aqui Ginho...

Jorge ajudou levantar a amiga que ria abobalhada com a sujeira que tinha feito, Tatiana foi a primeira a ajudar a prima.

– Essa piranha não sabe beber!... – Clara olhou para sua roupa suja.

– Leva ela pro banheiro Ginho que vou levar esses dois pro quarto... – puxou o filho pelo braço e fuzilou a filha com olhar de desaprovação – Não se pode confiar, né dona Tatiana...

– Mãe, eu... – não terminou e deu uma golfada de vômito sujando a roupa da mãe.

– Pronto! Agora a coisa ficou feia – Jorge sorriu – Clarinha pega a Tati que vou carregar o Zé... – pegou o primo nos braços – Tia, aproveita e dá um banho na Melinha qe vamos levar esses dois para a cama.

– Cuidado pra Tati não vomitar no colchão – Cristina fazia cara de nojo – Amanhã você me pasga Tati...

– Desculpa mãe... Desculpa...

– Vai logo Clara, vê se limpa essa moleca e... – olhou para Amélia encostada na parede – Depois desce pra levar essa daqui Ginho...

Não foi sem dificuldade que os irmão conseguiram levar os dois para o andar de cima e logo Jorge desceu enquanto Maria Clara tentava banhar a prima.

– Opa! Desculpa tia... – parou envergonhado ao ver a tia nua banhando Amélia, também nua, no chuveirão do quintal.

– Ajuda aqui Ginho... – Cristina não se importou em estar nua – Leva mais essa pinguça...

Amélia estava enrolada numa toalha e sorriu ao ver como Jorge parecia afetado ao ver a tia nua, parecia melhor depois do banho e não falou nada, apenas sorriu e se deixou levar.

– Tua tia é meio maluca... – falou baixinho ao pé da escada – Ela não ficou com vergonha...

– Nada a ver... – tentou disfarçar – Vocês beberam demais, eu bem que falei...

– É Natal Ginho... – parou e virou para ele, a toalha soltou um pouco e abriu fazendo saltar o peito esquerdo – E a gente...

Notou que ele olhava para seu peito e, envergonhada, se cobriu. Mas no rosto um risinho moleque ainda naquela semi inconsciência pelo efeito do álcool.

– Vamos... – virou e subiu as escadas.

No quarto os três já tinham pego no sono esparramados na cama.

– A gente vai dormir onde? – Amélia viu que não caberiam na cama

Jorge a colocou sentada na cadeira e armou a cama extra saída de um painel de madeira na parede.

– E isso é uma cama? – Amélia se espantou – Pensei que era só decoração... - levantou e sentou no colchão não tão macio – E tu vai dormir aonde?

– Contigo... – ajoelhou arrumando o lençol.

Não havia uma consciência plena quando a garota deitou e ele lhe cobriu o corpo, para ela não aconteceu a vergonha que teve quando ele viu seu seio e, sem querer, abriu as pernas fazendo o lençol cair, estava nua.

– Ginho... – segurou a mão dele – Tu gosta de mim?

– Gosto... – Jorge suspirou e tentou lhe recobrir o corpo – Agora tente dormir que vou fechar a casa...

– Ainda não vai, fica um pouquinho comigo – mexeu as pernas e os pés empurrando o lençol de cetim rosa – Eu te quero... Vem, fica comigo...

Ele tentou levantar, mas ela lhe puxou e ele se deixou beijar,

– Para com isso Melinha... – tentou não fixar no corpo da morena – Deixa eu ir, ainda vou banhar...

– Não... Fica comigo... Olha, Olha... - pegou a mão dele e colocou na xoxota - Ela tá meladinha... Hum... Hum... É gostoso... Isso... Brinca com ela, ela... Hum... Tambem te quer...

- Não Amélia, tenho mesmo que ir... - bolinou um pouquinho mais na boceta melada e ela escalou as pernas, o aroma de mulher invadiu suas narinas - Olha... Eu volto... - beijou de leve os lábios e lambeu o biquinho do peito e ela gemeu.

- Tá bom, eu te espero... – suspirou fundo e virou de lado.

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Próximo capítulo: O Banho e o dia seguinte...

Jorge fecha a casa e vê a tia nua sentada e ainda bebendo. Os dois conversam e ela conta coisas de sua vida. Jorge ajuda a tomar banho e acaba comendo a tia. Na manhã seguinte Julia vê os dois nus, o filho sai e as duas conversam...

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Comentários

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Nota mil.

Mas por favor, poderia republicar os contos (MANINHA, DOCE E PURA MANINHA - I, II e III) mencionado em outro conto seu?

Já procurei muito, mas não os encontrei.

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Delicioso! Por favor, mestre, publica logo resto.

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