Não sei dizer se isso é com todos os caras, até porque não é um assunto que se converse muito. Mas geralmente tenho ereções aleatórias. Achava que isso se limitaria à adolescência, quando os hormônios estavam em alta, mas não. Ele sobe do nada, sem nenhum pensamento sexual, nenhuma imagem, nenhum estímulo. E foi assim que começou.
Estava na sala de casa, lendo um livro. Na ocasião ainda morava com meus pais e minha irmã. Não havia nada de excitante em minha leitura, pelo contrário, era algo chato e que só estava lendo pra um trabalho na faculdade, mas eu tive uma ereção e nem percebi. Estava duro igual uma pedra, e como costumo usar samba canção, o volume era notável. Antes mesmo que eu ter notado aquilo, minha irmã soltou um gritinho que me surpreendeu. Tirei os olhos do livro e a vi ali.
- Você tava se masturbando? - Perguntou, meio inocente, meio curiosa.
- Que? - Respondi, ainda surpreso. E ela apontou para o membro que apontava de volta. Fiquei vermelho e coloquei o livro sobre o pênis. - Não, merda. Aff
- Que engraçado. - Ela começou a rir, e se sentou no outro sofá, o mais distante de mim possível. - Se masturbando na sala lendo um livro, Digo? Que merda. - Riu de novo, e eu a acompanhei, tentando me desfazer da vergonha.
- Para. Eu não tava. É que às vezes eu fico assim, sem motivos. - Ela ligou a televisão, e respondeu sem me olhar:
- Aham, ou você só está feliz em me ver? - E riu, e eu ri junto.
Minha irmã, Bruna, era alguns meses mais nova que eu. Filha de uma outra mãe, fora do casamento, mas que foi criada junto comigo e que ninguém a tratava diferente. Nunca havia a visto como mulher. Até então ela era minha irmãzinha que eu devia cuidar. Nos dávamos bastante bem, e a nossa idade parecida só ajudava. Eu até poderia, naquela época, admitir que ela era bonita. Tinha traços orientais com a mistura italiana da família, o que a deixava bastante exótica. Também sempre teve um belo corpo, que escondia em roupas comportadas. Assim como eu, era bastante reservada, quieta e tínhamos muitos gostos em comum. Eu nunca havia parado pra pensar até hoje, mas descrevendo-a agora me faz pensar que seria a namorada perfeita. Se não fosse minha irmã.
Ficamos algum tempo conversando, e no tempo de silêncio eu voltava à minha leitura e ela à televisão; o que nunca durava muito. Minha ereção não queria descer, e eu via ela olhando às vezes, mas ela apenas sorria com um pouco de constrangimento e eu fazia o mesmo. Era mais um dia rotineiro, tirando pela ereção descarada na frente da minha irmã, até que ela me pega de surpresa com a pergunta:
- Me deixa ver? - A princípio não soube o que ela dizia, mas então vi seus olhos no volume em minha calça e entendi. Senti meu rosto queimar.
- Não, tá louca? - Cobri-o, novamente, com o livro.
- Não vai baixar, vai? - Ela se aproximou, mas não no mesmo sofá. Mordia a unha do dedo mindinho.
- Vai... é só dar um tempo. Até parece que tu nunca viu um pau. - Ela mostrou um sorriso travesso.
- É, a última vez que o teu amigo, Rafael, dormiu aqui. Eu vi o pau dele. E também chupei, e ele me c... - Tampei os ouvidos naquele momento e comecei a cantarolar "La-la-la-la". Era algo que eu sempre fazia, e as pessoas sempre me olhavam como se perguntassem "O que há de errado com esse garoto?". Ela se aproximou e tirou as mãos do meu ouvido. - Eu tô brincando, você sabe.
- Sei? - Mostrei o meu melhor sorriso sarcástico, e ela não retribuiu.
- Deixa pra lá, mesmo. Tenho certeza que é pequeno. - Não riu e desviou o olhar para a televisão novamente. Fiquei pensando por alguns segundos.
- Nunca reclamaram. - Disse, então. Devo confessar que à esta altura já me sentia uma tanto excitado, mas havia dito aquilo mais pra manter a honra masculina do que qualquer outra coisa. Ela sorriu de canto, e me olhou sem mover a cabeça.
- Ah é? Aquela sua ex escrota? Cê sabe que ela lambia a boceta de metade do colégio enquanto namorava contigo, né? - Sim, eu sabia. Dei de ombros.
- Ela disse que eu podia chupar o pau de quem eu quisesse, achei um acordo justo. - Minha irmã riu. Ela sempre foi a maior apreciadora de minha ironia. - Ainda quer ver?
- Não. - Respondeu, e se afastou no sofá. - Tô vendo tevê agora, você teve sua chance.
Sorri e abaixei as calças, mantendo o livro onde o pau estava. Ela olhava com o canto do olhos e depois desviava para a tevê.
- Quer ou não? - Dei-lhe um ultimato. Ela demorou alguns segundos para responder, fingindo estar concentrada na televisão.
- Tá. - Disse, num tom indiferente, enquanto virava a cabeça e os seus cabelos negros dançavam no ar liberando perfume. Tirei o livro da frente, e deixei a visão livre. Ela não disse nada, só ficou olhando.
- Que? - Perguntei, depois de quase um minuto inteiro de silêncio.
- É... pequeno mesmo. - Ela finalmente disse e então rimos juntos. Levantei as calças e a cueca e me sentei ao seu lado. Nos abraçamos.
- Que merda, eu acabei de mostrar meu pinto pra você. - Comentei, e ela, em resposta, se limitou a balançar a cabeça. Assistimos o filme que estava passando, em silêncio, por um bom tempo. Até que ela subitamente se afastou de mim. Olhei para o seu rosto, procurando uma explicação.
- Que merda, Rodrigo. Seu pinto não vai descer? Tá me cutucando. - Senti-me envergonhado, mais do que quando ela olhava-o, mais do que quando ela apareceu. Abaixei a cabeça.
- Desculpa. - Sussurrei.
- Bate uma punheta logo, ou sei lá. - Sugeriu, não sei se com sarcasmo ou não, mas eu não sorri.
- Desculpa. - Repeti.
Fiquei ali sentado por mais meia hora, e o amigo sem querer saber de descer. Já doía, e eu tinha tentando ir ao banheiro três vezes, mas nada. Foi então que novamente me surpreendo.
- Quer que eu faça? - Perguntou minha irmã.
- O que? - Eu sabia do que ela dizia, mas não queria acreditar.
- Você sabe. - Tentou manter naturalidade, mas não me encarava mais. Não tirava os olhos da televisão.
- Não. - Resmunguei, ainda mais envergonhado.
- Então resolve logo. - Ela meio pediu, meio mandou.
- Não dá, com você aqui.
- Ah, cala boca, Rodrigo. Já te peguei batendo punheta um milhão de vezes. Pode até bater aqui, na minha frente, que não vai fazer diferença. - Desta vez ela olhou pra mim, mas não mais do que um segundo. Voltou a encarar o televisor.
- Você já... - Me interrompi na pergunta.
- Sério, Rodrigo, tá me incomodando. Se você não fazer, eu vou aí fazer por ti. - Havia algo extremamente autoritário naquele tom que fez meu pau latejar, como se fosse possível ficar ainda mais duro.
- Tá bom, chefe. - Ironizei, e então resolvi seguir os conselhos. Tirei a calça e comecei a acariciar o pênis. Primeiro lentamente, e depois rápido. Não conseguia, entretanto, obter prazer quase nenhum. A presença de minha irmã ali do lado era como a materialização do anti tesão. Tentei por alguns bons três minutos, até que desisti. - Vou pro meu quarto. - Anunciei.
- Deixa eu te ajudar. - Ela se aproximou, antes que eu me levantasse e tocou meu ombro. Olhou nos meus olhos e eu tremi. Eram sentimentos conflitantes, aqueles. Minha irmã e ao mesmo tempo uma mulher.
- Não, que merda. Você é minha irmã. - Resmunguei, mas ela já estava com as mãos na minha cintura, puxando a calça e a cueca para baixo. Meu pênis descobriu-se como se alguém o chamasse.
- Que drama por causa de uma punheta. - Ela falou e eu me calei. Começou a mexer. Era, claramente, inexperiente. Deixava escapar, fazia devagar demais e às vezes até arranhava com a unha. Além do fato de ser a minha irmã, eu nunca gozaria com uma punheta aquelas. Ficamos ali por quase cinco minuto, com as mãos dela me acariciando.
- Para, chega. Não tá adiantando. - Empurrei-a pelos pulsos e ela não resistiu.
- E um boquete? - Perguntou e eu fiquei um bom tempo encarando-a.
- Sério?
- Sim. - Passou a língua nos dedos e voltou a me punhetar, ainda mais devagar que antesT-t-tá. Mas... não, melhor não. Deixa isso pra lá, a gente tá indo longe demais. - Tentei me afastar, mas ela agarrou o meu pau. Fiquei imóvel.
- Para de ser idiota. - Ela então se abaixou e colocou a boca.
Por um segundo, eu conheci o paraíso. Aquela boquinha pequena e quente envolvendo meu pau bem devagar, de cima para baixo. Ela demorou pra chegar até a base, mas quando o fez, ficou ali, parada, por uns bons segundos. E depois tirou-o completamente da boca. E então fez a mesma coisa, desta vez engasgando um pouco. Não havia movimento nenhum em seu boquete. Era simplesmente colocar na boca e deixar ali. Não posso negar, era bom. Bastante quente e ela balançava com vigor a língua, mas não era nem de longe o melhor que já havia recebido. Ela passou a língua do fim das bolas até a cabeça, e então de um beijinho no topo do pênis. E então voltou a uma punheta vagarosa, chocha, sem açúcar. Fechei os olhos e tentei imaginar outra pessoa ali, só que cavalgando devagar, com medo de doer. Não durou muito, logo ela voltou a bocar na boca e arranhou com o dente, puxando a pele. Não doeu, mas me assustou e ela se engasgou. Seus olhos ficaram vermelhos e lacrimejantes. Me afastei de imediato.
- Chega, Bruna. - Decretei.
- Eu também acho. - Ela passou a mão sobre o rosto, limpando as lágrimas e a saliva em excesso que tinha se acumulado e se levantou. Caminhou até o banheiro e tomou uma ducha. Fiquei ali sentado, ouvindo a televisão sem prestar atenção nas palavras. Me sentia a pior pessoa do mundo, mas ainda estava com tesão.
Ela saiu do banho e foi direto ao quarto. Se secou, trocou-se e ligou a tevê do quarto. Tudo isso com a porta aberta. O canal era o mesmo e dava pra ouvir o mesmo som duas vezes, um tanto atrasado na sala. Fiquei ali por mais ou meno quinze minutos, não pude impedir de deixar o pau fora da calça e às vezes tocar nele. Tentava simular o desjeito de minha irmã, mas só ela conseguia torna-lo excitante. No auge de meu tesão, senti-me um monstro fantasiando e desejando aquilo. Guardei o membro na cueca e levantei as calças. Comecei a prestar atenção no filme que passava, mas estava quase acabando e meio minuto depois subiam os créditos e os comerciais viriam. Xinguei mentalmente. Pensei em ir ao meu quarto, ou até mesmo tomar um banho pra ver se melhorava, mas não queria passar pela porta aberta de minha irmã. Não queria, mas de lá veio a voz que me chamou:
- Digo? - Ela perguntou, um tanto manhosa.
- Oi. - Respondi, sem sequer virar o rosto pra direção do quarto.
- Ainda tá duro? - Não respondi. Ficamos em silêncio por uns segundos enquanto a emissora anunciava seus próximos lançamentos. - Vem aqui.
E eu fui.
Cada passo parecia mais pesado que o anterior, mas quando cheguei a porta a vi. Vestia uma camiseta branca folgada e a parte de baixo coberta apenas pela calcinha. Ela sorriu quando me viu, mas eu não pude fazer o mesmo.
- Vem cá. - Entrei no quarto, sabendo que me arrependeria.
- Que você quer? - Perguntei, sentando em sua cama.
- De trás, ok? Sem um olhar pro outro. - Eu sempre gostei disso nela, sua praticidade com as coisas, mas naquele dia me assustava. Ela se ajoelhou, ficando de costas pra mim e arrebitou a bunda. Passei a mão, por instinto, e logo que percebi o que tinha feito me encolhi. Ela riu. - Tá tudo bem. Sem falar também, tá? Muito menos nomes. Você pode imaginar que eu sou sua ex, e eu imagino que você é o carinha que senta na minha frente na aula de cálculo.
Fiquei de joelhos atrás dela, e passeei a mão pelo seu corpo. Era macia e plana. Seus pelos lisos se arrepiavam com meu toque, e eu lentamente puxei a sua calcinha para o lado. Sempre gostei de transar com as garotas ainda de calcinha, se elas não se incomodassem, dava um ar de desespero por sexo que me era muito excitante. Via a sua boceta semi-depilada e estava lubrificada. Abaixei as calças de moletom e a cueca, e fiquei apontando a cabeça do membro para o seu sexo. Demorei alguns bons segundos para ter coragem de dar o próximo passo e ela, como combinado, não falou nada. Segurei a sua cintura, e lentamente fui penetrando. Ela se encolheu e gemeu baixinho na primeira estocada, e eu respeitei o seu ritmo. Estava na posição de cachorrinho e então todo o movimento era basicamente meu. Beijei as suas costas e enfiei lentamente até os últimos centímetros, ela gemia baixo. Vagarosamente aumentava a intensidade das estocadas e a velocidade. Sentia que ia gozar rápido, mas me segurei. Passei os dedos em suas costas, depois na barriga lisinha e então nos peitos médios. Toquei os seus mamilos e brinquei com eles por um tempo, enquanto aumentava a velocidade das penetrações quase ao ponto dela gritar. E então passei uma mão sobre o seu rosto, acariciando e dei o meu dedo em sua boca. Ela o chupou, da mesma forma que chupara o meu pinto há alguns minutos atrás. Não deu outra, gozei e gozei e gozei. Parecia ter saído um litro de esperma das minhas bolas que me proporcionaram um alívio fora de série. Ejaculei dentro de minha irmã e, sem me preocupar com isso, me joguei para o lado oposto dela na cama, deitando-me. Suspirei fundo.
- Não vai contar pra ninguém, hein. - Ela disse, então me abraçando, desta vez um gesto novamente como irmãos.
- Que eu comi minha irmã? Nah. - Ela riu, e escondeu o rosto no meu peito. Sempre fazia isso quando estávamos abraçados. - Foi bom pra você como foi bom pra mim? - Questiono, deixando a ironia tomar conta de meu tom, novamente o meu sorriso sarcástico desenhava-se nos lábios. Ela riu
- Pra você? Mas eu acabei de transar com o seu amigo Rafael. - Rimos juntos então.
Ela poderia ter imaginado quem quisesse, enquanto eu a penetrava e ela olhava para frente, mas eu só tinha uma pessoa em mente: minha irmã.