(Em uma segunda-feira há 41 anos).
Ainda ficou olhando a bunda de Amélia na penumbra do quarto, a vontade era ficar e terminar o que há muito a garota vinha querendo, mas achou perigoso e complicado demais.
– Me espera... – sussurrou em seu ouvido.
– Hum... – ela resmungou e ele percebeu que já estava entregue ao mundo do sono.
Deu um beijo em seu rosto e saiu, apagou as luzes do corredor antes de descer a escada. A casa estava silenciosa, nem o vento fazia seu som noturno. Fechou as janelas e a porta da rua, apagou as luzes e saiu para a área ouvindo o som da água derramar no chuveirão do quintal e balançou a cabeça imaginando que a tia ainda estava banhando.
Na varanda copos caídos, resto de comida espalhado no chão e a toalha, antes branca, suja de vinho e de comida. O portão entreaberto e os carros estacionados na calçada onde resolveu deixa-los depois de conversar com o vigia.
Sentiu cansaço, não tinha sido um bom final de noite e nada do que havia imaginado saiu como planejado. Mas estava feliz por mais uma festa entre família e amigos, caminhou lento em direção à área de banho e viu Cristina sentada tomando, quiçá, a ultima garrafa de vinho.
– Não já bebeu o bastante? – pegou o copo da mão da tia e tomou um gole – Assim vai pegar um resfriado...
– Senta, vamos beber... Não fizemos ainda o brinde de Natal – olhou para ele e viu a roupa suja do vomito e de outras coisas – Tira essa roupa e toma uma chuveirada...
Não queria, não estando ela daquele jeito, mas novamente Cristina insistiu e levantou. Não tinha o corpo tão bonito como o da mãe, era um pouco cheinha, mas ninguém em sã consciência diria ser uma mulher feia.
– Deixa tia, tomo banho quando for dormir... – pousou a mão em sua cintura, a pele macia tal a da mãe – Nunca entendo direito... Porque tu não se casou...
– Isso é uma longa história... – acariciou o rosto do sobrinho – Sei lá... – riu baixinho – Talvez por nunca ter encontrado o cara certo...
– Mamãe sempre fala que o pai da Tati era louco pela senhora...
– Pois é, mas eu não era... – puxou a cadeira e sentou de frente pra ele – Foi uma paixonite danada de boa... Eu era quase uma criança, não tinha cabeça pra esse negócio de casamento... – desabotoou a camisa do sobrinho enquanto falava – Na verdade tua mãe é quem nasceu para casar, eu não... – desafivelou o cinto e abriu a braguilha nunca olhando para o rosto do sobrinho – Sempre gostei de ter minha liberdade, minha vida depois que Tatiana nasceu tomou outros rumos e o Zezinho foi um acidente de percurso – riu.
– E o pai do Zé, porque não se casaram? – levantou e deixou a calça cair e novamente sentou – Foi a senhora ou ele quem não quis?
– O George foi diferente, mas... – suspirou – Já tinha uma quase mulher...
– Não entendi?
– O Zezinho puxou isso dele... – finalmente olhou nos olhos do sobrinho – Era complicado, esse eu amei de verdade mas... – havia um que de ressentimento em seu olhar – Você sabe, todo mundo que vê logo tem certeza... O George era... É qualhira(*), um cantor lindo de morrer, mas... – suspirou e abriu novamente o chuveiro – Vem...
Jorge não levantou, ficou olhando imaginando de como deveria ter sido a tia quando nova, imaginou que Tati deveria ser exatamente como a mão, uma mulher que faz questão de ser mulher acima de qualquer coisa e admirou muito mais essa mulher bonita que banhava nua em sua frente.
– Vem menino, a água está gostosa...
Ele levantou e andou lento em direção a ela que não olhava para ele, a espuma farta do sabonete perfumado lhe vestia escorrendo pelas curvas acentuadas. Não era o corpo perfeito da mãe, mas era bonito de ver, de ver os seios ainda firmes, a bunda tão perfeita e harmoniosamente integrada à plasticidade do conjunto e, como a mãe, a xoxota lisa e livre de pelos como se ainda fosse uma garotinha imberbe. Nada lhe indicava os quase vinte e oito anos bem vividos.
– Eita danado! – olhou por sob o ombro com uma espécie de sorriso enigmático – E esse negócio duro em minha bunda... – não tinha como evitar, o espaço exíguo e estar atrás daquela quase deusa – Isso é por mim ou por Amélia?
Um constrangimento desavergonhado o fez afastar, descolar daq1uele corpo que lhe acendia desejos. Mas ela tornou colar a bunda em seu corpo, estava acesa como nunca.
– Esfrega minhas costas... – apoiou as mãos na parede azulejada e empinou a bunda – Mas cuidado viu, não vai deixar esse treco duro entrar onde... – calou, teve que calar – Não faz isso... Hum... Não... Espera... Assim não... Hum... Puta merda... Ai Ginho... Não... Hum...
Desde que a vira nua pensamentos e desejos devassos cresciam e ver a tia colada nele e nua apoiada e se dando a ele lhe foi um chamado que atendeu, e não preciso nada mais que uma estocada.
– Tia... Tia... – abraçou o puxou o corpo e pareceram se unir em um – Não deu...
– Ai Ginho... Tu é muito grande... Isso amorzinho, assim...
A vontade de ter o pau dentro dela foi mais forte que o receio em estar com o sobrinho.
– Sacana... Tu tá me comendo... – empurrou a bunda para trás, sentiu o pau lhe preencher – Eita pau gostoso...
Jorge se deixou parado sentindo as paredes da vagina estrebuchar como se tivesse vida própria, o calor morno era diferente das outras que já estiveram na mesma situação, era mais vivo, mais mulher.
– Não fica parado sacana, fode... Me fode seu merdinha... Hum... Hum... Gostoso... Pica gostosa... Espera... Hum, espera... – afastou, recolheu a bunda fazendo o pau escapulir, sair de dentro dela e virou para ele – Aqui não... Vamos...
Andou faceira parecendo uma deusa, abriu a porta do quartinho e acendeu a lâmpada. Uma cama, majestoso altar, era o que queria.
– Aqui... Quero aqui... – deitou e esperou, ela estava parado ao seu lado – Vem, vem...
Jorge olhava para ela recordando das inúmeras punhetas que batera em sua homenagem quando aquilo lhe parecia um sonho impossível.
– Vem amorzinho, fqaz a titia feliz... – abriu as pernas e olhou para o pau duro – Vem amorzinho, mete esse negócio duro aqui... – ele respirou fundo e deito sobre ela, imaginou que deveria ser assim com a mãe – Vem meu sacaninha, mete logo...
Apenas um pequeno esforço, uma mexida de cintura e estava dentro.
– Tu és muito gostoso menino... Ui! Ui! Mexe, mexe... – ele olhava para ela, olhava em seu rosto – Ginho... Ginho... – Ela sentia, sentia o membro alojado, sentia o estremecer e queria mais, queria muito mais – Menino... Menino... Hum! Hum!
Os rosto se aproximaram, as bocas se tocaram e o primeiro beijo que não foi um beijo de família, foi um beijo de uma mulher sedenta beijado por quem a fazia gemer e sentir prazer. Naquele momento já não havia imagens da mãe, nem do sabor de sua xoxota e muito menos dos gemidos, somente o prazer de estar fodendo, de estar sentindo o pau entrar e sair e ela gemia, a língua em briga nas bocas e os corpos se chocando, se martirizando na única certeza possível: o prazer.
As estocadas que, no início, eram leves e carinhosas passou a ser violenta desvencilhado do carinho. Eram dois corpos entregues e ligados, dois corpos que ansiavam e imploravam por sentir o gozo, gozo avassalador que encheu a xoxota de Cristina.
– Puta merda... – Cristina suspirou, estava cheia, completamente cheia pelo cacete e pelo aluvião de gozo – Ginho... Porra Ginho... Não trepava assim há muito tempo...
Jorge se sentia esvaído, o cansaço transmudou em sonolência. Estavam satisfeitos.
– Tu és muito gostosa tia... – sorriu, o rosto banhado de suor e o espírito leve – Tu...
– Não fala Ginho... Não fala...
Novamente buscou sua boca.
Nem ele e muito menos ela se deram em conta que o sono lhes roubara os sentidos, também não sabem como ou quando ele saiu de dentro dela e o restante da noite passaram abraçados, escorreu esperma de dentro dela que melecou a colcha amarrotada.
– Vocês são dois sem vergonhas... – Julia parou vendo o filho e a irmã dormindo nus e abraçados – Levanta Jorge...
Quem primeiro acordou foi Cristina à primeira palavra da irmã e buscou uma coberta para lhe cobrir a nudez, mas não havia. Olhou preocupada para a irmã.
– Julia? – se deu conta de onde estava – Não briga com ele...
– Tu és mesmo uma piranha... – o que dizia o rosto não coadjuvava com as palavras – Jorge, levanta!
– Mãe?! – deu um pulo e tapou o sexo com as mãos.
– Aproveitou bem a noite, né moleque! – Cristina, depois que o sobrinho levantou, se cobriu com a colcha – Vocês são dois sacanas... Porra Cristina, até teu sobrinho?
– Olha Julia... É... Foi culpa minha... – olhou para o sobrinho – Fui eu que...
– Não foi nada disso mãe... – Jorge cortou – Merda... Eu queria também...
Julia suspirou profundo e entregou uma toalha para o filho.
– Vai... Toma um banho que já vamos... – olhou para a irmã e sorriu – E aí?
Cristina não entendeu e não respondeu, apenas olhou para o sobrinho sair acabrunhado do quarto.
– Gostou? – Julia esperou que o filho saísse, fechou a porta e sentou na beirada da cama – O menino é bom de cama?
– Esse garoto é de ouro... – respirou aliviada – Tu precisas experimentar...
– É meu filho, sua doida! – não teria coragem de falar da noite, mas sentiu uma pontinha de ciúmes – O resto ainda tá nos braços de morfeu... Tu sempre teve uma quedinha de asas por ele, safada...
– Não mana... O Ginho é um sobrinho maravilhoso, só que... – sorriu – Não foi nada pensado, aconteceu... Puta merda! Teu filho me levou pras nuvens...
– Então meu Ginho é o garanhão da família – deitou e abraçou a irmã – Tua filha é doidinha por ele... E agora?
– E agora nada... Foi só uma boa... Não... Uma maravilhosa trepada... E.. Tu abes que não é só a Tati...
Julia olhou para o teto, a luz do sol começava entrar pelas frestas das telhas e aquele medo que lhe vinha atormentando desde que vira os dois na cama voltou de supetão apesar de saber que, dificilmente, os dois chegariam às vias de fato não tinha tanta confiança na filha que, ultimamente, parecia ter aberto de vez a torneira da sensualidade.
– Clara me dá medo... – virou o rosto para a irmã – O Ginho tenta evitar, mas...
– Não vai acontecer nada mana, teu filho tem cabeça, é ajuizado...
– Mas comeu a tia... Safada... – segurou a mão da irmã e beijou – Quando acordei e não vi vocês dois, imaginei... Poxa Cris... Como é que tu tiveste coragem... – respirou fundo – Ele é bom de cama?
– Maravilhoso... – no rosto um algo de felicidade que mexeu com a irmã – Quando dei por mim já estava dentro...
– Safada! Levanta, vai banhar... Ele gozou dentro?
– Fiquei lotada... – riu – Nunca vi alguém gozar tanto quanto ele...
Aos poucos a conversa foi virando sacanagem e as recordações dos tempos de mocinhas, as aventuras, os banhos de rios voltaram e quase esqueceram do tempo.
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(*) Termo usado no Maranhão para gay, bicha, viado (NA).
PRÓXIMO CAPÍTULO: Presente que não pode ser dado... (no banheiro com a irmã)
( No dia seguinte Jorge está banhando e a irmã entra e começa o joguinho que ela tanto gosta até que eles fodem e gozam. Quando saem do banheiro...)