O caminho das borboletas. 40

Um conto erótico de MMah
Categoria: Homossexual
Contém 2395 palavras
Data: 12/11/2014 16:12:27
Última revisão: 12/11/2014 16:26:57

Eu acordei no dia seguinte e pra variar, ela não estava na cama. Sai procurando ela pela casa e ela estava na mesa, com o notebook ligado.

Ela: Bom dia, princesa.

Eu: Me deixou sozinha de novo, amor?

Ela: Desculpa, amor. É que vc sabe que acordo cedo e não tenho paciência pra ficar na cama.

Eu: Hummm.

Ela: Vem cá.

Me puxou e sentei no seu colo.

Encheu minhas costas de beijinhos e me apertou forte.

Ela: Por que eu te amo tanto?

Eu: Hummmmm.. Por que eu sou fofinha?

Ela: Rs... Pode ser. É um motivo justo.

Demos risada e ela foi preparar meu leite, enquanto eu fazia minha higiene.

Voltei pra mesa e meu leite tava no copo. Tomei um gole direto. Mas o copo tava quase fervendo e queimei a lingua.

Ela: Amor, desculpa.

Doeu pacas. Meu olho até encheu de lágrimas.

Ela: Oow meu Deus. Fica assim não, amor. Foi sem querer.

Minha sogra: O que houve?

Ci: Mãe eu fiz o leite da Mah e esqueci de avisar que estava quente. A pobrezinha queimou a boca.

Sogra: kkkkkkkkk nunca viu leite na vida não, minha genra?

Ficamos rindo, mas minha lingua queimou de verdade.

Fui pro quarto pegar minhas coisas pra tomar banho e Ci me seguiu.

Ela: Amor, desculpa. Foi sem querer mesmo.

Eu: Tudo bem, amor. Mas você queimou 50% do nosso sexo.

Ela: Rs... Vc não tem jeito mesmo.

Eu a beijei e sentamos na cama.

Eu: E aí, o que vamos fazer hoje?

Ela: O que você quer fazer? Quer passear?

Eu: Na verdade não. Queria curtir cada dia com você assim. Juntinhas e com sua família.

Ela: Então vamos visitar minha tia. Ela teve bebê faz 1 mês.

Eu simplesmente amooooooo crianças. Então abri um sorriso enorme. Fui tomar banho, e em seguida ela foi também. Estava no quarto me maquiando e minha sogra me olhava. Eu já tava ficando sem graça, rs... Ci entrou no quarto e estava com um vestidinho amarelo de flores, na altura do joelho. O mesmo que a vi pela primeira vez. A fiquei olhando um tempo e disse:

Eu: Está linda!

Ela: Você também está.

Ela colocou o KaiaK e meu sangue ferveu. Mas íamos sair, então me controlei. Minha sogra entrou no quarto e falou que já estava pronta também. Descemos e chegamos na Av. principal. Ci chamou um táxi e entramos. A casa da tia não era longe, mas era numa outra parte bem mais alta do bairro. Subimos uma ladeira super ingrime, e sempre fico admirada como as pessoas conseguem construir casas ali. Por fim chegamos. Descemos do táxi e andamos um pouco a pé. Seguimos descendo por uma escadaria e depois de uns 10 degraus, era a casa da tia. A sogra chamou e ela foi saindo. Abriu o portão e sorriu.

Ci: Tia, tudo bem?

Tia: Tudo sim, filha. Tomou tipo de mulher. Olha só. Quem te viu, quem te vê. Tá danada de bonita.

Minha sogra já tinha entrado faz séculos, rs...

Ci: Tia, essa é a Mah, minha namorada.

A tia sorriu e me estendeu a mão.

Eu: Muito prazer.

Tia: Vamos entrar.

Entramos e fomos conhecer o Felipe, que era o BB. Ele estava dormindo, mas era um super fofo. Sentamos na cozinha e ficamos conversando. Ela perguntou sobre nós, sobre os planos pro futuro, se era só graça nossa ou era de verdade. Ci respondeu tudo prontamente. Eu estava calada.

Tia: Filha - se dirigiu a mim -, e seus pais, o que pensam disso?

Eu: Eles ainda não sabem. Não vejo necessidade disso agora.

Ela ficou em silêncio.

Eu tomava um gole de água quando ela disse:

Tia: Eles vão pensar que Ci tá querendo dar um golpe em você.

Engasguei com a água. Eu não sabia de onde raios vinha essa ideia de que eu era rica.

Eu: Rs... Ledo engano. De onde tirou essa ideia de que sou rica?

Ela: Filha, percebemos pelo seu jeito. Você tem traços finos, tem educação, faz faculdade, se veste bem.

Na verdade, tudo que era queria dizer era: Você é branca!

A familia de Ci era preconceituosa. Entre eles havia no máximo um ou outro moreno. Eu era quase uma albina perto deles. Mas nunca sequer parei pra pensar nisso. Eu agia naturalmente, não pra fingir algo, mas porque nunca os tratei diferente pela cor da pele, condições financeiras ou por qualquer outro motivo.

Eu: Tia, a senhora acabou de me conhecer. Sabe muito pouco de mim e da minha família. Se Ci está comigo interessada nos meus bens, sinto informar que as únicas coisas que tenho minhas de verdade são: um violão, um colchão inflável e uma porção de livros. Meus pais trabalham bastante pra me dar uma vida na medida do possível "confortável". Mas eu não conto com nada que seja deles. Quero minhas coisas. Por isso estudo e graças ao meus esforço consegui uma bolsa de pesquisa, que custeia boa parte do meu curso numa universidade pública.

Ela me olhava com atenção. Até que o Felipe chorou no berço. Ela foi até lá e o pegou. Ele era muito gracinha. Ela falou que ele estava com cólica e não conseguia dormir.

Eu: Posso pegá-lo?

Ela me olhou com cara de: E vc sabe lá trocar uma frauda, menina? Mas disfarçou e o entregou a mim.

De repente, a atenção da sogra, da tia e da Ci estavam em mim. Eu via uma leve vontade de rir, em todas.

Coloquei o Felipe com a barriga no meu braço. Elas olhavam assustadas, como se eu tivesse fazendo algo absurdo.

Sogra: Mah, você não acha que tá machucando ele não?

Eu: Não. Esse é o melhor jeito para aliviar cólica de bebê.

O Felipe parou de chorar. Eu não fazia nada. Apenas alizava sua barriguinha com minha mão livre. Ele dormiu.

Elas não acreditavam. Devolvi o Felipe e a Tia o colocou no berço.

Tia: Filha, tentei fazer esse menino dormir a noite inteirar e não consegui. O que você tem?

Eu: Rs... Não tenho nada, Tia. Sempre adorei crianças, e mesmo ainda não sendo mãe, já li inúmeros livros sobre bebês.

Ela sorriu agradecida e o colocou de volta no berço.

Voltou pra cozinha.

Tia: Cibelly, você pode dar um pulo no banco pra mim?

Ci: Claro, tia.

A tia voltou com um cartão e um papel com a senha. Ci levantou e perguntou se eu queria ir.

Eu: É longe?

Ela: Mais ou menos.

Eu: Tudo bem. Vamos.

Era por volta das 13h. O sol estava de matar. Descemos toda a escadaria, que quase não acabava mais. Fomos a um caixa eletrônico, e depois de uns 20min estávamos de volta no pé da escadaria. Lá debaixo parecia 3x maior. Fomos subindo, subindo, subindo. Eu já não aguentava mais. O sol queimava minha pele, não havia passado protetor solar. Estava vermelha e ofegante. Subimos mais. Paramos. Subimos um pouco mais. Continuamos subindo. Subimos. Subimos. E finalmente, chegamos. Eu entrei e minha sogra pensou que eu ia morrer.

Sogra: Ci, o que tu fez com a menina?

Ci: Nada, mãe. É o sol.

Sogra: Olha como a menina tá vermelha. Pega água pra ela, sua doida.

Ci foi até a geladeira e trouxe água. Colocou um ventilador na minha frente e fui retomando a respiração normal.

Sogra: Agora pegue a menina e leve pra esse sol de novo. Parece que não tem juízo.

Ci olhava assustada.

Eu: Já tô bem, sogrinha. Não lido bem com o sol.

A tarde passou assim. Conversamos bastante e nos despedimos. Quando saimos de lá ja era quase 16h, e a tia foi logo tratando de dizer para voltarmos a passar lá, antes de irmos embora. Ela me abraçou, me beijou e senti que ganhei o coração dela também.

Ci ligou para o táxi e partimos. Quando chegamos, entramos e fui direto tomar banho. Ci foi em seguida. Terminei de me arrumar e fui para o murinho, na frente de casa. Me encostei e fiquei olhando o entardecer.

Ela chegou, me abraçou por trás e disse: Eu te amoooo.

Eu: Também amooo vc, mozao.

Ficamos conversando até que ela disse: Amor, vamos na casa do meu tio mais tarde?

Eu: Vamos, amor.

Ela: Queria ir amanhã, mas não quero você tomando sol. Vi a hora tua sogra me bater nais cedo, rs...

Entramos e quando deu uma 19h nós saímos. Era perto da casa da tia, no pé da escadaria. UFA! Pensei.

Antes de ir lá, ela disse: Amor, vamos na casa de uma velhinha que eu adoro. A dona Luzia. Ela é doidinha. Tu vai ver.

Chegamos numa vilazinha e ela foi direto na casa da dona Luzia. Bateu palmas e ela saiu.

Dona Luzia deveria ter uns 65 anos, mas com cara de 50. Super alto astral. Ela saiu com um grande sorriso, abraçou Ci e entramos.

Já dentro da casa, Ci disse: Dona Luzia, essa é minha namorada.

DL: Sério, menina?

Ci: É sério sim.

DL: Mas que moça linda.

Corei ^^

Ci: Linda e tímida, rs...

Beijou meu rosto

DL: Ô Ci, e me diga uma coisa, ela chupa bem?

Eu: 0.o

Ci: Chupa. Chupa demais. Olhe isso.

Desceu o decote do vestido e mostrou os seios todos marcados.

Eu já estava morta de vergonha fazia era tempo.

DL: Muito bem, minha filha. Chupe mesmo. Nada como uma boa chupada na b***** pra fazer a gente gozar de verdade.

Ci dava gargalhadas e eu estava sem graça, rs...

DL: Quando eu me lembro do meu velho, e de como ele chupava gostoso, ai ai...

Não tinha como não rir daquela cena.

Nos despedimos da Dona Luzia e quando estávamos saindo da vila, encontramos a Cecília. Uma mulher já de uns 35 anos. Estava indo pra igreja, mas reconheceu Ci na hora.

Cecília: Ci, é você mesma, menina?

Ci: Ceciiii.

Se abraçaram

Ci: Tudo bem com você?

Ela: Tudo na santa paz.

Ci: Olha, essa aqui é minha namorada.

Eu estendi a mão e apertei. A Cecília era uma pessoa muito agradável. Apesar de ser evangélica e também assembleana, esperava outra atitude mais ríspida. A familia de Ci teria que me "engolir". Mas a Cecília não. Ela foi super gentil. A filha dela estava com ela e deveria ter uns 13 anos. A menina olhava com os olhos brilhando pra cena, rs... Espero que se no futuro ela se assumir lésbica, a Cecília não nos culpe, rs...

Nos despedimos e seguimos pra casa do tio. Ele morava num primeiro andar. Então subimos as escadas e lá em cima, Ci chamou. Sua esposa nos recebeu com um sorriso no rosto. Abraçou a sobrinha e disse que ele estava no banho. Ci me apresentou como namorada, novamente. Ela sorriu, mas meio sem graça. Na sala, o Maicon filho deles estava no PC. Ci o abraçou e ele me cumprimentou. O tio saiu do banho e veio correndo falar conosco. Ele era uma comédia. Rimos bastante e ele disse:

Tio: Vamos tomar uma cerveja?

Ci olhou pra mim sem graça. Não gosto que ela beba, mas nos olhamos e discretamente e eu a fiz entender que tudo bem.

Fomos para a varanda e o tio pediu para o Maicon ir pegar umas cervejas no bar da esquina. A esposa dele ficou lá preparando um caldinho. E o Maicon voltou com algumas garrafas.

Ficamos conversando e rindo. Eu não bebo cerveja. A única que me desce é a Kaiser Radler. Pilsen comum, nem ferrando.

A tia colocou o caldinho numa garrfa térmica e trouxe alguns copos. Ci estava bebendo e tomando o caldo. Perguntou se eu queria, e eu disse que não. Na terceira cerveja, eu pedi pra Ci colocar um pouco de caldinho pra mim. Ela estava tomando tão naturalmente, quem nem me liguei. Tomei um gole e... queimei a lingua. Aliás, requeimei, neh? Meu olho encheu de lágrimas de novo.

Ela: Amor, perdão. Eu esqueci de te avisar que estava quente.

Eu: Segunda vez, só hoje, neh?

Ela: Resta algum percentual ainda?

Eu: Não.

Ela riu e voltaram a papear. O Maicon assistia a tudo calado. Ele era um menino sério. Enquanto o pai e Ci bebiam, ele fazia os trabalhos de casa.

Por volta das 21h, nos despedimos e o Maicon falou para o pai que iria nos levar até um determinado ponto.

Saímos da casa, passamos o portão e o moleque desatinou a falar. Eu arregalei os olhos. Ele havia se transformado. Não era mais aquele moleque calado e tímido que eu via a pouco minutos atrás. Quando o vi assim, na minha cabeça tocou I will survive kkkkkkk não vou mentir. Na nossa próxima viagem pra lá, tem mais notícias do Maicon. Nos despedimos e ele voltou. Ci e eu andamos um pouco mais e quando chegamos minha sogra já tava preocupada com a hora. Conversamos, fui tomar um banho e Ci tomou outro logo após.

Deitamos e mesmo com a língua sem pele, quase, o cheiro da cerveja no hálito dela me deixava em chamas. Não resisti e nos amamos mais uma vez.

Agradecimentos:

- blacklotus: comente mais vezes. Fico super feliz quando aparece um leitor ou leitora novos. E sobre o ronco, rs... Fazer o que, neh? Rs...

- Duda e Bia: Ci sempre pensou que eu não era de nada, rs... Ledo engano. Acho que entre 4 paredes, vale tudo, desde que seja bom pra ambos. Bjooos

- Jaiy: O Erick era uma mala, rs... Mas depois desse dia ele sumiu mesmo. Ufa! Rs... E nada como a auto-estima mesmo. Tens toda razão. Obrigada pela força e vou dar o recado pra Ci. Pode deixar, rs... Bjoooo

- Nanda13: Ô Nanda, que prazer ter mais uma leitora. Bem-vinda e pode comentar o quanto quiser. Aqui não tem essa de palavras certas ou erradas. Bjoooo grande

- sizinha, Mm, #Mari# e todo mundo que lê, beijos grandes.

- Laila e Carol S2 FOREVER <3: Estamos bem. Estabilizando, neh? Foram dias difíceis, mas bola pra frente. Não costumo ficar moendo. Se perdoei, tá perdoado. Entende? No entanto, com os olhos sempre abertos. Acho que é isso que a experiência faz com você. Você já não é mais pego no susto. No mais, estamos bem. Hoje ela voltou a trabalhar. Saiu era 6h. Chega já já. Mas tô abusando o quanto posso, e ela tá fazendo tudo que eu quero kkkkkkkk aproveitar o máximo essa fase, rs... Bjoooo

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Comentários

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kkkkk rachei com a comparaçao com a musica kk

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Gente, eu tive uma crise de riso de uns 5min. sozinha aqui no quarto com dona Luiza, credo, kkkkk

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Danadinha vc hein abusando da mulher,mas tem que aproveitar em quanto pode ne?!kkkcontinua

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Sua forma de contar a história é otima e dei uma mancada feia no palpite. Eu e a natah ficamos super felizes com vcs terem voltado, a cada novo conto seu, uma avisa para a outra. Somos fãs! Rs

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Adoro seu conto, leio desde o começo. .. e entro no site todos os dias para acompanhar os novos capítulos.... Você é danadinha heim.... kkkkk

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A história de vc e muita linda Parabéns

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Ta uma delicia dmais sua historia.. Se a minha não tivesse acabado tao mal eu ate contaria ela pra vcs. Kkkkkkkkkkk.. E pode deixar q eu vou comentar mto ainda kkkkk. Bjos bjos

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Olha a moça. Parabéns o conto tah ótimo q bom q voltaram

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Kkkkkk adorava conhecer a Dona Luiza . Ri demais nessa parte imaginando a cara da senhora e a sua kkkkk

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