Gente, voltei.
Sempre que posso, gosto de adiantar mais um conto pra não deixar vocês curiosos e também porque nem sempre tenho tempo. Essa é minha forma de compensá-los e agradecer o carinhoVamos ao conto?
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Acordamos no sábado, um pouco mais tarde. Ci fez um esforço ficando mais tempo na cama, e minha sogra também não veio nos acordar. Era nosso último dia lá, então descansamos bem. Eu acordei e pela primeira vez a vi dormindo pela manhã, já que ela sempre se adiantava, saindo da cama. A acordei com beijinhos e ela despertou com um sorriso grandão no rosto.
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Gente, vi poucas pessoas acordar tão bem assim, como Ci. Todos os dias ela acordar com um sorriso no rosto. Ela tem um sorriso lindo, por sinal. E eu acordo sempre um abuso, rs... As vezes ela me enche de beijos pela manhã, e eu falo: "Amooooor, naoooooo. Paraaaaaa!" Ela dá risada e me deixa dormir.
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Eu: Boooom dia, coisa linda.
Ela: Ai meu Deus, que milagre é esse? Rs...
Eu: Ai momô, num podu te acordar? - Fiz bico.
Ela: Pode meu amor grandão. Coisa mais linda da minha vida.
Me encheu de beijos.
Levantamos e já era quase 11h. Falei que nem iria tomar café. Ela também não quis. Ci pegou a câmera e tirou uma fotos nossas. Havíamos tirado poucas, a viagem toda. Quando tornei ao quarto, peguei meu celular e havia uma mensagem:
"Mah, precisamos conversar. Faz 4 meses já que estamos assim. Não agüento mais. Quando sentaremos pra resolver isso?"
Alguém adivinha quem seja?
Pois é, era o Vinicius. Ele continuava a escrever no meu blog, porém eu parei de ler. Nem lembrava mais da existência daquele menino, mas ele voltava sempre como um fantasma.
Ci entrou no quarto: Que cara é essa?
Mostrei o celular pra ela. Ela respirou fundo e sentou.
Ci: O que pretende fazer?
Eu: Nada. Meu silêncio diz tudo.
Ela: E quanto à igreja?
Eu: Não irei mais.
Ela: Tem certeza?
Eu: Sim. Toda.
Ela apoiou o queixo com as mãos. Vi sua cara de medo, pelo ressurgimento daquele menino.
Eu: Hey, não fica assim.
Ela: Mah, eu vou embora em uma semana. Esse cara vai ficar aqui com você.
Eu: Opa! Comigo não. Ele vai ficar em qualquer outro lugar, menos comigo. Olha, nossos temores não são diferentes. Acha que não penso que você pode conhecer alguem lá? Ou reencontrar alguém?
Ela: Mah, eu não quero ninguém. Acha que dou bola? Além do mais, você é linda. Os "cara" e as "mina" caem matando.
Eu: Ha. Ha. Ha. E com você não, neh? Você é linda, meu amor.
Ela: Não ligo pra isso, nem quero ninguém.
Eu: Eu tampouco. É uma questão de confiança, tanto da minha parte, quanto da sua. Eu não o quero mais. Quando passei aquela semana refletindo na casa da vó, eu vi que não queria reviver meu passado, nem continuar vivendo meu presente. Eu quis um futuro com você. E agora estamos aqui. Eu lhe disse sim, quando você estava a 3.000km de distância. Eu te amei antes de lhe ver pela primeira vez. Eu não me apaixonei pela sua aparência, mas pela sua visão de mundo, seu caráter, seu jeito, seu coração, sua alma - completamente sapiossexual \o/ -.
Ela estava chorando: Me desculpe. Você tem toda razão. Eu te amooo.
Eu: Eu também amoooo você.
Ficamos em silêncio.
Eu: Mas se você não fosse gostosa, teria te dispensado, rs...
Ela: Ha. Ha. Ha.
Eu: Tive sorte. Você é linda por dentro e por fora.
Nos beijamos. Ela sorriu e saímos do quarto.
Sentamos na mesa, almoçamos e ela disse: Amor, queria jantar algo diferente hoje. Tem idéia?
Eu: Quer Escondidinho de Carne Seca?
Ela: Ham? O que é isso?
Até estranhei, porque é um prato tipicamente pernambucano. Expliquei o que era e ela pareceu gostar.
Eu: Tudo bem, então. Mais tarde eu faço.
Ficamos vendo TV e por volta das 14h eu disse: Amor, vou comprar as coisas pra cozinhar mais tarde.
Ela: Tudo bem. Vou te dar o dinheiro.
Eu: Não. Nem pensar. Tá doida?
Ela: Mah, pode ir parando. Vou lhe dar o dinheiro sim.
Eu: Eu não quero. E se vc ficar de graça, eu não farei.
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Hoje melhorou um pouco mais essas questões de conta. Mas no início, era um saco. Nós brigávamos na frente do garçom, no caixa do supermercado, enfim... Então ela aprendeu a se adiantar e a pagar antes de pedirmos as contas. Do mesmo jeito, eu me chateava. As vezes ela me deixava dividir, quase nunca pagar a conta inteira. Hoje estamos melhorando um pouco mais sobre isso.
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Ela ficou zangada, mas por fim, a convenci. E ela me liberou. Ela estava com dor de cabeça e eu chamei minha cunhada pra me acompanhar. Antes de sair, uma série de recomendações.
Ci se dirigiu à minha cunhada: Toma conta dela, tá?
Eu fazia cara de tédio. Ela arrumava meu cabelo. Me sentia uma criança.
Ela: Cuidado quando for andar na rua, olhe para os dois lados, não demore, evite tomar sol.
Eu: Blá blá blá blá blá.
Ela: Hey mocinha, eu me preocupo com você, sabia?
Eu: Eu sei, amor. Mas você tá me tratando como se eu fosse um bebê.
Ela: Mas você É o meu bebê.
Eu fiz cara de tédio.
Ela: Mas agora vai. Quanto mais você ficar aqui, mas vai demorar pra voltar.
Me beijou e chamei minha cunhada.
Saímos de casa conversando. Minha cunhada é falante, mas tem poucas amigas. Então ter mais uma mulher na família não seria mal. Ela me contou sobre problemas no relacionamento dela. Eu ouvia tudo atentamente. Chegamos na Av. principal e comprei a carne seca, o queijo, o requeijão e o queijo ralado. Mas a macaxeira não tinha.
Andamos bastante e ela disse: Então agora só vamos encontrar na feira.
Lembrei que a feira era longe pacas.
Cunhada: Podemos voltar pra casa e pegar um atalho.
Eu: Putz, se eu voltar, Ci não vai me deixar sair novamente.
Ela: Xiiiii. Esqueci desse detalhe.
Eu: Mas vamos, a gente dá um jeito.
Chegamos na frente de casa e o padrasto de Ci estava sentado na escada. Minha cunhada o entregou as coisas e disse que deixasse lá, pois iríamos comprar algo na feira.
Deixamos e saímos andando rápido. Ou melhor, subindo rápido. O atalho que a minha cunhada conhecia era por cima do morro. Não demorou muito e ele foi deixar as coisas na cozinha. E minha sogra deve ter perguntado por nós duas, e ele disse que estávamos subindo o morro.
Minha sogra fala tão alto, mas tão alto, que quando ela sai na frente de casa, a voz se ecoa por todos os lados. De longe vi ela e Ci apontarem pra nós. E minha sogra fazendo sinais de que a cunhada ia me matar no sol, rs...
Por fim, chegamos à feira, compramos a macaxeira e voltamos. Quando entrei em casa, estava vermelha do sol.
Sogra se dirigindo à minha cunhada: Tu quer matar a menina, é? Parece que é doida, levando ela pra essas brenhas.
Nós rimos e tudo voltou ao normal. Preparei o prato e Ci me assistia. As vezes vinha e me beijava: Você fica uma fofa, cozinhando. Adoro te ver assim.
Por volta das 17:30 estava pronto. O namorado da minha cunhada chegou e trouxe um filme: Minha mãe é uma peça. Claro que em homenagem a nossa sogra, rs... Rimos bastante assistindo. Quem assistiu o filme, tenha em mente que minha sogra e a mãe do filme, tem uma estreita ligação, rs... Gritam do mesmo jeito, brigam do mesmo jeito, enfim... Minha sogra é uma peça.
Quando o filme acabou, Ci e eu fomos jantar. Esqueci de deixar isso claro, mas desde o primeiro dia lá, nós comiamos no mesmo prato. Era uma forma de nos sentirmos juntas. Uma bobeira nossa. Hoje paramos com isso, e só dividimos o mesmo prato, uma vez ou outra. Fiz o primeiro prato e comemos juntas. Como pouco, e na metade do primeiro prato, ou seja, na parte que correspondia à mim, me satisfiz.
Eu: Amor, gostou?
Ela: Sim. Adorei, meu amor. Você cozinha muito bem.
Eu: Quer mais?
Ela balançou a cabeça.
Fiz outro prato e ela comeu TUDO. Levantei e ia lavar a louça.
Ela: Hey, volta aqui. Quero mais.
Arregalei os olhos e achei graça. Como eu havia dito uns contos atrás, Ci come muito bem, e não sei pra onde vai a comida, porque ela não é gorda. Também não é malhada, mas é uma mulher com porte físico comum. Fiz outro prato e ela comeu tudo, rindo da minha cara. Eu não entendia nada. Mais pra frente vocês irão entender, assim como eu entendi.
Depois de DOIS pratos e meio, ela se satisfez.
Ci: Amor,vamos dar um pulo na tia pra se despedir?
Eu: Tá bom.
Me troquei e fomos. O Felipinho tava dormindo e ficamos conversando um pouco. Quando deu umas 21h, nos despedimos, pegamos um táxi e chegamos em casa. Tomei um banho, e deitei. Ela também foi tomar banho e juntou-se a mim.
Era nossa última noite ali, não tinha ideia de como seria a próxima semana. Então tanto ela, quanto eu, queríamos mesmo era curtir.
Ela me beijou, já colocando a língua na minha boca. Subiu em cima de mim e encaixou sua coxa entre as minhas. Nosso beijo era quente. Ela mordia meus lábios, e eu me contorcia. Ela sentiu que sua perna tava molhada.
Ela: Noooossa, momô. Que pepeka molhadinha é essa?
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Amoooo essas conversas durante o sexo.
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Eu: Pra você, Cici. Tudo pra você.
Ela: É pra mim, é?
Eu: Humruuuuum.
Ela: Então eu vou tomar tudinho agora. Posso?
Eu: Você não precisa pedir. Você manda. Sou sua.
Ela: Ai sim. Gosto disso. Gosto de ver você assim, toda molinha.
Desceu e foi direto pra minha intimidade. Meu... Fechei os olhos. Perdi completamente o controle. Aquela mulher me enlouquecia. Sua língua brincava com meu clitóris. As vezes ela o prendia dentro da boca, me levando a loucura. Sua mãos apertavam meus seios. Cada toque dela era como uma descarga elétrica sobre mim. Senti seus dedos me invadirem. Eu me contorcia. Estava tão molhada que seus dedos deslizavam. Ela alternava hora dentro, hora fora. E não parava de me chupar. Estava em chamas. Senti minha temperatura subir consideravelmente. Prendi seus dedos numa contração absurda. E ela os deixou parados dentro, dedicando atenção exclusiva ao meu clitóris. Gozei em sua boca, de maneira descomunal. Estava exausta. Ela subiu e me beijou, senti meu gosto em sua boca. Não perdi tempo. Virei nossos corpos de maneira abrupta. Subi em cima dela e prendi seus braços. Passava a língua no seu pescoço, mordia seu lóbulo. Ela arfava. Cai de boca nos seus seios.
Ela: Momô, deixa marquinhas.
Eu: Pode deixar.
Marquei toooda a extensão dos seus seios. Na parte que a blusa cobre, claro. Ninguém é obrigado a ver nossas intimidades, penso eu.
Fui descendo até a parte superior da sua intimidade, deixando marquinhas também. Abri suas pernas com voracidade. Cai de boca na sua intimidade, chupei o quanto quis, até ela liberar seu néctar na minha boca.
Quando ela gozou, falei: Agora fica de 4 pra Mamah.
Ela ficou, posicionando o bumbum em direção a mim. Uau. Que cena e que mulher. Mordi seu bumbum, ela se contorcia. Arranhei suas costas, deixei marquinhas no seu bumbum. E a penetrei sem dó, com os 2 dedos. Ela pirou. Fiz movimentos rápidos, ela rebolava, me deixando com mais vontade de tê-la. Com a mão esquerda, passei a tocar seu clitóris, ela enlouqueceu e gozou muuuuito.
Caímos cansadas na cama.
Deitei no seu peito. Eu ouvia seu coração acelerado. Minha mão estava molhada do seu mel. Chorei em silêncio, e ela também chorava. Ficamos assim algum tempo. Eu não seria mais a mesma, depois daqueles dias. Eu a amava tanto tanto tanto, que não sabia mais o que fazer pra viver após sua partida. Como iria me adaptar a um celular novamente, se eu a tinha perto todo instante?
Ela segurou minha mão, que estava molhada dela. Apertou forte. Com os olhos cheios de lágrimas disse:
Ela: Sente isso na sua mão? - Começou a chorar - Eu nunca senti isso por ninguém, Mah. Não é clichê, Deus sabe. Você me proporciona coisas que eu nunca pensei sentir e viver. Já tive muitas pessoas, mas nunca amei ninguém. Até lhe ver ali, tocando violão. Você era um projeto impossível. Como vc poderia olhar pra mim? Mas eu te vi, e te quis. Depois de 6 anos, olha só onde estamos.
Eu chorava muito já.
Ela prosseguiu: Eu vou voltar, porque assinei um contrato e dei minha palavra. Eles me ajudaram num momento que eu precisei, e não posso deixá-los agora. Mas meu contrato termina no início de abril. Eu te prometo, pelo ar que entra nos meus pulmões, pelo coração que bate no peito, que voltarei pra você.
Eu nada dizia. Apenas chorava. Ficamos assim por cerca de 40min. Quando olhamos no relógio era, quase 4h da manhã. Estávamos conversando sobre o nosso retorno. Falei que iria ao banheiro, e pedi pra ela me acompanhar. Estávamos passando na frente do quarto da minha sogra, quando ouvimos um barulho.
Paramos e ficamos em silêncio.
Até que ouvimos a voz dela dizendo: Vai, ajeita isso. Apruma esse negócio.
Eu e Ci colocamos a mão na boca e caímos na risada, abafando o som com as mãos.
Ouvimos o barulho da cama.
Eu sussurrando: Tua mãe é safadinha kkkkkkkk
Ela: kkkkkkkk tenho a quem puxar.
Fomos ao banheiro e voltamos pro quarto.
Ela me abraçou de conchinha e dormimos, finalmenteAgradecimentos:
- Primeiro agradeço a minhas leitoras fiéis, que estão sempre aqui para me animar: anacris2915, Laila S2 Carol <3 FOREVER e Duda e Bia, vocês são uns amores. Adoro os comentários de vocês. Me estimulam a continuar, garanto. Bjoooo
- Na Yume: Menina, dona Luzia é uma figura. Precisamos voltar lá pra ir visitá-lá. É sempre um prazer ter uma leitora nova. Sinta-se a vontade pra comentar, perguntar, criticar, etc. Bjoooo grande pra ti.
- blacklotus: Olha, na nossa vida não tem só coisas boas, tens ruins também. Eu teria maior satisfação de ler sua história. Por pior que seja, escrever faz bem. Vai por mim. Mas respeito tua decisão de se manter em silêncio. Porém, pensa nisso, tá? Bjoooo grande
- Mm: Obrigada pelos elogios. Estou lendo sua história também. Fico feliz que você e a Natah estejam acompanhando. É uma honra tê-las por aqui. Espero de coração que vocês sejam felizes, assim como Ci e eu. Bjoooo grande pras duas.
- aninhaccn: Obrigada pelos elogios, tah? Apareça sempre que quiser. Bjoooo grande.
- Mha_sozinha: Fico feliz que você me acompanhe desde o início. Comente mais vezes, tah? Eu eu sou danada mesmo, viu? Rs... Ci que o diga. Bjoooo
- #Mari#: A Ci era terrível, viu? Rs... Um dia eu paro pra contar as histórias da infância dela. Uma vez ela jogou o primo de bicicleta, morro abaixo, tem noção? Rs... O moleque ficou preso no telhado de uma casa, lá em baixo, rs... Bjoooo pra vc.
- jak7: Te garanto que vou tirar tooooodo o proveito que puder dessa fase, rs... Ontem fiz ela beijar meus pés, ir pegar água mil vezes, etc. Rs... Ela tá toda boazinha agora. Bjoooo pra vc.
- porra_daniz: Mulher, quando eu lembro da dona Luzia, também tenho crises de riso loucas, rs... Pense numa velha danada, pense, rs... Fico feliz que você me acompanhe. Não deixe de comentar. Bjoooo
- Jaiy: Fico feliz que você continue me acompanhando. Eu mesma acabo me divertindo escrevendo, rs... Pode deixar que não pararei de escrever, tah? Bjoooo grande.
- Nanda M: Obrigada pelos elogios. Comente mais vezes, por favor. Comentários me estimulam e sempre leio com toda satisfação. Bjoooo.
- Baby <3: Cada novo leitor, me anima bastante. Comente mais vezes. Bjoooo pra vc.
- Lella@: Feliz por ter uma leitora nova. Comente mais. Bjoooo
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Gente, desculpem o tamanho. As vezes me empolgo, rs... É que tem muuuita história ainda, e sou péssima com resumosBeijos e queijosAmor, te amoooo!