Primeiramente, gostaria de dizer que já freqüento a casa faz, muito, muito tempo mesmo. Li histórias espetaculares no decorrer dos anos, histórias que muitas de vocês quiseram compartilhar com os demais e que eu agradeço muito, pois foi lendo as histórias de vocês que eu criei coragem para contar a minha própria. Aqui vou contar como conheci a garota/mulher que balançou meu alicerce e que até hoje sou completamente, loucamente alucinada por ela. Vamos então conhecer à minha vida, meninas. Espero que sejam razoáveis com os comentários, peguem leve ta? rs.
Eu me chamo Beatriz, estou com 21 anos, moro no Rio, faço faculdade de administração na UFRJ e não moro mais com os meus pais, já que eles tiveram a ótima idéia de me presentearam com um apê. Ele é modesto, nem muito grande e nem muito pequeno, mas depois de decorado de acordo com os meus gostos, o considero meu paraíso particular, principalmente quando ela ta comigo, a minha Rafa. Para não deixá-las curiosas vou fazer uma breve apresentação física de nós duas. Tenho 1,70, peso 73kg, sou branca, com cabelos castanhos escuro, lisos e rebeldes que vão até os ombros e tenho os olhos da mesma cor. Não faço o tipo gostosona, até mesmo porque não resisto a uma cervejinha nos fins de semana e também não faço academia, me cuido do jeito que posso devido à falta de tempo por causa da faculdade, mas, tenho meus atributos. Ela, ah ela, uma delicia, uma tentação, que só de ta abraçada já me dá um tesão. E não, não sou nenhuma tarada ou coisa do tipo, é porque ela é simplesmente demais. Tem a minha altura, mas ao contrário de mim, tem um corpão, ela sim faz estilo gostosona, é fissurada em academia, então já dá pra imaginar. É branquinha, tem os cabelos pretos e lisos até o meio das costas, e os olhos são os mais lindos que já vi, castanhos claro, daqueles que quando o sol bate ficam meio verdes sabem? Sou simplesmente fissurada no olhar e no sorriso dela. Bem, agora que já fomos devidamente apresentadas vamos lá.
Eu tinha 18 anos quando a conheci, estava terminando o 3º ano em uma escola conceituada do Rio, já que meus pais se preocupavam muito com a minha educação, e ela também estudava na mesma escola, só que um ano abaixo, no entanto, não foi lá que nos conhecemos e nem muito menos foi em uma balada, gosto de pensar que foi o acaso que trouxe ela até mim. Estava em casa, trancada no meu quarto, jogando vídeo game (meio que um vicio meu), quando eu escuto a campainha tocar. Só para esclarecer, nessa época eu morava com meus pais e meu irmão. Nós morávamos em um apartamento no 13º andar, onde havia mais um apartamento. Sim, mas voltando. Como sempre eu estava sozinha, pois mamãe e papai trabalhavam o dia todo e voltavam apenas à noite e naquele horário, que era à tarde, meu irmão estava na faculdade. Achei estranho a campainha estar tocando, pois o porteiro do prédio não havia avisado que tinha alguém lá embaixo e o pessoal de casa possuíam suas próprias chaves. Mas enfim, levantei-me morta de preguiça e fui atender a bendita porta. Quando abri me deparei com a garota mais linda que já havia visto, ela estava usando um shortinho meio rasgado, com uma regatinha preta e uma rasteirinha, sim eu reparei em cada detalhe, fiquei até com vergonha porque acho que ela percebeu que eu não parava de olhar pra ela da cabeça aos pés, tipo em câmera lenta sabe? Aquele momento que você tenta capturar cada detalhe da pessoa ou do momento e fica meio com cara de bobona. Então, ela estava falando alguma coisa que pelo meu transe eu não conseguia entender, até que ela chamou minha atenção e eu tive que acordar pra vida. rs.
Ela: Ei, você ta me ouvindo? Ta olhando o quê? – ela me olhava com uma carinha meio de brava porque falava comigo, mas eu não prestava atenção em nada, só nela.
Eu: Hãn? Que você disse? Desculpa, é que eu... – fiquei sem saber o que dizer, e sabia que já tava com as bochechas vermelhas de vergonha, porque é assim que eu fico quando sou pega no flagra. Ela percebendo que eu tava me enrolando, sem saber o que dizer, desconversou para a situação não ficar mais constrangedora.
Ela: Ah, deixa pra lá. O Gustavo ta em casa?
Eu: Que Gustavo? – nessa hora fiquei bem confusa, mas continuava babando por aquela garota.
Ela: O meu namorado ué, ele ta em casa? – ela falava olhando pra mim esperando uma resposta. Eu, no entanto estava boiando, não sabia quem era o garoto, mas confesso que me deu muita inveja dele na hora.
Eu: Ih, acho que você errou de apartamento em? Aqui só mora meus pais, eu e o meu irmão, e ele se chama Felipe e não Gustavo. – falei pra ela e achei engraçado a carinha que ela fez meio confusa e envergonhada.
Ela: Ai desculpa, é que é a primeira vez que eu venho aqui e ele só me disse que era o da direita, mas devo ter me atrapalhado. – falava se desculpando.
Foi ai que lembrei que o filho da vizinha se chamava Gustavo, um garoto metido a playboy, que tinha a minha idade e tava no mesmo ano que eu, só que em outra escola, sei disso porque já havia escutado a vizinha reclamando com a minha mãe que ele aprontava muito e não estava indo bem na escola. Sempre o via na piscina do prédio com mais dois garotos, mas não queria papo com eles. Era até bonito, mas eu achava que pra ela, ele não era suficiente, por que será né? Era obvio que eu tava caidinha por aquela garota, o que não era comum, já que eu era uma pessoa bem rigorosa com relação aos meus sentimentos.
Eu: Agora entendi você deve estar procurando o filho da vizinha. Realmente, você se confundiu, porque aquele é o da direita. – olhei pra ela achando graça e apontando o dedo para a porta que ficava do outro lado do corredor.
Ela: Eu sei que me atrapalhei feio, mas não precisa ficar rindo assim de mim. – Ela falou com vergonha e meio brava também.
Eu: Desculpa, sei que fui indelicada, mas não é todo dia que uma garota linda desse jeito bate na minha porta por engano, então eu estou rindo do acaso. É uma pena que não tenha vindo me ver. A propósito eu me chamo Beatriz. – ela ficou vermelha na hora que falei, não sou do tipo que fala essas coisas na cara de pau, muito pelo contrário sou muito na minha, mas às vezes eu tenho coragens absurdas e aquela tinha sido uma dessas ocasiões.
Continua...